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Empresarial II - Prova TC

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Direito Empresarial II - Prova TC: 
Direito Empresarial II - Prova TC: 
Títulos de Crédito (TC):
* CC, 896/905
* Lei 5474/68 - duplicata
* Lei 7357 - cheque
* DL. 57663/66 (LUG) - nota promissória e letra de câmbio
• Exemplos de título de crédito: nota promissória, letra de câmbio, duplicata e cheque
* CC. 887: DEFINIÇÃO: 
• Documento necessário ao exercício do direito de crédito
• Cartularidade (cártua) - papel 
• Literal (literalidade) - interpretação restrita ao que está escrito no TC. 
• Nele “contido” - está dentro/conteúdo/mencionado 
• Autônomo (autonomia) - independente/desvinculado da causa que gerou o título: acompanhada da abstração (desvinculada do negócio jurídico que o gerou)
• Somente será credor do título de crédito aquele que detém o documento necessário
• Não consegue exercer o direito de crédito sem o documento. 
• Não se pode exigir do devedor nada que não esteja escrito no documento (segurança para ambas as partes - credor/devedor) 
• Título representa um crédito, não é vinculado à relação de obrigação
• Qualquer um que detiver o TC é credor 
* Cambialidade (circulação) - o título nasce para poder circular (evita a circulação de dinheiro)
Ex: • A deve para B que deve para C 
 • A emiti TC para B que repassa para C
 • A paga o TC direto para C (B apenas endossa (assina) para poder repassar)
• O crédito não está contido no TC, ele está mencionado
• A destruição do TC não destrói o crédito
• O roubo/furto não extingue o crédito
• Credor é aquele que tem a cartula, até que se prove o contrário. 
CLASSIFICAÇÃO DOS TC: 
 
1) Quanto ao modelo: 
• vinculados = cheque/duplicata
• livres = NP/LC
 2) Quanto à estrutura: 
• ordem de pagamento: sacador (emitente); sacado (quem deve pagar); beneficiário (em favor de quem o pagamento deve ser realizado). 
• promessa de pagamento = NP 
 3) Quanto às hipóteses de emissão: 
• causais = duplicata 
• não causais: não precisa de causa anterior para ser criado = NP/LC/Cheque. 
 4) Quanto à circulação: 
• portador
• nominativos: à ordem (prometo pagar para B ou para qualquer outro que B tenha transferido o TC) e não à ordem (o beneficiário não poderá transferir o TC por simples endosso - poderá apenas circular por cessão civil de crédito).
Endosso: 
* CC. 910/920 
* L. 7357/85, 17/28
* DL. 57.663/66, 13/19
• Endosso ≠ Aval (garantia) 
• Objetivo - transferência do título 
• Forma - CC. 910 
• Efeitos - transfere a titularidade (e o crédito) e importa a garantia do endossante. 
• Se transfere com simples assinatura no verso do TC. 
• Quem endossa não apenas transfere, garante também. 
• Endosso (exige plena capacidade do endossante): Endossante (transfere) e endossatário (recebe).
�
A = Emitente; B = Credor; 
B endossa para C; C endossa para D; D endossa para E. 
E possui o TC. 
E procura A (devedor) no vencimento.
E pode também procurar o D pelo crédito, pois o endossante garante o pagamento (se responsabiliza). 
• TC em branco com assinatura: Responde. 
• TC em branco sem assinatura: NÃO responde, pois não está presente no TC.
• Solidariedade cambial: São responsáveis solidários? “Sim, só não será RS aquele que passar adiante sem endossar”. 
 
* Modalidades: 
 • Em branco: simples assinatura
 • Em preto: assinatura + indução ao endossatário (aquele que recebe)
 • Mandato (sem transferir o crédito): funciona como procuração/representação. 
 • Caução ( “por caução” = “por garantia”): não cabe ao cheque. 
* Cláusula proibitiva de novo endosso: 
 • Não proibi endosso, apenas retira a responsabilidade de posteriores endossos.
 - em preto indicando endossatário 
 - proibindo novo endosso 
 - garantia de pagamento apenas para endossatário imediato. 
�
A = emitente; B = credor. 
