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DP - parte geral da teoria da pena

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Direito Penal B 
Prof. Marcelo Valdir Monteiro 
 
marcelo.monteiro@monteiroegodoy.com.br 
marcelovaldir@hotmail.com 
Concurso de pessoas (art. 29, CP) 
•  Tipicidade direta 
 indireta 
•  Crime plurissubjetivo 
 unissubjetivo 
Teorias sobre o concurso de 
pessoas 
•  Pluralista 
•  Dualística 
•  Monista ou unitária 
Requisitos para o concurso de 
pessoas 
•  Pluralidade de condutas; 
•  Relevância causal de cada uma das 
condutas; 
•  Liame subjetivo ou concurso de vontades; 
•  Identidade de infração 
Teorias sobre a autoria 
•  Objetivo-formal: pratica o núcleo do tipo 
•  Objetivo-material: realiza a contribuição mais 
importante 
•  Objetivo-subjetiva (teoria do domínio do 
fato): detém o controle final do fato 
Teoria do domínio do fato 
•  Autor intelectual 
•  Autor executor 
•  Autor mediato 
•  Co-autoria em crime doloso 
 em crime culposo 
•  Participação comissiva - moral 
 - material 
 1º dever de agir 
 omissiva 2º possibilidade de agir 
 3º vínculo subjetivo 
Observações: 
•  Autoria colateral 
•  Autoria incerta 
•  Concurso em crimes omissivos 
•  Multidão delinqüente (art. 62, I e 65, III, e, CP) 
•  Participação impunível (art. 31, CP) 
•  Punibilidade no concurso de pessoas 
–  Participação de menor importância (art. 29 , § 1º, 
CP) 
–  Cooperação dolosamente distinta (art. 29, § 2º, 
CP) 
–  Participação posterior à consumação do 
crime 
Circunstâncias e elementares do 
crime (art. 30, CP) 
•  Circunstâncias ou condições subjetivas: 
não se comunicam aos demais agentes 
•  Circunstâncias ou condições objetivas: 
comunicam-se aos demais, desde que na esfera de seu 
conhecimento 
•  Elementares: comunicam-se aos demais, desde 
que na esfera de seu conhecimento 
•  Jurisprudência: TRF 4ª REGIÃO - Apelaçâo. Estelionato. 
Aposentadoria especial. Participação do co-réu. 
Insuficiência de provas. Absolvição 
•  
TRF 4ª REGIÃO - APELAÇÃO CRIMINAL Nº 
1999.71.07.001905-8/RS (DJU 03.12.2003, SEÇÃO 2, P. 
913, J. 26.11.2003) RELATOR : DES. FEDERAL ÉLCIO 
PINHEIRO DE CASTRO 
APELANTE : P.R.V. 
ADVOGADO : PAULO ROBERTO VIEGAS 
APELADO : MINISTÉRIO PÚBLICO 
ADVOGADO : LUIS ALBERTO D'AZEVEDO AURVALLE 
•  EMENTA 
•  PENAL. ESTELIONATO. INSS. APOSENTADORIA 
ESPECIAL. FRAUDE. PARTICIPAÇÃO DO CO-RÉU. 
INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. ABSOLVIÇÃO. 
1. Havendo dúvidas acerca da participação do réu, bem 
como da consciência a respeito da fraude que propiciou o 
estelionato, deve ser afastada a condenação. 2. 
Absolvição com fundamento no artigo 386, VI, do CPP. 
•  Jurisprudência: Penal. Falso testemunho. Potencial 
lesivo. Participação. Advogado - possibilidade. 
•  
STJ - "HABEAS CORPUS" Nº 14.717 - SÃO PAULO 
(2000/0111635-5) (DJU 09.04.2001, SEÇÃO 1, p. 373) 
•  RELATOR: MIN. EDSON VIDIGAL 
EMENTA 
•  PROCESSUAL PENAL. FALSO TESTEMUNHO. 
POTENCIAL LESIVO. PARTICIPAÇÃO. ADVOGADO. 
POSSIBILIDADE. 
•  1.Para a configuração do delito de falso testemunho 
basta a verificação do efetivo potencial lesivo da 
conduta, não sendo necessária a demonstração do 
prejuízo. 
•  2.Ante o cometimento do falso testemunho, a instigação 
ou induzimento que ensejou a prática do crime passa a 
ser penalmente relevante, como participação. 
Precedentes. 
