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ESTUDO DIRIGIDO 1 e 2, de FHTM3, respondidos

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PRIMEIRO ESTUDO DIRIGIDO de FHTM3
1. SEGUNDO IAMAMOTO, POR QUE É NECESSÁRIO ROMPER COM UMA VISÃO ENDÓGENA, FOCALISTA E MESSIÂNICA DO SERVIÇO SOCIAL?
Segundo Iamamoto (2004, p.19) é necessário romper com uma visão endógena, focalista e messiânica do Serviço Social para sair da [...] redoma de vidro que aprisiona os assistentes sociais numa visão de dentro e para dentro do Serviço Social, como precondição para que se possa captar as novas mediações e requalificar o fazer profissional, identificando suas particularidades e descobrir alternativas de ação.
Iamamoto (2004, p.22) afirma ainda que o [...] olhar para fora do Serviço Social é condição para se romper tanto com uma visão rotineira, reiterativa e burocrática do Serviço Social, que impede vislumbrar possibilidades inovadoras para a ação, quanto com uma visão ilusória e desfocada da realidade, que conduz a ações inócuas. Ambas têm um ponto em comum: estão de costas para a história, para os processos sociais contemporâneos.
Para Iamamoto é necessário romper com a visão endógena (ou interna) do serviço social para pararmos de olhar um problema de forma isolada, individual, e não avançamos para o objetivo proposto. O curso de Serviço Social forma acadêmicos para viver uma realidade além das aparências, sempre haverá oportunidades, principalmente quando a busca tiver apoio interdisciplinar, com a intenção de aquisição de mais conhecimentos.
Para a autora também se faz necessário romper com a visão focalista porque na visão focalista do serviço social é visto que vida não vai mudar, e nem o sistema capitalista burguês deseja esta mudança, mas as oportunidades e propostas aparecerão. Portanto cabe ao profissional buscar alternativas e tentar se empenhar desenvolvendo projetos e criando condições para realizá-los.
Mais ainda, para a autora é necessário que a visão Messiânica do serviço social seja rompida para que o assistente social não trabalhe pensando no assistencialismo para os usuários do Serviço Social. O correto é que o profissional oriente esse usuário como cidadão de direitos.
2. SEGUNDO IAMAMOTO, O QUE SIGNIFICA AFIRMAR QUE O SERVIÇO SOCIAL É UMA ESPECIALIZAÇÃO DO TRABALHO INSCRITA NA DIVISÃO SOCIAL E TÉCNICA DO TRABALHO COLETIVO NA SOCIEDADE E QUE PARTICIPA DA PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO DO TRABALHO?
Para Iamamoto (2004, p.22) [...] essa afirmativa não é sem consequências. As mudanças históricas estão hoje alterando tanto a divisão do trabalho na sociedade, quanto a divisão técnica do trabalho no interior das estruturas produtivas, corporificadas em novas formas de organização e de gestão do trabalho. Sendo o Serviço Social uma especialização do trabalho na sociedade, não foge a esses determinantes, exigindo "apreender os processos macroscópicos que atravessam todas as especializações do trabalho, inclusive, o Serviço Social. 
Trata-se de uma interpretação da profissão que pretende desvendar suas particularidades como parte do trabalho coletivo, uma vez que o trabalho não é uma ação isolada de um indivíduo, mas é sempre atividade coletiva de caráter eminentemente social.
3. POR QUE, SEGUNDO A AUTORA, A QUESTÃO SOCIAL É A BASE DE FUNDAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL COMO ESPECIALIZAÇÃO DO TRABALHO?
Segundo a autora no debate efetuado pelas unidades de ensino para a formulação de um novo currículo mínimo para o curso de Serviço Social, surgiu a seguinte questão: qual é a base que funda a constituição do Serviço Social na sociedade e que, por isso, deve dispor de uma central idade na formação profissional?
Para alguns, o debate parecia estar em tomo de um eixo que sofreu significativo avanço nos anos 1980: o das relações entre história, teoria e metodologia do Serviço Social, que teve seus desdobramentos no nível de disciplinas curriculares pertinentes. Em outros termos, os fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do Serviço Social, campo temático essencial para a profissão, alvo de um inconteste desenvolvimento para atender, Inclusive, aos requisitos curriculares estabelecidos em 1982.
