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Aglomerantes - Tipos e Definições

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21/02/2016 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/10
3. AGLOMERANTES
    
3.1 Aglomerantes de origem mineral (NBR 11172/90)
  
Produto com constituintes minerais que, para sua aplicação, se apresenta sob forma pulverulenta e que na presença da água forma uma pasta com propriedades aglutinantes.
    
3.1.1 Aglomerante hidráulico
  
Aglomerante cuja pasta apresenta a propriedade de endurecer apenas pela reação com a água e que, após seu endurecimento, resiste satisfatoriamente quando submetida à ação da água.
    
3.1.2 Aglomerante aéreo
  
Aglomerante cuja pasta apresenta a propriedade de endurecer por reações de hidratação ou pela ação química do anidrido carbônico (CO2) presente na atmosfera e que, após seu endurecimento, não resiste satisfatoriamente quando submetida à ação da água.
    
3.2 Tipos de aglomerantes
    
3.2.1 Gesso (NBR 11172/90)
  
Aglomerante aéreo obtido usualmente pela calcinação moderada da gipsita (sulfato de ácido diidratado) resultando em sulfatos de cálcio hemi­hidratados (hemidratos).
    
3.2.2 Cal (NBR 11172/90)
  
Aglomerante cujo constituinte principal é o óxido de cálcio ou óxido de cálcio em presença natural com o óxido de magnésio, hidratados ou não.
    
­ Cal virgem
  
Cal resultante de processos de calcinação, da qual o constituinte principal é o óxido de cálcio ou óxido de cálcio em associação natural com o óxido de magnésio, capaz de reagir com a água. Em função dos teores dos seus constituintes, pode ser designada de: cálcica (ou altocálcio), magnesiana ou dolomítica.
    
­ Cal extinta
  
Cal resultante da exposição da cal virgem ao ar ou à água, portanto apresentando sinais de hidratação e, eventualmente, de recarbonatação. Apresenta proporções variadas de óxidos, hidróxidos e carbonatos de cálcio e magnésio.
    
­ Cal hidratada
  
Cal, sob a forma de pó seco, obtida pela hidratação adequada de cal virgem, constituída essencialmente de hidróxido de cálcio ou de uma mistura de hidróxido de cálcio e hidróxido de magnésio, ou ainda, de uma mistura de hidróxido de cálcio, hidróxido de magnésio e óxido de magnésio.
    
­ Cal hidráulica
  
Cal, sob a forma de pó seco, obtida pela calcinação a uma temperatura próxima à da fusão de calcário com impurezas sílico­aluminosas, formando silicatos, aluminatos e ferritas de cálcio, que lhe conferem um certo grau de hidraulicidade.
    
3.2.3 Cimento Portland
    
­ Cimento Portland comum ­ CP I e cimento Portland comum com adição ­ CP I­S (NBR 5732/91)
  
Aglomerante hidráulico obtido pela moagem de clínquer Portland ao qual se adiciona, durante a operação, a quantidade necessária de uma ou mais formas de sulfato de cálcio. Durante a moagem é permitido adicionar a esta mistura materiais pozolânicos, escórias granuladas de alto­forno e/ou materiais carbonáticos.
  
Classes 25, 32 e 40.
  
Componentes: 
  
CP I: clínquer + sulfatos de cálcio (100%)
  
CP I­S: clínquer + sulfatos de cálcio (99% ­ 95%); material pozolânico (1% ­ 5%)
    
­ Cimento Portland composto ­ CP II­E, CP II­Z e CP II­F (NBR 11578/91)
  
21/02/2016 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/10
Aglomerante hidráulico obtido pela moagem de clínquer Portland ao qual se adiciona, durante a operação, a quantidade necessária de uma ou mais formas de sulfato de cálcio. Durante a moagem é permitido adicionar a esta mistura materiais pozolânicos, escórias granuladas de alto­forno e/ou materiais carbonáticos.
  
Classes 25, 32 e 40.
  