•  3.Habeas Corpus conhecido, pedido indeferido. 
•  Jur. ementada 2499/2001: Penal. Falso testemunho e 
participação. Possibilidade. STF - FALSO TESTEMUNHO E 
PARTICIPAÇÃO (INFORMATIVO STF Nº 254, J. 12.12.01) 
•  A Turma negou provimento a recurso em habeas corpus em 
que se pretendia o trancamento da ação penal instaurada 
contra o recorrente, advogado, como partícipe no crime de 
falso testemunho (CP, art. 342) pela circunstância de haver 
instruído testemunha a mentir nos autos de reclamação 
trabalhista. Alegava-se, na espécie, não ser possível a 
participação no mencionado delito e, ainda, que o suposto 
testemunho, ainda que falso, não possuiria potencialidade 
lesiva para influenciar o desfecho da lide trabalhista, sendo, 
portanto, irrelevante juridicamente. A Turma entendeu que é 
possível a participação no delito de falso testemunho, nos 
termos do art. 29 do CP, uma vez que o recorrente 
contribuiu moralmente para a realização do crime, 
salientando, no caso, a relevância do fato de o mesmo ser 
advogado, figura indispensável à administração da justiça. 
Entendeu-se, ainda, que a aferição da potencialidade lesiva 
do referido depoimento demandaria exame de matéria 
probatória, inviável em sede de habeas corpus. 
•  Jurisprudência: Penal. Co-autoria. Acusado 
que se encontra na companhia de quem porta 
uma arma de fogo, e sabedor de tal conduta. 
Inocorrência. 
•  
 
RELATOR: EDUARDO GOULART 
VOTAÇÃO: UNÂNIME 
ROLO/FLASH: 1359/023 
DATA DO JULGAMENTO: 28.09.2000 
•  - CO-AUTORIA. ART. 10, "CAPUT", DA LEI Nº 
9437/97. ACUSADO QUE SE ENCONTRA NA 
COMPANHIA DE QUEM PORTA UMA ARMA 
DE FOGO, E SABEDOR DE TAL CONDUTA. 
INOCORRÊNCIA: 
•  Jur. ementada 1732/2001: Penal. Co-autoria (CP, art. 30). 
Excesso de exação. Elementares. Comunicabilidade. 
•  EMENTA EXCESSO DE EXAÇÃO, ART.316. PAR. 2º, DO 
CP. FORMAÇÃO DE QUADRILHA OU BANDO, NULIDADE 
DA SENTENÇA. FALTA DE INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA. 
DEFESAS COLIDENTES. CRIME DE MÃO PRÓPRIA. CO-
AUTORIA PRESCRIÇÃO. AUTORIA E MATERIALIDADE. 
Deve ser afastada a argüição de nulidade da sentença ante a 
ausência de individualização da pena, que, no caso, 
inocorreu. [ ... ] Ainda que o crime seja próprio de funcionário 
público, comunica-se ao co-autor a circunstância elementar, 
pois, todo aquele que concorre, de qualquer modo, para o 
resultado delituoso, mesmo sendo estranho ao serviço 
público, pode responder pelo cometimento do ilícito em 
apreço. [ ... ] Dos elementos constantes dos autos, apoiados 
na, farta prova testemunhal, deflui a exigência de tributos 
(taxas) indevido, tendo os réus consciência da ilegitimidade 
de suas condutas. Além disso, como já foi observado, os réus 
desviaram, em proveito próprio, valores que receberam para 
recolher aos cofres públicos. 
