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Universidade Anhanguera – Uniderp
Centro de Educação a Distância
CURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ATPS
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
ELISANGELA MATTOSO BATISTA – R.A: 7932659272
MARIELI RAMIRES DA ROSA – R.A: 7983714301
PAULO FRANCISCO SANTOS SCHMIDT – RA: 427994
ANDERSON ARANDA MACHADO – R.A: 423536
JAILSON FERNER PINHEIRO – R.A: 433442
JOÃO ROCHA CORREIA – R.A: 425267
TUTOR À DISTÂNCIA: SILVIA XAVIER
SÃO BORJA, 28 DE SETEMBRO DE 2013.
INTRODUÇÃO
Com o crescimento das organizações, houve a necessidade de administra-las adequadamente, com isso através de pensamentos e conceitos, surgiu à administração científica, e diversas teorias com estudos baseados para soluções dos problemas na administração das organizações enfrentados na época em que elas foram criadas, sendo estas estudadas pela Teoria Geral da Administração.
Através deste trabalho queremos apresentar o início e a evolução das teorias da administração através de suas etapas e como essa evolução influenciou e ainda influencia a o modo pelo qual a administração é cultivada até hoje. 
Fraderick Winslow Taylor, que com seus conceitos contribuiu para a formação das teorias da Administração, tanto que obteve o título de Pai da Administração científica do trabalho. Seu estudo sistematizou o tempo e o movimento que cada trabalhador gastava e aplicava em suas funções e deu ênfase nas tarefas. Outros, como Henry Ford que apenas aperfeiçoou o trabalho de Taylor, e Fayol que apesar de enfatizar a administração de outra forma utilizou-se de alguns princípios de Taylor no que diz respeito à divisão do trabalho e disciplina, somaram a construção das teorias da Administração.
As Teorias Administrativas tiveram sua importância reconhecida a partir do início do século XX, quando, após o aparecimento e consequências da Revolução Industrial era necessário começar a se produzir em larga escala, principalmente nos países onde a produção de bens era um fato concreto e existia a urgência em organizar e controlar tal produção (Maximiniano, 2009).
Então, ao se tomar mais conhecimento da necessidade que de um estudo mais aprofundado da ciência administrativa, e da importância dada ao mesmo, pode-se considerar que, no conjunto social, econômico e político no qual se vive não se pode viver sem ser administrado. É necessário o exercício de planejar, organizar, liderar, executar e controlar. Sem os critérios aceitados atualmente pela Administração, dificilmente uma organização sobrevive. 
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
A Administração “nada mais é que a condução racional das atividades de uma organização, seja ela lucrativa ou não-lucrativa” (CHIAVENATO, 1993, p.1).
É um conjunto integrado de teorias, hipóteses e ideias a respeito da administração como ciência, técnica e arte. Essa teoria oferece aos administradores das organizações modelos e estratégias adequadas para a solução de problemas empresariais. 
No século XVIII com surgimento das fábricas e a invenção da máquina a vapor e sua utilização na produção, fez surgir uma nova forma de trabalho que modificou os padrões econômicos e sociais da época.
A partir do século XIX, na revolução industrial as mudanças nos países mais desenvolvidos, na época, Inglaterra e Estados Unidos, ficaram mais concentrados nas estradas de ferro e nos empreendimentos privados (empresas particulares). As estradas apressaram a urbanização, que como consequência, exigiu a industrialização de setores de primeira necessidade: alimentação, vestuário, habitação, iluminação, etc.
Frederick Taylor, analisando os métodos de produção encontrou falhas no processo produtivo, o que gerava baixa produtividade, uma vez que para ele cada operário produzia apenas um terço do que poderia efetivamente produzir (processo que ele nomeou de “vadiagem sistemática”). Tal fato o fez se atentar “para a necessidade de se criar um método racional padrão de produção, em detrimento das práticas tradicionais, que ainda deixava resquícios nas fábricas.” (Caetano, Jéssica L.N. – Organizações mecanicistas x Organizações flexíveis: existiria um meio termo? 2009).
Esses acontecimentos propiciaram condições favoráveis à criação de estudos científicos, porque era necessário o aperfeiçoamento da produção nas empresas. O surgimento das teorias administrativas começou neste período a suprir a ausência de bases científicas da Administração, bem como dar visibilidade e credibilidade à nova ciência.
 As teorias administrativas surgiram como uma solução aos problemas empresariais mais acentuados de sua época, e o administrador precisava conhecê-las bem para ter a sua disposição alternativas adequadas para a situação. 
Sua habilidade humana consiste em facilitar o trabalho com pessoas, compreendendo suas atitudes e motivações e também para liderar grupo de pessoas. 
As Habilidades Necessárias A Um Administrador:
Habilidade técnica: é a maneira pela qual se compreende e domina determinado tipo de atividade, consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos necessários para a execução de tarefas específicas, por meio da experiência e educação. 
Habilidades humanas: diz respeito à habilidade de pessoas trabalharem com os outros, essa aptidão é demonstrada na maneira como o indivíduo se a percebe de seus superiores, companheiros e subalternos e no modo como se porta posteriormente.
Habilidade conceitual: – é a capacidade e aptidão de trabalhar com pessoas para obter resultados eficazes por meio delas, refere-se à facilidade de relacionamento interpessoal e grupal. Essa habilidade permite que a pessoa se comporte de acordo com os objetivos da organização total e não apenas de acordo com os objetivos e as necessidades de seu departamento ou grupo imediato. É muito importante para o nível institucional.
As diversas teorias que surgiram contribuíram para uma ampla e difundida literatura nas diversas áreas do pensamento administrativo (produção, finanças, contabilidade, direito etc.).
Teoria Clássica Da Administração
Idealizada por Henri Fayol (1841 – 1925), engenheiro francês, é caracterizada pela evidência na estrutura organizacional, pela visão do Homem Econômico e pela busca da máxima eficácia. Através dos incentivos materiais e salariais e a excessiva unidade de comando e responsabilidade sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores. Paralelamente aos estudos de Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração.
Enquanto os métodos de Taylor eram estudados por executivos Europeus, os seguidores da Administração Científica só deixaram de ignorar a obra de Fayol quando a mesma foi publicada nos Estados Unidos. O atraso na difusão generalizada das ideias de Fayol fez com que grandes colaboradores do pensamento administrativo desconhecessem seus Princípios Básicos.
