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O USO DA ESTÉTICA MAIA NA ARQUITETURA CONTEPORÂNEA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ 
CAROLINA DE GOIS LAUFER 
VINICIUS SOARES VIEIRA ALVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O USO DA ESTÉTICA MAIA NA ARQUITETURA CONTEPORÂNEA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASCAVEL 
2016 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ 
CAROLINA DE GOIS LAUFER 
VINICIUS SOARES VIEIRA ALVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O USO DA ESTÉTICA MAIA NA ARQUITETURA CONTEPORÂNEA 
 
Pesquisa apresentada a disciplina Estética e História das 
Artes, do curso Arquitetura e Urbanismo, como requisito 
para obtenção de nota parcial referente ao primeiro 
bimestre, da instituição de ensino Centro Universitário 
Fundação Assis Gurgacz. 
Professora Orientadora: M.ª GracieliErna Schubert Kuhl 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASCAVEL 
2016 
 
 
SUMÁRIO 
1. ASSUNTO ___________________________________________________________________ 4 
2. JUSTIFICATIVA _____________________________________________________________ 4 
3. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA ______________________________________________ 4 
4. FORMULAÇÃO DA HIPÓTESE _______________________________________________ 4 
5. OBJETIVOS _________________________________________________________________ 5 
5.1. Objetivo Geral _______________________________________________________________ 5 
5.2. Objetivos Específicos _________________________________________________________ 5 
5.2.1. Procurar maneiras de relacionar a arte da civilização Maia, com a estética e projetos 
arquitetônicos viáveis. __________________________________________________________ 5 
5.2.2. Debater a essência do conteúdo da arte Maia, em relação a história da arquitetura. ______ 5 
5.2.3. Fazer o uso de projetos arquitetônicos de fachada inspirados na criação artística e 
arquitetônica da Civilização Maia _________________________________________________ 5 
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA________________________________________________ 5 
6.1. Período Pré-Clássico __________________________________________________________ 6 
6.2. Período Clássico _____________________________________________________________ 6 
6.3. Período Pós-Clássico __________________________________________________________ 7 
6.4. Arquitetura _________________________________________________________________ 7 
6.5. Aplicação na Atualidade _______________________________________________________ 8 
7. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ______________________________________ 9 
8. ORÇAMENTO _______________________________________________________________ 9 
9. CRONOGRAMA _____________________________________________________________ 9 
10. BIBLIOGRAFIA __________________________________________________________ 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
1. ASSUNTO 
 
Esta pesquisa visa aprofundar o conhecimento sobre a arte e arquitetura na civilização 
Maia. Essa questão envolve a cultura local, crenças, religiosidade e mais alguns tópicos a 
serem citados em relação ao contexto histórico. Também possui como intuito buscar maneiras 
de utilização da arte Maia no contexto atual. 
 
2. JUSTIFICATIVA 
 
A arte de civilizações antigas em muitas vezes foi utilizada como referência para a 
construção da arte atual. Buscam-se sempre novas fontes de inspiração, modificando o 
clássico, para se encaixar nos padrões atuais e criar o novo. Assim, essa pesquisa pretende 
investigar a cultura Maia para que novas aplicações sejam encontradas no contexto histórico 
atual. 
 
3. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 
A arte maia se expressa principalmente na arquitetura e na escultura, com seus adornos 
e hieróglifos, com construções monumentais como a torre de Palanque, os palácios e 
pirâmides escalonadas de ChichénItzá, Palenque, Copán e Quiriguá, os monumentos eram 
decorados com elegantes esculturas, relevos e estuques, as pinturas também podiam ser 
comtempladas nos murais coloridos dos palácios. Grande parte das cenas representadas 
tinham cunho religioso e histórico. 
Com o conhecimento de toda essa riqueza em detalhes culturais e artísticos, busca-se 
um método de incorporar alguns desses detalhes na arquitetura moderna, aplicados na 
estética, no caso em especifico em uma fachada contemporânea. 
 
4. FORMULAÇÃO DA HIPÓTESE 
 
Usar de elementos artísticos maias, hieróglifos, esculturas, em uma construção 
contemporânea, em sua parte estética, o uso da forma de pirâmide escalonada também é uma 
ótima aposta representando os grandiosos templos desta rica parte da cultura pré-colombiana. 
 
