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Teorias Cognitivas Comportamentais

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PSICOLOGIA SOCIAL COMUNITÁRIA – Bandura
Teoria da Aprendizagem Social (1962) -> Teoria da Auto Eficácia (1977) -> Teoria Social Cognitiva (1986).
Ênfase na área educacional
Agência -> quem influencia intencionalmente o próprio funcionamento e as circunstâncias a volta (ambiente); ser produto e produtor de alterações.
Fonte: Objetivos internos. 
Modelo Triádico (Determinismo Recíproco): Os três fatores são importantes, ao qual qualquer mudança em um, pode influenciar nos demais (sem hierarquia).
COMPORTAMENTO
FATORES PESSOAIS MEIO AMBIENTE
(Biológicos, cognit.) (Contexto)
Processo que constitui as individualidades; intervenções podem ser em qualquer um dos três fatores;
O ‘determinismo’ propaga a ideia de que o ambiente influencia os processos cognitivos, aspirações, percepções, sentimentos..., mas não os comportamentos em si;
Modelação: Aprender comportamentos através da observação do outro, por imitação; experimento com o ‘João Bobo’.
Modelação Social: Sem reforços explícitos, imitação as vezes não é imediata.
Fatores de influência:
Fator 1 – Características do Modelo: Semelhança física, sexo e idade; ser reforçado;
Fator 2 – Características do Observador: Presença de autoconfiança e auto estima baixa, tendem a aumentar a probabilidade de modelação; o histórico de reforçamentos quando imitou comportamentos, influencia a modelação;
Fator 3 – Consequências dos comportamentos: Modelo ser reforçado (Reforço vicário), aumenta a chance de imitação; assim como punido, diminui a tendência.
Processos envolvidos: atenção, retenção visual ou verbal; reprodução; motivação/incentivo (por antecipação).
Crenças de auto eficácia – Confiança em poder desempenhar ações; crença em sua capacidade; base da motivação; acreditar na capacidade; traz perseverança e qualidade de desempenho nas atividades.
Fontes:
Experiência Direta: Histórico de sucessos/fracassos em determinado comportamento; suas dificuldades/facilidades;
Experiência Vicária: Experiências observadas nos outros, como potencializador; observações referenciais;
Persuasão Social: Estímulo das pessoas a volta, que tem capacidade para alcançar o objetivo; considerando que o objetivo seja compatível com a maturidade e capacidade do sujeito;
Estados emocionais e fisiológicos: também influem, pois, modificam o bem-estar e determinação do indivíduo.
Crença de auto eficácia ≠ autoestima, pois não julga valores e está mais ligada a situações contextuais.
Auto eficácia ≠ expectativa de resultados, por haver uma confiança na ação; não antecipa consequências.
Auto eficácia coletiva: Acreditar na capacidade do grupo de desempenhar ações, não a soma da autoeficácia individual de cada um; esforço conjunto -> decisão pensando no grupo; 	 media -> consiste nas fraquezas e fragilidades do grupo.
Auto Regulação: Capacidade que cada um tem de regular seus sentimentos e ações, frente aos objetivos traçados, através de planejamento e padrões de conduta; governar os próprios atos.
Auto-observação: Percepção das capacidades, potencialidades e características
Proc. De Julgamento: Avaliação dessas capacidades, julgar as necessidades e aspirações; avaliação do que conseguiu, do que quer/precisa para atingir o objetivo.
Autorreações: Governar seus próprios comportamentos, a fim de reforços ou punições pessoais, tomar ações; respostas aos resultados alcançados a curto ou médio prazo.
Metas são o primeiro passo para a auto regulação; devem ser desafiantes e especificas, próximas e avaliáveis; podendo assim serem avaliadas de tempos em tempos;
Necessita de objetivos, planejamento e monitoração, constante -> motivação, apoio.
Auto reforço: Administrar recompensas ou punições a si próprio, pelo fato de ter superado ou frustrado suas expectativas; podem ser tangíveis (recompensas ou punições externas-comprar algo que queria, não viajar por ter que estudar) ou intangíveis (‘sintomas’, fatores internos – satisfação, culpa); faz parte da autorreação.
