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3ª Aula Fatores Periféricos do Treinamento de Força

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Fatores Periféricos do 
Treinamento de Força
Educação Física
Prof. Me. Nozelmar Borges de Sousa Júnior
Fatores Periféricos do Treinamento de Força Treinamento de Força Prof. Me. Nozelmar Borges de Sousa Júnior
Treinamento Neuromuscular
◼A Preparação Física é Dividida em Dois Grandes Contextos 
Básicos;
◼Treinamento Cardiopulmonar;
◼Treinamento Neuromuscular.
Conjunto de Métodos e Procedimentos que Visam a Treinar o 
Aparelho Locomotor do Atleta e a Interação Neuromuscular;
Provocar Adaptações em Nível de Músculo ou Grupo 
Muscular;
Permitir uma Melhor Performance Desportiva;
Baseado na Aplicação de Cargas Localizadas, Objetivando 
Efeitos Localizados.
(Dantas, 2003)
Finalidades
◼PROFILÁTICA – Quando se Objetiva a Prevenção de 
Hipocinesias, em Especial Derivado da Osteoporose, 
Artrogripose;
◼TERAPÊUTICA – Realizada Quando o Objetivo é Reabilitar 
Algum Segmento Corporal;
◼PSICOLÓGICA – Redução de Desníveis de Ansiedade e 
Agressividade;
◼ESTÉTICA – Mudança de Status de Peso, em Geral Ganho;
◼TREINAMENTO – Como Fator Integrante da Preparação Física 
ou Como Fator Básico em Provas Como os Levantamentos 
Olímpicos.
(Dantas, 2003)
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Fundamentos Fisiológicos
◼Princípios Anatomo-Fisiológicos dos Sistemas Ósseo, 
Muscular e Nervoso;
◼Sistema Ósseo – Suporte aos Outros Dois e Só Irá 
Interessar Diretamente ao Treinamento Quando da 
Reunião de Duas ou Mais Peças Formando as 
Articulações e Influindo na Flexibilidade;
◼Sistema Muscular – Fibras Estriadas de Contração 
Involuntária e de Contração Voluntária.
(Dantas, 2003)
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Unidades Motoras
◼União formada por Cada Fibra Muscular que Recebe uma 
Terminação Nervosa de Motoneurônio;
◼Ao se Comandar uma Contração Muscular e Ativar um 
Neurônio, se o Potencial Excitatório for Adequado, Todas as 
Fibras Musculares Ligadas a Ele se Contrairão em 
Obediência à Lei do Tudo-ou-Nada;
Controlada de Duas Maneiras:
◼Variando o Número de Unidades Motoras de um Mesmo 
Músculo, que são Recrutadas para a Realização do 
Movimento;
◼Variando a Frequência da Descarga Excitatória Nervosa.
(Dantas, 2003)
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Fibras Musculares
Classificação
Unidade
Motora
Funcional Fisiológica Anatômica Histológica
A Contração Rápida Glicolítica Rápida Branca II B
B Contração Rápida Glicolítica Lenta Branca II A
C Contração Lenta Oxidativa Vermelha I
(Dantas, 2003)
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Tipos de Contração Muscular
Carga Aplicada Observação Contração
Igual à Força Máxima Contração Isométrica Máxima
Pouco Inferior à Força 
Máxima
Contração Isotônica Concêntrica Submáxima
Nenhuma
Fase Passiva de Contração 
Isotônica Concêntrica Não Ocorre
Superior à Força Máxima Contração Isotônica Excêntrica 
Absoluta
Máxima
(Dantas, 2003)
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Componentes Mecânicos
◼Componentes Elásticos
Miofilamentos – Elementos Contráteis Fundamentais;
Componente Elástico Paralelo (CEP) – Epimísio, Perimísio e 
Endomísio;
Componente Elástico em Série (CES) – Tecido Conjuntivo com 
Miofibrilas.
◼Componentes Plásticos
Mitocôndrias – 35% do Volume Muscular;
Retículo Sarcoplasmático – 5% do Volume Muscular;
Ligamentos e Disco Intervertebral.
◼Componentes Inestensíveis
Ossos e Tendões.