Teoria Geral da Pena 
•  Art. 5º, CF/88 
•  Art. 32/95, CP 
•  Lei 7.210/84 (LEP) 
Histórico da Teoria Geral da Pena 
•  Fases da vingança penal 
–  Vingança privada; 
–  Vingança divina 
–  Vingança pública 
•  Período medieval 
–  Direito cruel e intimidador; 
–  Tortura como prova; 
–  Prisão: Estado; detenção e eclesiástica 
Histórico da TGP 
•  Idade Moderna (séc. XVI) – absolutismo 
–  Maquiavel (1469-1527): intimidação 
 
–  Thomas Hobbes (1588-1679): contrato social 
–  Thomas More (1478-1535): reeducação 
História da TGP 
•  Época contemporânea 
–  Período humanitário (séc. XVIII) 
•  Iluminismo 
•  Beccaria (1738-1794): dos delitos e das penas 
•  John Howard (1726-1790): humanização das 
prisões 
•  Kant (1724-1804): pena é imperativo categórico 
•  Hegel (1770-1831): pena é a negação do direito 
Finalidade e Teorias da pena 
•  Teorias absolutas (pune-se porque pecou) 
•  Kant, Hegel e Carrara 
•  Teorias relativas (pune-se para não pecar) 
•  Prevenção geral 
•  Prevenção especial 
•  Beccaria e Feuerbach 
•  Teorias mistas (pune-se porque pecou e para não 
pecar) 
•  Pellegrino Rossi 
Características da pena 
•  Legalidade (art. 1º, CP e art. 5º, XXXIX, CF) 
•  Anterioridade (art. 1º, CP e art. 5º, XXXIX, CF) 
•  Personalidade (art. 5º, XLV, CF) 
•  Individualidade(art. 5º, XLVI, CF) 
•  Inderrogabilidade 
•  Proporcionalidade (art. 5º, XLVI e XLVII, CF) 
•  Humanidade (art. 5º, XLVII, CF e art. 75, CP) 
Sistemas penitenciários 
•  Sistema de Filadélfia 
•  Sistema de Auburn 
•  Sistema Irlandês ou progressivo 
Classificação das penas 
•  Quanto aos fins: 
–  Intimidação 
–  Correção 
–  Eliminação ou segurança 
•  Quanto as conseqüências: 
–  Eliminatórias 
–  Semi-eliminatórias 
–  corretivas 
•  Quanto ao bem jurídico que atingem: 
–  Capitais 
–  Corporais ou aflitivas 
–  Infamantes 
–  Privativas ou restritivas de liberdade pessoal 
–  Restritivas de direitos 
–  pecuniárias 
Penas proibidas (art. 5º XLVII, CF) 
•  Morte, salvo em caso de guerra declarada; 
•  Caráter perpétuo; 
•  Trabalhos forçados; 
•  Banimento; 
•  Cruéis. 
Penas permitidas (art. 5º, XLVI, CF) 
•  Privação ou restrição da liberdade; 
•  Perda de bens; 
•  Multa; 
•  Prestação social alternativa; 
•  Suspensão ou interdição de direitos. 
Espécies de penas (art. 32, CP) 
•  Privativas de liberdade 
•  Restritivas de direitos 
•  Multa 
Penas Privativas de Liberdade 
•  Espécies: 
–  Reclusão; 
–  Detenção; 
–  prisão simples; 
Penas privativas de liberdade 
•  Exame criminológico 
•  Regime fechado (art. 33, § 1º, a, e art. 34, CP) 
–  Estabelecimento de segurança máxima ou média; 
–  Trabalho diurno (pode ser externo em obras púbicas) 
–  Isolamento noturno 
Penas privativas de liberdade 
•  Regime semi-aberto (art. 33, § 1º, b e art. 35, CP) 
–  Colônia agrícola, industrial ou estabelecimento 
similar; 
–  Trabalho diurno (pode ser externo em obras 
particulares) 
–  Pode frequentar cursos, faculdades etc. 
Penas privativas de liberdade 
•  Regime aberto (art. 33, § 1º, c e art. 36, CP) 
–  Casa do albergado ou estabelecimento 
adequado; 
–  Autodisciplina e senso de responsabilidade; 
–  Trabalho fora do estabelecimento 
Penas privativas de liberdade 
•  Prisão domiciliar (art. 117, LEP) 
•  Prisão feminina (art. 37, CP e art. 5º, XLVIII, CF) 
Penas privativas de liberdade 
•  Regime inicial de cumprimento de pena 
•  Progressão de regime (art. 112, LEP) = 1/6 
–  Obs.: Crimes hediondos ou assemelhados (art. 2º, § 2º, Lei 
8.072/90 = 2/5 se primário e 3/5 se reincidente). 
•  Regressão de regime (art. 118, LEP) 
Penas privativas de liberdade 
•  Direito ao trabalho e remição (art. 126, LEP) 
•  Detração penal (art. 42, CP) 
Direitos do preso (art. 38, CP) 
–  Respeito à integridade física e moral; 
–  Alimentação e vestuário 
–  Descanso, recreação e atividades exteriores; 
–  Assistência e proteção contra sensacionalismo; 
–  Entrevista com advogado; 
–  Visitas e comunicação com o mundo exterior; 
–  Chamamento nominal e igualdade de tratamento; 
–  Audiência com o diretor, representação e petição; 
–  Obs.: Suspensão dos direitos políticos (art. 15, III, 
CF) 
Penas Restritivas de direitos 
•  Prestação pecuniária; 
•  Prestação de outra natureza; 
•  Perda de bens e valores 
•  Prestação de serviços à comunidade ou à 
entidades públicas 
•  Interdição temporária de direitos; 
•  Limitação de fim de semana. 