Desengajamento Moral: Estudo de como e porque as pessoas se engajam ou desengajam de valores morais, dependendo do ambiente.
Justificativa Moral: Usar de alguma racionalização para justificar suas ações; dizer que é em defesa de seu povo, defesa da religião...
Comparação Vantajosa: Comparar as ações ‘ruins’ a situações ‘piores’, como se isso as anulassem;
Linguagem eufemística: Usar de trejeitos linguísticos para justificar as ações; falar que não é nada, que foi uma ação passageira, ‘foi só um errinho’;
Deslocamento de Responsabilidade: Transferir sua culpa a outros fatores, como o ambiente e contexto;
Difusão da Responsabilidade: Alegar que age de determinada forma, pois todos agem assim...
Minimização, ignorância ou distorção das consequências: Diz que faz algo, pois as consequências são banais;
Desumanização: Menospreza os atingidos como desumanos, como se assim merecessem passar por ações malévolas;
Atribuição da culpa: Culpar as vítimas pelas ações, como se pedissem/merecessem.
*Pontos principais - Bandura*
Discorda com o B. Radical, por adotar os processos cognitivos (internos) como relevantes; processos cognitivos como mediadores dos comportamentos.
Considera o ser humano mais determinante de seus pensamentos e ações;
Estudo da aprendizagem a partir dos modelos (Modelação);
Considerar o pensamento humano e ações como fruto de inter-relações dinâmicas entre influências pessoais, comportamentais e ambientais; há uma interpretação dos resultados dos nossos comportamentos, que por sua vez sinalizam possíveis mudanças ambientais e de fatores pessoais, a fim de mudanças em comportamentos futuros;
Estudo do Desengajamento Moral.
Teoria Racional Emotiva Comportamental – Albert Ellis
Primeiro a usar a cognição para embasar sua psicoterapia;
Funcionamento Cognitivo: Modelo ABC
	A
	B
	C
	Acontecimento ativador (eventos).
	Crença pessoal acerca do evento (avaliação pessoal).
	Consequências demonstradas pelos sentimentos e comportamentos, através da avaliação.
Apoia-se no método científico e no empirismo, ou seja, busca a legitimidade nas crenças que o indivíduo apresenta. Combate a ‘fatores ilógicos’ e dogmas.
Valores/metas buscadas pelo ser humano a fim de viver e ser feliz: auto interesse (ter um autocuidado, se preocupar com si); interesse social; autodireção (desenvolver rumos e nortes para a vida); flexibilidade (quanto aos objetivos e condições); aceitação da incerteza; tolerância; comprometimento.
Hedonismo responsável: abdicar de prazeres só imediatos e dar mais ênfase aos de longo prazo; a busca de satisfação e prazer é inata.
Principais tendências biológicas:
Pensar irracionalmente, fazendo das preferências, ideias absolutas e dogmáticas.
Capacidade de questionar os próprios pensamentos, a fim de mudar àqueles irracionais.
A Base biológica para a irracionalidade humana:
Todas as pessoas têm algum tipo de ideia irracional, que consiste em “tenho que”, “devo...”, que causam perturbação;
Muito vigor em se opor a ideias irracionais, pode levar a filosofias absolutistas ou a ações imorais;
As pessoas costumam acreditar que não passarão por experiências ruins, o que faz com que, quando há algum infortúnio, se perturbam de forma quase inconsolável;
Frequentemente, até os psicoterapeutas que deveriam transparecer racionalidade, agem de forma contrária.
Natureza da Perturbação Psicológica
Costuma ter em sua essência, avaliações absolutistas acerca dos acontecimentos cotidianos. Além de ser comum, a presença dos “MUST’s” – ‘Devo’, ‘tenho que’, ‘sou obrigado a.’.
A mudança terapêutica, consiste em instruir o cliente a reavaliar suas interpretações e ideias acerca de seu contexto, que ele é capaz de mudar sua percepção de mundo; buscar avaliar os eventos cotidianos de forma lógica, empírica.