(Dantas, 2003)
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Qualidades Físicas Treináveis
◼Efeitos da Preparação Neuromuscular sobre as Fibras 
Musculares
◼Aumento nas Concentrações de Creatina Muscular (39%), da 
CP (22%), do ATP (18%) e do Glicogênio (66%);
◼Aumento nas Atividades Enzimáticas Glicolíticas (PFK, 
Desidrogenase Lática, Fosforilase Muscular e Hexoquinase);
◼Redução do Volume Mitocondrial devido a Aumento no 
Tamanho das Miofibrilas e no Volume Sarcoplasmático;
◼Hipertrofia Seletiva das Fibras de Contração Rápida;
◼Adaptações no Sistema Nervoso, Incluindo Modificações no 
Padrão de Recrutamento e na Sincronização das Unidades 
Motoras
(Mathews e Fox, 1983)
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Qualidades Físicas Treináveis
◼VELOCIDADE DE MOVIMENTO
◼FORÇA DINÂMICA
◼FORÇA EXPLOSIVA
◼FORÇA ESTÁTICA
◼RESISTÊNCIA MUSCULAR LOCALIZADA
◼FLEXIBILIDADE
(Dantas, 2003)
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Velocidade de Movimento
◼FATOR BÁSICO
Eficiência do Sistema Neuromotor
Mais Importante nas Expressões de Velocidade em que se 
Observa a Velocidade de Reação em que Outros fatores são 
Coadjuvantes
◼FATOR COADJUVANTE
Amplitude de Movimento
Deslocamento Através da Repetição de Movimentos 
Cíclicos de Membros;
Força do Grupo Muscular Empregado
Predomínio nas Performances que Exigem Força 
Explosiva;
(Dantas, 2003)
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Força Dinâmica
◼FORÇA ABSOLUTA
Valor Máximo de Força Realizada num Determinado 
Movimento.
Não Corresponde à Força Máxima (Que Seria o Limite 
Máximo de Produção de Força de um Músculo) por Haver 
uma Reserva de Força não Mobilizável Volitivamente.
◼FORÇA RELATIVA
Quociente Entre a Força Absoluta e o Peso Corporal de 
Uma Pessoa.
(Dantas, 2003)
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Força Dinâmica
100
80
60
40
20
0
RESERVAS AUTONOMAMENTE 
PROTEJIDAS
RESERVAS REGULARES
PRONTIDÃO FISIOLÓGICA
DESEMPENHOS AUTOMATIZADOS
Capacidade Absoluta
Limiar de Mobilização
Utilizada Autonomamente em 
Consequência de For tes 
Emoções, Hipnose ou Dopping
Mobi l izada por Meio da 
Vontade, Por Gestos Reflexos 
ou Automatizados
(Dantas, 2003)
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Treinamento Neuromuscular
◼Um Trabalho de Condicionamento Neuromuscular Faz com 
que se Chegue a Sincronizar 90% dos Impulsos Motores, 
Enquanto que em Destreinados este Valor se Situa na Ordem 
de 80%;
◼Se o Objetivo é Obter um Melhor Recrutamento das Unidades 
Motoras, Deve-se Trabalhar de Forma a Provocar Uma 
Grande Exigência Sobre Elas; Dessa Maneira, o Treinamento 
deve ser de Grande Intensidade e Pouco Volume;
◼Trabalhos Utilizando-se Contrações Isotônicas Excêntricas 
Absolutas, são Mais Eficazes Para o Desenvolvimento da 
Força.
(Dantas, 2003)
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Hipertrofia
◼AGUDA 
Ocorre Imediatamente Após o Exercício e Tem Pequena 
Duração; Consiste no Edemaciamento do Músculo por 
Acúmulo de Catabólicos e Exutado da Contração Muscular; 
◼CRÔNICA 
Surge em Função
da Continuidade do Treinamento, Devido à 
Anabolização de Proteínas Contráteis ou Aumento das 
Organelas da Fibra Muscular;
ACTOMIOSÍNICA – É a Devida à Anabolização das 
Proteínas; 
SARCOPLASMÁTICA – Surge em Função do Aumento das 
Substâncias Existentes no Sarcoplasma
(Dantas, 2003)
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Hipertrofia
◼AGUDA 
Ocorre Imediatamente Após o Exercício e Tem Pequena 
Duração; Consiste no Edemaciamento do Músculo por 
Acúmulo de Catabólicos e Exutado da Contração Muscular; 
◼CRÔNICA 
Surge em Função da Continuidade do Treinamento, Devido à 
Anabolização de Proteínas Contráteis ou Aumento das 
Organelas da Fibra Muscular;
ACTOMIOSÍNICA – É a Devida à Anabolização das 
Proteínas; 
SARCOPLASMÁTICA – Surge em Função do Aumento das 
Substâncias Existentes no Sarcoplasma
(Dantas, 2003)
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Força Explosiva
◼Junto com a Resistência Aeróbica e/ou Anaeróbica, as 
Qualidades Físicas Mais Importantes para a Prática 
Desportiva; 
◼Também Conhecido como Potência, este Parâmetro é Função 
da Velocidade de Execução do Movimento e da Força 
Desenvolvida pelo Músculo Considerado; 
