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História do Direito e Direitos Humanos

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História do Direito e Direitos Humanos
CAPITULO I – POVOS ÁGRAFOS
CARACTERISTICAS
Abstratos: são direitos não escritos, são regras decoradas e passadas de pessoa a pessoa;
Numerosos: cada comunidade tem seu próprio costume, vivem isoladas e quando entram em contato é para guerrear;
Diversificados;
Impregnados de religiosidade;
São direitos de nascimento.
Tem como fonte do direito os costumes. Transmitiam suas regras verbalmente.
CAPITULO II – AS PRIMEIRAS LEIS ESCRITAS E O CÓDIGO DE HAMMURABI
Hammurabi (1792 – 1750 AC) – grande conquistador, estrategista e administrador. Empregou três elementos para conseguir a unificação de seu reino: língua, religião e o direito. Seu código foi feito utilizando toda legislação precedente da época.
I. Sociedade e economia da babilônia Hammurabiana
Dividas em três camadas sociais:
Awilum – homem livre, com todos os direitos de cidadão. Maior grupo da sociedade, ricos ou pobres, desde que estes fossem livres;
Muskenum – camada intermediáris entre os awilum e os escravos. Eram os funcionários públicos;
Escravos – minoria da população, formada geralmente por prisioneiros de guerra.
A economia era basicamente agrícola e as maiores partes das terras pertenciam ao governo. O pequeno comercio varejista estava na mão de mulheres.
Uma pessoa podia se tornar escravo por ser prisioneiro de guerra, quando o indivíduo penhorava o próprio corpo como garantia de suas dívidas ou por nascimento. O escravo era considerado uma coisa, propriedade, bem alienável (pode ser comprado, vendido, alugado, dado, eliminado…).
II. Pontos do código de Hammurabi
Pena de Talião (olho por olho, dente por dente) – apontado como a primeira forma que as sociedades encontraram de estabelecer penas para seus delitos. Não era contada quando o dano era provocado em escravos.
Falso testemunho – tratado com severidade pelos povos antigos devido à dificuldade de se obter provas materiais.
Roubo e receptação;
Estupro;
Família – sistema familiar patriarcal, com casamento (por contrato para ser valido) monogâmico, embora fosse aceito o concubinato;
Escravos – já descrito acima;
Divórcio – qualquer um dos cônjuges poderia repudiar o outro, mas no caso da mulher, esta teria que ter uma conduta ilibada para repudiar o marido;
Adultério;
Adoção – o código de Hammurabi protegia o adotado;
Herança
CAPITULO III – DIREITO HEBRAICO
Os Hebreus são um povo de origem semita que vivia na Mesopotâmia no final do segundo milênio A.C. por essa época iniciaram um deslocamento que terminou por volta do século XVIII a.c. na região da Palestina. Eram agricultores e pastores, monoteístas (acreditavam em um único Deus).
I. Sociedade e vida econômica
Os hebreus se dividiam em tribos. Possuíam outras duas camadas sociais, os escrevos (tomados por o não pagamento de dívidas) e os estrangeiros. Ambos tinham direitos.
II. A Lei Mosaica
Por volta de 1800 a.C. fortes secas obrigaram os Hebreus a saírem da Palestina e ir em direção ao Egito. Em 1580 a.C. os Hebreus passaram a ser perseguidos no Egito e escravizados. Moises lideraria o povo (± 1250 a.C) de volta a Palestina (Grande Êxodo) passando 40 anos no deserto onde teriam forjado toda a base de sua civilização inclusive as leis.
A Torá ou Pentateuco, um dos códigos mais importantes da antigüidade e que se divide nos seguintes livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Apesar de consagrar a Lei de Talião, sua índole era humanitária.
III. A formação do direto Hebraico – da Legislação Mosaica aos dias de hoje
A primeira codificação do direito oral foi chamada de Michna (repetição e aprofundamento da legislação mosaica), que juntamente com a Torá constituíram o Talmud – VERDADEIRO CORPO DA LEGISLAÇÃO HEBRAICA (soma de todos os estudos – -conhecimento)
IV. Algumas leis do Deuteronômio
Justiça
Devido processo legal para não cometer injustiças
Pena de Talião, apesar de ser mais amena
Individualização das penas
Lapidação (apredejamento)
Cidade de refúgio
Homicídio involuntário e homicídio
Testemunhas
Matrimonio
Adultério
Divorcio
Concubinato
Flora e fauna entre outros
CAPITULO IV – O CODIGO DE MANU
I. Sociedade
A sociedade é dividida em castas em que não se admite mudanças (nasce em uma casta, morre nesta casta), pois a mistura de castas era tido como algo hediondo.
As castas eram divididas em:
Brâmanes – casta superior considerada a mais pura física e espiritualmente. Eram os médicos, administradores, lideres espirituais. Todas as outras castas deviam obediências aos Brâmanes, inclusive o rei.