Consiste em uma prática ativa e diretiva, pelo fato de que o terapeutaage diretamente nos conceitos filosóficos e nas avaliações irracionais do cliente; ‘Modelo educacional’ já que o terapeuta ensina o cliente a compreender e modificar seus próprios pensamentos;
Terapeuta deve ter/apresentar: aceitação incondicional, capacidade empática, interesse genuíno e calor; se atentar aos detalhes quanto aos motivos do cliente (o que, porque, quando, onde e como) – a fim de uma verificação empírica da avaliação.
Modelo Cognitivo de Beck – Aaron Beck
Vê uma distorção cognitiva das pessoas depressivas, pela falta de positividade/perseverança;
A cognição tem influência sobre emoções e comportamentos;
Visão objetivista – realidade como o que ela é, universal;
Evento -> avaliação cognitiva -> emoções -> comportamentos (que influenciam futuras avaliações);
A interpretação do evento, gera emoções e comportamentos, não o evento em si;
Um estímulo saudável de pensamento influi no bem-estar.
Gênese dos transtornos e tratamento: Interações entre Processos biológicos, influências ambientais e processos cognitivos (o que mantém o transtorno).
Níveis de pensamento cognitivo – Podem ser funcionais ou disfuncionais; todos têm.
Crenças centrais
Crenças intermediárias
Pensamentos automáticos
Pensamentos automáticos: Nível mais superficial da cognição; são espontâneos, breves (palavras ou imagens); avaliação rápida das situações; aceitos geralmente como verdadeiros; sem uma elaboração.
	O paciente normalmente está ciente da emoção, mas não do pensamento; quando disfuncional, há distorção da realidade, comportamentos mal adaptados, aflição; enquanto uma percepção adequada, leva a racionalidade e enfrentamento.
	Quando são identificados, avaliados e aceitos, podem ser ressignificados, traduzindo-os para comportamentos mais adaptativos.
	Patologias são inundações de Pensamentos Automáticos distorcidos.
	Evento -> Pensamentos Automáticos -> Reações emocionais, fisiológicas...
Crenças centrais: Nucleares; rígidas e generalizadas; influem nos pensamentos automáticos; quando ativas pelo contexto, interpretam o mundo através dessa crença; podem ser positivas ou negativas;
Crenças negativas sobre si mesmo: Desamparo – Crença quanto impotência, fragilidade, carência e vulnerabilidade (Causas mais pessoais); Desamor – Crenças ligadas ao quanto as pessoas não a valorizam, sentimento de incapacidade de ser bem quista, querida, abandonada, solitária (rejeição dos outros); Desvalor – Crenças ligadas a inadequação e impotência geral, frente ao mundo; ‘não ter bons valores’, ‘não sou merecedor’ (fracasso quanto ao mundo).
Crenças intermediárias: Atitudes, regras e suposições decorrentes das crenças centrais, a fim de amenizar o sofrimento, a partir de elaborações; maneira de disfarçar as crenças centrais; expressadas por pensamentos positivos e negativos.
Podem ser suposições condicionadas (Se..então...) ou, imperativas (Tenho que...devo...). 
Estratégias Compensatórias: Comportamentos efetivos quanto as crenças intermediárias, a fim de enfrentamento às crenças centrais, transferindo o sofrimento a outro contexto. P.e: Sou incompetente -> evitar desempenhar ações, para não falhar -> se isolar e não ter contatos sociais, não trabalhar, não estudar.
ESQUEMAS – São esquemas formados por crenças centrais que têm semelhanças categóricas e hierárquicas; têm a função de filtro, do que será assimilado ou distorcido quanto as informações que chegam, dependendo das crenças centrais ali presentes; está ligado diretamente com a flexibilidade quanto aos eventos presenciados serem acomodados ou rejeitados, influenciando os pensamentos automáticos e crenças intermediárias associadas; novas experiências reforçam/acomodam esquemas já existentes ou eliciam novos.
DISTORÇÕES COGNITIVAS – São interpretações equivocadas quanto as experiências de vida da pessoa, que influenciam uma realidade distorcida/disfuncional; reconhece-se erros cognitivos.