B endossa para C; C endossa para D com cláusula proibitiva de novo endosso. 
D poderá endossar para E? “Sim, porém C garante pagamento apenas para D, e D garante para E”. 
* Cláusula “SEM garantia”: 
 • Transfere o TC como pagamento de dívida, mas não garante que o devedor irá pagar. 
 - em preto indicando endossatário 
 - sem garantia. 
 � 
A = emitente; B = credor. 
B endossa para C com cláusula SEM garantia. (Não se responsabiliza) 
A e C que se entendam. 
* Cláusula não à ordem: 
 • Só podem ser feita pelo emitente
 • Proibi transferência do TC / proibi endosso. 
 �
A = emitente com cláusula de não à ordem. 
B = endossatário não pode endossar. 
Aval: 
* CC. 897 
• Garantia cambial firmada por 3º: um 3º garante o pagamento do título; se torna responsável solidário ao emitente. 
• Garantia fide jussória específica. 
• Sujeitos: Avalista (garante); avalizado (favorecido). 
• Quem avaliza em branco = avaliza para todos. 
• O avalista que paga pode se voltar contra o devedor. 
�
“A (emitente) à ordem para B (credor). 
B endosso em preto para C; C endosso em branco para D. 
D para E; J avalizou em branco;
E lançou o nome no verso com cláusula proibitiva de novo endosso para F. 
F endosso em preto para G; G com cláusula sem garantia para H. 
H endosso em preto para I.”
* O TC não foi pago no vencimento. 
• Quais serão os possíveis responsáveis pelo pagamento? “A, B, C, F, H. E só se responsabilizará por F. J se responsabilizará por todos podendo se voltar contra os devedores” 
• Qual a ordem de responsabilidade? “ I irá procurar A (emitente) ou J (avalista), caso o TC não seja solvido, I irá procurar H, F, C e por último B.”
Cheque: 
* Lei 7357/85 
* LC, 32/ LC, 15/ LC 17, 28/ LC 29,31/LC 33. 
• Ordem de pagamento à vista 
• Ordem (incondicionada) dirigida ao banco em favor próprio ou de 3º. 
* Sujeitos: 
• Sacador (emitente) - titular da conta corrente 
• Sacado (banco) 
• Tomador (beneficiário) - aquele que se beneficia
* Emissão: 
• Com cláusula à ordem: pode circular com endosso. 
• Sem cláusula à ordem: não pode circular sem endosso, apenas por cessão civil de crédito. 
• Garantia: Sacador garante (quem emite garante). 
• Endosso: ADMITIDO. 
• Aval: ADMITIDO (anverso do TC ou folha colada assinada) 
• Ato: apresentar o TC ao sacado. 
* Prazos de apresentação: 
“ Cheque pós-datado”: a lei não prevê essa possibilidade.
• Apresentação antecipada - Compensou e não foi pago. 
• Apresentação antecipada: beneficiário descumpriu o acordo com o emitente. 
• Pode ser considerada como quebra de contrato; e emitente terá o direito de ser ressarcido pelo beneficiário se houver dano. (STJ, súmula 377). 
• Danos morais. 
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* Prescreve? 
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• Pro Soluto: Com a entrega pro soluto resolve a obrigação originária, equiparando-se ao pagamento. 
• Pro Solvendo: A entrega do título pro solvendo não resolve a obrigação originária, mas apenas representa, postergando-se a solução do negócio. 
* Espécies: 
• Visado 
• Administrativo 
• Cruzado 
• Para se levar em conta 
* Cheque visado: 
• É aquele em que o banco lança declaração de suficiência de fundos, a pedido do emitente ou do portador legitimado. 
• O banco deve reservar, da conta corrente do sacador, em benefício do credor, quantia equivalente ao valor do cheque, durante o prazo de apresentação. 
• Prazo de apresentação: 
 - Mesma praça: 30 dias para apresentar o cheque ao banco
 - Praça diversa: 60 dias para apresentar o cheque ao banco. 
* Cheque administrativo: 
• Sacado pelo banco contra um de seus estabelecimentos. 
• Sacador e sacado se identificam (ou se confundem) no cheque, mas o beneficiário é outra pessoa. 
