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Hematologia Clínica - Leucemias II

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Faculdade ASCES 
Associação Caruaruense de Ensino Superior 
Hematologia Clínica: 
Leucemias Crônicas	
LEUCEMIA MIELÓIDE 
CRÔNICA (LMC)	
Leucemia Mielóide Crônica	
•  Doença clonal da célula-tronco multipotente;	
•  15% das leucemias e ocorre em qualquer idade;	
•  Seu diagnóstico raramente é difícil;	
•  Confirmada pela presença do cromossomo Ph, t(9;22) (q34;q11)	
•  Mais frequente entre 40 e 60 anos;	
•  Aspectos clínicos: sintomas relacionados ao hipermetabolismo, 
esplenomegalia, sintomas de anemia, equimoses, menorragia e 
hemorragias, insuficiência renal, gota; 	
Leucemia Mielóide Crônica 
Diagnóstico Laboratorial (S.P.)	
•  Leucocitose > 25.000/ul	
•  Granulócitos em todas as fases de maturação	
•  Predominam mielócitos e formas maduras	
•  Basofilia é comum. Eosinofilia é menos comum	
•  Anemia normocítica normocrômica discreta	
•  Trombocitose – 30% e Trombocitopenia – 10%	
•  Hiperplasia granulocítica marcada;	
•  Número de blastos inferior a 10%;	
•  Displasias mínimas ou ausentes;	
•  Hiperplasia megacariocítica e hipoplasia eritróide são comuns;. 	
Leucemia Mielóide Crônica 
Sangue periférico	
Leucemia Mielóide Crônica	
Fase crônica 	
Fase acelerada da doença e transformação blástica	
•  ≥ 20% de blastos na M.O (pode ocorrer em dias ou semanas)	
•  O baço pode estar aumentado	
•  A fase acelerada pode durar vários meses	
•  Surgimento de novas anomalias cromossômicas	
•  A transformação aguda pode ser para LMA (mais frequente), tipos mistos, 
ou LLA (1/5 dos casos)	
	
Tratamento:	
Inibidores da tirosinoquinase (Imatinibe)	
Controle pela citogenética (ausência de Ph+)	
	
Leucemia Mielóide Crônica 
Sangue periférico – Fase crônica	
Leucemia Mielóide Crônica 
Sangue periférico – Fase acelerada	
Leucemia Mielóide Crônica 
M.O – Fase blástica	
SÍNDROMES 
LINFOPROLIFERATIVAS 
CRÔNICAS	
Síndromes Linfoproliferativas Crônicas	
•  Várias doenças são incluídas neste grupo, caracterizado pelo acúmulo 
no sangue de linfócitos maduros, dos tipos B ou T;	
•  Em geral as doenças são incuráveis, mas costumam ter uma evolução 
crônica e flutuante;	
	
•  O diagnóstico das SLPc envolve a integração de dados clínicos, 
citológicos, histológicos, imunofenotípicos e frequentemente 
genéticos.	
	
	
Síndromes de linhagem B	
•  Leucemia linfocítica crônica (LLC)	
•  Leucemia prolinfocítica (LPL)	
•  Tricoleucemia (HCL)	
•  Leucemia plasmocítica	
•  Sídromes leucemia/linfoma	
-  Linfoma esplênico	
-  Linfoma folicular	
-  Linfoma de células do manto	
-  Linfoma linfoplasmocítico	
-  Linfoma de células grandes	
Leucemia linfocítica crônica (LLC)	
•  É a mais comum das leucemias linfóides, com pico de incidência entre os 60 e 
80 anos de idade;	
•  Predomina no sexo masculina (2:1); 	
•  É a leucemia mais comum no ocidente e rara no extremo oriente; 	
•  A célula tumoral aparentemente é um linfócito B maduro com fraca expressão 
de imunoglobulina IgM ou IgD de superfície ;	
•  As células se acumulam no sangue periférico, M.O, baço, fígado e nos 
linfonodos como resultado de sobrevida prolongada com diminuição da 
apoptose;	
•  Aspectos clínicos: Sintomas de anemia podem estar presentes; espleno e 
hepatomegalia são comuns em estágios tardios; imunossupressão; aumento 
simétrico de linfonodos cervicais, axilares e iguinais	
Leucemia linfocítica crônica (LLC)	
Achados Laboratoriais	
•  O achado característico é a linfocitose persistente;	
•  O limite para o diagnóstico é de 5.000/ul;	
•  Cerca de 20% dos pacientes exibem anemia e/ou plaquetopenia ao diagnóstico;	
•  A medula óssea está infiltrada por mais de 30% de linfócitos;	
•  Características morfológicas: linfócitos pequenos, núcleo redondo, cromatina 
densa sem nucléolo aparente e citoplasma escasso fracamente basofílico;	
•  São células mais frágeis do que as normais e, por isso durante a confecção do 
esfregaço se rompem , formando sombras nucleares ;	
Leucemia linfocítica crônica (LLC)	
Achados Laboratoriais	
 Mielograma e biópsia 	
	 O mielograma no diagnóstico da LLC, não é atualmente requerido; já a 
biópsia óssea deve ser considerada para determinar o padrão e a extensão da 
infiltração e para avaliar a hematopoese residual. O padrão de infiltração medular 
é considerado na avaliação prognóstica; pode ser nodular; intersticial, difuso ou 
misto .	
Anormalidades citogenéticas e moleculares	
	A trissomia do 12 é encontrada em 1/3 dos pacientes e associa-se a 
aumento de prolinfócitos; anormalidades no cromossomo 13 ocorrem em 30% dos 
pacientes; Envolvimento do gene p-53	
Características Imunofenotípicas	
CD5+, CD19+, CD20+, CD23+, IgMs +/-, CD79b -, FMC7 -, CD10-	
Leucemia linfocítica crônica (LLC)	
Evolução	
	