A compreensão dos fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do Serviço Social que informa a revisão curricular parte da premissa que decifrar a profissão exige aprendê-la sob um duplo ângulo. Em primeiro lugar, abordar o Serviço Social como uma profissão socialmente determinada na história da sociedade brasileira. Em outros termos, analisar como o Serviço Social no marco das forças societárias como uma especialização do trabalho na sociedade. Mas pensar a profissão é também pensá-la como fruto dos sujeitos que a constroem e a vivenciam. Sujeitos que acumulam saberes, efetuam sistematizações de sua "prática" e contribuem na criação de uma cultura profissional, historicamente circunscrita, Logo, analisar a profissão supõe abordar, simultaneamente, os modos de atuar e de pensar, que foram por seus agentes incorporados, atribuindo visibilidade às bases teóricas assumidas pelo Serviço Social na leitura da sociedade e na construção de respostas à questão social.
Para Iamamoto, sendo as múltiplas expressões da questão social o objeto sobre o qual incide o trabalho profissional, é importante reconhecer que um dos aspectos centrais da questão social, hoje, é a ampliação do desemprego e a ampliação da precarização das relações de trabalho.
4. QUAIS AS TENDÊNCIAS DO MUNDO DO TRABALHO, SEGUNDO A AUTORA, E QUAIS SÃO AS SUAS CONSEQUÊNCIAS?
As tendências do mercado de trabalho, apontadas por inúmeros estudiosos, indicam uma classe trabalhadora polarizada, com uma pequena parcela com emprego estável, dotada de força de trabalho altamente qualificada e com acesso a direitos trabalhistas e sociais e uma larga parcela da população com trabalhos precários, temporários, subcontratados etc.
Surge, neste contexto, o trabalhador polivalente, aquele que é chamado a exercer várias funções, no mesmo tempo de trabalho e com o mesmo salário, como conseqüência do enxugamento do quadro de pessoal das empresas. O trabalhador deixa de ser um trabalhador "especializado" - e também o assistente social sendo solicitado a exercer múltiplas tarefas, até então não necessariamente envolvidas em suas tradicionais atribuições.
Esse processo de "modernização da produção" vem redundando, contraditoriamente, na recriação de formas de trabalho antigas, como o trabalho a domicílio, o trabalho familiar, o não reconhecimento de direitos sociais e trabalhistas e, fundamentalmente, um maior índice de desemprego estrutural. Trabalhar com mais eficiência, com moderna tecnologia e alta qualificação da força de trabalho nos setores de ponta da economia, implica uma redução da demanda de trabalhadores e expulsão de mão-de-obra.
Vive-se hoje uma terceira revolução industrial acompanhada de profundas transformações mundiais.
5. O QUE SIGNIFICA DIZER QUE “AS POLÍTICAS NEOLIBERAIS SÃO PRESIDIDAS POR UMA DUPLA ARTICULAÇÃO?
Segundo o sociólogo argentino Atílio Borón, as políticas neoliberais são presididas por uma dupla articulação. Por um lado, a satanização do Estado: o Estado é tido como o diabo, responsável por todas as desgraças e infortúnios que afetam a sociedade capitalista. Por outro lado, a exaltação e a santificação do mercado e da iniciativa privada, vista como a esfera da eficiência, da probidade e da austeridade, justificando a política das privatizações.
6. NO TOCANTE ÀS MUDANÇAS NO MERCADO PROFISSIONAL DO TRABALHO, O QUE A AUTORA DESTACA COMO CARACTERÍSTICA DA RETRAÇÃO DO ESTADO EM SUAS RESPONSABILIDADES? QUAIS AS IMPLICAÇÕES DESTA RETRATAÇÃO? 
Segundo a autora esse processo desafia profundamente todos os cidadãos e, em especial, os assistentes sociais, repercutindo no mercado de trabalho especializado. 
A retração do Estado em suas responsabilidades e ações no campo social manifesta-se na compressão das verbas orçamentárias e no deterioramento da prestação de serviços sociais públicos. Vem implicando uma transferência, para sociedade civil, de parcela das iniciativas para o atendimento das sequelas da questão social, o que gera significativasalterações no mercado profissional de trabalho. Por um lado, constata-se uma tendência à refilantropização social, em que grandes corporações econômicas passam a se preocupar e a intervir na questão social dentro de uma perspectiva de "filantropia empresarial". Uma outra fatia do mercado profissional de trabalho encontra-se, hoje, constituída pelas organizações não-governamentais - ONGs - um amplo e diversificado campo que necessita ser melhor qualificado.