“Muito embora ambos não tenha se comunicado entre si e tenham partido de pontos de vista diferentes e mesmo opostos, o certo é suas ideias constituem as bases da chamada Abordagem Clássica ou Tradicional da Administração”, (CHIAVENATO, 1993).
 Fayol relacionou 14 princípios básicos, tornando-os assim, uma complementação para a mesma visão de administração definida por Taylor. As quais seguem relacionadas nas escritas abaixo:
I - Divisão do Trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficácia da produção aumentando a produtividade.
II - Autoridade e Responsabilidade - Autoridade é o direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade.
III - Unidade De Comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens.
IV - Unidade de Direção - O controle único é permitido com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos.
V - Disciplina - Necessidade de constituir regras de comportamento e de trabalho válidas pra todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização.VI - Prevalência dos Interesses Gerais - Os interesses gerais da organização devem valer-se sobre os interesses individuais.
VII - Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização.
VIII - Centralização - As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas.
VX - Hierarquia - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa.
 X - Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar.
XI - Equidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa.
XII - Estabilidade dos Funcionários - Uma rotatividade alta tem consequências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários.
XIII - Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de formar um plano e cumpri-lo.
XIV - Espírito de Equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos.
Teoria Da Burocracia
 Normalmente ao se pensar na palavra burocracia vêm a mente regras, papeladas, rotinas, demora, enfim. Nasceu com Max Weber ( 1864/ 1920), sociólogo alemão considerado um dos fundadores do estudo da sociologia e administração pública. Grande parte de seu trabalho como pensador e estudioso, foi reservado para o chamado processo de racionalização e desencantamento que provém da sociedade moderna e capitalista. Mas seus estudos deram contribuição importante para a economia das organizações. “O termo burocracia não é aquele atribuído pejorativamente pela sociedade, mas o de o de atender efetivamente à organização formal dentro de padrões de racionalidade e eficiência. Burocracia é a organização eficiente por excelência”. 
Principais características:
 I - Divisão Do Trabalho – Os trabalhos são divididos em tarefas simples, rotineiras e bem definidas.
II - Hierarquia De Autoridade – Os cargos ou postos são organizados em uma hierarquia, sendo cada um dos postos inferiores controlados e supervisionados por um mais elevado.
III - Seleção Formal – Todos os membros da organização serão escolhidos com base em qualificações técnicas demonstradas por treinamento, educação ou exame formal.
 IV - Regra e Regulamentos Formais – para garantir uniformidade e regulamentar as ações dos funcionários, os gerentes devem recorrer constantemente s regras organizacionais formais.
V - Impessoalidade – Regras e controles são uniformemente aplicados, evitando-se envolvimento com as personalidades e preferências pessoais dos funcionários.
VI - Orientação Da Carreira – Os gerentes são funcionários profissionais e não proprietários das unidades que administram. Trabalham em troca de salários fixos e seguem suas carreiras dentro da organização.
Cada estrutura empresarial irá adequar a implantação desses requisitos às próprias condições de operação.
Teoria Estruturalista
A oposição entre as idéias e conceitos de relações humanas e da administração científica e teoria clássica, levaram os estudiosos a se preocuparem em formular um novo referencial teórico capaz de abranger os aspectos humanos e os essenciais à tarefa.
O estruturalismo surgiu como uma tentativa de abranger a organização como um todo social complexo. Durante a formulação dessa teoria tentou-se compartilhar as contribuições clássicas e humanistas da Teoria Geral da Administração. Esse modelo é típico de sistemas fechado, altamente mecanístico e fundamentado em uma “teoria da máquina”, na qual a organização é concebida como um arranjo estático de peças cujo funcionamento é deterministicamente previsto.
Conforme Chiavenato (2007, p17), as características da Teoria Estruturalista da Administração são:
I – Adoção de princípios da teoria clássica e das relações humanas 
II - Conceito de estrutura e fundamentação no estruturalismo;
III - Aceitação da organização formal e informal;
IV- Adoção de tipologias para estudar os diferentes tipos de organizações;
V - Foco na análise organizacional e na análise interorganizacional.
Teoria Das Relações Humanas
Conforme Chiavenato (2007, p18), “é a fase em que administrar, é, sobretudo, lidar com pessoas”. Procura enfatizar as pessoas dentro das empresas, deixando em segundo plano a estrutura das tarefas. È chamada abordagem humanística e pode ser estendida em duas escolas ou teorias: a Escola das Relações Humanas e a Teoria Comportamental. Tem como seus principais precursores das relações humanas e sociologia industrial Elton Mayo (1880-1947) e Kurt lewin (1890-1947).
Conforme apresentado por Chiavenato (2007, p20), as Características da Teoria Comportamental da Administração são:
I - Ênfase no comportamento organizacional, isto é, na dinâmica e não na estrutura.
II - Foco no processo decisório.
III - Ênfase em aspectos comprtamentais como motivação, liderança, comunicação, equipes.
 IV - Adoção de técnicas comportamentais
Teoria Comportamental (Incluindo Desenvolvimento Organizacional – Do) 
Marca a mais profunda influência das ciências do comportamento na administração. Para muitos, representa a aplicação da Psicologia Organizacional à Administração. Surgiu em 1947 nos Estados Unidos, dentro de uma fundamentação amplamente democrática.
Segundo Chiavenato (2003), é caracterizado por ser decorrência da Teoria das Administrações Humanas. Assim, sua ênfase ainda se encontra no comportamento humano, porém, leva em consideração o contexto organizacional, de forma mais ampla, abrangendo a influência desse comportamento na organização como um todo e as perspectivas das pessoas diante das organizações. Essa teoria é muito bem aplicada nas grandes empresas, onde se tem uma política de RH bem definida, contudo as micros e pequenas empresas, que faz em parte da base da economia, perdem qualidade por não conseguirem sequer contratarem profissionais adequados as funções, então as pessoas acabem acumulando uma carga de trabalho muito grande, e dificulta seriamente não só o relacionamento interno e externo.
