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1 Pgs 11 imprimir Prática Jurídica Civil II Condições da ação e elementos da ação

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Pratica Jurídica 
Civil II – 8º semestre 
1 
 
 
 
Ii 
 Legitimidade das partes 
 
CONDIÇÕES Possibilidade Jurídica do Pedido 
 DA AÇÃO 
 Interesse de Agir 
 
 
 
ELEMENTOS Parte – quem pede 
 DA AÇÃO 
 Pedido – a providência jurisdicional solicitada quanto a um bem 
 
 Causa de pedir - as razões que suscitam a pretensão e a providência. 
 
 
 
 
PROCESSO: CONCEITO 
 
 
 
 
 Execução 
 
TIPOS Cautelar 
 
 Conhecimento 
 
 
 
 Existência Jurisdição - Competência 
 Demanda - Inércia 
 Capacidade Postulatória – 133 CF 
 Citação 
 
 
PRESSUPOSTOS Validade Petição Apta 
 PROCESSUAIS Comp. Imparcialidade – 134 e 135 CPC 
 Capacidade de ser Parte 
 
 
 Prep. Negativo Litispendência 
 Ausência Coisa julgada 
 Perempção – 3 vezes 
 
 
 
Classificação das ações 
 
Pratica Jurídica 
Civil II – 8º semestre 
2 
 
IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA 
 
 
Devemos lembrar que a Prática Jurídica se presta a preparar o aluno para a atuação 
profissional, neste sentido, na prática simulada é possível ensinar mecanismos para a 
identificação da situação problema e as possíveis soluções para o caso prático. 
 
No escritório teremos a consulta pessoal com o nosso cliente que nos relatará seu 
problema e, partindo daí, pinçaremos os fatos pertinentes à técnica profissional e, dentro 
do ordenamento jurídico, os instrumentos processuais pertinentes à solução do conflito 
narrado. 
 
Tal qual na consulta pessoal, na prática simulada necessária se faz a análise do caso 
apresentado, para separar o que é pertinente e descartar o que for irrelevante do ponto de 
vista técnico, e, assim, defender o interesse do cliente da forma técnica apropriada. 
 
Para tanto, segue uma sugestão de roteiro para identificação da situação problema: 
 
a) Ler o caso prático com cuidado, ao menos 3 (três) vezes, para identificação 
do problema; 
 
Este caso prático hipotético deverá fornecer todos os elementos necessários à elaboração 
da peça profissional, lembrando que o aluno jamais deverá inventar dados, ou seja, a peça 
profissional só poderá conter os que forem encontrados no caso prático. 
 
Assim, para melhor elaboração da peça processual devemos identificar pontos chave no 
caso prático respondendo às seguintes questões: 
 
1. Quem é o meu cliente? 
 
É de extrema importância a correta identificação do cliente, tanto para a qualificação das 
partes nos pólos da ação, quanto para elaboração do instrumento processual correto, além 
do correto embasamento jurídico. 
 
Pratica Jurídica 
Civil II – 8º semestre 
3 
 
2. O que meu cliente quer? 
 
Tendo em vista que o titular do direito é o nosso cliente, imperativo delinear corretamente 
o que o caso hipotético descreve como pretensão de seu cliente, para defesa pertinente de 
seus interesses. 
 
3. Qual processo se deve adotar para alcançar o que meu cliente quer? 
 
Notadamente, cada processo tem sua finalidade. Assim, para elaborar a peça processual 
correta primeiro devemos identificar a que tipo de processo o problema se compatibiliza, 
respondendo: 
 
3.1. O meu cliente possui um titulo executivo (judicial, art. 475 N ou 
extrajudicial, art. 585, ambos do CPC)? 
 
Se possuir, o processo será de execução ou inicio da fase de execução (cumprimento de 
sentença) do Livro II do CPC. 
Se não possuir um título... 
 
3.2. Há pessoa ou coisa sob risco? 
 
Pois se houver pessoa ou coisa sob risco, o processo será Cautelar do Livro III, para 
acautelar do perecimento do direito. 
 
