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Introdução O concreto é o material de construção pela sua compatibilidade dos materiais constituintes, o concreto normalmente possui pH entre 12,6 e 13,5, quando começa o processo de carbonatação o pH pode chegar a próximos de 8,5. E esse processo começa na superfície da estrutura e com o decorrer do tempo ele avança para o interior até chegar na armadura e quando alcança ocorre o colapso de toda a estrutura. A carbonatação do concreto é um fenômeno em que o concreto fica exposto ao gás carbônico (CO2) e geralmente em alta concentração, o dióxido de carbono penetra nos poros do concreto e se mistura na umidade presente na estrutura do concreto e forma o ácido carbônico (H2CO3). O ácido reage com algum dos componentes da pasta do cimento e resulta em água de carbonato de cálcio (CaCO3). O carbonato de cálcio não deteriora o concreto, porem sua formação consome álcalis da pasta e reduz o pH. Objetivo Geral Analisar o nível da carbonatação do concreto. Normas Técnicas Especificação E391 - LNEC Material e Métodos Do material que foi usado no ensaio: Aspersor Solução alcoólica de fenolftaleína a 0,1% Martelo 2 Barras de concreto (um carbonatado e outro sem processo de carbonatação) Método Pegou-se uma barra de concreto e logo após foi quebrada ao meio. Utilizou-se umas das partes do concreto partida pela metade para o ensaio e a parte onde o concreto não tinha o contato com o CO2, Utilizando um borrifador com a solução de fenolftaleína sobre a parte quebrada do concreto, instantaneamente observou-se uma coloração em que apresentava duas regiões. A região que ficou incolor que se localizava nas laterais do concreto onde havia contato com o CO2, apresentou processo de carbonatação e a região que ficou com uma coloração roxeada que se localizava na região central não apresentou processo de carbonatação. Parte carbonatada Parte não carbonatada Resultados A parte incolor houve carbonatação porquê houve o contato de dióxido de carbono com a parte exposta do concreto que se explica pela reação: CO2 + H2O H2CO3 + H2O Ou seja, futuramente quando o processo de carbonatação chegar na totalidade do concreto a resistência será criticamente afetada podendo a vir ruir. Já a parte colorida não houve carbonatação, pelo fato de que o dióxido de carbono não teve contato naquela parte do concreto, então não houve reação e a resistência não foi afetada. Bibliografia ANDRADE, T. Concreto: Ensino, Pesquisa e Realizações. São Paulo: IBRACON, 2005. 1 v. p.754. BASTOS, P. S. dos S. Fundamentos do Concreto Armado. Apostila - UNESP - Universidade Estadual Paulista, São Paulo, 2006. Disponível em: <wwwp.feb.unesp.br/pbastos/Sistemas%20Estruturais/Fund%20Concreto.pdf>. Acesso em: set. 2010. BRANDÃO, A. M. S.; PINHEIRO, L. M. Qualidade e durabilidade das estruturas de concreto armado: aspectos relativos ao projeto. Cadernos de Engenharia de Estruturas. n.8. EESC. Universidade de São Paulo. São Carlos, 1999. CADORE, W. W. Estudo da Carbonatação da Camada de Cobrimento de Protótipos de Concreto com Altos Teores de Adições Minerais e Cal Hidratada. 2008. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2008. 150 p. Disponível em: <w3.ufsm.br/ppgec/índex.php?option=com_docman&task=doc...>. Acesso em: out. 2010. CARMONA, T. G. Modelos de Previsão da Despassivação das Armaduras em Estruturas de Concreto Sujeitas à Carbonatação. Tese (Mestrado) – EPUSP – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005. 103 p. Disponível em: <www.exataweb.com.br/downloads/MESTRADO05_THOMAS.pdf>. Acesso em: set. 2010. Página 1
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