Componentes:
  
CP II­E: clínquer + sulfatos de cálcio (94% ­ 56%); escória granulada de alto forno (6% ­ 34%); material carbonático (0% ­ 10%)
  
CP II­Z: clínquer + sulfatos de cálcio (94% ­ 76%); material pozolânico (6% ­ 14%); material carbonático (0% ­ 10%)
  
CP II­F: clínquer + sulfatos de cálcio (94% ­ 90%); material carbonático (6% ­ 10%)
    
­ Cimento Portland de alto­forno ­ CP III (NBR 5735/91)
  
Aglomerante hidráulico obtido pela mistura homogênea de clínquer Portland e escória granulada de alto­forno, moídos em conjunto ou em separado.
  
Durante a moagem é permitido adicionar uma ou mais formas de sulfato de cálcio e materiais carbonáticos.
  
O conteúdo de escória granulada de alto­forno deve estar compreendido entre 35 e 70% da massa total de aglomerante.
  
Classes 25, 32 e 40.
  
Componentes: clínquer + sulfatos de cálcio: (65% ­ 25%); escória granulada de alto forno (35% ­ 70%); material carbonático (0% ­ 5%)
    
­ Cimento Portland pozolânico ­ CP IV (NBR 5736/91)
  
Aglomerante hidráulico obtido pela mistura homogênea de clínquer Portland e materiais pozolânicos, moídos em conjunto ou em separado.
  
Durante a moagem é permitido adicionar uma ou mais formas de sulfato de cálcio e materiais carbonáticos.
  
O teor de materiais pozolânicos secos deve estar compreendido entre 15% e 50% da massa total de aglomerante.
  
Classes 25 e 32.
  
Componentes: clínquer + sulfatos de cálcio (85% ­ 45%); material pozolânico (15% ­ 50%); material carbonático (0% ­ 5%)
    
­ Cimento Portland de alta resistência inicial ­ CP V­ARI (NBR 5733/91)
  
Aglomerante hidráulico que atende às exigências de alta resistência inicial, obtido pela moagem de clínquer Portland, constituído em sua maior parte de silicatos de cálcio hidráulicos, ao qual se adiciona, durante a operação, a quantidade necessária de uma ou mais formas de sulfato de cálcio. Durante a moagem é permitido adicionar a esta mistura materiais carbonáticos.
  
Componentes: clínquer + sulfatos de cálcio (100% ­ 95%); material carbonático (0% ­ 5%)
    
­ Cimentos Portland Brancos – CPB (NBR 12989/93)
  
Aglomerantes hidráulicos constituídos de clínquer Portland branco, uma ou mais formas de sulfato de cálcio e adições.
  
a) cimento Portland branco estrutural: cimento Portland branco de classes 25, 32 ou 40, que pode ser utilizado na execução de concreto estrutural.
  
Componentes: clínquer branco + sulfatos de cálcio (100% ­ 75%); materiais carbonáticos (0% ­ 25%).
  
b) cimento Portland branco não estrutural: cimento Portland branco, sem indicação de classe, que não pode ser utilizado na execução de concreto estrutural.
  
Componentes: clínquer branco + sulfatos de cálcio (74% ­ 50%); materiais carbonáticos (26% ­ 50%).
    
3.3 Emprego dos aglomerantes na construção civil
  
3.3.1 Solo­cimento (NBR 12023/92)
  
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Produto endurecido, resultante da cura de uma mistura íntima compactada de solo, cimento e água, em proporções estabelecidas através de dosagem, executada conforme NBR 12253/92.
    
3.3.2 Solo­cal
  
Mistura artificial de solo com cal em proporções estabelecidas por dosagem experimental, que apresentam grande estabilidade e durabilidade quando adequadamente compactadas.
    
