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β-Oxidação Metabolismo dos ácidos graxos Prof. Rodrigo Silva - Bioquímica Oxidação de Ácidos GraxosOxidação de Ácidos Graxos Lipídios: 1. Compreendem as gorduras, os óleos, as ceras e compostos relacionados. 2. São moléculas hidrofóbicas; 3. Funcionalmente diversificado; • Membranas biológicas, reserva energética, isolante térmico, constituição de vários hormônios (sexuais)... 4. Elevado poder energético; Ác. Graxos Triacilgliceróis Esfingolipídios Fosfoacilgliceróis Glicolipídios Esteróides (colesterol) De acordo com a natureza química Cadeia aberta Cabeças polares Caudas apolares Cadeias cíclicas Constituição geral dos lipídios. Ácido graxo saturado Ácido graxo insaturado • Possui pelo menos uma molécula de ácido graxo (saturado ou insaturado) com número variável de átomos de carbono. • Ác. Graxos obtidos através da lipólise – hidrólise de moléculas de lipídios (triglicerídeos) por enzimas específicas (lipase). Transporte dos lipídios Combinados à ALBUMINA ou; Através de proteínas transportadora de lipídios – LIPOPROTEÍNAS (HDL ou LDL): transportadores de triglicerídeos. Obtenção de energia Glicose Lipídios Excesso Calorias Células adiposas vENERGIA (ATP) Anabolismo e Catabolismo ACETIL-CoA + 2C Ác. Graxos Anabolismo (citosol) Catabolismo (matriz mitocôndrial) Ciclo do ácido cítrico ou Ciclo de Krebs ENERGIA (ATP) Principais Lipídios da dieta alimentar Colesterol Triacilglicerol (90%) Vitaminas Ácidos graxos livres Fosfolipídios Anatomia da Digestão de Lipídios A digestão dos lipídios inicia no estômago, sendo o principal local da digestão dos lipídios nos recém-nascidos. O principal local da digestão lipídica no adulto é o duodeno. Com a ação das lipases* no estômago, os ácidos graxos de cadeia média, curta e os insaturados de cadeia longa são liberados dos triacilgliceróis. Eles irão atuar como detergentes, auxiliando na emulsificação lipídica, aumentando a superfície de contato, facilitando a interação enzimática. solubilização do lipídio em meio aquoso = emulsificação água detergente lipídio da dieta Digestão no Estômago Aspectos Gerais * LIPASES: Lingual e Gástrica Digestão no Intestino Papel dos Sais Biliares A bile é secretada no duodeno através do ducto biliar comum – emulsificação da gordura. Emulsificação H2O H2O H2O H2O H2O H2O H2O H2O Duodeno Ação da Lipase Pancreática Digestão no Intestino A lipase pancreática tem dificuldade em hidrolisar a ligação éster secundária do triacilglicerol, por isto o 2-monoacilglicerol é o principal produto, liberando 2 moléculas de ácidos graxos. Os ácidos graxos são oxidados a Acetil CoA que pode seguir o Ciclo de Krebs ou ser convertido em corpos cetônicos Ciclo de Krebs Ácidos Graxos Glicose Aminoácidos Lipólise G lic er ol Ác. graxo Ác. graxo Ác. graxo Lipase G lic er ol Ác. graxo Ác. graxo Ác. graxo + Triglicerídio ALBUMINA + LIPOPROTEÍNAS Tecidos consumidores β-oxidação dissociação S ai s bi lia re s emulsificante Fosfolipase LIPASES LHS lipase (hormônio sensível): Inibida pela insulina e favorecida pela falta de insulina. Outros hormônios como o glucagon, adrenalina, GH, T3 e T4 estimulam