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Bioquímica clínica proteínas plasmáticas

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1
Proteínas plasmáticas - Introdução
As proteínas estão presentes em todos os fluídos do nosso corpo.
Analisa-se as proteínas plasmáticas com a finalidade de serem utilizadas 
como auxiliares de diagnóstico.
Mais de 100 proteínas têm função fisiológica no plasma.
Funções das proteínas plasmáticasFunções das proteínas plasmáticas
FUNÇÃO EXEMPLO
Transporte
„ globulina de ligação à tiroxina (hormonas da tiróide)
„ apolipoproteínas (colesterol, triglicerídeos)
„ transferrina (ferro)
Imunidade humoral „ imunoglobulinas 
Manutenção daManutenção da 
pressão osmótica „ todas as proteínas, particularmente a albumina
Enzimas „ renina
„ factores de coagulação
Inibidores da 
protease „ α1-antitripsina (actua nas proteases)
Tampão „ todas as proteínas
Proteínas plasmáticas - Introdução
Quantitativamente a proteína mais importante é a albumina.
As outras proteínas designam-se colectivamente por globulinas.
Alterações na concentração das diferentes proteínas podem fornecer 
informações úteis para o diagnóstico. Causas:
lt ã d t d í t d t í- alteração da taxa de síntese das proteínas
- alteração na taxa de remoção das proteínas
- alteração no volume de distribuição
A concentração das proteínas é afectada pela postura:
„ aumento de 10 a 20% durante os 30 minutos após o levantar da cama, 
devido a um aumento da difusão de fluídos do compartimento vascular para 
o intesticial.
Aumento num curto espaço de tempo (e não recebeu proteínas por via
endovenosa) - devido a uma diminuição do volume de distribuição
(desidratação)
Diminuição acelerada da concentração proteica - devida a um aumento do
volume plasmático.
2
Proteínas plasmáticas - Introdução
A determinação das proteínas plasmáticas fornece informações sobre o 
estado de hidratação do paciente.
Causas de alteração da concentração das proteínas plasmáticas totais
AUMENTO DIMINUIÇÃO
− Hipergamaglobulinemia
− Paraproteinemia 
Aumento da síntese 
proteica
− Má nutrição e má absorção
− Doença hepática
− Imunodeficiência humoral 
Diminuição 
da síntese 
proteica
Hemoconcentração 
devido à estase do − Hiper-hidratação Aumento do - Artefacto devido à estase do sangue durante a 
punção
− Aumento da 
permeabilidade capilar
volume de 
distribuição
- Desidratação 
Diminuição do 
volume de 
distribuição
− Estado de perda de 
proteínas
− Estado catabólico
Aumento da 
excreção/ 
catabolismo
Proteínas plasmáticas - Principais proteínas plasmáticas
Principais proteínas plasmáticas
CLASSE PROTEÍNA
MASSA 
MOLECULAR
(D)
CONCENTRAÇÃO 
SÉRICA APROXIMADA
(g/L)
P é lb i 76000 0 25Albumina „ Préalbumina
„ Albumina
76000
66300
0,25
40
α1-globulina „ α1-antitripsina„ α1-glicoproteína ácida 
53000
44000
2,9
1,0
α2-globulina
„ Haptoglobulina
„ α2-macroglobulina
„ Ceruloplasmina
700000
725000
134000
2,0
2,6
0,35
„ Transferrina 76000 3,0
β-globulina „ Lipoproteínas de baixa densidade
„ Componentes do complemento (C3)
„ Proteína C reactiva
3000000
180000
118000
1,0
1,0
0,01
γ-globulina
„ IgG
„ IgA
„ IgM
„ Ig D
„ IgE
150000
180000
900000
170000
190000
14,0
3,5
1,5
0,03
vestígios
3
Proteínas plasmáticas - Albumina
ALBUMINA
ƒ Proteína mais abundante no plasma
ƒ Proteína de fase aguda negativa
ƒ Sintetizada no fígado
ƒ Contribui para o equilíbrio da pressão osmótica coloidal 
ƒ Determina a distribuição do fluído extracelular entre os espaço vascular e 
extravascular
ƒ Transporta: hormonas, medicamentos, ác. gordos livres, bilirrubina não 
conjugada e iões
A interpretação das variações patológicas têm que ser cuidadosas uma vez 
que são muitos os processos patológicos que causam alterações nas 
concentrações plasmáticas.