3.3.3 Produtos de cimento
  
­ Blocos vazados de concreto para alvenaria
  
­ Ladrilhos hidráulicos
  
­ Granilitas
  
­ Blocos para pavimentação
  
­ Meios­fios
  
­ Telhas
  
­ Equipamentos básicos de saneamento
  
­ Mourões
  
­ Muros de placas
  
­ Postes
  
­ Dormentes de concreto
  
­ Blocos de concreto celular
  
­ Outros elementos
    
3.3.4 Produtos de fibrocimento
  
­ Telhas e acessórios
  
­ Caixas d´água
  
­ Placas
    
3.3.5 Produtos de gesso
  
­ Forros
  
­ Elementos de decoração
  
­ Revestimentos: pastas e argamassas­ Elementos para vedação: painéis de gesso acartonado (drywall); paredes divisórias com blocos de gesso
    
3.3.6 Argamassas (NBR 13281/01)
  
Mistura homogênea de agregado(s) miúdo(s), aglomerante(s) inorgânico(s) e água, contendo ou não aditivos ou adições, com propriedades de aderência e endurecimento, podendo ser dosada em obra ou em instalação própria (argamassa industrializada).
    
3.3.7 Concreto
  
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Composto basicamente do aglomerante cimento, agregado graúdo, agregado miúdo e água. Mistura que endurece com o tempo adquirindo resistência semelhante às das pedras, predominantemente a compressão. Quando adicionamos o aço em barras ao concreto aumentamos sua resistência à tração, denominando­
o concreto armado, muito utilizado em estruturas de obras de construção civil.
    
3.3.7.1 Tipos, aplicações e vantagens do concreto:
  
­ Rolado
  
Barragens, pavimentação rodoviária (base e sub­base) e urbanas (pisos, contra­pisos).
  
Maior durabilidade.
    
­ Bombeável
  
De uso corrente em qualquer obra; obras de difícil acesso; necessidade de vencer alturas elevadas ou longas distâncias.
  
Maior rapidez na concretagem; otimização da mão de obra e equipamentos; permite concretar grandes volumes em curto espaço de tempo.
    
­ Resfriado
  
Peças de elevado volume como bases ou blocos de fundações.
  
Permite o controle da fissuração.
    
­ Colorido
  
Estruturas de concreto aparente, pisos (pátios, quadras, calçadas), monumentos, defensas, guarda­corpo de pontes, etc.
  
Substitui gasto com revestimento; evita o custo de manutenção de pinturas.
    
­ Projetado
  
Reparo ou reforço estrutural, revestimentos de túneis, monumentos, contenção de taludes, canais e galerias.
  
Dispensa a utilização de formas.
    
­ Alta Resistência Inicial
  
Estruturas convencionais ou protendidas, pré­fabricadas (estruturas, tubos, etc.).
  
Melhor aproveitamento das formas; rapidez na desforma; ganhos de produtividade.
    
­ Fluido
  
Peças delgadas, elevada taxa de armadura, concretagens de difícil acesso para a vibração.
  
Reduz a necessidade de adensamento (vibração); rapidez na aplicação.
    
­ Pesado
  
Como lastro, contra­peso, barreira à radiação (câmaras de raios­X ou gama, paredes de reatores atômicos), lajes de subpressão.
  
Redução do volume de peças utilizadas como lastro ou contra­peso, substituição de painéis de chumbo (radiação).
    
­ Leve (600 kg/m³ a 1200 kg/m³)
  
Elementos de vedação (paredes, painéis, divisórias), rebaixos de lajes, isolante termo­acústico, nivelamento de pisos, etc.
  
Redução do peso próprio da estrutura; isolante termo­acústico.
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­ Leve Estrutural (10 MPa a 20 MPa)
  
Peças estruturais, enchimento de pisos e lajes, painéis pré­fabricados.
  
Redução do peso próprio da estrutura.
    
­ Pavimentos Rígidos
  
Pavimentos rodoviários e urbanos, pisos industriais, pátios de estocagem.
  
Maior durabilidade, menor custo de manutenção.
    
­ Alto Desempenho (CAD)
  
Elevada resistência (mecânica, física e química), pré­fabricados, peças protendidas.
  
Maior durabilidade, melhora a aderência entre o concreto e o aço.
    
­ Convencional (10 MPa a 30 MPa)
  
Uso corrente na construção civil.
  
O concreto dosado em central possui controle de qualidade e propicia ao construtor maior produtividade e menor custo.
    
­ Submerso
  
Plataformas marítimas.
  
Resistência à agressão química.
    
­ Com fibras de aço, plásticas ou de polipropileno
  
Reduz a fissuração.
  