Ksatryas – castas dos guerreiros. Era de onde escolhiam o rei;
Varsyas – castas dos comerciantes, podiam ser tão ricos quantos os Brâmane, mas mesmo assim eram considerados inferiores
Sudras – pequenos agricultores, pedreiros, empregados em geral. Estavam em condição servil, embora não fossem considerados escravos, estavam obrigados a trabalhar em outras castas;
Chandalas ou párias – casta dos considerados impuros. Exerciam tarefas consideradas impuras se executada por membros de outras castas. Eram os sapateiros, limpa-fossas, curtidores, etc.
II. Religião
Para os Hindus a religião era o VEDISMO (soma de todo o conhecimento). Apóia-se na crença da reencarnação e através dessa, os Hindus poderiam trocar de castas, desde que seu comportamento em vida fosse bom.
III. Pontos do Código de Manu
Testemunhas, ressalvadas as testemunhas mulheres, pois segundo os Hindus não eram confiáveis;
Falso testemunho – intolerável devido a dificuldade de se obter provas materiais;
Casamento
Divórcio, entre outros (vide pg38 do livro)
CAPITULO VII – EUROPA MEDIEVAL
Período histórico da Europa que se estendo uso século V até o século XV, ou seja, da queda do império romano do ocidente em 476 até a tomada de Constantinopla pelos turcos em 1453. Foi divido em dois períodos: Alta idade média (Sec. V ao IX) e baixa idade média (IX a XV).
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HDDH_RESUMO_B2
O ESTADO CONSTITUCIONAL DE DIREITO E A SEGURANÇA DOS DIREITOS DO HOMEM
O estado contemporâneo nasce no final do sec. XVIII com o propósito de evitar o arbítrio dos governantes. Os colonos ingleses da America do norte, revolução francesa, inglesa, são exemplos desses conflitos.
Após os conflitos, a primeira meta era estabelecer um governo de leis e não dos homens (const. De Massachusetts).
Surge o estado de Direito, onde o poder político está preso e subordinado ao Direito Objetivo (não é fruto da vontade de um legislador, mas sim da própria natureza das coisas).
A supremacia do Direito espelha-se no primado da Constituição. Esta como lei das leis, documento escrito de organização e limitação do Poder, é uma criação do século das luzes. Por meio dela busca-se instituir o governo não arbitrário, organizado segundo normas que não pode alterar limitado pelo respeito devido aos direitos do Homem.
Surge o pacto social – legitima o surgimento da sociedade se ela tiver por base o acordo de todos. A preservação desse poder exige o poder político para estabelecê-lo, institucionalizá-lo, organizá-lo, limitá-lo. Gera-se assim, o poder constituinte extraordinário, compostos por representantes do povo, com o objetivo de editar a constituição dentro dos limites que ela permitir, quando necessário, mas não mudar a constituição.
O pacto social prescinde de um documento escrito. Documentos este, que não é a constituição, pois já presume existente, é a declaração de direitos.
“O exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão os que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos.
Exemplo: limitações destes, que são admitidas a bem da vida em sociedade. Não é por mera coincidência que cada uma das antigas colônias inglesas da América do Norte, ao romper seus laços com a metrópole, tem o cuidado de formular desde logo a sua declaração de Direitos. Não é por capricho que essas colôniasadotam declarações (a primeira, da Virgínia, em 1776), antes de estabelecer as próprias Constituições, e muito antes de se unirem pelas instituições confederativas (em 1781) e federativas (em 1787), com a Constituição dos Estados Unidos da América”. O mesmo ocorre em relação a esses Estados quando se unem. Primeiro vem à declaração de direitos, no caso embasando a própria declaração de independência (1776), bem antes, portanto, da vigência dos Artigos de Confederação (1781) e promulgação da Constituição da Filadélfia (1787).
Os direitos fundamentais constituem a limitação do poder, estabelecidos pela constituição (garantia institucional do pacto) e nada pode contra eles.
Direitos de primeira geração (sec. XVIII), direitos de segunda geração (surgidos após a 1 guerra mundial) e direitos de terceira geração (igualdade, fraternidade e solidariedade).
FONTES E ANTECEDENTES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
Escola do direito natural e das gentes que formulou a doutrina adotada pelo pensamento iluminista e expressa nas declarações.
Deve-se a Grócio a laicizarão do direito natural’. O jurista holandês entende decorrerem da natureza humana determinados direitos. Estes, portanto, não são criados, muito menos outorgados pelo legislador. Tais direitos são identificados pela “reta razão” que a eles chega, avaliando a “conveniência ou a inconveniência” dos mesmos em face da natureza razoável e sociável do ser humano.
Forais e cartas de franquia eram registros de direitos de comunidades locais ou de corporações em que o rei, atribuía direitos próprios e peculiares a membros de determinados grupos. Eram direitos das comunidades locais e eram tidos como direitos fundamentais, pois, uma vez concedidos, tinham que ser conhecidos e respeitados.
Carta magna de 1215 (outorgada por João sem terra), peça básica da constituição inglesa. Foi um acordo de reis e barões apoiados pelos burgueses.
Não se preocupou com os direitos do homem, mas com os direitos dos ingleses decorrentes da Law of the land. Enumerou as prerrogativas garantidas a todos os súditos da monarquia (limitação do poder e garantias caso haja a violação os mesmos).