	Exemplos: Leitura mental (achar ser possível saber o que os outros pensam ou que os demais leiam o que ela está pensando); Magnificação/minimização (Sensações exageradas/minimizadas); Pensamento absolutista; Supergeneralização (Concluir que um acontecimento isolado, estendesse ilogicamente para outras áreas); Personalização (achar-se o centro/ o culpado dos erros cotidianos); Rotulação (Rotular de forma global a mim e aos outros); Filtro Mental/Abstração Seletiva (Concluir antecipadamente e ignorar dados, para confirmar a visão enviesada).
Princípios da Teoria Cognitiva
Terapia formulada continuamente, a partir do desenvolvimento do paciente e de seus ‘problemas’ em termos cognitivos;
Requer uma relação terapêutica de confiança e segurança;
A terapia cognitiva enfatiza colaboração e participação ativa, onde o tratamento é constituído dia a dia;
Orientada e focada em metas e problemas;
Parte sempre do tempo presente, das significações vigentes nos contextos atuais;
Terapia educativa, visando ensinar o paciente a ser seu próprio terapeuta e enfatiza prevenção da recaída;
Visa um período limitado de terapia, por conta do direcionamento;
São sessões estruturadas, diretivas;
Tem proposta educativa de identificação e avaliação de pensamentos, de crenças disfuncionais;
Usa de técnicas e afim de mudar pensamentos, humor e comportamento.
Levantamento de hipóteses – Questionamento a fim de apontar a gênese de crenças centrais e intermediárias, frente as queixas e patologias.
Conceitualização cognitiva:
Dados do paciente;
Diagnóstico (hipotético) e sintomas;
Influências no desenvolvimento: histórico de traumas que levaram àquele diagnóstico e histórico Desenvolvimental;
Questões situacionais: fatores desencadeantes, atuais;
Fatores biológicos e genéticos;
Pontos Fortes: Características positivas;
Crenças, estratégias compensatórias, situações, PA’s, emoções e comportamentos.
TERAPIA COGNITIVA E CONSTRUTIVISTA
Parte de questionamentos ao modelo de Ellis/Beck; onde a mente espelharia a natureza, representando fielmente uma realidade universal;
Questiona até onde essa verdade objetiva seria possível ser atingida, o quão distante está o observador e objeto.
Construtivismo – Vygotsky/Piaget.
Ideia de construção das representações de forma pessoal e única; anti-objetivista;
Construtivismo Crítico (Mahoney, 1991), não nega que haja uma realidade absoluta, mas que é impossível as pessoas terem a percepção pura desta realidade, como é.
Cognitivismo x Construtivismo
	Cognitivismo assume como seu caráter dominante, o pensamento; psicopatologias são frutos de pensamentos disfuncionais; saúde mental é ligada a racionalidade destes pensamentos; usa de técnicas de ‘reestruturação cognitiva’ e ‘identificação de crenças irracionais’ a fim de correção de padrões disfuncionais do pensamento; 				Vê emoções como reflexos de padrões de pensamento; onde o que é determinante são os julgamentos frente as situações/eventos, não os acontecimentos em si; emoção tem função de sinalizar a presença de pensamentos/crenças a ela relacionados. 	
	Construtivismo, não vê o pensamento como determinante para os comportamentos; tem emoção contribuindo para a significação de experiências; primeiro há uma emoção, depois o julgamento/pensamento; emoções não precisam ser conscientes para serem acionadas, enquanto reações corporais. 							Tipo de atribuição de sentido: Processamento conceitual, baseado em racionalidade, no objetivismo.												Critica a autoridade delegada ao terapeuta cognitivo, como alguém possuidor de neutralidade; questiona essa crença na possibilidade de se alcançar conhecimento verdadeiro e fidedigno quanto à estrutura psíquica do homem, que venha a legitimar uma imposição dentro da relação terapêutica que teoricamente, será o melhor para o cliente.
Processamento vivencial -> Significados são provenientes da experiência frente ao evento; avaliação emocional.