Maior resistência à abrasão, à tração e ao impacto.
    
­ Grout
  
Agregados de diâmetro máximo de 4,8 mm.
  
Grande fluidez, auto adensável.
    
3.3.7.2 Aditivos para concreto
  
Tipos e usos (efeitos, vantagens, desvantagens e efeitos na mistura).
    
­ Plastificantes (P)
  
Aumenta o índice de consistência; possibilita a redução de no mínimo 6% da água no amassamento.
  
Maior trabalhabilidade para determinada resistência; maior resistência para determinada trabalhabilidade; menor consumo de cimento para determinada resistência e trabalhabilidade.
  
Retardamento do início de pega para dosagens elevadas do aditivo; riscos de segregação; enrijecimento prematuro em determinadas condições.
  
Efeitos significativos da mistura nos três casos (usos) citados.
    
­ Retardadores (R)
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Aumenta o tempo de início de pega.
  
Mantém a trabalhabilidade a temperaturas elevadas; retarda a elevação do calor de hidratação; amplia os tempos de aplicação.
  
Pode promover exsudação; pode aumentar a retração plástica do concreto.
  
Retardamento do tempo de pega.
    
­ Aceleradores (A)
  
Pega mais rápida; resistência inicial mais elevada.
  
Concreto projetado; ganho de resistência em baixas temperaturas; redução do tempo de desforma; reparos.
  
Possível fissuração ao calor de hidratação; risco de corrosão de armaduras (cloretos).
  
Acelera o tempo de pega e a resistência inicial.
    
­ Plastificantes e Retardadores (PR)
  
Efeito combinado de plastificante e retardador.
  
Em climas quentes diminue a perda de consistência.
  
Aumento da exsudação e retração plástica; segregação.
  
Efeitos iniciais significativos; reduz a perda de consistência.
    
­ Plastificantes e Aceleradores (PA)
  
Efeito combinado de plastificante e acelerador.
  
Reduz a água e permite ganho mais rápido de resistência.
  
Riscos de corrosão da armadura (cloretos).
  
Efeitos iniciais significativos; reduz os tempos de início e fim de pega.
    
­ Incorporadores de ar (IAR)
  
Incorpora pequenas bolhas de ar no concreto.
  
Aumenta a durabilidade ao congelamento do concreto sem elevar o consumo de cimento e o consequente aumento do calor de hidratação; reduz o teor de água e a permeabilidade do concreto; bom desempenho em concretos de baixo consumo de cimento.
  
Necessita controle cuidadoso da porcentagem de ar incorporado e do tempo de mistura; o aumento da trabalhabilidade pode ser inaceitável.
  
Efeitos iniciais significativos.
    
­ Superplastificantes (SP)
  
Elevado aumento do índice de consistência; possibilita redução de, no mínimo, 12% da água de amassamento.
  
Tanto como eficiente redutor de água como na execução de concretos fluídos (auto­adensáveis).
  
Riscos de segregação da mistura; duração do efeito fluidificante; pode elevar a perda de consistência.
  
Efeitos iniciais significativos.
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3.3.7.3 Plano de concretagem
  
­ Formas e escoramento
  
Conferência; capacidade de suporte; estanqueidade; limpeza e desmoldante; superfície (solo/ concreto).
    
­ Armaduras
  
Conferência (bitola/ quantidades); posicionamento; amarração; cobrimentos (pastilhas, etc.); limpeza.
    
­ Lançamento
  
Programação (volumes, intervalos, acessos); equipe; descontinuidades (juntas, encontros); tipo (bomba, caçamba, convencional); equipamentos (jericas, guinchos, etc.); plano (posição, camada, altura, etc.).­ Adensamento
  
Vibradores (agulha, régua, placa); escoramento; treinamento.
    