Penas restritivas de direitos 
•  Autônomas e substitutivas 
•  Requisitos objetivos; 
•  Requisitos subjetivos. 
Pena de Multa 
•  Art. 49/52, CP 
•  Valor: 
–  10 a 360 dias-multa; 
–  Dia multa = 1/30 até 5 x salário mínimo 
–  Art. 60, § 1º = 3 x 
•  Multa substitutiva ou vicariante 
Aplicação da pena 
•  Art. 93, IX, CF 
•  Art. 381, III, CPP 
•  Cálculo da pena: art. 68, CP (sistema 
trifásico): 
–  1º) pena-base (art. 59, CP); 
–  2º) atenuantes (art. 65 e 66, CP) e agravantes 
(art. 61 e 62, CP) 
–  3º) causas de aumento e diminuição de pena 
Fixação da pena-base (art. 59, CP) 
•  Culpabilidade; 
•  Antecedentes; 
•  Conduta social; 
•  Personalidade do agente; 
•  Motivos; 
•  Circunstâncias e conseqüências do crime; 
•  Comportamento da vítima. 
Circunstâncias agravantes 
•  Art. 61, I = reincidência 
•  Art. 61, II = crimes dolosos ou 
preterdolosos 
•  Art. 62, CP = concurso de agentes 
Circunstâncias agravantes (art. 61, II, CP) 
•  Motivo fútil 
•  Motivo torpe 
•  Facilitar ou assegurar a execução, 
ocultação, impunidade ou vantagem de 
outro crime; 
•  À traição, emboscada, dissimulação ou 
qualquer outro recurso que dificulte ou 
torne impossível a defesa do ofendido; 
Circunstâncias agravantes (art. 61, II, CP) 
•  Emprego de veneno, fogo, explosivo, 
tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou 
que possa resultar perigo comum; 
•  Contra ascendente, descendente, cônjuge 
ou irmão; 
•  Com abuso de autoridade ou 
prevalecendo-se de relação domésticas 
de coabitação ou de hospitalidade ou com 
violência contra a mulher na forma da lei 
específica; 
Circunstâncias agravantes (art. 61, II, CP) 
•  Com abuso de poder ou violação de dever 
inerente a cargo, ofício, ministério ou 
profissão; 
•  Contra criança, maior de 60 anos, 
enfermo ou mulher grávida; 
•  Quando o ofendido estava sob a imediata 
proteção da autoridade; 
Circunstâncias agravantes (art. 61, II, CP) 
•  Em ocasião de incêndio, naufrágio, 
inundação ou qualquer calamidade 
pública ou de desgraça particular do 
ofendido; 
•  Em estado de embriaguez preordenada 
Circunstâncias agravantes no concurso 
de agentes (art. 62, CP) 
•  Promove ou organiza a cooperação no 
crime; 
•  Dirige a atividade dos demais; 
•  Coagir ou induzir outrem à execução 
material do crime; 
Circunstâncias agravantes no concurso de 
agentes (art. 62, CP) 
•  Instiga ou determina a cometer o crime 
alguém que esteja sob sua autoridade ou 
não seja punível em virtude de condição 
ou qualidade pessoal; 
•  Executar o crime ou dele participar em 
razão de paga ou promessa de 
recompensa. 
Circunstâncias atenuantes (art. 65 e 66, 
CP) 
•  Menor de 21 anos na data do fato; 
•  Maior de 70 anos da data da sentença; 
•  Desconhecimento da lei; 
•  Motivo de relevante valor social ou moral; 
•  Ter o agente procurado, por sua 
espontânea vontade e com eficiência, logo 
após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as 
conseqüências; 
Circunstâncias atenuantes (art. 65 e 66) 
•  Reparação do dano até o julgamento; 
•  Praticar o crime sob coação moral resistível, 
obediência de autoridade superior, ou sob 
influência de violenta emoção provocada por ato 
injusto da vítima; 
•  Confissão; 
•  Influência de multidão em tumulto, se não o 
provocou; 
•  Atenuantes inominadas. 
