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Excludentes de ilicitude

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Erro
- Desculpável: é excusável, desculpável, exclui o dolo e a culpa.
- Indesculpável: é inexcusável e injustificável, exclui somente o dolo.
* Erro de tipo essencial: é um erro com relação a algum elemento que mora dentro do tipo penal.
* Erro de tipo permissivo: se relaciona com as descriminantes putativas. O agente sabe inicialmente que a conduta se relaciona com o tipo penal, mas o erro é em relação à uma situação de fato. É uma situação que só existe na mente do agente e que, se realmente existisse, seria permitida.
* Erro de proibição: - Direto: se equivale ao desconhecimento da lei. Pode ser desculpável ou indesculpável. Art. 21.
- Indireto: Existência de causa de justificação (onde o agente imagina que um bem seu ou de terceiros está sendo agredido, pensa estar agindo em legítima defesa, porém a agressão é passada).
Limites: realmente há uma situação em que autoriza a legítima defesa, porém, o agente erra ao pensar até onde ele pode atuar, não se dando conta dos limites.
- Mandamental
Ilicitude
É a contrariedade da conduta praticada pelo agente em relação ao Ordenamento Jurídico integralmente considerado. É sempre formal, já que necessita de uma norma que proíba determinada conduta.
Excludentes da ilicitude:
Legítima Defesa: O Estado tem o dever de dar segurança, porém, ele não é uni presente, ou seja, não está em todos os lugares ao mesmo tempo, o que permite aos cidadãos atuarem, em determinadas situações, em legítima defesa.
A agressão justa (ex: policial com mandado de prisão é uma agressão justa ao réu) não pode ser usada para justificar a legítima defesa, já que essa só acontece quando há agressão injusta, atual ou iminente.
Os meios necessários também devem ser observados, se proporcional, o agente age em legítima defesa, se desproporcional, não há que se falar em legítima defesa.
- Legítima Defesa Real: é quando o indivíduo repele uma agressão injusta, atual e iminente.
- Legítima Defesa Putativa: se liga ao erro de tipo permissivo, onde a agressão só existe na mente do agente
- Moderação: o que define se a legítima defesa foi moderada ou não é o estancamento da agressão. Se os meios necessários forem usados até o estancamento, temos legítima defesa moderada, se forem usados após o estancamento, temos então o excesso, que é punível.
- Excesso: 
* Doloso: - Em sentido estrito: quando o agente, mesmo depois de fazer cessar a agressão, continua o ataque por querer causar mais lesões ou mesmo a morte do agressor.
- Erro sobre os limites de uma causa de justificação: o agente, mesmo depois de fazer cessar a agressão que era praticada contra a sua pessoa, pelo fato de ter sido agredido inicialmente, acredita que possa ir até o fim, matando o seu agressor, por exemplo.
*Culposo: - Derivado de um erro de tipo permissivo: o agente está em uma situação de legítima defesa de fato, ele estanca a agressão, mas em sua mente ele acredita que está sendo ou virá a ser agredido novamente, dando continuidade à repulsa.
- Excesso culposo em sentido estrito: o agente não percebe o estancamento da ação, agindo com excesso intensivo, já que erra no cálculo quanto à gravidade do perigo.
Estado de Necessidade
- Teoria Unitária: só existe um estado de necessidade: o justificante, onde o bem violado é de valor igual ou menor do que o preservado.
- Teoria Diferenciadora: Justificante: trabalha com o que exclui a ilicitude de fato. O bem deve ser de igual ou menor valor.
Exculpante: trabalha com a culpabilidade. O bem é de valor maior.
*Atualidade do perigo
O perigo iminente não autoriza agir em estado de necessidade, somente em perigo atual se pode agir em e.n.
Se o perigo é causado pelo agente a titulo de culpa, ele ainda pode agir em estado de necessidade, porém, se foi a título de dolo, ele fica impossibilitado de agir de tal forma.
*Evitabilidade do dano 
O agente deve pegar o caminho que não cause dano, ou o menor dano possível.
*Bens: - Indisponíveis: posso agir em estado de necessidade com um bem jurídico meu ou de terceiros.
-Disponíveis: posso agir em estado de necessidade com um bem jurídico meu ou de terceiros, porém, com a autorização do titular.
*Razoabilidade do sacrifício
É razoável eu deixar meu bem ou de terceiros perecer perante à outro? Se o bem que está frente ao seu for de igual ou menor valor, você age em estado de necessidade, podendo preservar seu bem (ex: vida e vida, é razoável que vc preserve a sua vida, já que os bens são de igual valor). Se o bem que está sendo violado for de valor maior que o seu, é razoável que deixe seu bem perecer (ex: vida de outro e lesão corporal sua, é preferível que vc sofra uma lesão corporal do que deixar perecer o direito à vida de outra pessoa).
*Elemento subjetivo do estado de necessidade
O agente deve agir com consciência de que age em estado de necessidade.
Estrito cumprimento do dever legal
É feito por garantidores. Funciona como excludente de ilicitude, mas está praticamente em desuso, pois consigo excluir o crime no próprio tipo penal (fato típico), não precisando analisar a ilicitude.
No fato típico encontramos o tipo penal, que é composto pela teoria formal e a material, essa por sua vez, é composta de conglobante e antinormatividade.
A antinormatividade é o choque entre duas normas. No caso em que a lei determina que o garantidor deve agir de certa forma ela já exclui a antinormatividade, excluindo também o crime no fato típico.

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