­ Cura
  
Duração (início/ término); processos (úmida/ película/ vapor).
Exercício 1:
Segundo a NBR 11768 os aditivos são produtos que adicionados em pequena quantidade aos concretos de Cimento Portland modificam algumas de suas propriedades, no sentido de melhor adequá­las a determinadas condições. Eles são adicionados aos constituintes convencionais do concreto, durante a mistura, quando se busca alguma propriedade especial, como
aumento da plasticidade, controle do tempo de pega e do aumento da resistência e redução do calor de hidratação. Os tipos mais comuns e suas definições são:
I. Plastificantes e superplastificantes: que reduzem a quantidade de água necessária para conferir a trabalhabilidade desejada, aumentando a resistência;
II. Desaceleradores: que reduzem o início da pega por algumas horas permitindo a concretagem de grandes volumes sem juntas;
III. Aceleradores: que aceleram a pega e o endurecimento do concreto, devendo ser aplicados na quantidade correta, caso contrário provocam endurecimento muito rápido, diminuição da resistência e corrosão da armadura;
IV. Incorporadores de ar: produzem bolhas deixando o concreto mais duro e portanto mais permeável, o tornando menos trabalhável, além de diminuir a resistência a meios agressivos.
É correto o que se afirma:
A ­ Em todas menos na VI 
B ­ Em todas menos na II 
C ­ Apenas I e III 
D ­ Apenas I e II 
E ­ Apenas I e IV 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 2:
Cimento Portland é a denominação convencionada mundialmente para o material usualmente conhecido na construção civil como cimento. É um pó fino com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que endurece sob ação da água. O cimento Portland foi criado por um construtor inglês, Joseph Aspdin, que o patenteou em 1824. Nessa época era comum na
Inglaterra construir com pedra de Portland, uma ilha situada no sul desse país. Como o resultado da invenção de Aspdin se assemelhasse na cor e na dureza a essa pedra de Portland, ele registrou esse nome em sua patente. É por isso que o cimento é chamado de cimento Portland. A partir desse conceito analise as considerações abaixo:
I. O cimento Portland é composto de clínquer e de adições;
II. O clínquer é o principal componente e está presente em todos os tipos de cimento Portland. As adições são iguais em todos os tipos de cimento e são principalmente elas que definem o cimento;
III. As adições são outras matérias­primas que, misturadas ao clínquer na fase de moagem, permitem a fabricação dos diversos tipos de cimento Portland hoje disponíveis no mercado;
IV. Essas outras matérias­primas são o gesso, as escórias de alto­forno, os materiais pozolânicos e os materiais carbonáticos;
V. Sabe­se que de todas as adições no cimento, o gesso não pode, em hipótese alguma, deixar de ser misturado, e que as demais matérias­primas adicionadas (escória de alto­forno, materiais pozolânicos e materiais carbonáticos) são totalmente compatíveis com o principal componente do cimento Portland, o clínquer;
VI. A presença de água junto aos compostos do cimento dá origem às reações de hidratação, transformando a pasta num corpo sólido.
É correto o que se afirma:
A ­ Em todas menos na II 
B ­ Em todas menos na III 
C ­ Apenas I, IV, V e VI 
D ­ Apenas IV e V 
E ­ Apenas I, IV e V 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 3:
 A argamassa é uma mistura de cimento, areia e água (argamassa de cimento) ou de cimento, areia, água e cal, ou outros materiais locais (argamassa mista). As argamassas são utilizadas:
A ­   Na concretagem de pilares e vigas aparentes dando o aspecto “acabado” quando desenformadas 
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B ­  A penas na aplicação de revestimentos como pisos e azulejos cerâmicos. Seu uso é impróprio quando utilizado para emboçamentos 
C ­   Para assentamentos e revestimentos. Para cada finalidade a argamassa deve ter uma composição adequada 
D ­  Q uando aplicadas na concretagem de vergas e contravergas de blocos cerâmicos estruturais, evitando possíveis fissuras futuras 
E ­  Q uando de cimento, são aconselhadas no revestimento de piscinas de vinil, e as argamassas mistas para revestimento de piscinas de acrílico ou fibra 
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Exercício 4:
 Graute, embora composto por materiais semelhantes, se diferenciam do concreto e da argamassa pela peculiaridade da mistura e pelo desempenho. Essa é uma definição simplificada, também comparável ao concreto autoadensável, diferindo, nesse caso, principalmente quanto às dimensões do agregado, mas, dispensando igualmente a vibração. A composição para obter
essas características é uma mistura de:
A ­  C imento, pedrisco, areia, cal e diversos aglomerantes sintéticos que tem a função de dar durabilidade às colunas embutidas 
B ­  C imento portland, pedrisco, epóxi, aditivos para impermeabilizações naturais 
C ­  C imento portland ou resina epoxi numa quantidade até cinco vezes superior a um concreto comum, agregados miúdos de origem natural ou beneficiados e aditivos com diversas funções, além de, eventualmente, fibras sintéticas 
D ­  C imento portland, areia, água, cal 
E ­  R esinas epoxi, cimento, areia fina, argamassa na proporção (traço) 5:1:2:3:1 
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Exercício 5:
 São aditivos para concreto os aceleradores de pega, os Incorporadores de ar e os expansores. Também é sabido que as deformações no concreto podem ser causadas por variações das condições ambientais, tais como retração, variações de umidade e variações de temperatura ou pela ação de cargas externas, que originam deformações imediatas ou deformações lentas.
Com relação a estas afirmações pode­se concluir que:
A ­  A s afirmações relativas aos aditivos estão incorretas e as relativas às deformações do concreto estão certas 
B ­  A mbas estão corretas 
C ­  A s afirmações relativas aos aditivos estão corretas e as relativas às deformações do concreto estão erradas 
D ­  A s afirmações relativas aos aditivos e às deformações imediatas do concreto estão erradas 
E ­   as afirmativas relacionadas às suas deformações lentas estão certas 
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Exercício 6:
 Qual o principal componente do cimento Portland?
A ­   Aditivo 
B ­   Gesso 
C ­   Escória 
D ­   Clínquer 
E ­   Argila 
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Exercício 7:
 O concreto pode adquirir artificialmente características diferentes do concreto tradicional. Que produtos são adicionados ao concreto para o mesmo ter respectivamente as características de concreto de alto desempenho, concreto de agregado leve e concreto com fibras:
A ­   Areia, argila expandida e tela de aço soldada 
B ­   Filler, argila expandida e agulhas de aço 
C ­   Filler, argila mole e agulhas de aço 
D ­   Areia, argila mole e partículas de náilon 
E ­   Silte, argila, areia 
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Exercício 8:
 
