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Respostas dos Casos Concretos de Direito Penal II

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Respostas dos Casos Concretos de Direito Penal II – 2016.1
Prof.: Marcelo Barucke – Campus de Nova Friburgo
Caso da aula 1: 
Considerando a teoria adotada pelo código penal brasileiro no que tange a participação que não se faz necessário que o autor no caso, o menor, seja culpável bastando a tipicidade e antijuricidade da conduta. Sendo o autor inimputável, com no caso, não responde por furto como prevê o artigo 29 do CP que adota a teoria monista.
Caso da aula 2:
A pretensão dos agentes não é procedente, tendo em vista que ocorre dado o exposto multiplicidade de determinação de vontade, são designos autônomos. Perante a consciência e a vontade são vários eventos assumidos como possíveis para os autores ocorrendo por isso a hipótese de concurso formal imperfeito e por isso cumula-se a pena.
Concurso material ocorre quando o agente, mediante mais de uma conduta (ação ou omissão) pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não. Concurso formal é quando o agente mediante uma só conduta (ação ou omissão) pratica dois ou mais crimes idênticos ou não.
Caso da aula 3:
Por força do artigo 44 do CP no final do processo a pena privativa de liberdade por não exceder os 4 anos será revertida em pena restritiva de direitos. Baseado no princípio da proporcionalidade da pena, deverá exercer função especificamente ao crime cometido, de acordo com a situação do delito, em caráter preexistente, contemporâneo e superveniente ao ato. Não sendo razoável manter o acusado preso em regime mais rigoroso do que aquele que eventualmente lhe será imposto com a condenação, conforme o artigo 5º, XLVI da CF/88.
Caso da aula 4:
O juiz, na sentença relativa ao crime de roubo, não deve considerar Ricardo portador de maus antecedentes tendo em vista que os outros crimes foram cometidos posteriormente ao crime de roubo. Considerando também que só se pode considerar reincidente quando o crime for transitado em julgado, sendo assim, Ricardo deve ser considerado réu primário já que nenhum dos crimes citados tinha transitado em julgado ainda.
Na sentença relativa ao crime de extorsão, o juiz deve considerar Ricardo com maus antecedentes pois ele já tinha cometido um crime anteriormente. Sendo esse crime praticado antes do transito em julgado do crime de roubo, Ricardo, não deve ser considerado reincidente.
Sim, Ricardo já será considerado portador de maus antecedentes visto que já tinha praticado dois crimes anteriores a esse. Na hipótese não incide a circunstancia agravante da reincidência, pois nenhum dos crimes foi transitado em julgado no cometimento deste, sendo ele considerado réu primário. 
Caso da aula 5:
ANULADA
As qualificadoras são utilizadas na 1ª fase da dosimetria da pena no momento em que o juiz fixa a pena base levando em conta as circunstâncias judiciais do art. 59 CP.
As qualificadoras são aquelas regras que derivam do tipo simples e que estão nos parágrafos dos tipos penais com penas próprias mais elevadas e prevendo o crime em sua forma mais grave (art. 121, § 2º, CP), enquanto as causas de aumento são aquelas regras que determinam um aumento de pena em uma certa fração ( art. 155, § 1º, CP) as qualificadoras são usadas na 1ª fase da dosimetria e as causas de aumento na 3ª fase.
Caso da aula 6:
O condenado que está em regime aberto de acordo com o art. 33 do CP, tem direito a cumprir sua pena em casa de albergado e não havendo vaga em nenhuma casa de albergado no Estado ele possui direito a cumprir sua pena em prisão domiciliar pois não é sua a culpa da falta de vagas, sendo certo que viola o principio da legalidade e o da individualização da pena manter um condenado em regime aberto trancado em penitenciária.
Caso da aula 7:
Não está correta a decisão, porque de acordo com o art. 44, §4º do CP a pena alternativa descumprida deve ser convertida em pena privativa de liberdade, devendo o condenado passar a cumpri-la dentro do regime fixado na sentença, não podendo o regime aberto ser somado a uma pena alternativa.
Caso da aula 9:
Sim, praticou estupro de vulnerável (art. 127, “a” do CP) sendo participe de Adailton mediante omissão, uma vez que sendo garante de sua filha através de sua omissão colaborou para o resultado criminoso.
Não, porque estupro de vulnerável é crime de ação penal pública incondicionada e a queixa-crime é a petição inicial da ação penal privada. O artigo 225 do CP é que regulamenta a natureza da ação penal nos crimes sexuais. 
Caso da aula 10:
De acordo com a jurisprudência atualmente está sendo permitido em caso de trafico privilegiado (art. 33, § 4º da Lei 11.343/06) a substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direito, desde que o réu preencha os requisitos do art. 44 do CP porque entende o STF que o fato do crime ser equiparado a hediondo não impede aplicação de pena alternativa.
Caso da aula 11:
Pode ser provido o pedido do recurso se provado nos autos do processo que o tratamento psiquiátrico mais adequado para Celidônio é o tratamento ambulatorial, porque na fixação da medida de segurança deve o juiz levar em consideração o critério previsto no artigo 97 do CP e também o tratamento mais adequado ao problema psiquiátrico do réu.
Caso da aula 12:
De fato o artigo 92 do CP prevê a possibilidade do juiz decretar a perda do pátrio poder como efeito secundário da condenação em hipótese de crime doloso praticado pelos pais contra os filhos. No entanto, nesta questão seria rigoroso demais tal medida que ofenderia o principio da proporcionalidade das penas, tendo em vista que esta mãe praticou delito leve contra seu filho, que não justifica a perda do pátrio poder.
Caso da aula 13:
É possível neste caso aplicação do perdão judicial, tendo em vista que o art. 242, § único do CP permite ao juiz deixar de aplicar a pena quando o crime é praticado por motivo nobre.

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