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13/05/2013 1 Metabolismo do Nitrogênio Ciclo do nitrogênio • O nitrogênio (N2), presente na atmosfera, é reduzido a amônia (NH3) antes de ser incorporado aos compostos orgânicos presentes em sistemas biológicos. Esse processo depende da energia gerada através da hidrólise do ATP. Bactérias fixadoras de nitrogênio e cianobactérias (algas cianofíceas) Incorporação do N2. Balanço diário de N2. • A relação entre a quantidade de nitrogênio ingerida diariamente e a quantidade que é excretada. N2 excretado > N2 ingerido N2 excretado < N2 ingerido Balanço negativo Balanço positivo • Equilíbrio Nitrogenado Ingesta = Excreção Ingesta < Excreção - crescimento (infância e adolescência) - gestação e lactação Ingesta > Excreção Nitrogênio ingerido Nitrogênio excretado Nitrogênio ingerido Nitrogênio excretado • Balanço Nitrogenado Positivo Nitrogênio ingerido Nitrogênio excretado • Balanço Nitrogenado Negativo - jejum prolongado - dietas pobres em proteína - infecções, queimaduras, cirurgias Aminoácidos não-essenciais Aminoácidos não-essenciais ou dispensáveis são aqueles que o corpo humano pode sintetizar. Aminoácidos essenciais Os aminoácidos essenciais são aqueles que não podem ser produzidos pelo corpo humano. 13/05/2013 2 Metabolismo geral do Nitrogênio • Entrada no organismo – Proteínas da dieta • Eliminação do organismo – Uréia – Amônia – Produtos derivados do metabolismos de aa. Proteínas como fonte de Proteínas como fonte de aminoácidosaminoácidos • A cada dia, proteínas da dieta (cerca de 70-100g) e proteínas endógenas (cerca de 35-200g) sofrem a ação de peptidases e são degradadas às suas unidades fundamentais, os aminoácidos. Zimogênios • Zimogênios ou pró-enzimas são precursores inativos de proteínas que precisam ser clivados em um ponto específico para dar origem a proteínas funcionais. Aminoácidos • Entrada do Nitrogênio orgânico para síntese de uma variedade de moléculas: – Bases nitrogenadas (DNA e RNA); – Co-enzimas (NAD e FAD); – Grupamento HEME (transporte de O2); – Hôrmônios (Adrenalina - Epinefrina); Todas as rotas requerem grande investimento energético. Excesso de aminoácidos Aminoácidos N2 Esqueleto de carbono Amoníaco Acetil-coAAcetoacetil-coA Ácido pirúvico Intermediários do Ciclo de Krebs. Biomoléculas Energia (ATP) NH4 (peixes) Ác. úrico (aves e répteis) Uréia (vertebrados) Grupos amino e o esqueleto carbônico entram em vias separadas. 13/05/2013 3 Uso da Amônia • Amônia (NH4+) é tóxica. • Não deve ser acumulada na célula. • Em humanos, níveis elevados estão associados com letargia e retardação mental. • A amônia antes de ser transportada para o fígado ou para os rins através do sangue é transformada em um composto não tóxico a L-glutamina: – No fígado a glutaminase libera amônia e glutamato • O glutamato no fígado pode suprir mais amônia através da glutamato desidrogenase Digestão e absorção de proteínas.Digestão e absorção de proteínas. Estômago Ác. Clorídrico (HCl) Hidrólise enzimática Pepsina Pepsinogênio Proteínas Peptídeos AAs Estômago Colecistocinina e Secretina Suco pancreático Aminoácidos Duodeno (pH neutro) Entrada de alimentos→esƟmula a mucosa gástrica a secretar gastrina (hormônio) →esƟmula produção de HCl pelas glândulas gástricas e pepsinogênio pelas células principais pH (1,0 a 2,5) age como anti-séptico, matando bactérias e outras células estranhas e desenovela as proteínas para ação das enzimas hidrolíticas pepsinogênio (precursor inativo ou zimogênio) é convertido em pepsina ativa. Quando o conteúdo gástrico passa para o intestino delgado, ocorre secreção de secretina, a qual estimula o pâncreas a produzir bicarbonato no intestino delgado para neutralizar o HCl, aumentando o pH para 7,0 Digestão e absorção de proteínas.Digestão e absorção de proteínas. • A entrada de aminoácidos na parte superior do intestino (duodeno) libera o hormônio colecistoquinina, o qual estimula a secreção de tripsina, quimotripsina e carboxipeptidases A e B (pH 7,0 e 8,0) [secretado pelas células exócrinas do pâncreas] • Os aminoácidos são absorvidos pela mucosa intestinal. O ciclo do gama-glutamil • Os aminoácidos são transportados como dipeptídeos do ácido glutâmico. Peptídeos Dípeptídeos do ác. Glutâmico (Glutamato) GSH (Trípeptídeo) Ác. Glutâmico Cisteína Glicina Gama-glutamil gama-glutamil transpeptidase (CGT) Célula Degradação intracelular de proteínas • Degradação lisossomal: Através das enzimas hidrolíticas (hidrolases) – ação em pH ideal. • Ubiquitinação de proteínas: processo dependente de ATP envolvendo a ubiquitina. Ela marca proteínas indesejadas (por exemplo proteínas mal-dobradas) para que sejam degradadas por organelas chamadas proteassomas. 