Mais recentemente dentro da abordagem comportamental, surgiu um movimento de grande vitalidade denominado Desenvolvimento Organizacional (DO), voltado para estratégias de mudança organizacional. Esse movimento incorpora a Teoria dos Sistemas, técnicas de sensibilização herdadas dos laboratórios de sensitividade, iniciados por Lewin.
Principais características: 
I - a ênfase nas pessoas;
II - preocupação com o comportamento organizacional (processo de trabalho);
III - estudo do comportamento humano (motivação humana – teoria de Maslow).
Organizações Mecanicistas X Organizações Flexíveis: Existiria Um Meio Termo?
Cada teoria ressalta uma fase variável na organização, fazendo com que sejam propostas de acordo com o ambiente organizacional. A chegada da Revolução Industrial ocasionou grande mudança, exigiram-se métodos que acrescentassem a produtividade e economizasse mão de obra evitando desperdícios. Taylor buscou o aumento produtivo criando um método de racionalização do padrão de produção dos trabalhadores, essa padronização criou um modelo ideal de produção baseado no estudo de tempos e movimentos e causou o surgimento da gerencia, para planejar e controlar a execução do trabalho.
Fayol com sua teoria funcionalista trouxe a ênfase na estrutura organizacional que é a fase em que administrar significa basicamente planejar e organizar a estrutura de cargos que compõem a empresa, dirigir e controlar as suas atividades. Nesta fase, verifica-se que com a racionalidade a empresa alcança a eficiência com seus trabalhadores.
No pensamento neoclássico as pessoas eram consideradas como recursos do processo produtivo da organização, e por problemas desse pensamento foi necessário democratizar e humanizar a administração. A escola das relações humanas procurava negar os conceitos da teoria clássica e para substituí-los por conceitos desenvolvidos através dapsicologia e sociologia, buscando assim um ambiente descontraído, incentivando a dinâmica grupal.
O uso de máquinas tirou dos trabalhadores a liberdade de pensar, onde tiravam seu senso de inovação e eram submetidos a rotinas, perdendo assim contribuições criativas que os empregados poderiam proporcionar à empresa. Já nas empresas flexíveis valorizavam a capacidade intelectual e a iniciativa de seus funcionários no processo produtivo, onde o empregado passa a ser alguém dentro da organização. Diferentes fábricas de uma mesma empresa podem trabalhar diversos níveis de flexibilidade e os modelos de organização flexível adotados pelas empresas são uma combinação de uma serie de características corporativas e dos diferentes níveis em que ocorre essa flexibilidade.
Ênfases na Tecnologia e no Ambiente
A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo aperfeiçoada pela teoria da contingência, que após, desenvolveu a ênfase na tecnologia.
Tecnologia é o foco das teorias que consideram a Administração uma ciência que cuida da aplicação bem-sucedida da tecnologia na atividade organizacional, como no caso da Teoria da Contingência.
Ambiente foca nas teorias que consideram a Administração uma ciência que busca a adequação das organizações às demandas e situações que ocorrem em seu contexto externo, como no caso da Teoria de Sistemas e Teoria das Contingências. 
Teoria De Sistemas
A partir da década de 60, ocorreu uma mudança radical na maneira de visualizar a organização. A Teoria de Sistemas, cujo maior expoente foi o biólogo Ludwig Von Bertalanffy, pregava a importância de a organização ser vista como um sistema, ou seja, um conjunto de partes interagentes e interdependentes, orientadas para um fim único, dinâmico e mutante, que não fazem sentido se tratadas isoladamente. Pela TGS, apenas compreendendo o todo pode-se explicar e entender suas partes.
Essa visão veio direcionar o foco de atenção para o tratamento globalizante das empresas e para o ambiente externo e sua influência sobre elas. A abordagem sistêmica significa a visão do todo, do conjunto, e não das partes separadamente, suas partes internas são interdependentes e mantêm contínua interação com o ambiente. 
Teoria Matemática
Surgiu durante a Segunda Guerra Mundial, onde foram incentivados o estudo e a aplicação de técnicas matemáticas para a defesa e resolução de problemas logísticos. Assim, após a guerra, as empresas passaram a utilizar métodos quantitativos para solucionar questões complexas, envolvendo matemática, estatística, física e outras ciências. Essa Teoria realçava a aplicação da análise quantitativa aos problemas organizacionais e às decisões administrativas, que muito contribuíram para o administrador no processo de tomada de decisões na empresa.
Muitas decisões administrativas são tomadas com base em soluções contidas em equações matemáticas que simulam situações reais que obedecem a certas leis ou regularidades. A Teoria Matemática é a que proporcionou modelos para atender a tais necessidades. Não se trata exatamente de uma escola, mas uma corrente que localizamos em vários autores que enfatizam o processo decisório e o tratam de modo lógico e racional, através de uma abordagem quantitativa, determinística e lógica.
Teoria Da Tecnologia Da Informação
Não há mais dúvidas de que para as funções da administração - planejamento, organização, liderança e controle - são de suma importância os sistemas que fornecem informações aos administradores. Para Stoner (1999) somente com informações precisas e na hora certa os administradores podem monitorar o progresso na direção de seus objetivos e transformar os planos em realidade. Em resumo, tecnologia é o conhecimento que pode ser utilizado para transformar elementos materiais em bens ou serviços, modificando sua natureza ou suas características.
A tecnologia tem a propriedade de determinar a natureza da estrutura e do comportamento organizacional. Existe um forte impacto da tecnologia sobre a vida, natureza e funcionamento das organizações. Em nome do progresso, cria incentivos em todos os tipos de empresas, para levar os administradores a melhorarem cada vez mais a eficácia, mas sempre dentro do critério normativo de produzir eficiência.
Teoria Contigencial
Pesquisas conduzidas por Alfred Chandler na década de 60 demonstraram que algumas empresas sobreviveram à custa de contínuas mudanças e adaptações de seus objetivos e estratégias às novas realidades. Essas pesquisas apontaram para que a estrutura organizacional das empresas procure integrar e potencializar seus recursos financeiros, humanos e materiais para a estratégia do mercado e para fazer face às necessidades e mudanças impostas pelo meio ambiente. Assim, a estrutura das organizações não deve ser estável, fixa, única, universal, pois o mundo já não se comporta assim.