Concurso de atenuantes e 
agravantes (art. 67, CP) 
•  Circunstâncias preponderantes: 
–  Motivos determinantes do crime; 
–  Personalidade do agente; 
–  Reincidência 
•  Obs.1: a menoridade tem prevalência sobre 
qualquer causa. 
•  Obs.2: as circunstâncias subjetivas prevalecem 
sobre as objetivas 
Causas de aumento e diminuição 
de pena 
•  3ª fase de aplicação da pena 
Concurso de causas de aumento 
e diminuição de pena 
•  1ª posição (incidência isolada): todos os 
aumentos ou diminuições incidem sobre a 
pena base (isto pode levar a pena zero) 
•  2ª posição (incidência sucessiva): todos os 
aumentos ou diminuições incidem uns 
sobre os outros (em cascata ou juros 
sobre juros) 
Concurso de causas de aumento e 
diminuição de pena 
•  3ª posição (incidência diferenciada): 
causas de aumento incidem sobre a pena 
isolada obtida na 2ª fase (incidência 
isolada); causas de diminuição incidem 
umas sobre as outras para evitar a pena 
zero (incidência sucessiva). 
Concurso de crimes 
•  Sistemas: 
–  Cúmulo material; 
–  Exasperação da pena 
•  Espécies: 
–  Concurso material oureal; 
–  Concurso formal ou ideal 
–  Crime continuado 
Concurso material 
•  Prática de 2 ou mais condutas, produzindo 
2 ou mais resultados. 
•  Espécies: 
–  Homogêneo; 
–  Heterogêneo 
 
Concurso formal 
•  Uma única conduta, produz dois ou mais 
resultados. 
•  Concurso formal perfeito; 
•  Concurso formal imperfeito 
•  Homogêneo/heterogêneo 
•  Cúmulo material benéfico 
Crime continuado 
•  Mais de uma ação, pratica 2 ou mais 
crimes da mesma espécie em condições 
semelhantes de : 
–  tempo; 
–  Lugar e 
–  Modo de execução 
•  Crime continuado comum 
•  Crime continuado específico 
•  Erro na execução (aberratio ictus) – art. 73, CP 
•  Resultado diverso do pretendido (aberratio 
crimines) – art. 74, CP 
•  Limite das penas (art. 75, CP) 
–  Art. 5º, XLVII, b, CF 
–  Súmula 715, STF 
–  Art. 111, LEP 
•  Concurso de infrações (art. 76, CP) 
Suspensão condicional da pena 
•  Art. 77/82, CP 
•  Sistemas: 
–  Probation system 
–  sursis 
Sursis 
•  Sursis simples (art. 78, § 1º, CP) 
•  Sursis especial (art. 78, § 2º) 
•  Sursis etário 
•  Humanitário 
•  simples 
•  Período de prova 
•  Requisitos : 
–  Não reincidente em crime doloso; 
– “art. 59”, CP; 
–  não indicável ou cabível art. 44, CP; 
•  Revogação obrigatória (art. 81, CP) 
•  Revogação facultativa (art. 81, § 1º, CP) 
Livramento condicional 
•  Art. 83/90, Código Penal 
•  Art. 131/146, LEP 
•  Competência: Juiz da Execução Penal, 
ouvido MP e Conselho Penitenciário 
Requisitos objetivos para LC: 
•  Pena privativa de liberdade; 
•  > 2 anos; 
•  Reparação do dano (salvo impossibilidade); 
 1/3 primário 
•  Tempo ½ reincidente em crime doloso 
 2/3 hediondo 
Requisitos subjetivos para LC: 
•  Comportamento carcerário satisfatório; 
•  Bom desempenho no trabalho; 
•  Prover subsistência por trabalho honesto; 
•  Cessação da periculosidade se cometido 
crime doloso com violência ou grave ameaça; 
•  Não reincidente específico em crime 
hediondo 
Condições obrigatórias (art. 132, § 1º, LEP) 
•  obter ocupação lícita, dentro de prazo 
razoável se for apto para o trabalho; 
•  comunicar periodicamente ao Juiz sua 
ocupação; 
•  não mudar do território da comarca do 
Ju ízo da execução , sem p rév ia 
autorização deste 
Condições facultativas (art. 132, § 2º, LEP) 
•  n ã o m u d a r d e r e s i d ê n c i a s e m 
comunicação ao Juiz e à autoridade 
incumbida da observação cautelar e de 
proteção; 
•  recolher-se à habitação em hora fixada; 
•  não freqüentar determinados lugares. 