Causas de hipoalbuminemiap
Diminuição da síntese: má nutrição, má absorção e doença hepática
Aumento do volume de distribuição: hiperhidratação, aumento da 
permeabilidade capilar (septicemia e hipoxemia)
Aumento da excreção/degradação: síndroma nefrótico, queimaduras, 
hemorragia, estados catabólicos (febre, trauma, doença maligna)
Proteínas plasmáticas - α1-globulinas
α1-GLOBULINAS
α1-ANTITRIPSINA
ƒ Inibidor as protease
ƒ É uma proteína de fase aguda. A sua concentração aumenta em estados de 
inflamação aguda.
ƒ Constitui cerca de 90% das α -globulinasƒ Constitui cerca de 90% das α1-globulinas
ƒ Forma activa: MM
ƒ Deficiências hereditárias de α1-antitripsina podem originar:
ƒ hepatite neonatal que se pode transformar, no adulto, em cirrose (o 
defeito é devido na substituição de um aminoácido por outro que 
leva à proteína formar agregados que não podem ser secretados do 
fígado e causam danificação do tecido hepático)
ƒ e efisema (devido à falta do inibidor natural da enzima elastase, que 
resulta em mudanças destrutivas no pulmão) - risco aumentado em 
pessoas que fumam
Risco aumentado
em deficiências 
Homozigóticos (ZZ)
Estas anomalias podem ser detectadas antes do nascimento por exame do 
sangue fetal - focagem isoeléctrica antecedida pela PCR (pollimerase chain 
reaction)
ƒ Valores elevados: - inflamações 
- gravidez
- uso de contraceptivos
4
Proteínas plasmáticas - α1-globulinas
α1-FETOPROTEÍNA
ƒ Sintetizada pelo fígado fetal
ƒ Detectada no soro materno até ao 7 ou 8 mês de gravidez
ƒ Pensa-se que protege o feto do ataque imunológico materno (após o 
nascimento desaparece do soro. Está aumentado, por exemplo, em 
i )carcinomas)
ƒ Valores elevados: - alterações do tubo neural
- espinha bífida
- sofrimento fetal, parto prematuro ou gémeos
- tirosinose (aminoacidopatia)
- doença hemolítica do recém-nascido
- hepato-carcinoma
- tumores das gonadas nos adultos
ƒ Valores baixos: - risco do síndrome de Down (alterações no cromossoma 21)
ƒ Teste de despite (“screening”): 15 a 20 semanas de gestação
Proteínas plasmáticas - α1-globulinas
α1-GLICOPROTEÍNA ÁCIDA
ƒ Sintetizada pelo fígado (existe na membrana das plaquetas)
ƒ Homologia com imunoglobulinas e haptoglobulina (podem ter resultado de 
uma proteína comum)
ƒ Função: - interfere no metabolismo das hormonas esteróides, na coagulação 
f ã d l é ie formação de colagénio
- transporta hormonas esteróides
ƒ Valores elevados: - inflamação
- gravidez
- cancro
- pneumonia
- artrite reumatóide
ƒ Valores baixos: - problema hepático grave
Banda α1-globulinas:
Os seus níveis estão elevados nas doenças inflamatórias agudas e crónicas, 
neoplasias, após traumas ou cirurgias e durante a gravidez ou 
estrogenioterapia. Nos hepatocarcinomas, a elevação pode acontecer pelo 
aumento da alfa-fetoproteína. 
