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Responsabilidade Civil por Ato Próprio e por Fato de Terceiro

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Aula 3
RESPONSABILIDADE CIVIL
Elementos e RC por fato de terceiro
Prof. Alexandre Guerra
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 Código Civil. (Vigência em 12.01.2003), Parte Geral, Livro III - Dos Fatos Jurídicos, Título III - Dos Atos Ilícitos 
Art. 186 - Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187 - Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
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Código Civil. (Vigência em 12.01.2003), Parte Especial, Livro I - Do Direito das Obrigações, Título IX - Da Responsabilidade Civil, Capítulo I - Da Obrigação de Indenizar
Art. 927 - Aquele que, por ato ilícito (artigos 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
 Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
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RC POR ATO OU FATO PRÓPRIO
Ato praticado contra a honra
Calúnia, difamação e injúria
COBRANÇA DE DÍVIDA JÁ PAGA
CC, Art. 940 - Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição. 
CC, Art. 941 - As penas previstas nos artigos 939 e 940 não se aplicarão quando o autor desistir da ação antes de contestada a lide, salvo ao réu o direito de haver indenização por algum prejuízo que prove ter sofrido. 
CDC, Art. 42 - Na cobrança de débitos o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. 
Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
Súmula 159 do STF: “A cobrança excessiva, mas de boa-fé, não dá lugar às sanções do art. 1.531”
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RC por abuso do direito (CC, art. 187)
RC por rompimento do noivado e união estável?
RC ENTRE CÔNJUGES – 2 correntes. Mercantilização das relações existenciais.
RC POR DANO AMBIENTAL (RC objetiva do poluidor – Princípio poluidor/pagador)
Lei nº 6.938, de 31 de Agosto de 1981.
 Parágrafo primeiro - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.
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VIOLAÇÃO DO DIREITO À IMAGEM
CF/1988. Art. 5º, X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
Divulgação da imagem sem seu consentimento ou em momento posterior ao inicialmente contratado sem sua autorização
RC NOS MEIOS ELETRÔNICOS (information providers, hosting providers e acess providers)
RC POR DANO ATÔMICO. Lei nº 6.453, de 17 de Outubro de 1977. 
Dispõe sobre a responsabilidade civil por danos nucleares e a responsabilidade criminal ... Art. 4 - Será exclusiva do operador da instalação nuclear, nos termos desta Lei, independentemente da existência de culpa, a responsabilidade civil pela reparação de dano nuclear causado por acidente nuclear:
LER ATÉ P. 111, CASOS DE RC POR ATO PRÓPRIO
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ELEMENTOS DA RC
AÇÃO OU OMISSÃO (conduta controlável pela vontade do homem. É um fato voluntário. Comportamento que viola dever legal, contratual ou social. Na RC por omissão, é preciso que haja o dever jurídico de agir e demonstre que o dano teria sido evitado com sua prática)
CULPA OU DOLO (Culpa é toda violação de um dever jurídico de não causar dano a outrem. Dolo [culpa em sentido lato] ou imprudência, negligência ou imperícia [culpa em sentido estrito]. Dever de cuidado e de não causar danos a outrem). Necessária a prova na RC subjetiva
NEXO DE CAUSALIDADE: nexo causal entre a conduta e o dano. Relação de causalidade. Causa e efeito.
DANO: É qualquer lesão a bem jurídico protegido. Natureza patrimonial (lucros cessantes e danos emergentes) ou extrapatrimonial (“moral”). Dano é toda diminuição de patrimônio. Dano é toda subtração de um bem jurídico.
LER 315 (DA CULPA) A 377 (DANO MATERIAL. O CÁLCULO DA VERBA HONORÁRIA)
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Responsabilidade com culpa (subjetiva)
Responsabilidade sem culpa (objetiva)
Conceito de culpa: 
É a violação de um dever jurídico de não causar danos a outrem a todos imposto, por meio de dolo ou i) negligência, ii) imprudência ou iii) imperícia.
RC SEM CULPA: Basta: i) dano e ii) nexo causal com a ação (segunda metade do século XIX)
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TEORIA DO RISCO – Fundamento da RC objetiva
Toda atividade cria um risco: perigo de dano
Quem cria o risco (Perigo), responde pelo dano]
CDC tem especial atenção ao DEVER DE SEGURANÇA imposto ao fornecedor.
Quem causa o dano, deve reparar, ainda que não haja culpa de sua parte
Risco proveito
Risco criado
Risco atividade
Existe RC por atos lícitos? 
Estradas de ferro, desapropriação...
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 RC POR FATO DE TERCEIRO
 Nexo de causalidade vs. nexo de imputação jurídica 
Art. 932 - São também responsáveis pela reparação civil: 
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.
Art. 933 - As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, AINDA QUE NÃO HAJA CULPA DE SUA PARTE, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.
	
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RC POR FATO DE TERCEIRO
Teoria da culpa presumida (relativa)
Culpa in vigilando, culpa in eligendo
Responsabilidade objetiva (CC/2002)
CDC – RC objetiva
Adoção da teoria do risco
Cabe à vítima a prova da culpa do incapaz, do empregado, o que é antecedente necessário para o dever de indenizar dos terceiros.
Ler p. 111 a 185
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CC, Art. 928 - O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser equitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.
CC, Art. 934 - AQUELE QUE RESSARCIR O DANO CAUSADO POR OUTREM PODE REAVER O QUE HOUVER PAGO DAQUELE POR QUEM PAGOU, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.
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RC DO ESTADO
CF/1988: Art. 37 - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
Parágrafo sexto - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
CC, Art. 43 - As pessoas jurídicas de direito público internosão civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.

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