a LHS sendo então chamados como lipolíticos. β-oxidação G lic er ol Ác. graxo Ác. graxo Ác. graxo LHS lipase G lic er ol Ác. graxo Ác. graxo Ác. graxo + Fígado (Gliceroquinase) CÉLULAS Acil-CoA ATIVAÇÃO acil-coA sintetase ATP Mitocôndria Triglicerídio carnitina β-oxidação ACETIL-CoA CICLO de KREBS 2 ATP Oxaloacetato Feedback-negativo ATP ACETIL-CoA Ác. graxos Lipogênese Células musculares Ác. graxos CO2 + H2O Contração muscular Por exemplo, a beta-oxidação de um ácido graxo de 16 Carbonos irá gerar 8 moléculas de Acetil CoA e 7 moléculas de NADH e 7 moléculas de FADH2. Quando o ác graxo oxidado possui número par de carbonos (maioria) o produto final é Acetil-CoA. A cada ciclo de beta-oxidação, origina-se UMA molécula de Acetil-CoA e gasta- se (reduz-se) UMA molécula de NAD+ e (reduz-se) UMA molécula de FAD+. O número de moléculas de Acetil-CoA produzidos é igual a metade do número de carbono do ác graxo original, se o ác graxo tiver número par de carbonos. (Acil-CoA) Síntese de Acetil-CoA (Ciclo Oxidativo) Ciclo do ácido cítrico Síntese de Acetil-CoA (β-oxidação) Ciclo do ácido cítrico Cadeia transportadora de elétrons Rendimento energético global da β- oxidação* *Ácido graxo de 18 carbonos. 8 moléculas de NADH 8 moléculas de FADH2 27 moléculas de NADH 9 moléculas de FADH2 NADH = 2,5 ATP FADH2 = 1,5 ATP Rendimento global: β-oxidação + ciclo do ác cítrico + CTE AMP+2Pi 9 moléculas de ATP (17 x 1,5) + (32 x 2,5) + 9 ATP = 122 – 2 ATP = 120 ATPs Glicose = 32 ATPs Ácidos graxos de números de Carbono ímpar. β-oxidação Ác. Graxos (C ímpar) Propionil-CoA Succinil-CoA Ciclo do ácido cítrico Os eritrócitos não possuem mitocôndria, logo não podem oxidar ácidos graxos via b-oxidação O cérebro não utiliza os ácidos graxos como combustível energético, pois estes não passam com eficiência a barreira hemato-encefálica Tecidos que Não Utilizam a b-Oxidação Os adipócitos não oxidam ácidos graxos para obtenção de energia Formação de corpos cetônicos Substâncias relacionadas à ACETONA; Resultado do excesso de Acetil-CoA – indisponibilidade de oxaloacetato; Glicose Glicólise Piruvato Oxaloacetato Carboidratos * Incapacidade de metabolizar Acetil-CoA Lipídios Jejum – Diabetes* ACETIL-CoA β-oxidação ACETIL-CoA ACETIL-CoA+ Acetoacetil-CoA AcetoacetatoAcetona Aff...que bafo cetônico!!! Outras Rotas Destinos da Acetil-CoA Acetil-CoA Ciclo de Krebs Corpos Cetônicos O destino metabólico da acetil-CoA originada da oxidação de ácidos graxos depende do momento metabólico e do tecido. Cetose Acetoacetato pH sanguíneo Cetoacidose Excreção H+ Na+ K+ Desidratação (sede) Coma diabético Compensação ENERGIA (ATP) Perda de peso e corpos cetônicos Obesidade* Nº células Tamanho dos adipócitos * Crianças obesas retêm os adipócitos para o resto da vida. DIETA Tamanho dos adipócitos DIETA Carboidratos PTNs Glicose Tec. adiposo Corpos cetônicos ENERGIA (ATP) Perda de peso PERIGO!!! Corpos cetônicos pH sanguíneo Cetoacidose Excreção H+ Na+ K+ Compensação CETOSE Pode levar a morte do paciente Digestão no Intestino O Orlistat é um inibidor reversível das lipases gástrica e pancreática.
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