Revogação obrigatória (art. 86, CP) 
•  Condenação irrecorrível a pena privativa 
de liberdade por crime praticado: 
–  antes do LC (conseqüências art. 141, LEP); 
–  durante o LC (conseqüências art. 142 e 145, 
LEP); 
Revogação facultativa (art. 87, CP) 
•  Condenação irrecorrível por crime ou 
contravenção penal a pena NÃO privativa 
de liberdade; 
•  Descumprimento das condições impostas 
Efeitos da condenação 
•  Art. 91 e 92, CP; 
•  Art. 5º, LIV, CF 
•  Art. 243, CF 
•  Art. 15, III, CF; 
•  Art. 160, CTB 
•  
•  Efeitos penais principais 
•  secundários 
•  Efeitos extra-penais genéricos 
•  específicos 
Efeitos extra-penais genéricos (art. 91, CP): 
•  I - tornar certa a obrigação de indenizar o 
dano causado pelo crime; 
•  Art. 386, CPP. O juiz absolverá o réu, 
mencionando a causa na parte dispositiva, 
desde que reconheça: 
•  I - estar provada a inexistência do fato; 
•  II - não haver prova da existência do fato; 
•  III - não constituir o fato infração penal; 
•  IV - não existir prova de ter o réu 
concorrido para a infração penal; 
•  V - existir circunstância que exclua o 
crime ou isente o réu de pena; 
•  VI - não existir prova suficiente para a 
condenação. 
Efeitos extra-penais genéricos (art. 91, CP): 
•  II - a perda em favor da União, ressalvado 
o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé: 
•  a) dos instrumentos do crime, desde que 
consistam em coisas cujo fabrico, 
alienação, uso, porte ou detenção constitua 
fato ilícito; 
•  b) do produto do crime ou de qualquer 
bem ou valor que constitua proveito 
auferido pelo agente com a prática do fato 
criminoso. 
Efeitos extra-penais específicos (art. 92, CP) 
•  I - a perda de cargo, função pública ou 
mandato eletivo: 
•  a) pena > 1 ano, nos crimes praticados com 
abuso de poder ou violação de dever para 
com a Administração Pública; 
•  b) pena > 4 anos nos demais casos. 
Efeitos extra-penais específicos (art. 92, CP) 
•  II - a incapacidade para o exercício do 
pátrio poder, tutela ou curatela, nos 
crimes dolosos, sujeitos à pena de 
reclusão, cometidos contra filho, 
tutelado ou curatelado; 
•  III - a inabilitação para dirigir veículo, 
quando utilizado como meio para a prática 
de crime doloso. 
Reabilitação 
•  Art. 93 - A reabilitação alcança quaisquer 
penas aplicadas em sentença definitiva, 
assegurando ao condenado o sigilo dos 
registros sobre o seu processo e 
condenação. 
•  Parágrafo único - A reabilitação poderá, 
t a m b é m , a t i n g i r o s e f e i t o s d a 
condenação, previstos no art. 92 deste 
Código, vedada reintegração na 
situação anterior, nos casos dos incisos I 
e II do mesmo artigo. 
Requisitos para reabilitação 
•  Após 2 anos da extinção da pena 
(computando período do sursis ou LC); 
•  Domicílio no país; 
•  Bom comportamento público e privado; 
•  Ressarcido o dano, salvo impossibilidade 
de fazê-lo ou tenha a renúncia da vítima 
ou novação da dívida. 
•  Competência: Juiz do conhecimento 
•  Novo pedido: com novos elementos 
•  Revogação da reabilitação: condenado 
como reincidente a pena que não seja de 
multa. 
•  Prazo da reincidência: não é alterado 
•  Art. 202, LEP. Cumprida ou extinta a 
pena, não constarão da folha corrida, 
atestados ou certidões fornecidas por 
autoridade policial ou por auxiliares da 
Justiça, qualquer notícia ou referência à 
condenação, salvo para instruir processo 
pela prática de nova infração penal ou 
outros casos expressos em lei. 