	Significados pessoais são produtos da soma de conceitos racionais, comas percepções pessoais e assimilações dos estímulos. Caracterizam as emoções como ‘adaptativas’ pela história do indivíduo, não como racionais ou irracionais: o que invalida a obrigação de extinção. O que é caracterizado como ambíguo ou confuso, não é a emoção, mas os pensamentos que a competem. Patologia = Sentimentos/emoções não respeitadas/aceitas.
Classificação das emoções: 
Primárias adaptativas: Têm valores de bem-estar, sobrevivência; são emoções instintivas isentas de culpa, arrependimento;
Primárias desadaptativas: São emoções espontâneas, mas que trazem consigo culpa/arrependimento por terem sido expressas, julgando suas consequências;
Secundárias desadaptativas: Respostas/evitações às emoções primárias; vivenciar a consequência da evitação a emoção, não o evento em si; ‘Ter raiva da tristeza em errar’, ‘vergonha por ter medo’;
Instrumentais: Expressas na tentativa de iniciar emoções específicas em seus pares; não reflete a função, mas o expresso; ‘expressar tristeza, para conseguir dó/afeto’.
Terapeuta com o papel de ajudar a ressignificação destas emoções/avaliações desadaptativas.
Terapia
Reorganizar os esquemas emocionais do paciente;
Conscientizar-se dos próprios processos de significações;
Não há uma procura por mudanças de crenças e formas de pensar, muito menos a procura pela verdade absoluta/rígida;
Considera a interpretação do paciente quanto a sua experiência;
Maior atenção pelo indivíduo e sua história, mais ampla e profunda sua investigação, quando comparada a práticas mais focadas no transtorno e em diagnósticos.
Roteiro de Estudos
Qual a proposta da concepção epistemológica objetivista? 
Que o que determina as ações, é o pensamento/crenças; psicopatologias são fruto de crenças irracionais e pensamentos disfuncionais; tem as emoções como reflexo de padrões de pensamento, onde o julgamento acerca dos eventos antecede a emoção; usa de técnicas para ‘reestruturação cognitiva’ e ‘identificação das crenças irracionais’ a fim de mudanças dos pensamentos e julgamentos.
Como você entende o papel do psicólogo cognitivo em uma perspectiva construtivista?
Tem um papel de bastante autoridade, em uma terapia bem diretiva, onde o psicólogo cognitivo assume que terá conhecimento acerca da estrutura psíquica do paciente e assim, pode impor de certa forma legítima o que ele deve fazer.
Dê exemplos das diferentes emoções (primárias e secundárias).
Primária adaptativa: ‘Felicidade’, ‘Amor’...
Primária desadaptativa: ‘Rancor’, ‘Ódio’...
Secundária Desadaptativa: ‘Raiva em ter medo’, ‘Ódio por estar triste’...
Instrumentais: ‘Mostrar culpa, para ter apego/dó’, ‘Amor para ter amor’.
Quais as diferenças entre a Terapia Cognitiva (Beck) e a Construtivista? Pense nas diferenças entre os conceitos de realidade, papel das emoções, patologia e tratamento.
Para Beck, o conceito de realidade é objetivo onde a mente espelha a natureza, representando fielmente uma realidade universal; vê as emoções como reflexos de padrões de comportamento e têm função de sinalizar a presença de pensamentos/crenças a ela relacionados; patologia seria um conjunto de padrões disfuncionais do pensamento; e o tratamento consiste na ‘identificação de crenças irracionais’ e na ‘reestruturação cognitiva’.
Enquanto no Construtivismo, não negam uma realidade absoluta mas que é impossível as pessoas terem a percepção pura desta realidade, então há uma representação pessoal e única, que cada pessoa faz; emoções como parte essencial na significação das experiências, podendo ser ‘adaptativas’ ou ‘desadaptativas’ e, antecedem os julgamentos/pensamentos acerca delas (experiências); patologia é caracterizada quando as emoções não são respeitadas/aceitas; e o tratamento consiste na reorganização dos esquemas emocionais do paciente e o conscientizar acerca do processos de significação.

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