Observe o tipo de cimento e suas utilizações:
Tipo de cimento
I – CP III
II – Branco
III – CP V
IV – CP I
 
Utilização
1 – Uso geral
2 – Onde o requisito de elevada resistência às primeiras idades é fundamental
3 – Concretos com agregados reativos
4 – Estético
 
A correlação correta é:
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A ­   I – 4, II – 3, III – 2, IV – 1 
B ­   I – 3, II –4, III – 2, IV – 1 
C ­   I – 1, II – 3, III – 2, IV – 4 
D ­   I – 2, II – 4, III – 1, IV – 3 
E ­   I – 1, II – 2, III – 4, IV – 3 
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Exercício 9:
 O concreto celular autoclavado é um produto constituído de quais materiais:
A ­   Cimento, argila, areia, e pó de cobre (agente que funciona dando “liga” aos materiais), além de água 
B ­   Cimento, pedrisco, pó de pedra, cal, sílica, gesso que faz o papel de unificador dos materiais 
C ­   Cimento, pó de cal, argila expandida que dá ao bloco de concreto celular a leveza 
D ­   Cal, cimento, areia e pó de alumínio (um agente expansor que funciona como fermento, fazendo a argamassa crescer e ficar cheia de células de ar, tornando­a leve), além de água 
E ­   Cimento, areia e pedrisco 
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Exercício 10:
 