•  Art. 181, Lei 11.101/05 - Falência. São efeitos da condenação 
por crime previsto nesta Lei: 
•  I – a inabilitação para o exercício de atividade empresarial; 
•  II – o impedimento para o exercício de cargo ou função em 
conselho de administração, diretoria ou gerência das 
sociedades sujeitas a esta Lei; 
•  III – a impossibilidade de gerir empresa por mandato ou por 
gestão de negócio. 
•  § 1o Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, 
devendo ser motivadamente declarados na sentença, e 
perdurarão até 5 (cinco) anos após a extinção da 
punibilidade, podendo, contudo, cessar antes pela 
reabilitação penal. 
•  § 2o Transitada em julgado a sentença penal condenatória, será 
notificado o Registro Público de Empresas para que tome as 
medidas necessárias para impedir novo registro em nome dos 
inabilitados. 
Ação Penal 
Pública 
Privada 
incondicionada 
condicionada 
Propriamente dita ou exclusiva 
personalíssima 
Subsidiária da pública 
Representação da vítima 
Requisição Min. Justiça 
denúncia 
queixa 
•  Prazo para representação: 6 meses 
•  Prazo para oferecimento da denúncia: 
–  Acusado preso: 5 dias 
–  Acusado solto: 15 dias 
Medida de Segurança 
•  Art. 96/99, CP; 
•  Art. 171/179, LEP 
•  Sistema Duplo binário = pena + med. seg. 
•  Sistema vicariante = pena ou med. seg. 
Pressupostospara Med. Seg. 
•  Prática de fato previsto como crime; 
•  Periculosidade do agente 
•  Prazo mínimo: 1 a 3 anos 
•  Prazo máximo: indeterminado 
•  Penas 
•  Natureza retributiva-
preventiva; 
•  Proporcional à 
gravidade da infração; 
•  Juízo de culpabilidade; 
•  Prazo fixo; 
•  Imputáveis ou semi-
imputáveis 
•  Medida de segurança 
•  Natureza 
essencialmente 
preventiva; 
•  Fundada na 
periculosidade do 
agente; 
•  Prazo indeterminado 
•  Inimputáveis ou semi-
imputáveis 
Espécies de Med. Seg. 
•  Detentiva: internação em hospital de 
custódia e tratamento psiquiátrico ou 
similar (= punido com reclusão); 
•  Restritiva: sujeição a tratamento 
ambulatorial (= punido com detenção) 
Revogação da Med. Seg. 
•  Perícia médica realizada todo ano, após o 
prazo mínimo; 
•  Ou qualquer tempo, mediante 
determinação do juiz da execução 
•  Comprovação da cessação da 
periculosidade 
•  Período de prova 
•  Conversão da pena em Med. Seg. 
•  Reconversão da Med. Seg. em pena 
Extinção da punibilidade (art. 107-120, CP) 
•  Conceito 
•  Efeitos antes do trânsito em julgado 
•  após o trânsito em julgado 
•  Hipóteses (art. 107, CP e outras) 
Hipóteses de extinção do art. 107, CP 
•  1- Morte do agente; 
•  2- anistia, graça ou indulto; 
•  3- abolitio criminis; 
•  4- prescrição, decadência ou perempção; 
•  5- renúncia ou perdão; 
•  6- retratação do agente; 
•  7- perdão judicial 
1- Morte do Agente 
- Fundamento constitucional (art. 5º, XLV, 1ª parte) 
- definição: o que é morte ? Como se prova? 
- Em que momento pode ser reconhecida ? 
- Efeitos ? E a pena de multa ? 
- Certidão de óbito falsa ? Homônimo ? 
2- Anistia, graça ou indulto 
Anistia: ato legislativo do CN, com sanção do PR 
 
- Pode ser revogada ? Ver art. 5º, XL, CF 
Graça: benefício individual, concedido pelo PR (tb. 
chamado de indulto individual) 
Indulto: de caráter coletivo, concedido 
espontaneamente pelo PR 
3- Abolitio criminis 
- Previsão constitucional (art. 5º, XL); 
- Previsão legal (art. 2º, CP); 
- Momento para reconhecimento (art. 61, CPP e art. 
66, II, LEP) 
- Obs.: Súmula 611, STJ 
4- Prescrição 
•  Perda pelo Estado do direito de punir ou 
de executar a pena pelo decurso do 
prazo. 
5- Decadência 
•  Perda do direito de ação, pelo decurso do 
prazo estabelecido em lei. 