5
Proteínas plasmáticas - α2-globulinas
α2-GLOBULINAS
HAPTOGLOBULINA
ƒ Sintetizada nos hepatócitos e nas células do sistema reticuloendotelial 
(pequena quantidade)
ƒ É constituída por dois tipos de cadeias (duas α e duas β). A cadeia β contém 
o local de ligação para a hemoglobina (cadeia α)
ƒ Impede a perda da hemoglobina e do ferro na urina
ƒ Valores elevados: - estados inflamatórios
- doenças reumáticas
- queimaduras
- síndrome nefrótico
ƒ Valores baixos: doença hemolítica do recém-nascido e após transfusões -
serve para avaliar o grau de hemólise
CERULOPLASMINA
ƒ Sintetizada no fígado
ƒ Contém 6 a 8 átomos de cobre (ligados à apoceruloplasmina)
ƒ Tem actividade enzimática: histaminase, cobre e ferro oxidase
ƒ As mulheres apresentam valores mais elevados
ƒ Valores elevados: gravidez, estados inflamatórios, doenças malignas, 
contraceptivos
ƒ Valores baixos: doença de Wilson (defeito na incorporação de Cu na 
ceruloplasmina que fica menos estável diminuíndo a sua concentração), 
síndrome nefrótico, dieta pobre, síndrome de má absorção
Proteínas plasmáticas - α2-globulinas
α2-MACROGLOBULINA
ƒ Sintetizada pelo fígado
ƒ Inibidor de proteases
ƒ Transportador de moléculas (IL-6, IL-2, insulina, factores de crescimento)
ƒ As mulheresapresentam valores mais elevadosƒ As mulheres apresentam valores mais elevados
ƒ Valores elevados: - contraceptivos, lesão hepática e diabetes
Níveis elevados de α2-macroglobulina associados à diminuição de albumina 
acontecem na síndrome nefrótica.
α2-globulinas
Incluem a haptoglobina, a alfa-2-macroglobulina e a ceruloplasmina. 
Raramente se encontram alterações nesta banda eletroforética, já que a 
diminuição de um componente é compensada pelos demaisdiminuição de um componente é compensada pelos demais. 
Níveis elevados de alfa-2-macroglobulina associados à diminuição da albumina 
acontecem na síndrome nefrótica.
Os níveis de haptoglobina e de ceruloplasmina podem apresentar-se elevados 
em numerosas situações que levam à reacção de fase aguda. 
6
Proteínas plasmáticas - β-globulinas
β-GLOBULINAS
TRANSFERRINA
ƒ Sintetizada pelo fígado, sistema reticuloendotelial (em pequena quantidade), 
contém dois iões férricos
ƒ Proteínas de fase aguda negativa
ƒ Tempo de semi-vida de 7 dias
ƒ Funções: - transporte de ferro - para os locais que armazenam ferro 
(apoferritina-ferritina) e para a medula óssea (hemoglobina)
- impede a perda do ferro pelo rim
- impede a deposição de ferro nos tecidos
ƒ Diagnóstico diferencial das anemias e monitorização do tratamento
ƒ Um aumento de ferro ligado à transferrina – hemocromatose
ƒ Valores baixos: inflamação, doenças malignas
ƒ Valores elevados: anemia por deficiência em ferro
Proteínas plasmáticas - β-globulinas
PROTEÍNA C REACTIVA
ƒ Sintetizada pelo fígado
ƒ Proteínas de fase aguda
ƒ Não é detectável em indivíduos saudáveis
ƒ Na electroforese aparece entre a região da γ lenta e a βp g γ β
ƒ Pode iniciar a opsonização, fagocitose e lise celular como resposta à reacção 
inflamatória
ƒ Valores elevados: - febre reumática 
- infecções bacterianas
COMPLEMENTO
ƒ Conjunto de proteínas que participam na reacção imune 
ƒ Circulam na forma de precursores não funcionaisCirculam na forma de precursores não funcionais
ƒ Valores elevados: estados inflamatórios
ƒ Valores baixos: - má nutrição
- lupus eritomatoso
- coagulopatias intravasculares disseminadas
Beta-lipoproteínas (LDL)
7
Proteínas plasmáticas - β-globulinas
B-globulinas
Composta pelas beta-lipoproteínas (LDL), transferrina, C3 e outros 
componentes do complemento, beta-2-microglobulina e antitrombina III. 
