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* Perfil nutricional da População Profª Edilceia Ravazzani Nutrição Unibrasil * Relação entre saúde e nutrição Os indivíduos podem ser classificados em: Ótimo estado nutricional Subnutridos/Desnutridos Supernutridos * Fonte: GIBNEY, M et al. Introdução à Nutrição Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. p.3. * Perfil da população VIGITEL BRASIL - 2009 VIGILÂNCIA DE FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO PARA DOENÇAS CRÔNICAS POR INQUÉRITO TELEFÔNICO * * Estimativas sobre frequência e distribuição sócio-demográficas de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no distrito federal em 2009. MINISTÉRIO DA SAÚDE * População brasileira 54.367 - Curitiba * Excesso de peso e obesidade O diagnóstico da obesidade é feito a partir do Indice de Massa Corporal – IMC, (WHO, 2000). O excesso de peso é diagnosticado quando o IMC alcança valor igual ou superior a 25 kg/m2, enquanto que a obesidade é diagnosticada a partir do IMC de 30 kg/m2. * Percentual de adultos (≥ 18 anos) com excesso de peso (IMC ≥ 25 kg/m2), por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e Distrito Federal*. VIGITEL, 2009 * Percentual de adultos (≥ 18 anos) com obesidade (IMC ≥ 30 kg/m2), por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e Distrito Federal*. VIGITEL, 2009 * Consumo alimentar Alguns marcadores são analisados em relação ao consumo de alimentos considerados padrões saudáveis e não saudáveis de alimentação. No primeiro caso, avalia-se a frequencia de consumo de frutas, hortaliças (legumes e verduras) e feijão. * No segundo caso, avalia-se o hábito de consumir carnes gordurosas sem a remoção da gordura visivel do alimento e o hábito de consumir leite integral, além do consumo frequente de refrigerantes. * Consumo regular de frutas e hortaliças Considera-se adequado a frequencia do consumo de frutas e hortaliças em cinco ou mais dias da semana. * Percentual de adultos (≥ 18 anos) que consomem cinco ou mais porções diárias de frutas e hortaliças, por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e Distrito Federal*. VIGITEL, 2009 * A Organizacao Mundial de Saude recomenda a ingestao diaria de pelo menos 400 gramas de frutas e hortalicas (WHO, 2003), o que seria equivalente, aproximadamente, ao consumo diario de cinco porcoes desses alimentos. * Consumo regular de feijão O Guia Alimentar para a População Brasileira (Brasil, 2005) recomenda a ingestão de pelo menos uma porção diária de feijão ou outra leguminosa (ervilha seca, grão-de-bico, lentilha, soja) pelo alto teor em fibras e ferro encontrado nesses alimentos. * Percentual de adultos (≥ 18 anos) que consomem feijão cinco ou mais dias por semana, por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e Distrito Federal*. VIGITEL, 2009 * O feijão apresenta relativa baixa densidade energética (uma porção de feijão corresponde a aproximadamente 5% das calorias diárias) desde que evitadas preparações com alto teor de gordura. * A combinação de uma parte de feijão para duas de arroz, típica da culinária brasileira, assegura proteínas de alta qualidade na dieta. * Percentual de adultos (≥ 18 anos) que costumam consumir carnes com excesso de gordura, por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e Distrito Federal*. VIGITEL, 2009 * Percentual de adultos (≥ 18 anos) que costumam consumir leite com teor integral de gordura, por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e Distrito Federal*. VIGITEL, 2009 * Percentual de adultos (≥ 18 anos) que consomem refrigerantes cinco ou mais dias por semana, por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e Distrito Federal*. VIGITEL, 2009 * O consumo de refrigerantes (incluidos os sucos artificiais) em pelo menos um dia da semana atingiu 76% da população estudada. A grande maioria dos consumidores de refrigerantes (cerca de 80%) referiu que consumia versões regulares desses produtos, sendo que somente 15% consumia apenas versões diet ou light. * Atividade física * Atividade física As oportunidades para indivíduos adultos serem fisicamente ativos podem ser classificadas em quatro domínios: no tempo livre (lazer), no trabalho, no deslocamento e no âmbito das atividades domésticas. * Percentual de adultos (≥ 18 anos) que praticam atividade física no tempo livre, por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e Distrito Federal*. VIGITEL, 2009 * As recomendações internacionais (WHO, 2004), considera atividade física suficiente: a prática de pelo menos 30 minutos diários de atividade física de intensidade leve; ou moderada em cinco ou mais dias da semana; ou a prática de pelo menos 20 minutos diários de atividade física de intensidade vigorosa em três ou mais dias da semana. * Inatividade física Não prática por individuos de qualquer atividade física no tempo livre e que não realizam esforços físicos intensos no trabalho, não se deslocam para o trabalho ou para a escola à pe ou de bicicleta perfazendo um mínimo de 10 minutos por trajeto. * Percentual de adultos (≥ 18 anos) fisicamente inativos, por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e Distrito Federal*. VIGITEL, 2009 * POF - 2010 Gráfico 1 – Evolução de indicadores antropométricos na população de 5 a 9 anos de idade, por sexo – Brasil – períodos 1974-75, 1989 e 2008-2009 * Crianças Em 2008, uma em cada três crianças de 5 a 9 anos tinha excesso de peso Em 2008, o excesso de peso atingia 33,5% das crianças de cinco a nove anos, sendo que 16,6% do total de meninos também eram obesos; entre as meninas, a obesidade apareceu em 11,8%. * Adolescentes O aumento de peso em adolescentes de 10 a 19 anos foi contínuo nos últimos 34 anos o índice passou de 3,7% para 21,7%. Já entre as jovens, as estatísticas triplicaram: de 7,6% para 19,% entre 1974-75 e 2008-09. Quanto à obesidade, mostra-se menos intensa, mas também com tendência ascendente, indo de 0,4% para 5,9% entre meninos e rapazes e de 0,7% para 4,0% no sexo feminino. * Adultos e idosos O excesso de peso quase triplicou entre homens, de 18,5% em 1974-75 para 50,1% em 2008-09. Nas mulheres, o aumento foi menor: de 28,7% para 48%. Já a obesidade cresceu mais de quatro vezes entre os homens, de 2,8% para 12,4% e mais de duas vezes entre as mulheres, de 8% para 16,9%. * * * * * * * * *
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