3.3. Se as duas anteriores forem negativas, por exclusão o processo será de 
conhecimento: declaratória, condenatória ou constitutiva. 
 
4. Qual é o procedimento? 
 
O procedimento será especial ou comum. 
 
O processo é o instrumento formado por atos processuais concatenados com a finalidade 
de dirimir um conflito, para que o Estado, na figura do Juiz, preste jurisdição dizendo 
quem tem o melhor direito no caso concreto. 
Pratica Jurídica 
Civil II – 8º semestre 
4 
 
Os atos processuais, a depender do procedimento, podem ser produzidos de maneira mais 
célere ou exauriente ou até mesmo substituídos. 
 
Este “caminhar” dos atos processuais, também é conhecido como rito. Fundamental na 
elaboração da peça profissional, uma vez que cada procedimento tem suas peculiaridades. 
 
Então, como descobrir o rito? Respondendo: 
 
4.1. Este caso esta previsto no Livro IV do CPC – Dos Procedimentos 
Especiais? 
 O procedimento será especial. 
 
4.2. Se não, existe alguma Lei Especial que disciplina esta matéria? 
 
Havendo lei especial, esta prevalece quanto às regras da lei geral. Critério de solução de 
antinomias (lei especial revoga lei geral). 
 
4.3. Não adequando o caso a nenhuma das hipóteses anteriores o 
procedimento será comum (sumário ou ordinário); 
 
4.3.1. Procedimento comum sumário: previsto no rol do art. 275 do CPC; 
4.3.2. Não estando presente no rol do art. 275 do CPC o procedimento será comum 
ordinário. 
 
5. Qual o melhor meio para alcançar a pretensão de meu cliente? 
 
Respondidas estas questões estaremos preparados para elaborar o esqueleto de nossa peça 
profissional. 
 
 
 
 
 
 
Pratica Jurídica 
Civil II – 8º semestre 
5 
 
 
ESTRUTURA DA PEÇA 
 
Todas as peças processuais devem guardar relação e obedecer aos requisitos previstos nos 
artigos 282 e 283 do CPC: 
 
a) Endereçamento: toda peça deve indicar o juízo ou tribunal a que se destina. Os 
critérios de fixação de competência são encontrados do art. 94 ao 100 do CPC e 
101 do CDC; 
 
b) Preâmbulo: a qualificação das partes, o endereço profissional do advogado em 
atendimento ao disposto no art. 39 do CPC, o nomen iures da peça, bem como seu 
embasamento legal; 
 
c) Fatos: a PI deve ser redigida de maneira lógica e cronológica em linguagem clara, 
objetiva e coesa. Uma dica é utilizar o próprio problema prático, dividindo a 
narrativa em parágrafos curtos, excluindo o que não guardar pertinência ao direito 
defendido - lembrando que o problema é elaborado com diversas informações e 
que nem todas guardam relação com o direito a ser defendido, exatamente como 
nas consultas pessoais, isso porque o aluno deve aprender a avaliar o que é 
pertinente e o que pode ou deve ser ocultado suprimindo aquilo que for 
flagrantemente contrário aos interesses de seu cliente; 
 
d) Fundamentos: o embasamento legal e jurídico que sustenta a tese de defesa do 
interesse do cliente. Com efeito, a simples indicação dos artigos de lei que amparam 
o direito pleiteado não é suficiente para demonstrar a tecnicidade que se buscade 
um profissional do direito, assim, mister se faz a aplicação do silogismo, ora 
categórico, ora hipotético, nas petições: 
 
Premissa maior – as fontes do Direito: Lei, os princípios gerais do direito e os costumes. 
Não usaremos a doutrina e a jurisprudência diante da vedação à consulta de material de 
apoio. 
 
Premissa menor – o caso concreto, com a correta subsunção (adequação) do caso à norma, 
para melhor defesa do interesse de nosso cliente. 
Pratica Jurídica 
Civil II – 8º semestre 
6 
 
Conclusão: a solução que se pretende alcançar com o jogo hermenêutico ou o raciocínio a 
que se quer conduzir o julgador. 
 
e) Pedido: o pedido deve guardar relação com os fatos narrados e fundamentados, ou 
seja, é a decorrência lógica da peça processual. 
 