A redução dessa banda não é frequenteA redução dessa banda não é frequente. 
Está frequentemente elevada nos casos de icterícia obstrutiva e menos 
frequentemente em alguns casos de hepatite. Quase sempre, está elevada nos 
casos de cirrose hepática. Nesses casos, pode aparecer junto com 
sobreposição ou fusão das bandas beta e gama pelo aumento de IgA, que 
ocorre nas cirroses hepáticas, infecções de pele ou trato respiratório e na artrite 
reumatóide. 
Elevações causadas provavelmente pelo aumento dos componentes do ç p p p
complemento podem ocorrer em hipertensão maligna, doença de Cushing, 
poliarterite nodosa e carcinomas.
A anemia por deficiência de ferro leva ao aumento da transferrina. 
O hipotireoidismo, a cirrose biliar, as nefroses e alguns casos de diabetes 
mellitus podem se evidenciar pelo aumento de colesterol e consequente 
aumento das beta-lipoproteínas (LDL).
Proteínas plasmáticas - γ-globulinas
γ-GLOBULINA
IMUNOGLOBULINAS
ƒ Ig A, Ig G, Ig E, Ig M, Ig D
Características das imunoglobulinas
Classe Cadeia pesada
Conc. sérica 
média (g/L) Função
IgG γ 14,0 anticorpo que existe em maior quantidade na resposta imune secundária
IgA α 3,5
„ secretado como um dímero
„ anticorpo que existe em maior quantidade nas 
secreções mucosas (ex.:saliva, muco bronquial)
„ secretado como um pentamero
IgM µ 1,5
„ secretado como um pentamero
„ anticorpo que existe em maior quantidade na resposta 
imune primária
IgD δ 0,03 „ presente na superfície dos linf. B
„ anticorpo envolvido no reconhecimento antigénico?
IgE ε Vestígios
„ presente na superfície dos mastócitos e basófilos 
„ provável papel na imunidade contra helmintas e 
associado com reacções de hipersensibilidade imediata
8
Proteínas plasmáticas - γ-globulinas
IMUNOGLOBULINAS (cont.)
As imunoglobulinas são constituídas por duas 
cadeias H (pesadas) e duas L (leves) ligadas 
por pontes dissulfureto.p p
Diferenças na cadeia H - IgA, IgG, IgE, IgM e IGD
As cadeias leve são só de dois tipos: K, λ
ƒ o recém-nascido não sintetiza IgG, mas esta atravessa a placenta
ƒ IgA é mais elevada nos homens
ƒ IgM e IgG são mais elevadas nas mulheres
ƒ IgE depende da condição alérgica do indivíduoƒ IgE depende da condição alérgica do indivíduo
As imunoglobulinas derivadas da proliferação de um único clone designa-
se por imunoglobulina monoclonal
Proteínas plasmáticas - γ-globulinas
IMUNOGLOBULINAS (cont.)
ƒ HIPOGAMAGLOBULINEMIA
- causas fisiológicos: à nascença a concentração de IgA e IgM é baixa e 
a IgG diminui (IgG maternos)
- causas patológicas: deficiências congénitas (doença de Bruton); 
deficiências adquiridas (doenças hematológicas, ex.: leucemias 
linfática crónica; estados de perda de proteínas, ex.: síndroma 
nefrótico)
ƒ HIPERGAMAGLOBULINEMIA
- causas fisiológicos: infecção aguda ou crónica
- causas patológicas: doenças autoimunes (doença reumatóide e lupus 
eritomatoso sistémico) e doenças hepáticas graves (algumas 
tendo por base uma doença autoimune)tendo por base uma doença autoimune)
ƒ PARAPROTEÍNAS
É uma imunoglobulina produzida por um único clone de células da série 
dos linfócitos (normalmente plasmócitos). São moléculas idênticas
(aparece um pico discreto na electroforese)
9
Proteínas plasmáticas - γ-globulinas
IMUNOGLOBULINAS (cont.)