◼Pode Ser Treinamento de Duas Formas: 
MÉTODO DIRETO – Através do Trabalho Com a Maior Carga 
Possível Capaz de Ser Manipulada Sem Provocar Perda de 
Velocidade; 
MÉTODO INDIRETO – Quando se Treina Inicialmente a Força 
Dinâmica e em Seguida a Velocidade De Movimento
(Dantas, 2003)
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Força Estática
VANTAGENS DESVANTAGENS
Não Necessita de Material Específico Fadiga Precoce pela Continuidade da Solicitação da Junção Neuromuscular
De Execução Simples Não Melhora a Velocidade de Movimento ou a Coordenação
Acarreta Menores Riscos de Lesões Musculares Devido a 
Erros de Execução
Não Provocam um Aumento da Capilaridade do 
Músculo por Não Propiciarem Tensões e Descontrações 
Alternadas e Repetidas
Podem-se Trabalhar Grupos Musculares Específicos, 
Inclusive em Ângulos Escolhidos Só Trabalham Poucos Grupos Musculares em Cada Vez
Requer Pouco Tempo para o Treinamento Não Permitem o Trabalho em Diversos Ângulos
(Dantas, 2003)
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RML
◼Qualidade Física que um Músculo Possui, Dotando-o 
de Capacidade de Realizar um Grande Número de 
Contrações Sem Diminuir a Amplitude de Movimento, 
a Frequência, a Velocidade e a Força de Execução; 
◼Capacidade de Resistir ao Surgimento da Fadiga 
Muscular Localizada, que Pode Ocorrer: 
◼NA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR 
◼NO MECANISMO CONTRÁTIL 
◼NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
(Dantas, 2003)
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RML
◼NA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR – É a mais Comum nas 
Unidades Motoras Glicolíticas Rápidas e Deve-se à 
espoliação Continuada da Acetilcolina, Provocando Menor 
Liberação deste Neurotransmissor Químico; 
◼NO MECANISMO CONTRÁTIL – Devido ao Acúmulo de 
Ácido Lático, Reduzindo a Capacidade de Ligação Ca ++ e 
Troponina C; Depleção de ATP-CP; Falta de Oxigênio; 
Intoxicação Muscular; Depleção do Glicogênio Muscular e 
Menor Liberação de Ca++ pelo Retículo Sarcoplasmático; 
◼NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL – Estimulação do 
Cérebro pelos Fenômenos da Fadiga Contrátil, Provocando o 
Envio de Sinais Inibitórios para o Sistema Motor.
(Dantas, 2003)
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Flexibilidade
(Dantas, 2003)
◼Qualidade Física Responsável pela Execução Voluntária 
de Um Movimento de Amplitude Angular Máxima, por 
uma Articulação ou Conjunto de Articulações, Dentro dos 
Limites Morfológicos, sem o Risco de Provocar Lesões. 
◼Componentes da Flexibilidade – Fatores que Concorrem 
para a Flexibilidade de uma Articulação; 
MOBILIDADE 
ELASTICIDADE 
PLASTICIDADE 
MALEABILIDADE
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Flexibilidade
(Dantas, 2003)
ΩMOBILIDADE – No Tocante ao Grau de Liberdade de 
Movimento da Articulação; 
ΩELASTICIDADE – Refere-se ao Estiramento Elástico 
dos Componentes Musculares; 
ΩPLASTICIDADE – Grau de Deformação Temporária 
que Estruturas Musculares e Articulares Deverão Sofrer 
para Possibilitar o Movimento; 
ΩMALEABILIDADE – Modificações das Tensões Parciais 
da Pele, Fruto das Acomodações Necessárias no 
Segmento Considerado.
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Fatores Restritivos
ESTRUTURA RESISTÊNCIA À FLEXIBILIDADE
Cápsula Articular 47%
Músculo 41%
Tendão 10%
Pele 2%
(Mathews e Fox, 1983)
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Fatores Influenciadores
(Dantas, 2003)
Ω IDADE – Quanto Mais Velha a Pessoa, Menor Sua Flexibilidade; 
ΩSEXO – A Mulher é, em Geral, Mais Flexível que o Homem; 
ΩHORA DO DIA – Aumenta com o Passar das Horas, Atingindo o 
seu Máximo por Volta das 13:00 horas; 
ΩTEMPERATURA AMBIENTE – O Frio Reduz, e o Calor Aumenta 
a Elasticidade Muscular com o Óbvios Reflexos sobre a 
Flexibilidade; 
ΩESTADO DE TREINAMENTO – Por Influenciar Diretamente os 
Componentes Plásticos e Elásticos do Músculo irá Modificar o 
Potencial de Flexibilidade do Indivíduo; 
ΩSITUAÇÃO DO ATLETA – Após uma Sessão de Aquecimento, a 
Flexibilidade Aumenta, ao Passo que Diminui Após um 
Treinamento no Qual o Reflexo Miotático de Estiramento seja 
Repetidamente Acionado.
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