Surge o judicialidade com a constituição de 1215, onde a prisão de um homem livre deve ser julgado por seus pares em conformidade com a Law of the land (nenhum homem pode ser despojado de seus bens, preso ou exilado de qualquer maneira);
Igualdade, liberdade de ir e vir, propriedade privada, pena condizente ao delito praticado, direitos esses, que surgiram com a constituição de 1215.
O rule of Law é expressão da Common Law, que inclui o direito judiciário inglês. De fato, este se desenvolveu a partir do século XII, quando cortes reais passaram a consolidar o direito consuetudinário – “Law of the land” – que até então variava de região para região.
Este consiste exatamente na sujeição de todos, inclusive e especialmente das autoridades, ao império do Direito. Equivale, pois, ao Estado de Direito como limitação do poder, num sistema de direito não-escrito.
Dicey sintetiza o rule of Law em três pontos: primeiro ausência de poder arbitrário por parte do Governo; segundo, a igualdade perante a lei; terceiro, serem as regras da constituição a conseqüência e não a fonte dos direitos individuais. Sim, porque os “princípios gerais da constituição são o resultado de decisões judiciais que determinam os direitos dos particulares, em casos trazidos perante as cortes”. Destarte, “a constituição é o resultado da lei comum.
AS LIBERDADES PUBLICAS
DECLARAÇÃO DE 1789
A declaração dos direitos do homem e do cidadão de26 de agosto de 1789 é a mais famosa e importantes declarações. Foi o modelo das demais declarações e sua primazia vem do fato de ser considerada o modelo a ser seguido pelo constitucionalismo liberal.
A declaração de 12/05/1776, editada pela Virgínia, antes da independência das treze colônias inglesas na America do norte, estabelecida em 4 de julho do mesmo ano, contem igualmente o reconhecimento de direitos fundamentais em favor dos seres humanos.
“As declarações americanas influenciaram, sem dúvida, o curso dos acontecimentos franceses, pois eram conhecidas dos revolucionários que muito as apreciavam”. Na verdade – como era de se esperar – as declarações americanas aproximam-se do modelo inglês, preocupando-se menos com o Homem e seus direitos do que com os direitos tradicionais do cidadão inglês – julgamento pelo júri, participação política na assembléia, consentimento na tributação. Nisso, aliás, têm o mérito de armar o indivíduo com instrumentos de garantia de seus direitos, o que não ocorre na declaração francesa. Esta, contudo, teve por si o esplendor das fórmulas e da língua, a generosidade de seu universalismo. Por isso, foi preferida e copiada, ainda que freqüentemente seus direitos ficassem letra morta.
A La Fayette foi atribuído a ênfase a estabelecer uma declaração francesa dos direitos fundamentais.
OBS definições e conceitos:
Declaração – renovação do pacto social.
Finalidade – proteger os direitos do homem contra atos do governo.
Objetivo – instruir os indivíduos de seus direitos fundamentais.
Natureza – os direitos enunciados não são criados, são declarados para serem recordados, naturais.
Características:
São naturais, abstratos, imprescritíveis, inalienáveis, individuais, universais
Por liberdades entende-se que é a prerrogativa de agir ou não agir independentemente da ingerência do estado.
Direito do cidadão são poderes que constituem meios de participação no exercício do poder político
LIBERDADES PUBLICAS
Liberdades publicas ou direitos individuais agregam os direitos econômicos, sociais e culturais. Não substituem os direitos e primeira geração e sim complementam.
São direitos subjetivos. São poderes de agir reconhecidos e protegidos pela ordem jurídica a todos os seres humanos.
Os titulares diretos são todos os seres humanos e pessoas jurídicas
O sujeito passivo são todos os indivíduos que não o seu titular, entes públicos ou privados, inclusive e especialmente o estado.
São reconhecidos pela ordem jurídica, são garantidos pela mesma, pelo Estado. Isto significa passarem a gozar de coercibilidade. Sim, porque, uma vez reconhecidos, cabe ao Estado restaurá-los coercitivamente se violados, mesmo que o violador seja órgão ou agente do Estado.
O objeto dos mesmos é a conduta. Agir ou na agir, fazer ou não fazer, usar ou não usar, vir ou ficar.
A origem desses direitos está vinculada ao jusnaturalismo ((=Direito natural (em latim Lex naturalis) ou jusnaturalismo é uma teoria que postula a existência de um direito cujo conteúdo é estabelecido pela própria natureza da realidade e, portanto, válido em qualquer lugar e sob qualquer circunstância. [1] A expressão “direito natural” é por vezes contrastada com o direito positivo, ou juspositivismo, de uma determinada sociedade, o que lhe permite ser usado, por vezes, para criticar o conteúdo daquele direito positivo. Para os jusnaturalistas (isto é, os juristas que afirmam a existência do direito natural), o conteúdo do direito positivo não pode ser conhecido sem alguma referência ao direito natural.)
Em sentido restrito, são garantias as defesas especiais relativamente a determinados direitos. Constituem proibições que visam a prevenir a violação a direito. É o caso da proibição da censura, para proteger a liberdade de expressão do pensamento e de comunicação, da proibição da prisão (salvo em flagrante delito ou por ordem de autoridade), proteger a liberdade pessoal e de locomoção, entre outros. Pode-se chamá-las de garantias limites, pois são limites impostos à ação estatal do poder.