•  Curso evolutivo geralmente longo;	
•  Usualmente a morte ocorre por infecções e complicações inerentes à 
idade avançada;	
•  Em 3- 15% dos casos ocorre a síndrome de Richter: linfoma difuso de 
grandes células;	
•  Pode evoluir para uma leucemia prolinfocítica, geralmente resistente ao 
tratamento;	
	
Acompanhamento por estadiamento	
•  Rai	
•  Binet 	
	
Leucemia linfocítica crônica (LLC)	
Leucemia linfocítica crônica (LLC)	
Leucemia linfocítica crônica (LLC/PL)	
Tricoleucemia (HCL)	
Leucemia de células pilosas	
•  O tricoleucócito possui características de uma célula B em estágios finais de 
maturação e com marcadores de ativação	
•  Como as outras SLPc, o tricoleucócito possui uma baixa atividade proliferativa 
e uma longa sobrevida	
Achados Laboratoriais	
•  Sangue Periférico: pancitopenia + monocitopenia	
•  Morfologia: tamanho é de uma a duas vezes o do linfócito normal, citoplasma 
abundante, com membrana citoplasmática irregular, exibindo projeções 
semelhantes a fios de cabelo, núcleo excêntrico e nucléolo ausente	
•  Citoquímica: reação positiva para a fosfatase ácida tartarato resistente (FATR)	
•  Imunofenótipo: forte expressão dos marcadores pan-B e da IsMs. Positividade 
ao CD103, CD25 e HC2	
•  Biópsia de M.O: é essencial ao diagnóstico. A infiltração pode ser difusa ou 
focal, com os linfócitos espaçados; fibrose reticulínica;	
Tricoleucemia (HCL)	
Tricoleucemia (HCL)	
Tricoleucemia (HCL)	
Leucemia plasmocítica	
•  Doença rara caracterizada pelo alta número de plasmócitos circulantes;	
•  As características clínicas são uma combinação das observadas nas L.A e as do 
Mieloma múltiplo;	
	
Mieloma Múltiplo	
•  Proliferação neoplásica, caracterizada pelo acúmulo de plasmócitos na M.O, 
presença de proteína monoclonal no soro e/ou urina e dano tecidual;	
•  Acima dos 40 anos;	
	
•  Aspectos clínicos e laboratoriais:	
-  Dor óssea, sintomas de anemias e insuficiência renal, amiloidose, etc;	
-  Presença de paraproteína (banda de Ig monoclonal );	
-  Anemia normocrômica, normocítica ou macrocítica; com presença de rouleaux 
eritrocitário; Trombocitopenia e neutropenia em casos avançados;	
-  15% dos pacientes apresentam os plasmócitos anormais no S.P	
-  Plasmóscitos >20% na M.O	
Mieloma Múltiplo	
Síndromes de linhagem T	
•  Leucemia de linfócitos grandes e granulares	
•  Leucemia prolinfocítica de células T (LPL- T)	
	
	
•  Sídromes leucemia/linfoma	
-  Leucemia/ Linfoma de células T do adulto (ATLL)	
-  Linfoma de células grandes	
-  Síndrome de Sézary	
Leucemia/Linfoma de células T do adulto (ATLL) 
	•  É uma doença linfoproliferativa T pós-tímica, de etiologia viral;	
•  O agente etiológico é o HTLV1, um retrovírus linfotrópico de célula T humana;	
•  O período de latência entre o início da infecção e o desenvolvimento da doença 
maligna varia de 18 a 30 anos;	
•  A transformação maligna ocorre em torno da terceira década de vida, com 
expressãomáxima entre 40 e 60 anos; a chance de desenvolver doença 
linfomatosa é maior no homem. 	
•  Pode apresentar 4 formas clínicas distintas: aguda, crônica, smoldering e 
linfomatosa;	
•  A do tipo crônico caracteriza-se por linfocitose persistente e lesões inespecíficas 
de pele.	
Leucemia/Linfoma de células T do adulto (ATLL) 
	Diagnóstico Laboratorial	
•  O exame morfológico do S.P é um dos procedimentos mais importantes para o 
diagnóstico;	
•  Sorologia para detecção de anticorpos;	
•  Estudos moleculares para análise do DNA pró-viral;	
•  Os exames bioquímicos do sangue são muito importantes e a hipercalcemia é a 
manifestação clínica mais associada;	
•  Os linfócitos exibem acentuado pleomorfismo celular e irregularidades 
nucleares;	
•  As células típicas da LLTA são linfócitos de tamanho médio com núcleos 
polilobulados, denominados células em flor (flower cell);	
•  Na LLTA crônica, os linfócitos são menos pleomórficos e as flower cells não 
excedem 10%.	
Leucemia/Linfoma de células T do adulto (ATLL)

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