A teoria da contingência baseia-se na premissa da inexistência de um modelo que se adapte a todas as empresas em todas as circunstâncias, pois as mudanças ocorrem nos sistemas em função do impacto de determinados tipos de ocorrências. Essa teoria realça que não há nada de absoluto, ou seja, tudo é relativo nas organizações ou na teoria administrativa. Existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos nas organizações.
A Teoria Contigencial fortemente ligada nas pequenas empresas, média e grandes organizações, é sem sombra de dúvida, o caminho a ser seguido para se conseguir resultados positivos, pois sempre haverá o desafio de se encontrar soluções simples e vantajosas para todos sejam clientes, fornecedores, funcionários e acionistas. Importante é não esquecer a infraestrutura necessária, recursos humanos, tecnologia, maquinário, instalações, etc., pois a perfeita harmonia entre estes fatores aliados ao comprometimento de funcionários e acionistas implicará no processo ideal, o ganha-ganha, e não no tradicional ganha-perde.
Conclusões Finais
Concluindo, a Teoria dos Sistemas é a corrente que trata as organizações como sistemas abertos em constante interação e intercâmbio com o meio ambiente. Na Contingencial essa corrente parte do princípio de que a Administração é relativa e situacional, ou seja, depende de circunstâncias ambientais e tecnológicas da organização, onde o ambiente impõe desafios externos á organização, enquanto a tecnologia impõe desafios internos. Para se defrontar com os desafios externos e internos, as organizações diferenciam-se em três níveis organizacionais como, nível institucional ou estratégico, nível intermediário e nível operacional.
Implicações Éticas
De modo geral as organizações adotam sistemas informatizados com base em modelos de avaliação tradicionalmente conhecidos sem considerar as diferenças individuais. Tentando minimizar os efeitos da sistematização da avaliação, as organizações transferem para os gerentes de equipe a responsabilidade de avaliar o desempenho individual de cada funcionário com a prerrogativa de que o gerente, que atua no dia a dia com seus funcionários é a pessoa qualificada para desempenhar o papel de avaliador o que parece ser a humanização das avaliações de desempenho pode se transformar em uma arma contra os funcionários.
O despertar crescente dos gestores para a necessidade de respeitarem códigos de ética na sua atuação está relacionado com a percepção igualmente crescente, entre estes profissionais, de que, no longo prazo, a postura ética pode resultar em importantes vantagens competitivas decorrentes de uma imagem positiva projetada na comunidade e do aumento da satisfação e da melhoria do desempenho dos trabalhadores. No entanto, as escolhas dos gestores, perante dilemas éticos, são também influenciadas por fatores de ordem individual, não estratégico, que podem ser decisivos no processo de tomada de decisão.
Mais do que nunca, a compreensão desses fatores representa um instrumento essencial de construção de uma cultura favorável ao desenvolvimento ético da sociedade, eque garanta, ao mesmo tempo, a sustentabilidade desejável dos negócios. Este estudo pretende contribuir para o debate das questões éticas na prática empresarial, por meio da proposta de um modelo teórico, apoiado em hipóteses que exploram os fatores culturais, morais e contextuais que influenciam as opções de natureza social nas organizações.
Pensamento Sistêmico
É a capacidade de identificar e entender como as forças e os elementos estruturais de um sistema interagem para produzir os diversos fenômenos com os quais se deparam. Visa ajudar a enxergar as coisas como parte de um todo, não como peças isoladas, bem como criar e mudar a sua realidade.
Tudo começou no século passado, com a mudança de paradigma do pensamento linear para o pensamento sistêmico. O pensamento linear simplifica a realidade, como se as perguntas possuíssem somente uma resposta. Apesar de anteceder o pensamento sistêmico, é um conceito necessário e fundamental para algumas áreas do conhecimento que necessitam de uma abordagem de causa e efeito. Ocorre que esta abordagem não é suficiente nos casos que envolvem sentimentos e emoções. Ou seja, não é capaz de tratar e entender a totalidade da vida humana. Assim, surgiu o pensamento sistêmico ou holístico que admite que as perguntas não possuam apenas uma resposta. Aliás, geralmente, possuem várias respostas e que muitas vezes são até contraditórias. Tomar uma decisão sem ter a visão do todo pode gerar decisões unilaterais, isoladas e pouco efetivas. Daí precede a necessidade de melhorar nossa capacidade de compreender o encadeamento das ações e dos elementos dentro de uma organização, treinando nossa habilidade de observar e gerando uma visão sistêmica.
Liderança
A liderança situacional dentro do que conhecemos do ambiente organizacional e vivências trazidas pelos participantes de cursos, é o que melhor se enquadra para o desenvolvimento de uma equipe mais sólida, propensa a buscar e conseguir resultados através do comprometimento consigo mesmo e com a organização.
A liderança é um processo dinâmico e desta forma, varia de acordo com o momento organizacional e pessoas que lá estão, ou seja, conta-se com variáveis como:
Pessoas – Expectativas pessoais do líder e da equipe, características de líder e das pessoas que compõe sua equipe, expectativa dos pares.
Organização – Cultura da organização, expectativas da organização, condições de qualidade e prazos.
“Ao discutir os estudos de liderança de Ohio State University, de Michigan, e da Dinâmica de Grupo, concentramo-nos em dois conceitos teóricos, um que acentua a realização de tarefas e o outro que acentua o desenvolvimento de relações pessoais. Robert Blake e Jane S. Mouton popularizaram tais conceitos em sua Rede Administrativa usando-os amplamente em programas de desenvolvimento de organização e administração” onde se verifica que os dois pontos fundamentais da liderança estão em ações voltadas à pessoas/relações humanas e tarefas. O equilíbrio desses dois pontos segundo o autor é o ideal: “a rede administrativa também supõe que o comportamento mais desejável de líder seja “administração de equipe” (interesse máximo por produção e por pessoas) embora a situação demonstre a melhor ação do líder”.
A visão que o líder tem de seu papel e do que se espera dele, lhe permite:
A formação da sua equipe;
Ter pessoas cin características onde um complementa o outro;