ƒ PARAPROTEÍNAS (cont.)
Aparece, por exemplo: 
- Mieloma múltiplo - proliferação maligna disseminada de células 
plasmáticas (IgG e IgA)
- Leucemia linfática crónica (IgM)
- Fisiológico - aumenta com a idade
PESQUISA LABORATORIAL
- Electroforese de proteínas: essencial para a detecção de paraproteínas
- Pesquisa na urina: 20% dos mielomas, o tumor produz apenas as 
cadeias leves que são rapidamente excretadas para a urina (não 
detectadas no soro) - proteínas de Bence Jones
- As proteínas de Bence Jones precipitam a 45-60ºC, mas 
redissolvem-se pela ebulição
Proteínas plasmáticas - Análise quantitativa e semiquantitativa
Muito 
complicado ecomplicado e 
demorado
Mais usado
10
Proteínas plasmáticas - Análise quantitativa e semiquantitativa
Valores de referência para as 
proteínas sérica: 60-80 g/L
Proteínas plasmáticas - Análise quantitativa e semiquantitativa
11
Proteínas plasmáticas - Análise quantitativa e semiquantitativa
Proteínas plasmáticas - Análise quantitativa e semiquantitativa
12
Técnicas de separação de proteínas
ƒ ELECTROFORESE
Há separação das proteínas num suporte sólido (normalmente acetato de 
celulose e agarose), de acordo com as suas características de carga eléctrica.
No final temos 5 fracções:
Proteínas plasmáticas - Técnicas de separação de proteínas
No final temos 5 fracções:
Albumina (fracção mais negativa), α1-globina, α2-globina, β-globina e γ-globina 
(fracção menos 
negativa)
preparação da tira de acetato de celulose
Colocar uma tira num recipiente com tampão (pH=9). Deve-se deixar embeber
lentamente a tira e depois mergulha-la no tampão durante, no mínimo, 10
minutos.
preparação da tina de electroforesepreparação da tina de electroforese
Colocar em cada recipiente da tina (marcados com + e -) cerca de 150 ml de
tampão.
preparação do aplicador e aplicação
Numerar, em primeiro lugar, de 1 a 8 as referências de trabalho.
Encher os poços base do aplicador da direita para a esquerda, fazendo
coincidir a sua numeração com a numeração da lista de trabalho. O soro 1 é
então colocado no 1º poço do lado direito.
Encher cada um dos 8 poços da base do aplicador com cercade 18 µl de soro,
de cada um dos pacientes.
ƒ ELECTROFORESE (cont.)
Retirar a tira do tampão e coloca-la suavemente entre duas folhas de papel de
filtro de forma a retirar o excesso de tampão. Depois, colocar a tira, bem
estirada, na ponte.
aplicação e migração
Proteínas plasmáticas - Técnicas de separação de proteínas
ap cação e g ação
Colocar a ponte com a tira na Tina de electroforese (migração: - → +).
Colocar o aplicador na base que tem os soros. Premir o botão suave e
lentamente para que os pentes mergulhem nas amostras. Esperar durante 10-
15 segundos. Levantar lentamente o botão para permitir que o soro em
excesso caia dos pentes. Fazer a aplicação na tira premindo o botão durante
10 a 15 segundos, levantando-o lentamente ao fim desse tempo. Fazer esta
aplicação 2 vezes. Atenção: a aplicação é feita no lado negativo.
Colocar a tampa da Tina e ligar a fonte de alimentação regulando-a para 225 V
d t 20 i t V i i ã ã d t ídurante 20 minutos. Vai ocorrer a migração e a separação das proteínas.
Lavar de imediato o aplicador (para o soro não secar nos pentes) mergulhando
os pentes na água do recipiente de lavagem e fazendo 5 a 10 aplicações em
papel absorvente ou lavar os pentes com água corrente e depois com água
destilada.