13/05/2013 4 Aminoácidos precursores Família do glutamato Prolina Arginina Ornitina Família do Aspartato Oxaloacetato Isoleucina Treonina Lisina Metionina Asparagina Mecanismos inibitórios: inibição por RETROALIMENTAÇÃO (feedback). Oxidação dos aminoácidos nos animais • Durante síntese e degradação de proteínas celulares, alguns aminoácidos liberados podem sofrer oxidação. • Quando em uma dieta rica em proteínas aminoácidos excedentes são catabolizados. • Durante jejum severo e ou diabetes mellitus proteínas corporais são hidrolisadas e seus aminoácidos empregado como combustíveis. Catabolismo de aminoácidos • Desaminação: aminoácido perde seu grupo amino e os α-cetoácidos formados podem sofrer oxidação até CO2 e H2O. • Metabolismo do esqueleto de Carbono normalmente fornecem unidades de três a quatro átomos de carbonos que são convertidas a glicose => combustível metabólico. Catabolismo de aminoácidos Remoção de nitrogênio • Estágio1: transaminação com α-cetogluturatoparaformar glutamato e um novo α-cetoácido. • Estágio2: glutamato é desaminado através de processo oxidativo envolvendo NAD+. • Estágio3: formação de uréia através do ciclo da uréia. Transaminações catalisadas por enzimas Reação catalisada pela glutamato desidrogenase Glutamato desidrogenase de mamíferos pode empregar tanto o NAD+ como NADP+ como cofator, sendo regulada por ADP ou GTP. 13/05/2013 5 Destino dos aminoácidos Ciclo da uréia • Via metabólica cíclica com 5 reações. • Envolve enzimas localizadas na mitocôndria e citosol. • Dois grupos aminos usados são derivados da amônia e aspartato. • C e O derivado do bicarbonato. • Requer 3 ATPs + Amônia + Aspartato + Bicarbonato. • Produz uréia + fumarato + 2ADP + 2 Pi + AMP + PPi. NH4 + HCO3- Interações entre o ciclo da uréia e o ciclo do ácido cítrico Pontos de entrada dos aas no ciclo do ácido cítrico Ciclo Glicose-Alanina • Alanina transporta amônia dos músculos para o fígado. • Aminoácidos são degradados no músculo pra servir como combustível. • Grupos amino são coletados por transaminação na forma de glutamato. • Glutamato pode ser transformado em glutamina ou transferir seu glupo amino pra o piruvato. • Através ação da alanina-amino-transferase produz se alanina, a qual é transportada pelo sangue até o fígado. • No citosol a alanina-amino-transferase transfere o grupo amino para o α-cetoglutarato, formando piruvato e glutamato. • A reação da glutamato desidrogenase libera amônia. Metabolismo de alguns aminoácidos 13/05/2013 6 Fenilalanina e Tirosina • A transformação de fenilalanina em tirosina é catalisada pela fenilalanina hidroxilase. A ausência dessa enzima gera retardo mental devido ao aumento nos níveis de fenilalanina e seus derivados (fenilpiruvato, fenillactatoe fenilacetato) na circulação sangüínea. Este defeito genético é conhecido como fenilcetonúria. Fenilalanina e Tirosina • A maior parte da tirosina não incorporada às proteínas é metabolizada a acetoacetato e fumarato. Parte é usada na síntese de catecolaminas. O produto dessa reação é a diidroxifenilalanina (DOPA). Dopamina - produto de descarboxilação da DOPA - é convertida, na medula adrenal, em norepinefrina e epinefrina (ou adrenalina). Fenilalanina e Tirosina • A tirosinase, uma proteína que contém cobre, está envolvida com a conversão de tirosina em melanina. Nessa reação DOPA é usada como cofator interno e produz dopaquinona. A perda da atividade da tirosinase gera albinismo. Triptofano • Serotonina e melatonina são derivadas do triptofano. A serotonina é um neurotransmissor presente no cérebro e causa contração da musculatura lisa de arteríolas e bronquíolos. Como a melatonina, a serotonina também é uma indutora do sono. • • Níveis elevados na urina de produtos do metabolismo de catecolaminas, como o ácido vanililmandélico (VMA) e do metabolismo da serotonina podem indicar a presença de tumores.
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