5 
 
 
 
5. OBJETIVOS 
 
5.1.Objetivo Geral 
 
Esta pesquisa possui como objetivo geral, expor e debater a viabilidade de aliar 
conceitos estéticos e a história da arte da civilização Maia, para a criação de projetos 
arquitetônicos neles inspirados, que possam ser utilizados em obras arquitetônicas 
contemporâneas. 
5.2.Objetivos Específicos 
 
5.2.1. Procurar maneiras de relacionar a arte da civilização Maia, com a estética e 
projetos arquitetônicos viáveis. 
 
5.2.2. Debater a essência do conteúdo da arte Maia, em relação a história da arquitetura. 
 
5.2.3. Fazer o uso de projetos arquitetônicos de fachada inspirados na criação artística e 
arquitetônica da Civilização Maia 
 
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Quando se menciona “Civilização Maia” é bem possível que logo se associe o povo à 
misticidade dos calendários que previam o fim do mundo, com rituais religiosos de sacrifícios 
em cima de altas pirâmides escalonadas, com a riqueza e exuberância de uma civilização que 
deixou apenas rastros de sua grandiosidade para trás. 
Localizada onde hoje é a Guatemala, Honduras, Belize e El Salvador, essa civilização 
povoou toda a península mexicana de Iucatã. Nessas regiões encontram-se ruínas de obras 
arquitetônicas magníficas. 
Viveram durante o período pré-clássico (1000 a.C. a 250 d.C.) e muitos dos povoados 
tiveram seu auge, sendo densamente povoados, até o período de 900 d.C. Arqueologicamente, 
a civilização maia é dividida em três períodos principais dentro de sua historia, e em cada 
período, possui estilos característicos de arquitetura, no Pré-Clássico (800 a.C. a 300 d.C.) a 
6 
 
civilização teria sido formada por pequenas vilas campestres modestas e desprovida de 
grandes monumentos arquitetônicos. Já no período Clássico (300 d.C. a 900 d.C.) eu foi o 
grande auge da civilização, devida a grandiosidade de seus templos e palácios, monumentos 
verticais nos quais foram registrados inscrições hieroglíficas, além do uso da sua elaborada 
cerâmica policromia. E o Pós-Clássico (900 d.C. a 1520 D.c) que foi um período de 
decadência artística e cultural da civilização maia. 
 
6.1. Período Pré-Clássico 
 
Basicamente tudo era feito de material perecível, de pouca durabilidade, deixando 
poucos rastros. Tendas, madeira e um primórdio do que seria a argila usada por eles ao longo 
de tantos anos, estava tendo seu início de utilização. Porém é nesse período que começa o 
surgimento das cidades e das primeiras construções que viriam a ser utilizadas como templos 
religiosos. Em seu início as construções são mais simples, porém possuem uma característica 
marcante de ângulos arredondados. A arquitetura em larga escala tem seu início, porém 
alcança seu apogeu apenas no próximo período. 
 
6.2. Período Clássico 
 
Tem início o período de maior importância e de apogeu da Civilização Maia, em todos 
os quesitos. A organização de espaços enormes, tendo início um urbanismo propriamente 
dito, com pirâmides e prédios, plataformas e montículos. Encontra-se presente a pirâmide, 
maior símbolo de religiosidadelocal, centralizada e de altura considerável, para que o povo 
pudesse acompanhar os rituais. 
Utilizava-se de pedras para construir colunas, muros e fachadas, sendo pioneiros na 
utilização de argamassa de cal para revestimento e junção de pedras. No século I a.c. surge os 
primórdios da abóbada de mísula, que se ligará fortemente a arquitetura Maia até o fim de 
seus tempos. 
 A abóbada de mísula consiste na consiste em fazer projetar-se, a partir da linha 
de prumo de dois muros opostos, fileiras sucessivas de pedras de suporte em balanço, que vão 
se fechando à medida que se aproximam do cume, até que o espaço restante na parte superior 
possa ser fechado por uma simples fileira de lajes. (PAUL GENDROP, 1985) 
7 
 
 Na arte, haviam as estelas maias: são esculturas em blocos planos de basalto, 
alongados e de topo arredondado. As figuras geralmente religiosas, com uma abundância de 
elementos e símbolos, animais mitológicos, divididas na parte superior “celeste” e a inferior 
“terrestre”. Rostos marcantes, sobrancelhas largas, olhos ondulantes e lábios carnudos de 
humanos, e animais fantásticos, olhando do “céu” para os humanos logo abaixo. 
 As pirâmides eram grandiosas sepulturas para sacrifícios e nelas havia uma 
infinidade de pedras preciosas, artefatos de cerâmica e jóias em mica e obsidiana oferecidos 
como oferenda para os deuses. 
 Os Maias nunca dispuseram de tração animal e de recursos metálicos para suas 
obras, por não conhecerem e dominarem o uso de tais materiais. Não conheciam também a 
roda, nem o torno, e assim se mantiveram até o final do período clássico. Porém, isso apenas 
mostra a grandiosidade de suas conquistas. 
 