7. COMO A AUTORA DESCREVE A SITUAÇÃO DO MERCADO PROFISSIONAL DE TRABALHO DOS ASSISTENTES SOCIAIS E QUAIS OS PRINCIPAIS ELEMENTOS E/OU PRESSUPOSTOS QUE O COMPÕE?
Em primeiro lugar, para garantir uma sintonia do Serviço Social com os tempos atuais, é necessário romper com uma visão endógena, focalista, uma visão "de dentro" do Serviço Social, prisioneira em seus muros internos (IAMAMOTO, 2004).
Conforme Iamamoto, o mercado profissional de trabalho sofre impactos diretos de transformações operadas nas esferas produtiva e estatal, que alteram as relações entre o Estado e a sociedade.
Segundo a autora os elementos constitutivos dos processos de trabalho de que participa o assistente social, abrange dimensões tais como: expressões da questão social sobre as quais incidem o trabalho e sua vivência pelos indivíduos sociais usuários dos serviços prestados; os meios e instrumentos de trabalho que potenciam a ação do profissional; a contextualização da instituição empregadora e a política social a ela concernente; as atividades desenvolvidas pelo profissional nos programas e projetos institucionais; os produtos ou resultados do trabalho do assistente social.
Para a autora é importante explicitar os pressupostos para a análise da profissão hoje.
O primeiro pressuposto é o de que a apropriação teórico metodológica no campo das grandes matrizes do pensamento social permitiria a descoberta de novos caminhos para o exercício profissional. A primeira assertiva é que a busca de novos caminhos passaria por uma apropriação mais rigorosa da base teórico metodológica.
O segundo pressuposto é de que o engajamento político nos movimentos organizados da sociedade e nas instâncias de representação da categoria garantiria - ou seria uma condição fundamental para tanto -, a intervenção profissional articulada aos interesses dos setores majoritários da sociedade.
A segunda afirmativa é o reconhecimento da dimensão política da profissão e as suas implicações mais além do campo estrito da ação profissional, pensada a partir da inserção nos movimentos organizados da sociedade.
O terceiro pressuposto é de que o aperfeiçoamento técnico operativo mostra-se como uma exigência para uma inserção qualificada do Assistente Social no mercado de trabalho.
8. NO TOCANTE A PROPOSTA CURRICULAR, QUAIS OS ELEMENTOS QUE REPRESENTAM UMA RUPTURA COM A CONCEPÇÃO PREDOMINANTE NO SERVIÇO SOCIAL ATÉ OS ANOS 80?
Iamamoto informa que a proposta curricular, ora em debate, contém dois elementos que representam uma ruptura com a concepção predominante nos anos 1980. O primeiro é considerar a questão social como base de fundação sócio histórica do Serviço Social e o segundo é apreender a “prática profissional” como trabalho e o exercício profissional inscrito em um processo de trabalho.
9. EXPLIQUE O QUE É, SEGUNDO A CONCEPÇÃO DE IAMAMOTO, “PROCESSO DE TRABALHO”.
Segundo a autora, especificamente o processo de trabalho em que se insere o Assistente Social é própria prática profissional do Serviço Social. 
Para a autora qualquer processo de trabalho implica uma matéria-prima ou objeto sobre o qual incide a ação do sujeito, ou seja, o próprio trabalho que requer meios ou instrumentos para que possa ser efetivado. Em outros termos, todo processo de trabalho implica uma matéria-prima ou objeto sobre o qual incide a ação; meios ou instrumentos de trabalho que potenciam a ação do sujeito e objeto; e a própria atividade, ou seja, o trabalho direcionado a um fim, que resulta em um produto. Tais elementos estão presentes na análise de qualquer processo de trabalho.