•  Prazo decadencial: 6 meses (regra) 
6- Perempção 
Hipóteses (art. 60, CPP): 
 
1- querelante que deixa de dar andamento ao 
processo durante 30 dias seguidos; 
2- deixa de comparecer, sem motivo justificado, a 
qualquer ato do processo; 
3- deixa de formular pedido de condenação nas 
alegações finais; 
Perempção 
4- morte ou incapacidade do querelante; 
5- quando o querelante, pessoa jurídica, extingue-
se, sem deixar sucessor; 
6- morte do querelante nas ações penais privadas 
personalíssimas. 
7- Renúncia ao direito de queixa 
•  Antes do início da ação penal 
•  Expressa ou tácita 
Obs.: recebimento de indenização não implica em renúncia, 
salvo art. 74, parágrafo único, Lei 9.099/95 
•  Contra um dos ofensores aproveita a todos 
8- Perdão do ofendido 
•  Após o início da ação penal privada; 
•  Depende de aceitação do querelado 
9- Retratação do agente 
•  Art. 143, CP 
•  Art. 26, Lei nº 5.250/67 (Antiga Lei de Imprensa) 
•  Art. 342, § 2º, CP 
10- Casamento do agente com a vítima 
ou da vítima com terceiro 
•  Revogados pela Lei nº 11.106/05 
11- Perdão judicial 
•  Não depende de aceitação do réu. 
Hipóteses: 
•  Art. 121, § 5º, CP; art. 129, § 8º, CP; 
•  Art. 140, § 1, I e II, CP; art. 176, par. ún., CP 
•  Art. 180, § 5º, CP; art. 249, § 2º, CP; 
•  Art. 8º, LCP; art. 39, LCP 
•  Art. 13, Lei nº 9.807/99 
Prescrição (art. 107, IV e 109/119, CP) 
PPP: Prescrição da Pretensão Punitiva; 
PPE: Prescrição da Pretensão Executória 
Fundamentos políticos da prescrição 
•  O decurso do tempo leva ao esquecimento do fato; 
•  o decurso do tempo leva à recuperação do 
criminoso; 
•  O Estado deve arcar com sua inércia; 
•  O decurso do tempo enfraquece o suporte 
probatório. 
Imprescritíveis 
- Racismo (art. 5º, XLII, CF e 
Lei nº 7.716/89); 
- Crimes contra a ordem 
constitucional e o estado 
democrático (art. 5º, XLIV, CF 
e Lei nº 7.170/83) 
Espécies de PPP 
•  Propriamente dita 
•  intercorrente ou superveniente 
•  retroativa 
•  antecipada, projetada, em perspectiva ou 
virtual (ver Súmula 438, STJ) 
Prazos prescricionais (art. 109, CP) 
< 1 ano ------------------- 3 anos (Lei 12.234 de 5/5/2010) 
1 a 2 anos ---------------- 4 anos 
+ 2 a 4 anos ------------- 8 anos 
+ 4 a 8 anos ------------- 12 anos 
+ 8 a 12 anos ------------ 16 anos 
+ 12 anos ----------------- 20 anos 
Causas interruptivas da PPP (art. 117, CP) 
•  Recebimento da denúncia ou queixa; 
•  publicação da sentença de pronúncia 
•  acórdão confirmatório da pronúncia; 
•  publicação da sentença ou acórdão 
condenatório recorrível 
Termo inicial da PPP (art. 111, CP) 
Consumação do crime (teoria do resultado) 
Obs.: 
- Tentativa; 
- Crimes permanentes; 
- crimes de bigamia e falsificação ou adulteração de 
assentamento de registro civil; 
-  Crime continuado, concurso material e formal 
Causas suspensivas da PPP 
•  Enquanto não resolvida em outro processo 
questão de que dependa o conhecimento da 
existência do crime; 
•  enquanto cumpre pena no estrangeiro; 
•  suspensão de processo de parlamentar ou 
Presidente da República; 
Causas suspensivas da PPP 
•  Durante o prazo do sursis processual; 
•  citado por edital não comparece e nem constitui 
advogado (art. 366, CPP); 
•  acusado no estrangeiro, citado por rogatória; 
•  Acordo de leniência. 
Prescrição da Pretensão Executória 
•  Termo inicial da PPE (art. 112, CP) 
•  Causas interruptivas da PPE: 
–  Início do cumprimento da pena; 
–  Continuação do cumprimento da pena; 
–  Reincidência. 
•  Causa suspensiva da PPE: 
–  condenado preso por outro motivo

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