DIREITOS ECONOMICOS E SOCIAIS
Após o termino da primeira guerra mundial, novos direitos fundamentais foram reconhecidos. São os direitos econômicos e sociais que não excluem e nem negam as liberdades públicas, mas se somam a ela.
Pode-se dizer que, paralelamente ao avanço do liberalismo político e econômico, o período acima referido assistiu à deterioração do quadro social, particularmente nos Estados maisdesenvolvidos da Europa ocidental.
O liberalismo econômico surge neste contexto e seu desenvolvimento foi motivado pelas idéias do liberalismo econômico – livre iniciativa num mercado concorrencial.
Após a guerra, a classe operária se encontrava em situação de penúria, pois foi marginalizada, sendo excluída dos benefícios da sociedade e vivendo em condições subumanas.
O movimento reformista ganhou um forte apoio com a formulação da chamada doutrina social da Igreja a partir da encíclica Rerum nova rum, editada em 1891 pelo Papa Leão XllI. Esta retoma de São Tomás de Aquino a tese do bem comum, da essência na “vida humana digna”, bem como a doutrina clássica do direito natural, ao mesmo tempo em que sublinha a dignidade do trabalho e do trabalhador. Chega assim à afirmação de direitos que exprimem as necessidades mínimas de uma vida consentânea com a dignidade do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus. Daí o direito ao trabalho, à subsistência, à educação etc.
Não faz dúvida, entretanto, que o principal documento da evolução dos direitos fundamentais para a consagração dos direitos econômicos e sociais foi a Constituição francesa de 1848.
No primeiro, que expressamente “reconhece os direitos e deveres anteriores e superiores às leis positivas” (III), é dada por tarefa à República “proteger o cidadão na sua pessoa, sua família, sua propriedade, seu trabalho, e pôr ao alcance de cada um a instrução indispensável a todos os homens”. Deve ela, ademais, “por uma assistência fraternal, assegurar a existência dos cidadãos necessitados, seja procurando-lhes trabalho nos limites de seus recursos, seja dando-lhes, à falta de trabalho, socorros àqueles que estão sem condições de trabalhar” (VIII). Está aí explícito o direito ao trabalho, assim como, embora a ênfase seja menor, o direito à educação.
A Constituição mexicana de 1917 é considerada por alguns como o marco consagrador da nova concepção dos direitos fundamentais. Não há razão para isso, mesmo sem registrar que sua repercussão imediata, mesmo na América Latina, foi mínima. Na verdade, o que essa Carta apresenta como novidade é o nacionalismo, a reforma agrária e a hostilidade em relação ao poder econômico, e não propriamente o direito ao trabalho, mas um elenco dos direitos do trabalhador (Título VI). Trata-se, pois, de um documento que inegavelmente antecipa alguns desdobramentos típicos do direito social. Nem de longe, todavia, espelha a nova versão dos direitos fundamentais.
Igualmente não teve maior influência na definição dos novos direitos fundamentais a Declaração dos Direitos do Povo Trabalhador e Explorado, editada na Rússia, em janeiro de 1918.
Esta, na verdade, não enuncia direitos, mas sim princípios, como o da abolição da propriedade privada da terra, o confisco dos bancos, a colocação das empresas sob o controle dos trabalhadores (isto é, do partido) etc. Tudo isto acompanhado de promessas como a de “esmagar impiedosamente todos os exploradores”, a do “repúdio completo da política bárbara da civilização burguesa”, o que basta para dar idéia de seu tom e de seu caráter meramente propagandístico.
Precedente real do novo estilo está na Parte XIII do Tratado de Versalhes, de 28 de junho de 1919, pelo qual se definiram as condições da paz entre os Aliados e a Alemanha. Nela encontra-se a chamada Constituição da Organização Internacional do Trabalho – a OIT – na qual se consagram os direitos do trabalhador, direitos sociais vistos como fundamentais e obrigatórios para todos os Estados signatários do referido Tratado.
CARACTERISTICAS DOS DIREITOS SOCIAIS
Como as liberdades públicas, os direitos sociais são direitos subjetivos. Entretanto, não são meros poderes de agir – como é típico das liberdades públicas de modo geral.
o sujeito passivo desses direitos é o Estado. É este posto como o responsável pelo atendimento aos direitos sociais
o objeto do direito social é, tipicamente, uma contraprestação sob a forma da prestação de um serviço. O serviço escolar, quanto ao direito à educação, o serviço médico-sanitário-hospitalar, quanto ao direito à saúde, os serviços desportivos, para o lazer etc.
A garantia que o Estado, como expressão da coletividade organizada, dá a esses direitos é a instituição dos serviços públicos a eles correspondentes. Trata-se de uma garantia institucional, portanto. Foi, aliás, a obrigação de atender a esses direitos que ditou a expansão dos serviços públicos, dos anos vinte para frente.