10. SEGUNDO A AUTORA, QUAIS AS PERSPECTIVAS QUE SE ABREM NO REVERSO DA CRISE, AO SERVIÇO SOCIAL NESSES NOVOS TEMPOS?
Segundo Iamamoto o desafio é re-descobrir alternativas e possibilidades para o trabalho profissional no cenário atual; traçar horizontes para a formulação de propostas que façam frente à questão social e que sejam solidárias com o modo de vida daqueles que a vivenciam, não só como vítimas, mas como sujeitos que lutam pela preservação e conquista da sua vida, da sua humanidade. Essa discussão é parte dos rumos perseguidos pelo trabalho profissional contemporâneo.
A autora afirma que o desafio é: como pensar uma formação profissional voltada para o processo de criação do novo na sociedade brasileira? Quais as possibilidades reais, abertas no reverso da crise, isto é, pelas próprias contradições que são com ela potenciadas, que se encontram escondidas no discurso oficial que as encobre? Possibilidades essas que revelam horizontes para a formulação de contrapropostas profissionais no enfrentamento da "questão social', solidárias com o modo de vida e de trabalho que a vivenciam, não só como vítimas da exploração e da exclusão social, mas como sujeitos que lutam, por isto, pela preservação e/ou reconquista de sua humanidade, pela construção, na prática da vida social cotidiana, de seu direito de ter direitos de homens e de cidadãos.
	
SEGUNDO ESTUDO DIRIGIDO DE FHTM3
1. IAMAMOTO (2004) AFIRMA QUE “A PROFISSÃO TEM OLHADO MAIS PARA O ESTADO E MENOS PARA A SOCIEDADE”, INDICANDO QUE NO DEBATE PROFISSIONAL EXISTEM TEMAS OCULTOS QUE NÃO ESTÃO SENDO OBJETO DE REFLEXÃO NA PROFISSÃO. NO TOCANTE À RELAÇÃO ENTRE ESTADO E SOCIEDADE, QUAIS SÃO AS REFLEXÕES DA AUTORA?
Segundo a autora a hipótese é a de que as reflexões sobre o nosso fazer profissional têm priorizado a análise da intervenção do Estado, via políticas sociais públicas, e daí extraído os seus efeitos na sociedade. Sendo a compreensão das políticas sociais requisito fundamental para a ação profissional, importa lembrar que não é o Estado que explica a sociedade, uma vez que encontram-se na sociedade civil os fundamentos do próprio Estado. Com isso não pretendo negar o papel decisivo que vem desempenhando o Estado no processo de regulação da sociedade civil, especialmente no âmbito da expansão monopolista, em que as funções econômicas e políticas do Estado se encontram estreitamente imbricadas. No entanto, penso ser imprescindível que olhemos para a sociedade, para o movimento das classes sociais, que têm sido relegados a urna posição de relativa secundariedade no debate do Serviço Social.
2. SOBRE O PROCESSO DE PAUPERIZAÇÃO DA SOCIEDADE ENRAIZADA NA DISCUSSÃO SOBRE O PAPEL CENTRAL DO TRABALHO QUAL É A REFLEXÃO DE IAMAMOTO (2004)?
Segundo Iamamoto, são as mudanças verificadas no mundo do trabalho que alteram, dimensionam e redimensionam a demanda das políticas sociais que nós, por meio do exercício profissional, implementamos na linha de ponta da prestação dos serviços sociais.
3. EXPLIQUE SUAS PALAVRAS PORQUE É A DIREÇÃO SOCIAL DA CATEGORIA PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL:
Refletir sobre o serviço social na sociedade contemporânea requer de
nós os olhos abertos e direcionados para o mundo pós- moderno, no qual cresce de
maneira assustadora o desemprego, o subemprego, a luta por meios para sobreviver
no campo e na cidade, situação conturbada e difícil para quem necessita da oferta
de trabalho para sobreviver.
O Código de Ética Profissional do Assistente Social constitui-se pelos
dez princípios fundamentais. Os princípios direcionam o Assistente Social em seu
trabalho apontando o horizonte ético para que o profissional possa com sucesso
trilhar seu caminho, construindo a autonomia sócio- política. Junto á população com
qual atua.
4. IAMAMOTO (2004) AFIRMA QUE “A PRÁTICA PROFISSIONAL NÃO TEM O PODER MIRACULOSO DE REVELAR-SE A SI MESMA ELA ADQUIRE INTELIGIBILIDADE E SENTIDO NA HISTÓRIA DA SOCIEDADE DA QUALÉ PARTE E EXPRESSÃO”. ASSIM, DESVENDAR A PRÁTICA PROFISSIONAL COTIDIANA SUPÕE QUAIS ELEMENTOS?