Deixar claro quais as funções é responsabilidade do funcionário e o que se espera dele;
Estabelecer metas e sistema de acompanhamento;
Delegar;
Reconhecer resultados individuais e em equipe;
Treinar continuamente;
Resolver os conflitos no seu tempo;
Manter o processo de comunicação transparente, etc.
Estas qualidades e ações possibilitam conseguir cooperação da sua equipe proporcionando ao mesmo tempo crescimento de todo os membros de sua equipe.
Considerações Finais
Notamos que o grande Paradigma em que as pessoas viviam no passado era acreditar que se entendessem uma parte do problema entenderiam o problema todo, mas hoje sabemos que isso não acontece. Tomar uma decisão sem ter a visão do todo pode gerar decisões unilaterais, isoladas e pouco efetivas. Daí precede a necessidade de melhorar nossa capacidade de compreender o encadeamento das ações e dos elementos dentro de uma organização, treinando nossa habilidade de observar e gerando uma visão sistêmica.
Se aplicarmos o conhecimento do pensamento sistêmico em uma organização vamos conseguir resolver melhor questões do dia a dia, visualizando os problemas como um todo e atuar na causa raiz e certeza que isso vai refletir na produtividade. Com liderança teremos uma equipe pró ativa e pronta para atuar em prol da empresa, o líder é o condutor, o que possibilita que as mudanças ocorram. Liderar cada pessoa e cada situação é a forma mais curta para atingir os resultados esperados para a equipe e a organização.
O tema liderança está presente em todos os meios, organizacional, acadêmico, na mídia e nos meios informais. Está em todas as horas da vida de um ser humano quando toma decisões sobre questões pessoais. Não parece ser uma onda, uma moda ou qualquer outro nome que se queira dar e sim uma necessidade em função das rápidas e contínuas mudanças em todos os aspectos que permeiam a vida das organizações e das pessoas. O líder é o condutor, o que possibilita que mudanças ocorram num ambiente onde o clima é propicio a isso. Como demonstrado, liderar cada pessoa e cada situação é a forma mais curta para atingir os resultados esperados para os dois lados: equipe e organização. O maior desafio das organizações então é motivar o desenvolvimento de lideranças em todos os níveis e com estilo que propicie o alcance de seus resultados. Não é simplesmente promover como forma de recompensa por tempo de casa, mas desenvolver para promover. O desafio de cada funcionário com expectativas de crescimento é desenvolver-se continuamente e quando assumir uma função de liderança permitir e facilitar que sua equipe faça o mesmo.
Não abra mão do pensamento sistêmico na sua liderança. Seja um líder que tem visão sistêmica. Saiba que este conceito tem tudo a ver com equipes, gestão de conflitos, mudança, planejamento estratégico e outros conceitos de gestão que podem, de fato, potencializar a atuação da empresa e a eficiência da sua liderança. 
Ênfase nas Competências e na Competitividade: Administração Hoje e as Tendências para o Futuro e o Contexto das Empresas: Ambiente, tecnologia e Estratégia
A era da informação trouxe novos desafios e abordagens à Teoria Geral da Administração. As organizações deixaram de ser vistas como conjuntos integrados de recursos para serem considerados detentores de competências sempre atualizadas, articuladas e prontas para serem aplicadas em qualquer oportunidade.
O mundo organizacional deixa de ser um conjunto de coisas físicas e se torna um universo de competências essenciais para o sucesso dos negócios. Aos contrario de recursos, as competências são dinâmicas, intangíveis, mutáveis e garantidoras da competitividade organizacional.
Administração hoje e tendências para o futuro
Todos nos sabemos que com a globalização as relações entre as organização mudou muito nos anos e puxou as organizações para a era da informação, onde víamos produtos e serviços agora vemos soluções integradas e solução completa, até colocar tudo em funcionamento.
As principais tendências para o futuro e a valorização dos colaboradores, muitas organizações priorizam a qualidade de vida dos mesmos oferecendo-lhes muitos benefícios, do convenio medico até escolas para seus filhos, isso ocorre por que os grandes administradores perceberam que quando um colaborador não esta preocupado com problemas fora da organização ele rende mais do que se espera, levando isso em consideração pode se dizer que sendo assim o colaborador atende melhor o seu cliente e as necessidades da empresa.
Aprendizagem Organizacional
Em Aprendizagem Organizacional, um funcionário busca informações dentro da própria empresasem precisar ficar criando novos modelos de informação. É um processo contínuo de detectar e corrigir erros. O capital digital mudou a forma com que muitas empresas obtêm o conhecimento.
Essa aprendizagem deve ser constante para que haja respostas tanto para as necessidades internas quanto externas da organização. Um exemplo disso são as metas a serem alcançadas na empresa. Juntos, as pessoas aprender a encontrar novas formas de atingir resultados e o melhor: aprendem um com o outro.
Gestão do Conhecimento
A Gestão do Conhecimento é uma disciplina que tem suscitado cada vez mais atenção nas últimas décadas, tendo originado inúmeros trabalhos de investigação e investimentos cada vez mais significativos por parte das organizações que reconhecem a sua crescente importância.
Utilizando a gestão do conhecimento a empresa diminui os gastos em produtos e começa a investir em capital intelectual, o que tem um melhor custo-benefício, pois o maior capital que a empresa possui é o conhecimento de seus colaboradores. Os colaboradores quando são ouvidos e podem dividir suas opiniões, se sentem valorizados e trabalham com paixão. Dessa forma o trabalho flui com maior eficiência, qualidade e dedicação.
Capital Intelectual
Capital intelectual é o nome dado a toda a informação, transformada em conhecimento que se agrega àqueles que você já possui. Assim, por exemplo, uma pessoa que sabe dirigir um veículo pode não entender de mecânica. Mas, outro, poderá fazê-lo, se souber mecânica. Hoje, sabemos, princípios básicos de mecânica são ensinados em escolas que deem testes para a obtenção de carteiras de habilitação. Sendo básica, ela lhe dá apenas alguns princípios os quais lhe pode nortear, sem sombra de dúvidas, na busca de um profissional com conhecimento mais profundo.
Empresas
