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SLIDE 1 - TECIDO ADIPOSO O tecido adiposo é formado por uma variedade especial de células do tecido conjuntivo. É ricamente invervado e vascularizado. SLIDE 2- ORIGEM: Sua origem é da Mesoderme (é um folheto embrionário situado entre a endoderme e a ectoderme) SLIDE 3- FUNÇÃO: O tecido adiposo tem como função: Armazenamento de gordura, termorregulação (hipotálamo), proteção contra impacto e reserva de energia. SLIDE 4- FUNÇÃO METABÓLICA: Lipogênese e Lipólise. Lipogênese Quando ingerimos carboidratos, estes são transformados em glicose, e esta, entra na corrente sanguínea. Quando a concentração de glicose depositada no sangue ultrapassa o seu limite máximo, seu excesso é removido pelo fígado, e este, o armazena em seu interior sob a forma de glicogênio. Diante disso, é correto afirmar que ao ingerirmos glicose, conseqüentemente aumentaremos a concentração de glicogênio dentro do fígado. Por sua vez, quando em excesso, o glicogênio é quebrado pelo fígado tendo seu excedente eliminado no sangue e, conseqüentemente, a concentração de ácidos graxos na corrente sanguínea será aumentada. O excesso de ácidos graxos no sangue é removido pela pele, e esta, o armazenará dentro de células conhecidas como adipócitos (células armazenadoras de gordura). Este armazenamento ocorrerá sob a forma de gordura Lipólise A lipólise é exatamente o processo contrário da lipogênese. Quando o sangue está com concentração de glicose abaixo do normal, ele recebe glicose do fígado resultante da quebra do glicogênio. O fígado, por sua vez, para manter seu nível de glicogênio estável, retira ácidos graxos do sangue, transformando-os em glicogênio. Quando o sangue, que teve os ácidos graxos removidos pelo fígado, chega até a pele, esta, quebra a gordura armazenada em seus adipócitos e a introduz no sangue sob a forma de ácidos graxos. SLIDE 5- FUNÇÃO ENDÓCRINA Produção do hormônio leptina, regulador da saciedade. A leptina é um hormônio secretado pelo tecido adiposo que informa o cérebro como anda o seu estoque de gordura corporal. Uma das hipóteses estudadas pela ciência é que a leptina criaria um “ponto de referência” usado para manter o seu peso, o que explicaria por que alguns indivíduos ganham novamente os quilos perdidos no passado. Ou seja, você sonha em pesar 54 kg, mas, sempre que chega lá, seu corpo vai fazer de tudo para voltar aos 60 kg na balança ao menor descuido. A leptina tem sido considerada a responsável por regular essa marcação, estimulando o apetite quando você elimina gordura. Se o estoque anda cheio e excede esse ponto, o hormônio é produzido para suprimir o apetite. Mas há um furo nessa estratégia: quanto mais pesada a pessoa estiver, menos sensível ela será aos sinais da leptina de que estou cheio. SLIDE 6- LOCALIZAÇÃO Este tecido se localiza, principalmente, em baixo da pele, ou seja, na região subcutânea (hipoderme). Também podemos encontrar o tecido adiposo envolvendo alguns órgãos como, por exemplo, o coração e os rins. SLIDE 7- IMAGEM HIPODERME SLIDE 8- IMAGEM GORDURA NO CORAÇÃO SLIDE 9- CONSTITUIÇÃO: Composto por adipócitos ricos em gordura (triacilglicerídeo – três ácidos graxos ligados a uma molécula de glicerol). Células adiposas não se dividem. Desta forma, quando engordamos, não é o número de células adiposas que aumentam, e sim a quantidade de gordura contida em seu interior Os adipócitos derivam do lipoblasto, uma célula indiferenciada encontrada em grande quantidade nos primeiros anos de vida. Em seu interior foram sendo formadas pequenas gotículas de gordura que com o passar do tempo se fundiram em uma única gota originando assim o adipócito maduro. Os adipócitos possuem uma espécie de ciclo: pré-adipócito, que possuem a capacidade de proliferar; o adipócito jovem, que é encontrado no tecido adiposo multilocular e o adipócito maduro que é encontrado no tecido adiposo unilocular. Quando atinge sua capacidade de armazenamento máximo, um novo adipócito é formado para que armazenem mais gordura. A gordura armazenada no adipócito está sob a forma de triglicerídeos SLIDE 10- IMAGEM DO ADIPÓCITO SLIDE 11- IMAGEM DAS MULHERES MAÇÃ (ANDRÓIDE) E PÊRA (GINÓIDE) SLIDE 12- CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO: UNILOCULAR OU BRANCO: composto por uma única gotícula de gordura MULTILOCULAR OU MARROM: composto por várias gotículas de gordura São ricas em mitocôndrias, organelas que produzem energia e calor. Os animais hibernantes têm bastante desse tipo de tecido, pois o calor produzido irá manter a temperatura do corpo em períodos longos de frio. Nesses animais, durante a hibernação, o sangue que fica na rede de vasos sanguíneos dentro desses tecidos se aquece, sendo "bombeado" para outras partes do corpo na hora do despertar para o verão, fazendo o organismo voltar a funcionar completamente. SLIDE 13- IMAGEM TECIDO UNILOCULAR SLIDE 14- IMAGEM TECIDO MULTILOCULAR JUNTO COM O UNILOCULAR SLIDE 15- CORRELAÇÃO CLÍNICA Hipodermite: é uma enfermidade rara que pode ser definida como a inflamação de células do tecido adiposo. O diagnóstico da doença é realizado através de exames histológicos ou pela biopsia. As causas podem ter origens variadas, resultando sempre de uma ação inflamatória das células de defesa como resposta a algo que o organismo identificou como sendo maléfico, podendo estar relacionada a infecções fungicas, virais e bacterianas ou a reações alérgicas a medicamentos diversos. A Hipodermite pode se manifestar em variados graus, tendo como sintomas desde o aparecimento de nódulos no subcutâneo até complicações maiores desencadeadas por um quadro de inflamação aguda, que resulta em complicações em outros órgãos, como por exemplo o pâncreas. No tratamento desta enfermidade, deve-se primeiramente combater a causa do problema, seja ela viral, fungica, bacteriana ou alérgica. Posteriormente controla-se o quadro inflamatório através do uso de anti-inflamatórios e corticoides que irão conter a ação excessiva do sistema imunológico, diminuindo a inflamação. Sintomas: Febre, fadiga, náuseas SLIDE 16- IMAGEM DA DOENÇA HIPODERMITE
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