6.3. Período Pós-Clássico 
 
Período em que a civilização maia entre em decadência, várias são as hipóteses para 
tal, desde doenças a terras que se tornaram inférteis, foi um período fortemente marcado por 
guerras e conflitos. 
Neste período as cidades maias se constituíam num grande número de cidades 
independentes com ausência de um poder centralizado. O que pode ter levado à esse processo 
de decadência foi a introdução de novos traços culturais, como por exemplo, a dos mexicanos, 
segundo alguns historiadores. No período Pós-Clássico, os maias já haviam perdido seus dias 
de glória do período Clássico. Os maias que os espanhóis encontraram estavam longe do seu 
auge cultural do século VIII. Em resumo, o modelo tradicional enfatizou os antigos maias 
como um povo de feitos únicos, não somente em seus traços culturais, mas em seu curso geral 
de desenvolvimento, Nos tempos clássicos. Argumentaram ainda que a floresta tropical, 
isolada, teria produzido um meio de convívio pacífico e harmonioso entre as cidades, o que 
permitiu, de modo incomparável às demais civilizações, suas realizações culturais e artísticas 
que ainda hoje podemos observar. 
 
6.4. Arquitetura 
 
8 
 
Pedra calcária era a mais comum, acompanhando de estruturas de madeira. No período 
pré-clássico era utilizado uma mistura de terra crua, palha e água, faziam o adobe, um tijolo 
grosso, utilizado para as casas mais simples. No período clássico passa-se a usar pedras 
decoradas com figuras animalescas e adornos, em grandes construções onde viviam de 60 a 
100 pessoas. 
Na arquitetura em geral, as construções maiores eram retas, com grossas paredes para 
sustentar o teto. 
As pirâmides eram construídas em pedra calcárias, abundantes na região. No topo 
ficava o templo onde eram realizadas as sangrias, perfurações no corpo e oferendas aos 
deuses. Possuíam quatro lados, eram escalonadas e no centro ficavam as escadarias, que 
serviam de acesso ao templo. 
O conhecimento em astrologia e matemática era notável e em uma das pirâmides, 
localizada em El Castillo, nos dois equinócios do ano, os raios de sol projetam a sombra de 
uma serpente sobre a escadaria. A pirâmide quadrangular possui suas pontas voltadas para os 
pontos cardeais e possui a inclinação exata de 45º. As escadarias possuíam 91 degraus, em 
vários patamares e a sua somatória é de 365 degraus, mesmo número de dias do calendário. 
 
6.5. Aplicação na Atualidade 
 
Como a prática utilizada pelos Maias ainda era muito rudimentar, em questões de 
métodos construtivos, pouco se aproveita do conhecimento adquirido por eles. O que chama 
atenção mesmo são as pirâmides escalonadas e os ornamentos, hieróglifos e desenhos em 
pedras. 
O que pode ser utilizado é a abobada de mísula, encaixando peças retangulares, cada 
vez mais próximas até se encontrarem no topo. Podendo ser usada em portas e janelas, por 
exemplo. 
A pirâmide escalonada também pode servir como inspiração para uma fachada de um 
prédio mais alto, utilizando janelas em cada andar, usando o que antes era o templo no topo, 
como um observatório ou talvez um restaurante. 
A decoração é mais cativante, cheia de detalhes, desenhos e símbolos. Pode-se utilizá-
la em murais internos e externos, fazer com que estelas maias se tornem colunas detalhadas, 
ou apenas sejam usadas decorativamente. Tecidos coloridos, estampas marcantes 
relacionadas à cultura Maia também são uma opção. 
9 
 
7. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO 
 
O presente estudo possui pesquisa e referencial de caráter bibliográfico, todos 
coletados de fontes seguras e acessíveis. Após a coleta de dados, é feita a análise para chegar 
à aplicação do estudo atualmente, utilizando-se de conhecimento atual sobre arquitetura, 
decoração e estética. 
 
 
 
 
8. ORÇAMENTO 
 
Itens Quantidade Valor Unitário Total 
Impressão 22 R$ 0,35 R$ 7,70 
Encadernação 2 R$ 6,00 R$ 12,00 
Pranchas A3 5 R$ 2,50 R$ 12,50 
Materiais para Maquete - R$ 40,00 R$ 40,00 
Recursos Humanos 
Orientador 1 - - 
 R$ 72,20 
 
 
9. CRONOGRAMA 
 Conforme tabela a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
Atividades FEV 
2016 
MAR 
2016 
ABR 
2016 
Apresentação da 
Docência do Projeto 
x 
Complementação do 
Referencial Teórico 
 x x 
Assessorias x x 
Considerações Finais x 
Confecção da 
Maquete 
 x 
Entrega x 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
10. BIBLIOGRAFIA 
 
 
 
GENDROP Paul. A Civilização Maia. Rio de Janeiro: Zahar, 1° Edição, 1987. 
 
NAVARRO, Alexandre Guida. A civilização maia: contextualização historiográfica e 
arqueológica. 2008. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. São Paulo. 
 
SPINDEN, Herbert J. A Study of Maya Art. Memoirs of Peabody Museum, Harvard 
University, vol. 6, 1913. Disponível em: 
<https://books.google.com.br/books?hl=ptBR&lr=&id=CeGsnTnNEvEC&oi=fnd&pg=PR23
&ots=G8LVP0XgLj&sig=8yZxtEcNRNHEQmzqT1yaEzvgfT4&redir_esc=y#v=onepage&q
&f=false> Acesso em 18 março 2016.

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