• Somente pode ser emitido nominalmente.
* Cheque cruzado: 
• Proporciona identificar a pessoa queliquidará o TC. 
• Duas linhas transversas na face do TC, entre as quais poderá conter ou não, a designação de um banco. 
 - Sem designação = cruzamento em branco 
 - Com designação = cruzamento em preto.
* Prescrição do cheque: LC, 59
• 6 meses após a expiração do prazo de apresentação
• Quando for pós datado: a data de emissão será a data em que o cheque foi apresentado ao banco pela 1ª vez. 
• Ação de locupletamento em 2 anos. 
• Ação monitória: CPC, 1102-A permite que um documento que não é mais dotado de executividade seja cobrado a qualquer tempo (simples, rápido e eficaz). 
• O TC pode estar prescrito, mas a obrigação poderá ser cobrada se ainda não estiver prescrita. O cheque servirá como prova da existência da obrigação. 
Nota Promissória: 
• Promessa de pagamento 
• TC não causal (não está vinculado a uma causa anterior) 
* Sujeitos: 
• Emitente (sacador/devedor) 
• Beneficiário (credor/tomador) 
* Requisitos: DL 57 663/66, art. 75. 
• Denominação 
• Promessa incondicionada 
• Quantia (moeda corrente) 
• Local do pagamento (na omissão: domicílio do devedor) e data da emissão 
• Nome do tomador 
• Assinatura do emitente. 
* Prescrição: art. 70 
• 3 anos - emitente/avalista - à partir do vencimento do TC. 
• 1 ano - endossante - à partir da data do protesto. 
• 6 meses - endossante X endossante. 
• TC informal 
• Não depende de banco (sacado) 
• Permite endosso e aval 
• A execução do TC dá-se no lugar de sua emissão.
Letra de Câmbio: 
• Ordem de pagamento
• TC não causal 
* Sujeitos: 
• Sacador (emitente) 
• Sacado (devedor) 
• Tomador (credor) 
• Aceite? DL, 57663/66, art. 25 - se dá por simples assinatura, quando assina (sacado), se vincula à relação jurídica. 
• Recusa? 
• Requisitos: CC, 889
- Denominação 
- Ordem de pagamento 
- Nome do sacado e do tomador. 
• Permite endosso e aval
• Prescrição: mesma que na nota promissória
• 2 relações jurídicas, constituídas por 3 pessoas, resolvidas em 1 único ato jurídico. 
• Prova de ausência de aceite: protesto, para que o sacado diga se aceita ou não. 
• Falta de aceite: vencimento imediato. Se o sacado se nega a aceitar ou aceita e não paga, será o sacador responsável pelo pagamento. 
• Aceite parcial: o tomador poderá se voltar ao sacador para cobrar a dívida toda. 
Duplicata: 
* Lei 5474/68
* Título Causal (encontra razão de existência) 
* Compra e venda ou prestação de serviços (para pagamento futuro, emite fatura/nota fiscal de pagamento posterior que fica em meios eletrônicos) 
* Emissão facultativa (quem vende à prazo tem a opção ou não de emitir a duplicata)
* Elementos: Lei 5474/68, art. 2º.
* Sujeitos: 
 - Vendedor/Prestador = Sacador
 - Comprador = Sacado 
* Para executar: PROTESTO (art. 8º) 
• Duplicata não é mais enviada ao cliente, fica em meios eletrônicos. Envia-se apenas avisos de cobrança. 
• O cartório de protestos é quem avisa ao “comprador” de que a dívida não foi paga no vencimento e a duplicata está protestada. 
• Se o “comprador” continuar inadimplente, o credor pode executar o devedor. Possuindo a fatura (nota fiscal), certidão do cartório de protesto, e a comprovação que as mercadorias foram entregues ou que os serviços foram prestados (canhoto como prova). 
• Duplicata tem que ter origem, comprovação do que a gerou, ou seja, compra/venda/prestação de serviço comprovada, com a comprovação de que as mercadorias foram entregues, etc. 
• Não cartularizada (virtual), mas pode ser tornada física para que haja endosso e aval.

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