As empresas representam um tipo de organização: a organização focada no lucro. As empresas constituem uma das complexas e admiráveis instituições sociais que a criatividade e engenhosidade humana construíram. As empresas de hoje são diferentes das de ontem e, provavelmente, amanhã e no futuro distante serão ainda mais diferentes. Não há duas empresas semelhantes, pois a principal característica das empresas é a sua enorme diversidade: as empresas podem assumir diferentes tamanhos e estruturas organizacionais. Existem empresas dos mais diversos ramos de atividade que utilizam diferentes tecnologias para produzir bens ou serviços dos mais variados tipos.
Administrador
Administradores são profissionais que organizam, planejam e orientam o uso dos recursos financeiros, físicos, tecnológicos e humanos das empresas, buscando soluções para todo tipo de problema administrativo. Criam métodos, planejam atividades, organizam o funcionamento dos vários setores da empresa, calculam despesas e garantem a perfeita circulação de informações e orientações. O objetivo é evitar falhas de comunicação, escassez ou excesso de empregados, gastos desnecessários ou outros problemas que gerem desperdício, ineficiência, prejuízo à produção ou déficit orçamentário. Podem atuar em diversas áreas das empresas: Administração de Material/Logística, Marketing, Produção, Organização e Métodos, Recursos Humanos e Relações industriais, Administração Financeira e orçamentária, além de campos conexos.
Tecnologia
O uso da tecnologia na Administração tem sua origem na Cibernética. A Cibernética surgiu como uma ciência interdisciplinar para relacionar todas as ciências, preencher os espaços vazios não pesquisados por nenhuma delas e permitir que cada ciência utilizasse os conhecimentos desenvolvidos pelas outras. Seu foco está na sinergia, e o campo principal de estudos da cibernética são os sistemas. A comunicação torna os sistemas integrados e coerentes e o controle regula o seu comportamento.
O computador representa o primeiro esforço científico integrado no sentido de reunir diferentes áreas e especialidades da ciência (matemática, engenharia, medicina, eletrônica, etc.) para a construção de uma máquina complexa que teria o funcionamento parecido com o cérebro humano: o cérebro eletrônico.
Esse foi o primeiro nome dado ao computador, então uma máquina gigantesca dotada de válvulas e circuitos complicados e que precisava ser previamente programada em seus mínimos detalhes para poder funcionar. Tempos depois, surgiram os mainframes (computadores de grande porte para uso corporativo). Mas foi o aparecimento do computador pessoal (PC) em 1975 que popularizou o computador e proporcionou a Informática em larga escala – tanto corporativa, como individual e doméstica – e a substituição dos antigos CPDs (Centros de Processamentos de Dados, destinados apenas a grandes empresas) por redes corporativas de informação. Além de atender às necessidades organizacionais de crescimento e complexidade, a tecnologia passou a gerar novas perspectivas e oportunidades para as mesmas.
Estratégia
As definições do conceito de estratégia são tão numerosas quanto os autores que as referem e embora exista alguma convergência em alguns aspectos que estão na base do conceito, o conteúdo e os processos de formação da estratégia são objetos de abordagens muito diversas que assentam na forma como os autores concebem a organização e entendem o seu funcionamento. Assim, o conceito de estratégia é multidimensional e situacional e isso dificulta uma definição de consenso.
Administração Por Objetivos - APO
Administração e o seus objetivos são um processo de entendimento dos objetivos de uma organização, de maneira que a administração e funcionário desempenhem as suas funções em função desses objetivos e que os compreendam.
O termo Administração por Objetivos foi introduzido popularmente por Peter Drucker em1954 em seu livro The Practice of Management.
Qualquer gestor facilmente encontra problemas em compreender e concordar com os funcionários, a respeito de o que se pretende atingir. A APO consiste, basicamente, num processo que requer a identificação e descrição precisas de objetivos (a atingir) e prazos para conclusão e monitorização. Tal processo exige que o gestor e o funcionário concordem no que a administração pretende atingir no futuro e que todos desempenharão as suas funções em função dos objetivos (de outra forma se conseguirá a noção de compromisso).
Por exemplo, independentemente do que for debatido entre gestor e funcionário no dia-a-dia, suponha-se que ambos concordam acerca da introdução de um indicador de desempenho que relate o desenvolvimento das vendas de uma parte da organização. Então, o gestor e funcionário necessitam discutir o que está a ser planejado, qual o prazo e as várias interpretações que indicador pode assumir. Por conseguinte, ambos devem certificar-se que o objetivo está a ser considerado e que será concluído no tempo estipulado.
Todas as organizações observam falta de recursos e, como tal, incumbe-se ao gestor que considere o nível de abastecimento, mas também se os objetivos abordados em grupo pela organização serão os mais indicados e se representam a melhor alocação de esforço. Também, Sistemas de informação degestão confiáveis são necessários para estabelecer objetivos relevantes e monitorar as taxas de sucesso, sob o ponto de vista dos objetivos.
Principais características:
I – Estabelecimento conjunto de objetivo entre o executivo e seu superior.
II – Estabelecimentos conjunto de objetivos para cada departamento ou posição.
III – Interligação dos objetivos departamentais.
IV – Elaboração de planos táticos e operacionais, com ênfase na mensuração e no controle.
V – Continua avaliação, revisão e reciclagem dos planos.
VI – Participação atuante de chefia.
VII – Apoio intenso do staff durante os primeiros períodos.
VIII – Motivação dos trabalhadores de sua empresa.
Administração hoje e tendências para o futuro
Todos nos sabemos que com a globalização as relações entre as organização mudou muito nos anos e puxou as organizações para a era da informação, onde víamos produtos e serviços agora vemos soluções integradas e soluçãocompleta, até colocar tudo em funcionamento.
As principais tendências para o futuro é a valorização dos colaboradores, muitas organizações priorizam a qualidade de vida dos mesmos lhes oferecendo muitos benefícios como escola para seus filhos, convenio medico, vale alimentação, abonos, etc., isso ocorre por que os grandes administradores perceberam que quando um colaborador não esta preocupado com problemas pessoais ele rende mais do que se espera, com isso o colaborador atenderá melhor o seu cliente e as necessidades da empresa.
	QUADRO COMPARATIVO: QUAIS AS PRINCIPAIS PROPOSTAS DAS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO E COMO SÃO UTILIZADAS NOS DIAS ATUAIS
	Teoria
	Principais estudiosos
	Principais ideias
	Como o homem (trabalhador) era considerado
	Exemplo de utilização nos dias atuais
	