De acordo com a autora, desvendar a prática profissional cotidiana supõe inseri-la no quadro das relações sociais fundamentais da sociedade, ou seja, entendê-la no jogo tenso das relações entre as classes sociais, suas frações e das relações destas com o Estado brasileiro.
A segunda premissa que orienta a análise é a consideração do primado da produção social. O papel fundamental da produção da vida real, da produção dos indivíduos sociais, que tem, no trabalho, a atividade fundante.
O terceiro pressuposto é o privilégio da história, por ser ela a fonte de nossos problemas e a chave de suas soluções. Assim, para efetuar uma análise crítica das demandas profissionais, há que atribuir densidade histórica à nossa problemática.
5. IAMAMOTO (2004) AFIRMA QUE “HÁ UMA TENDÊNCIA DE ANÁLISE POLITICISTA DAS DEMANDAS PROFISSIONAIS” INDICANDO QUE NO DEBATE PROFISSIONAL EXISTEM TEMAS OCULTOS QUE NÃO ESTÃO SENDO OBJETO DE REFLEXÃO NA PROFISSÃO. NO TOCANTE À ANÁLISE MERAMENTE POLITICISTA DAS DEMANDAS PROFISSIONAIS, QUAIS SÃO AS REFLEXÕES DA AUTORA?
Segundo a autora, a análise da política, muitas vezes, se descola das determinações econômicas. Ao resvalarmos para uma análise politicista dos direitos sociais e das políticas sociais, absolveremos o capital, caindo numa perspectiva, no máximo, distributiva da riqueza social, reconhecendo a sociedade capitalista e suas desigualdades como "naturais". Na análise das demandas profissionais se faz indispensável resguardar uma profunda aliança entre a economia e a política.
6. IAMAMOTO (2004) AFIRMA QUE “HÁ UMA TENDÊNCIA A CONSIDERAR A SOCIEDADE BRASILEIRA NUMA ÓTICA MERAMENTE URBANA” INDICANDO QUE NO DEBATE PROFISSIONAL EXISTEM TEMAS OCULTOS QUE NÃO ESTÃO SENDO OBJETOS DE REFLEXÃO NA PROFISSÃO. NO TOCANTE À ANÁLISE DAS FACES URBANAS E AGRÁRIAS NO BRASIL, QUAIS SÃO AS REFLEXÕES DA AUTORA?
A autora afirma que dificilmente, em nossos debates, os processos sociais agrários aparecem articulados à questão urbana, correndo o perigo de reincidirmos no velho dualismo rural-urbano. A preocupação orienta-se na direção de resguardar as faces agrária e urbana da sociedade brasileira, procurando entender as ações do Estado e do capital tanto no processo de reprodução ampliada do capital, como na captura da propriedade da terra, subordinando-a aos seus fins e gerando a expulsão de trabalhadores, a luta pela terra, o redirecionamento das relações de trabalho, também no mundo rural.
7. CONSIDERANDO O CONTEÚDO E OS PRINCÍPIOS ABORDADOS NA DISCIPLINA FHTM2; CONSIDERANDO A EXPERIÊNCIA DAS VISITAS EM ESPAÇOS SÓCIO-OCUPACIONAIS ONDE SE EFETIVA A PRÁTICA PROFISSIONAL DOS ASSISTENTES SOCIAIS E CONSIDERANDO QUE A PRÓXIMA ETAPA DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL CONSISTE NO INÍCIO DA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO, DESTAQUE O QUE VOCÊ CONSIDERA COMO DESAFIO PARA O EXERCÍCIO PROFISSIONAL:
Constantemente o Assistente Social é movido pelo desejo de tentar resolver toda a demanda em seu campo de trabalho, o que muitas vezes cria um conflito com interesses diversos, pois infelizmente nem todos os setores que atuam nas diversas expressões da questão social têm um olhar crítico sobre a realidade social.
O maior desafio que o profissional encontra, mesmo amparado pelo Código de Ética da profissão, é construir estratégias que possibilitem trazer respostas profissionais que resolvam as diversas expressões da questão social.
De acordo com Iamamoto, um dos maiores desafios que o Assistente Social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano. Enfim, ser um profissional propositivo e não só executivo.

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