Deixar secar à temperatura ambiente. Lavar a base com os soros com água
destilada e secar com uma toalha.
13
ƒ ELECTROFORESE (cont.)
coloração e transparentização
Após 20 minutos de separação, desligar a fonte de alimentação e seguir os 
seguintes passos:
· Coloração: colocar a tira num recipiente com corante, deixando embebe-la
Proteínas plasmáticas - Técnicas de separação de proteínas
Coloração: colocar a tira num recipiente com corante, deixando embebe la 
primeiro na superfície e depois mergulha-la durante 10 minutos.
· Lavagem: efectuar 3 lavagens sucessivas da tira com solução de lavagem. 
Deixar ficar cerca de 2 minutos + 2 minutos + 3 minutos em cada 
recipiente de lavagem.
· Transparentização: colocar a tira num recipiente com o transparentizador 
durante 3 minutos.
· Secagem: colocar a tira sobre uma lâmina de vidro, usando as mãos 
protegidas com umas luvas Com outra lâmina de vidro passar sobreprotegidas com umas luvas. Com outra lâmina de vidro passar sobre 
a primeira para retirar bolhas de ar e fixar melhor à lâmina, usando-a 
também para cortar o excesso de tira. Levar à estufa a 80ºC durante 
5-10 minutos.
Depois de retirar a lâmina da estufa, deixar arrefecer à temperatura ambiente. 
Não por os dedos nem encostar nada às zonas de migração. Qualquer mancha 
provoca erros de leitura.
Proteínas plasmáticas - Técnicas de separação de proteínas
Valores de referência:
Percentagem (%): Valor absoluto (g/L):
Albumina: 52 – 65 32 – 56
Alfa-1: 2,5 – 5,0 1 – 4
Alfa-2: 7,0 – 13,0 4 – 12
Beta: 8,0 – 14,0 5 – 11
Gama: 12,0 – 22,0 5 – 16
14
Proteínas plasmáticas - Técnicas de separação de proteínas
Electroforese das proteínas no soro e correlação patológica
E:
- diminuição da capacidade de 
sintetizar albumina e 
aumento da excreção
- compensação dada pelo 
aumento da gamaglobulinas 
(manter a pressão oncótica)( p )
- continuidade entre β e γ
dada pela IgA 
F:
- secreção feita pela 
proliferação monoclonal de 
plasmócitos 
- normalmente sem estar 
presente a quantidade 
normal de Ac policlonaisnormal de Ac. policlonais 
(células normais são 
substituídas por um clone 
maligno)
Proteínas plasmáticas - Técnicas de separação de proteínas
Electroforese das proteínas no soro e correlação patológica (cont.)
D:
- existe uma quase completa 
ausência da fracção gama
Ex.:
- ocorre normalmente em 
neonatais antes daneonatais antes da 
maturação do sistema 
imune
- após quimioterapia para 
erradicação de alguma 
malignidade
H:
- diminuição da maioria das 
fracções (diminuição da 
síntese e aumento da 
excreção das proteínas deexcreção das proteínas de 
baixo peso molecular)
- contudo a fracção α2 pode 
estar relativamente 
aumentada devido à 
coexistência de uma 
resposta de fase aguda 
(haptoglobulina) ou 
preferencialmente uma 
retenção de moléculas 
grandes (α2-macroglobulina)
15
Outras técnicas de separação de proteínas 
ƒ ELECTROFORESE E IMUNOFIXAÇÃO
Proteínas plasmáticas - Técnicas de separação de proteínas
Outras técnicas de separação de proteínas 
ƒ ELECTROFORESE EM DUAS DIMENSÕES
ƒ FOCAGEM ISOELÉCTRICA
Proteínas plasmáticas - Técnicas de separação de proteínas
FOCAGEM ISOELÉCTRICA
ƒ PRECIPITAÇÃO
ƒ SEPARAÇÃO EM COLUNA

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