O traço de concreto pode ser mais ou menos forte. Vejamos abaixo:
A – TRAÇO: 1 saco de cimento; 8 ½ latas de areia; 11 ½ latas de pedra; 2 latas de água.
RENDIMENTO POR SACO DE CIMENTO: 14 latas ou 0,25 m3.
Este é o chamado “concreto magro” que serve como base para pisos em geral. Antes de receber o concreto magro, o solo deve ser nivelado e socado.
B – TRAÇO: 1 saco de cimento; 5 latas de areia; 6 ½ latas de pedra; 1 ½ lata de água.
RENDIMENTO POR SACO DE CIMENTO: 9 latas ou 0,16 m3.
Este concreto não poderá ser colocado diretamente sobre a terra. Antes, o solo deverá receber um lastro (camada) de concreto magro com espessura de 5 cm.
C – TRAÇO: 1 saco de cimento; 4 latas de areia; 5 ½ latas de pedra; 1 ¼ lata de água.
RENDIMENTO POR SACO DE CIMENTO: 8 latas ou 0,14 m3.
Este concreto deverá ser vibrado para total penetração nas formas.
A lata utilizada como medida deve ser de 18 litros.
A aplicação do concreto está relacionada à sua utilização e necessidade de reforço ou não.
Podemos então dizer que de acordo com a proporção dos materiais indicada no traço o concreto é indicado para:
I ­ Fundações – alicerce.
II ­ Base para fundações e pisos.
III ­ Pilares, vigas e lajes (para até 2 pavimentos)
A ­   I ­ a; II ­ c; III – b 
B ­   I ­ c; II ­ d; III – b 
C ­   I ­ d; II ­ b; III – a 
D ­   I ­ b; II ­ a; III – c 
E ­   I ­ a; II ­ b; III ­ c 
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Exercício 11:
 
Para se obter um bom concreto, além do uso correto dos materiais no traço indicado para cada aplicação, devemos fazer a mistura seguindo algumas orientações. O concreto pode ser misturado à mão ou mecanicamente. Para o concreto utilizado para pequenas áreas, não compensa comprar pronto, transportado em caminhões e nem alugar betoneira. Nesse caso, orienta­se
para a execução do concreto a seguinte sequência:
A ­ Acrescente água e misture.
B ­ Espalhe a mistura formando uma camada de 15 a 20 cm.
C ­ Sobre a areia coloque o cimento.
D ­ Coloque a pedra e misture novamente.
E ­ Espalhe a areia formando uma camada de aproximadamente 15 a 20 cm.
F ­ Com uma pá ou enxada, misture o cimento com a areia até obter uma mistura uniforme.
A sequência de preparo do concreto deverá ser:
A ­   E, C, B, F, A, D 
B ­   C, A, B, D, E, F 
C ­   E, C, F, B, D, A 
D ­   D, A, F, B, C, E 
E ­   A, B, C, D, F, E 
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Exercício 12:
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 Os aditivos para o concreto são:
A ­   Produtos altamente tóxicos e inflamáveis que não prejudicam o meio ambiente 
B ­   Produtos químicos ou resinas, que são adicionados ao concreto durante a mistura, além dos constituintes normais, com o fito de alterar ou comunicar algumas propriedades ao concreto 
C ­   São apenas e unicamente produtos químicos que aceleram o estado de dureza do concreto, dando ao mesmo uma durabilidade maior 
D ­   São produtos recicláveis que fazem do concreto um produto que não irá agredir o meio ambiente 
E ­   Produtos que em nada beneficiam o concreto 
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Exercício 13:
 As argamassas são compostas de aglomerantes e água, aos quais se incorpora geralmente um material inerte, a areia, para diminuir a contração e torná­las mais econômicas. As argamassas devem ser resistentes e impermeáveis para poderem suportar os esforços internos que as solicitam e as ações externas provenientes dos agentes atmosféricos, do desgaste e do
choque. As argamassas são utilizadas para:
A ­   Concretagem de pilares e vigas aparentes, dando o aspecto “acabado” quando desformadas 
B ­   Apenas na aplicação de revestimentos, como pisos e azulejos cerâmicos. Seu uso é impróprio quando utilizado para emboçamentos 
C ­   Assentamentos e revestimentos; a argamassa deve ter uma composição adequada para cada finalidade 
D ­   Ótimas quando aplicadas na concretagem de vergas e contravergas de blocos cerâmicos estruturais, evitando possíveis fissuras futuras 
E ­   Aconselhadas no revestimento de piscinas de vinil, e as argamassas mistas para revestimento de piscinas de acrílico ou fibra 
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