Mas toda essa evolução encontrou o seu coroamento na Declaração Universal dos Direitos do Homem, promulgada pela Assembléia geral da Organização das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948. Esta é uma síntese em que lado a lado se inscrevem os direitos fundamentais, ditos da primeira geração – as liberdades -, e os da segunda geração – os direitos sociais.
Com efeito, nela está à liberdade pessoal, a igualdade, com a proibição das discriminações, os direitos à vida e à segurança, a proibição das prisões arbitrárias, o direito ao julgamento pelo juiz natural, a presunção de inocência, a liberdade de ir e vir, o direito de propriedade, a Iiberdade de pensamento e de crença, inclusive religiosa, a liberdade de
Opinião, de reunião, de associação, mas também direitos “novos” como o direito de asilo, o direito a uma nacionalidade, a liberdade de casar, bem como direitos políticos – direito de participar da direção do país, de um lado, e, de outro, os direitos sociais – o direito à seguridade, ao trabalho, à associação sindical, ao repouso, aos lazeres, à saúde, à educação, à vida cultural-, enfim, num resumo de todos estes – o direito a um nível de vida adequado (o que compreende o direito à alimentação, ao alojamento, ao vestuário etc.) numa palavra -, aos meios de subsistência.
OS NOVOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DE SOLIDADRIEDADE
São estes chamados, na falta de melhor expressão, de direitos de solidariedade, ou fraternidade. A primeira geração seria a dos direitos de liberdade, a segunda, dos direitos de igualdade, a terceira, assim, completaria o lema da Revolução Francesa: liberdade, igualdade, fraternidade. Na verdade, não se cristalizou ainda a doutrina a seu respeito. Muita controvérsia existe quanto a sua natureza e a seu rol.
Quatro são os principais desses direitos: o direito à paz, o direito ao desenvolvimento, o direito ao meio ambiente e o direito ao patrimônio comum da humanidade”. A eles alguns acrescentam o direito dos povos a dispor deles próprios (direito à autodeterminação dos povos) e o direito à comunicação
Todas as pessoas são consideradas titulares desses direitos. São considerados direitos difusos e coletivos
Já o direito à paz, o direito à autodeterminação, o direito ao patrimônio comum da humanidade não podem ter como titular senão o povo. É verdade que o povo constitui a dimensão pessoal do Estado, assim esses direitos indiretamente poderiam ser encarados como direitos do Estado.
DIREITO HUMANOS
01. Tecnicamente a Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948) constitui
A) Um acordo internacional.
B) Uma recomendação.
C) Um tratado internacional.
D) Um pacto.
E) Um decreto
02. A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um dos documentos básicos das Nações 
Unidas e foi assinada em 1948. Nela, são enumerados os direitos que todos os seres humanos 
possuem. Assim, é correto afirmar que, em seu preâmbulo, a Declaração Universal dos Direitos 
Humanos prevê:
A) que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus 
direitos iguais e inalienáveis não é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo.
B) que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que 
ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que todos gozem de 
liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade não 
pôde ser proclamado como a mais alta aspiração do ser humano comum.
C) que é essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo império dalei, para que o ser 
humano seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão.
D) que não se prevê ser essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as 
nações.
E) que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta da ONU, sua fé nos direitos humanos 
fundamentais, na dignidade e no valor do ser humano e na igualdade de direitos entre homens e 
mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma 
liberdade mais ampla.
03. A Constituição Federal, em seu título II, capítulo I, prevê os Direitos e Garantias Fundamentais 
e os direitos e deveres individuais e coletivos e, assim como a Declaração Universal dos Direitos 
Humanos, são enumerados os direitos que todos os seres humanos possuem, EXCETO:
A) Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou 
degradante.
B) Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. 
Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração 
e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
C) Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.
D) Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de 
cada Estado, mas não tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este 
regressar.
E) Conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer 
violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
04. Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a promover, em cooperação com 
as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos e liberdades humanas fundamentais e a 
observância desses direitos e liberdades, e que uma compreensão comum desses direitos e 
liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso, pode-se 
afirmar que:
A) A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um dos documentos básicos das Nações 
Unidas e foi assinada em 1948. Nela, são enumerados os direitos que todos os seres humanos 
possuem.
B) A Declaração Universal dos Direitos Humanos é considerada um acordo, pois este termo é 
usado, geralmente, para caracterizar negociações bilaterais de natureza política, econômica, 
comercial, cultural, científica e técnica. Acordos podem ser firmados entre
países ou entre um país e uma organização internacional.
C) A Declaração Universal dos Direitos Humanos é considerada um tratado já que tratados são 
atos bilaterais ou multilaterais aos quais se deseja atribuir especial relevância política.
D) A Declaração Universal dos Direitos Humanos é uma convenção, pois essa palavra costuma 
ser empregada para designar atos multilaterais, oriundos de conferências internacionais e que 
abordem assunto de interesse geral.
E) Declaração Universal dos Direitos Humanos é um protocolo e se designa a acordos menos 
formais que os tratados. O termo é utilizado, ainda, para designar a ata final de uma conferência 
internacional.