Administração científica
	Frederick Taylor, Carl Barth, Lilian e Frannk Gilbreth Harrington Emerson e Henry Munsterberg
	organização e divisão de tarefas dentro de uma empresa com o objetivo de obter o máximo de rendimento e eficiência com o mínimo de tempo e atividade 
	
Máquina
	
Linha de Montagem
	
Teoria Clássica
	
Henri Fayol
	A busca da eficiência nas organizações
	Homo Econimicus (quanto mais o homem produzia mais ele ganhava)
	Uma empresa que tenha uma organização Hierárquica
	
Teoria das Relações Humanas
	
Elton Mayo, Kurt Lewin
	Humanizar e Democratizar a Administração
	Homem Social (o homem possui necessidade de segurança, afeto, aprovação, prestígio e alta realização).
	Avanços nas áreas de Psicologia e Sociologia dentro das empresas 
	
Teoria Neoclássica
	
Peter F. Drucker, Willian Newman, Ernest Dale, Ralph C. Davis, Louis Allen e George Terris.
	Ênfase na prática da administração, reafirmação relativa das proposições clássicas, ênfase nos princípios gerais de gestão, ênfase nos objetivos e resultados.
	
Homem Administrativo (um ser racional e social voltado para o alcance de objetivos).
	
Entidades Beneficentes
	
Modelo Burocrático
	
Max Weber e Robert K. Merton
	
Detalhar antecipadamente e nos mínimos detalhes como as coisas deverão ser feitas.
	
Eram consideradas com como ocupantes de cargos e de funções e não como pessoas. O poder de cada pessoa é impessoal e deriva do cargo que ocupa. 
	Todos os tipos de atividades administrativas. Qualquer empresa que queira iniciar suas atividades nos dias de hj e queira crescer em tamanho e complexidade de operação, tem que utilizar a teoria burocrática.
	