Desta feita, não se deve fundamentar no pedido, pois pedido sem fundamentação legal e 
jurídica anterior que o embase implica em ausência de causa de pedir e logo inépcia da 
inicial. Da mesma forma, os pedidos devem ser formulados expressamente, pois causa de 
pedir sem pedido também implica em inépcia da inicial. 
 
O pedido deve conter pedido imediato, que é a providencia jurisdicional pretendida 
(declarar, condenar, constituir, etc.) e o pedido mediato, que é o bem da vida pretendido e 
que recai a providencia jurisdicional (declarar que é o pai, condenar a pagar R$..., constituir 
a relação de parentesco pela adoção, etc.). 
 
Toda Petição inicial deve conter os seguintes pedidos: 
 
1. Procedência do pedido para....; (interesse de agir – finalidade) 
 
2. Citação do Réu para que no prazo legal, querendo, apresente defesa (para 
formar a relação processual cível); 
 
 
3. Condenação aos ônus da sucumbência (custas, despesas processuais e 
honorário advocatícios) 
 
Os demais pedidos dependem da especificidade de cada rito e de cada interesse jurídico 
tutelado. 
 
f) Provas: o requerimento de produção de provas é indispensável toda vez que a 
pretensão não possuir prova pré-constituída - como no caso da execução em que a 
prova do direito é o titulo executivo. 
 
g) Valor da causa: à toda causa deve ser atribuído um valor. 
Pratica Jurídica 
Civil II – 8º semestre 
7 
 
Os critérios de fixação do valor da causa são encontrados nos artigos. 258 a 260 do CPC, 
toda vez que a pretensão possuir uma expressão econômica (indenização, partilha de bens, 
execução de título, etc.); 
 
Quando a pretensão não contiver uma expressão econômica aferível utilizaremos dois 
critérios jurisprudenciais, quais sejam: a capacidade econômica das partes, utilizando 
um dos princípios do direito tributário, princípio da capacidade contributiva, ou seja, aquele 
que ganha mais, recolhe mais, pois o recolhimento da taxa judiciária incide no valor 
atribuído à causa, e, a complexidade da demanda, às pretensões que não demandam 
muita complexidade e que podem ser rapidamente solucionadas pode ser atribuído valor 
simbólico, desde que respeitado o mínimo de cada jurisdição. 
 
h) Fechamento: o encerramento da peça deve conter algumas informações. 
 
Frase de conclusão: Nestes termos, pede deferimento. 
 
Local e data: somente será indicado se o problema trouxer dados suficientes para a 
quantificação do tempo e localização do espaço, em outros casos deve-se somente redigir 
local..., data... (salientando que, segundo edital do exame de ordem, as reticências após o 
dado que não se possui e que se faz menção é de aplicação obrigatória). 
 
Assinatura: quem deve redigir e assinar a peça processual, salvo as exceções previstas em 
lei, é o advogado, diante da prerrogativa da capacidade postulatória. 
 
Tendo em vista que a prática simulada pretende preparar alunos à prática profissional, 
imperativo asseverar que eles ainda não são advogados e que logo não poderão assinar as 
peças processuais, devendo apenas indicar os dados necessários à identificação do 
profissional com capacidade para tanto. Desta maneira devem indicar: 
 
Advogado..., OAB/UF nº... 
 
 
 
 
Pratica Jurídica 
Civil II – 8º semestre 
8 
 
MÁSCARA DA PEÇA 
1. Competência; 
2. Autor; 
3. Réu; 
4. Endereço do advogado 
5. Nome da peça; 
6. Rito; 
7. Fatos; 
8. Fundamentos; 
9. Pedido; 
10. Provas 
11. Valor da causa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pratica Jurídica 
Civil II – 8º semestre 
9 
 
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA ... DO 
FORO DA COMARCA DE... ESTADO DE.... 
 