05. A Assembléia Geral proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal 
comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo 
e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforcem, através do 
ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de 
medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a 
sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto 
entre os povos dos territórios sob sua jurisdição. Assim, conforme proclamou a Declaração 
Universal dos Direitos Humanos, todo ser humano:
A) Tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem 
distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de outra 
natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, com algumas restrições.
B) Poderá fazer distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou 
território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem 
governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.
C) Tem direito à vida, à liberdade, podendo esta ser restringida, e à segurança pessoal a critério 
da administração pública através da polícia militar, civil e federal.
D) Tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei, salvo nos 
casos previstos em lei específica.
E) Tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que 
violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.
06. A Declaração Universal dos Direitos Humanos preconiza em seu art. XIII que todo ser humano 
tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado e que todo 
ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar. Quanto 
ao asilo político previsto nesta declaração é correto afirmar que:
A) Deverá promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e 
quaisquer outras formas de discriminação.
B) Todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros 
países.
C) Este direito poderá ser invocado mesmo em caso de perseguição legitimamente motivada por 
crimes de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas.
D) Rege-se pelo princípio da autodeterminação dos povos.
E) Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei
07. O artigo 5º da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 preceitua que todos são 
iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos 
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à 
segurança e à propriedade, nos termos seguintes. Neste sentido é correto afirmar que:
A) Homens e mulheres são iguais somente em direitos, nos termos desta Constituição.
B) Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei
C) Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante, salvo nos 
casos em que a lei permitir.
D) É livre a manifestação do pensamento, podendo ocorrer o anonimato.
E) É assegurado o direito de resposta, não necessitando ser proporcional ao agravo, além da 
indenização por dano material, moral ou à imagem.
08. Em relação ao direito de associação a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 
prevê que todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, 
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente 
convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente. 
Sobre o direito de associação é correto afirmar que:
A) É plena a liberdade de associação para fins lícitos, inclusive a de caráter paramilitar.
B) As entidades associativas, sempre têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou 
extrajudicialmente.
C) Ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado.
D) As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades 
suspensas por decisão judicial, não se exigindo em nenhum caso, o trânsito em julgado;
E) A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas dependem de autorização, 
sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento.
09. É reconhecida a instituição do júri pela Constituição da República Federativa do Brasil de 
1988, com a organização que lhe der a lei, e são assegurados:
A) A plenitude de defesa; a soberania dos veredictos; defesa da paz;
B) O sigilo das votações; a dignidade da pessoa humana;autodeterminação dos povos;
C) A soberania dos veredictos; defesa da paz; o sigilo das votações;
D) A competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; a plenitude de defesa; o 
sigilo das votações.
E) Defesa da paz; a dignidade da pessoa humana; a soberania dos veredictos;
10. Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a 
decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra 
eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido, deste modo, a lei regulará a 
individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes penas:
A) De caráter perpétuo.
B) De banimento.
C) De trabalhos forçados.
D) Cruéis.
E) Privação ou restrição da liberdade.
gABARITO
01.B
02.E
03.D
04.A
05.E
06.B
07.B
08.C
09.D
10.E
RESUMO DE CONSTITUCIONAL
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
I. ORGANIZAÇÃO POLITICA ADMINISTRATIVA
DIFERENÇA ENTRE FEDERAÇÃO E CONFEDERAÇÃO
Brasil – ESTADO FEDERADO: (aliança ou união de Estados, onde estes ABREM MÃO de sua SOBERANIA, preservando sua AUTONOMIA.)
≠
CONFEDERAÇÃO: consiste na união de Estados Soberanos por meio de um tratado internacional dissolúvel
A. Princípios da Federação:
Nacionalidade única;
Repartição de competências entre a União, Estados, DF e municípios;
Tributação própria de para cada ente federativo (tributos diferentes em cada estado, como o IPVA);
Auto-organização dos Estados membros;
Possibilidade de criação de novos Estados ou modificações territoriais
Poder legislativo estadual e municipal.
B. Indissolubilidade da Federação
A CF/88 em seu art. 1, juntamente com o art. 18, in verbis:
“A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito (Art. 1º) (…);
(…) A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição (art. 18) (…)”.
O RFB admite que se formem outros Estados ou que os mesmos se juntem, o que não é admitido em nosso ordenamento jurídico é a secessão – separação de um Estado da RFB para formar outro país, com soberania e autonomia próprios. A simples menção de secessão é suficiente para a decretação de intervenção federal, como alencado no art. 34, nos seguintes termos:
“(…)
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
I – manter a integridade nacional;
III – pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
VII – assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
c) autonomia municipal (…)”
II. CARACTERISTICAS DA UNIÃO
UNIÃO ≠ ESTADO FEDERAL
UNIÃO	ESTADO FEDERAL
Entidade autônoma em relação aos Estados membros	Formado pelo conjunto (União, estados, municípios, DF)
P.J.D.P.Interno	P.J.D.Internacional
Exerce atribuições da soberania do Estado Brasileiro	
OBS: a União pode agir em Nome próprio ou em nome de toda Federação, quando neste ultimo caso relacionar-se internacionalmente com demais países. É chamado de DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO.