Teoria Estruturalista
	James Thompson, Victor Thompson, Amitai Etzioni, Peter M. Blau, David Sills, Burston Clarke e Jean Viet
	 Baseia-se no conceito de estrutura, que é um todo composto por partes que se inter-relacionam.
	Homem organizacional", ou seja, o homem que desempenha papéis em diferentes organizações.
	Homem organizacional pode fazer várias coisas na empresa
	
Teoria Comportamental
	Hebert Simon, Abraham Maslow, Frederick Herzberg e Douglas McGregor.
	Motivar os colaboradores, mas levando em consideração o contexto organizacional mais amplo. 
	Um animal complexo, dotado de necessidades complexas e diferenciado.
	
Motivação Humana
	
Teoria Organizacional
	Leland Bradford,  Richard Beckhard,
Edgar Schein,
Warren G. Bennis, 
Paul R. Lawrence,
Jay W. Losch; 
	Mudar atitudes, valores, comportamentos e a estrutura da organização. 
	Ênfase exclusivamente individual e nos cargos da organização
	
Funcionamento da organização
	
Tecnologia da Informação
	 
Ludwing Von Bertalanffy e Kenneth Bouiling
	 Administrar significa lidar com a tecnologia, para extrair dela a máxima eficiência possível.
	
Tarefa individual de cada operário e de maneira concreta e imediatista	
	Buscar soluções que tragam bons resultados, mas que tenham o menor custo possível.
	
Teoria Matemática
	
Vários autores, Sharon e Weaver e Lasswel
	Fornecer subsídios racionais para a tomada de decisões na organização
	
Homem tendo que tomar decisões
	
Áreas de Informática e Telecomunicações.
	
Teoria de Sistemas
	
Ludwing Von Bertalanffy e Kenneth Bouiling
	
Síntese das teorias precedentes
	
Homem inserido no todo.
	
Diretor geral de uma Cia aérea
	
Teoria da Contingência
	
Lawrence &Lorsch
	
Integração entre organização e ambiente
	
Consideravam tudo relativo
	
Gerente de Pós-vendas
	
Estratégia Organizacional
	
Peter Senge
	Ênfase nas Competências e na Competitividade
	Aprendizado em grupo e visão Holística
	Gerentes e subordinados no mesmo ambiente de trabalho 
	
Teoria Laboral
	
Elisangela Batista, Marieli da Rosa, Jailson Pinheiro, Anderson Machado, Paulo Santos
	Prevenção de doenças cardiovasculares e ostomusculares, que são as doenças que mais comprometem a saúde do trabalhador e reduzir o estresse ocupacional.
	
Estresse Psicológico, Sedentarismo
	
Aulas práticas de ginástica Laboral
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos que nos dias atuais é fundamental para uma organização ter uma boa administração, na qual o gestor deve ter uma boa visão de mercado, para que seja possível elaborar um bom planejamento, organizando, liderando, controlando e empreendendo para que dessa forma construa bons alicerces para poder tornar sua organização, uma organização de sucesso. As pessoas são fontes de competitividade, porque possuem valores e não são copiadas tão facilmente. Muitas Empresas não valorizam os conhecimentos de seus colaboradores, pois ainda estão ligadas a Era Industrial, tendo como consequência pouca duração no mercado.
A qualidade de vida no trabalho é importante e pode ser definida como uma forma de pensamento envolvendo pessoas, trabalho e organizações, em que se destacam dois aspectos importantes: a preocupação com o bem-estar do trabalhador e com a eficácia organizacional; e a participação dos trabalhadores nas decisões e problemas do trabalho. Toda empresa é um conjunto sociocultural muito complexo e que tem na organização do trabalho um papel preponderante para a saúde de seus trabalhadores. Sem qualidade de vida, as pessoas trabalham desmotivadas e o resultado disso é visível nos níveis de produtividade, nas perdas registradas, nos trabalhos que precisam ser refeitos, na desmotivação dos funcionários. Sendo assim, conclui-se que as organizações terão que aprender a valorizar seu recurso humano, pois só terá sucesso quem souber gerir seu capital intelectual. As pessoas serão o recurso mais desejado e disputado nos próximos anos, afinal não existem organizações sem pessoas. 
“A harmonia e a união das pessoas de uma empresa são grande fonte de vitalidade para ela. É necessário, pois, realizar esforços para estabelecê-la.” 
- Henri Fayol
REFERÊNCIAS
Giovane Bevilaqua – A irracionalidade da Razão Administrativa. Disponível em:
 http://www.fastjob.com.br/consultoria/artigos_visualizar_ok_todos.asp?cd_artigo=302
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. Revisada e atualizada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
http://www.scribd.com/doc/6388606/Apostila-teoria-geral-da-Administraçao-TGA-part.
http://pt.shvoong.com/humanities/4661-antecedentes-hist%C3%B3ricos-da-administra%C3%A7%C3%A3o/ 
http://books.google.com.br/books?hl=ptBR&lr=&id=p1v6UEVixy8C&oi=fnd&pg=PA1&dq=enfase+nas+teorias+administrativas&ots=RGJLayHe2u&sig=lC6U4J9cXVDRtDHLXRv-vy8qtY0#v=onepage&q=enfase%20nas%20teorias%20administrativas&f=false
STONER, J. A. F. Administração. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/teoria-da-contigencia/26432/ 
http://claudioconsultoria.files.wordpress.com/2010/02/apostila-de-tga-unipac.pdf

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