 
Espaço de 10 linhas 
 
 
NOME..., nacionalidade..., estado civil..., 
profissão..., portador (a) da cédula de identidade RG nº...., inscrito no CPF/MF sob nº..., 
domiciliado (a) na..., nº..., município de..., Estado..., vem, por intermédio de seu advogado 
que esta subscreve, que receberá intimações na..., nº..., município de..., Estado..., com 
acatamento perante Vossa Excelência, com fulcro no art.... do...., propor a presente 
AÇÃO DE...., em desfavor de NOME..., nacionalidade..., estado civil..., profissão..., 
portador (a) da cédula de identidade RG nº...., inscrito no CPF/MF sob nº..., domiciliado 
(a) na..., nº..., município de..., Estado..., pelas razões de fato e de direito que passa expor e 
ao final requer: 
 
I. DOS FATOS 
 
Narrar de forma lógica e cronológica os eventos 
que ensejaram a propositura da ação. 
Caso se trate de exercício hipotético, dividir o 
enunciado em parágrafos curtos, suprimindo o que não guardar pertinência com a tese 
a ser defendida no DO DIREITO e o que for flagrantemente contrario aos interesses 
de seu cliente. 
Observação: após a qualificação das partes no 
preâmbulo há um afastamento deles, pois quem narra os fatos e articula o direito, para 
fazer os pedidos é o advogado, portanto, a partir dos fatos as partes ganham nome 
técnico: AUTOR E RÉU, REQUERENTE E REQUERIDO, APELANTE E 
APELADO, RECONVINTE E RECONVINDO, EMBARGANTE E 
EMBARGADO, IMPUGNANTE E IMPUGNADO, etc. O importante é que, eleito 
o nome técnico (dependendo da natureza processual do requerimento,) somente tais 
nomes poderão ser utilizados até o termino do requerimento judicial. 
 
 
II. DO DIREITO 
 
 
Neste campo deve ser feito o silogismo da 
petição inicial, ou seja, desenvolver a argumentação jurídica, na adequação do caso 
concreto à norma com uma consequência lógica necessária. 
 
Pratica Jurídica 
Civil II – 8º semestre 
10 
 
EX: Conforme inteligência dos arts. 186 e 927 
do Código Civil, todo aquele que comete ato ilícito tem o dever de indenizar. Com 
efeito, é o caso trazido a desate, uma vez que o ato praticado pelo réu acarretou danos 
ao autor, na monta de R$.... (valor por extenso), assim, diante da evidente culpa do Réu 
na produção do evento danoso, inescondível seu dever em indenizar os prejuízos 
causados ao Autor. 
 
III. DO PEDIDO 
Diante do exposto é a presente para requer: 
 
A procedência do pedido, para (pedido imediato 
e pedido mediato); 
A citação do Réu para apresentar defesa no 
prazo legal, sob pena de revelia (319 CPC) e seus efeitos; 
Sejam impostos ao Réu os ônus da 
sucumbência, isto é, custas, despesas processuais e honorários advocatícios que forem 
arbitrados por Vossa Excelência; 
Provará o alegado por todos os meios em direito 
admitidos, sem exclusão de qualquer deles. 
 
Dá-se a causa o valor de R$ ... (valor por 
extenso) arts. 258 a 260 do CPC. 
Termos que, 
Pede deferimento. 
 
Local..., data... 
 
Advogado 
 OAB/UF... nº... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pratica Jurídica 
Civil II – 8º semestre 
11 
 
DICASPARA A RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES DISCURSIVAS PRATICAS 
 
1. Identificar o instituto jurídico. Buscar a disciplina legal do instituto, para tanto 
utilize o índice remissivo do código; 
2. Responder ao questionamento formulado expressamente, fundamentando a 
resposta jurídica e legalmente (sim, não, porque, como, e depois com base, com 
fulcro, conforme inteligência do disposto no artigo..., etc.); 
3. Indicar as possíveis soluções, quando for o caso.

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