Competências – vide anexo I
b. Legislativa
Exclusiva (art. 21) – não pode ser delegada – indelegável/ não legislativa
Privativa (art. 22) – delegável por meio de lei complementar, – Lei Complementar apenas, só tem na esfera legislativa, competência de fazer leis. (dir. civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho / desapropriação, etc…
Concorrente ou paralela (art. 24 – um ou mais podem desempenhar). A União estabelece normas gerais, devendo os Estados e o DF especificá-las através de suas respectivas leis. A falta de norma geral federal ensejara competência plena para o estado membro, todavia o surgimento de norma federal contrária suspenderá a eficácia da norma estadual/município no que lhe for contrária.
i. Tributária expressa – 153 – executivo pode alterar alíquota pedindo bênção ao legislativo
ii. Tributária residual – 154 i – só pode ser criada por intermédio de Lei Complementar, não estando contido no texto constitucional (art. 153), desde que não forem cumulativas, de outro imposto já existente ou tenha como fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na CF.
iii. Tributária residual extraordinária – 154 ii – situação atípica, enquanto durar, depois imposto se extingue. Não precisa de Lei Complementar e poderá ser cumulativa ou caso de eminência ou guerra externa.
Comum (art. 23) – A competência de legislar é comum à União, Estados, DF e municípios.
III. CARACTERISTICAS DOS ESTADOS MEMBROS
A. Autonomia – tríplice capacidade:
1. AUTO-ORGANIZAÇÃO (Poder Constituinte Derivado Decorrente: possibilidade dos estados membros tem de se auto-organizarem editando suas próprias constituições) E NORMATIZAÇÃO PROPRIA;
2. AUTOGOVERNO – o povo do Estado quem escolhe diretamente seus representantes do executivo e legislativo, sem que haja qualquer tipo de vinculo ou subordinação por parte da União. A CF/88 prevê expressamente a existência dos poderes Legislativo (art. 27), Executivo (art. 28) e Judiciário (art. 125) estaduais.
3. AUTOADMINISTRAÇÃO.
B. Bens (art. 26 CF) – vide anexo I
C. Competências
Não legislativas
- Comum – art. 23
- Residual – art. 25
Legislativas
i. Expressa art. 25 - porque a CF expressa que a competência que não for da união é dos estados, a CF expressa que a competência dos estados é residual
ii. Residual art. 25 – tudo o que não for da União
iii. Delegada pela união – art. 22, 3 único – competência privativa da união que foi delegada aos estados
iv. Concorrente art. 24
suplementar – art. 24 parag. 1º ao 4º – assunto q não for legislado em termos genéricos pela união, pode ser colocada pelos estados (quando for competência concorrente)
D. Formação dos Estados
De acordo com § 3 do art. 18, in verbis:
“(…)
§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar
(…) ”.
Hipóteses de alterabilidade divisional interna do território brasileiro:
Incorporação
Subdivisão
Desmembramento – anexação
Desmembramento – formação
Para todas as hipóteses, são exigidos três requisitos:
10. Consulta prévia a população interessada por meio de plebiscito, para depois ser proposta Lei Complementar;
11. Oitiva das respectivas Assembléias Legislativas dos Estados interessados. (CF/88, art. 48, VI);
12. Lei Complementar Federal específica aprovando a incorporação, subdivisão ou o desmembramento.
1. Fusão (incorporação entre si)
Dois ou mais Estados se unem com outro nome, perdendo ambos os Estados incorporados sua personalidade, para criar um novo.
2. Subdivisão
Ocorre quando um Estado divide-se em vários novos Estados-membros, todos com personalidades diferentes, desaparecendo por completo o Estado-originário.
IV. Características dos Municípios
Possuem as mesmas características dos Estados membros
1. AUTO-ORGANIZAÇÃO (Poder Constituinte Derivado Decorrente: possibilidade dos estados membros tem de se auto-organizarem editando suas próprias Leis Orgânicas, votadas em 2 turnos, com interstício mínimo de 10 dias aprovadas por 2/3 dos membros da Câmara Legislativa Municipal, que as promulgará ) E NORMATIZAÇÃO PROPRIA;
2. AUTOGOVERNO – o povo do Estado quem escolhe diretamente seus representantes do executivo e legislativo, sem que haja qualquer tipo de vinculo ou subordinação por parte da União. A CF/88 prevê expressamente a existência dos poderes Legislativo (art. 27), Executivo (art. 28) e Judiciário (art. 125) estaduais.
3. AUTOADMINISTRAÇÃO.
Formação – art. 18, parag. 4CF, in verbis:
“(…)
§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.
(…)”
Lei Complementar federal – autorizando e dizendo o período que será criado o município
Lei Ordinária Federal prevendo os requisitos exigíveis e apresentação e publicação dos Estudo de viabilidade
Plebiscito – as populações diretamente enteressadas
Lei estadual – criando o município, dentro do período estabelecido pela lei complementar
PDOT – Plano Diretor: é obrigatório para cidades com mais de 20 mil habitantes, sendo instrumento básico para política de desenvolvimento e expansão urbana. Tem expressa previsão constitucional.
Competência – vide anexo I
a) Não legislativa
Comum – art. 23 CF
Privativa art. 35
b) Legislativa
Expressa – art. 29 caput
Interesse local – art. 30 I
Suplementar – art. 30 II
Plano diretor – art. 182
Tributária expressa
V. Características do Distrito Federal
a) Características importantes
Dupla competência ( estado e municípios)
Impossibilidade de divisão (df não pode ser dividido em municípios)
Autonomia parcialmente tutelada
Fundo constitucional do DF
b) Competências Legislativas
Expressa – art. 32
Residual – art. 25, parag. 1º
Concorrente – art. 24
Suplementar – art. 24, parag. 1º ao 4º
Interesse local – art. 30 e 32
Tributária expressa
DATA DA PROVA: 13/ABRIL
EXERCÍCIO EM SALA (QUESTOES PARA REVISAO)
MATERIA PROVA
1. DESCREVA O PROCESSO DE CRIACAO DE UM MUNICIPIO
Resp: o processo de criação de um município de dá obedecendo aos seguintes pontos:
Lei Complementar autorizando e dizendo o período que será criado o município;
Lei Ordinária Federal prevendo os requisitos exigíveis, bem como a apresentação e publicação dos estudos de Viabilidade Municipal;
Consulta prévia mediante plebiscito a população diretamente interessada e;
Lei estadual criando o município dentro do período estabelecido por lei.
2. EXPLIQUE A DUPLA PERSONALIDADE DA UNIAO NO AMBITO DA FEDERACAO
Resp: União difere de Estado Federal. A União é entidade federativa autônoma em relação aos Estados membros, é P.J.D.Publ. interno e exerce as atribuições da soberania do Estado brasileiro. O Estado federal, é P.J.D. Internacional, formado pelo conjunto – União+Estado+DF+Municípios.
Em referencia a dupla personalidade, temos que a União pode agir em Nome próprio ou em nome de toda Federação, quando neste ultimo caso relacionar-se internacionalmente com demais países.
3. DIFERENCIE O CONCEITO DE COMPETENCIA EXCLUSIVA E DE COMP PRIVATIVA DOS ENTES FEDERADOS
Resp: a competência exclusiva não pode ser delegada em hipótese alguma, já competência privativa, de acordo com seu parágrafo único já pode ser delegada por meio de Lei Complementar.
4. COMPARE COMPETENCIA TRIBUTARIA RESIDUAL E COMPETENCIA TRIBUTARIA EXTRAORDINARIA DA UNIAO.
Resp: A competência Tributária Residual significa que a União pode criar por intermédio de Lei Complementar tributos que não estejam contidos no texto constitucional (art. 153) e desde que não forem cumulativos, de outro imposto já existente ou tenha como fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na CF. já a Competência tributária extraordinária possibilita a União a criar tributos em caos excepcionais, enquanto durarem seus efeitos. Inclusive, pode-se criar um tributo já tenha fato gerador discriminado na CF em casos de eminência ou guerra externa. Note-se que terminado a excepcionalidade, este se extingue. Não necessita de Lei Complementar.
5. DESCREVA O PROCESSO DE FUSÃO DE DOIS ESTADOS
Resp: no processo de fusão, dois ou mais estados se unem, perdendo cada um sua personalidade individual, formando um novo Estado
6. ANALISE JURIDICAMENTE A POSSIBILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL SE TORNAR INDEPENDENTE DO BRASIL.
Resp: essa possibilidade não existe, uma vez que o ordenamento jurídico brasileiro da RFB admite que se formem outros Estados ou que os mesmos se juntem, não sendo admitido em nosso ordenamento jurídico é a secessão – separação de um Estado da RFB para formar outro país, com soberania e autonomia próprios. A simples menção de secessão é suficiente para a decretação de intervenção federal, como alencado no art. 34.
O arts. 1 c/c 18 nos dizem:
“A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito (Art. 1º) (…);
(…) A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição (art. 18) (…)”
7. DESCREVA A POSSIBLIDADE DO DF LEGISLAR SOBRE DESAPROPRIAÇÃO, FUNDAMENTANDO A LUZ DA CONSTITUIÇÃO
Resp: apesar da competência para legislar sobre a aludida matéria ser privativamente da união, consoante o art. 22, inciso II, da CF/88, esta, pode autorizar o DF legislar pontualmente sobre desapropriação por meio de Lei Complementar, nos termos do parágrafo único do mesmo artigo.
“Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo”
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COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO
Pode
a) Convocar investigação e testemunha para depor
b) Requisitar informações e documentos a repartição pública
c) Investigar negócios realizados entre particulares
d) Determinar condução de coercitiva de testemunha no caso de recusa de comparecimento (pode obrigar depoimento se houver anterior recusa)
e) Determinar quebra (fundamentada) de sigilo telefônico, bancário e fiscal. (histórico de ligações, extrato bancário)
f) Investigar fatos já apurados em inquérito policial ou processo judicial (entendimento do STF) – mesmo com transito em julgado.
g) Convocar indígena para depor (desde que acompanhado por membro da FUNAI e Antropólogo)
h) Convocar magistrado para depor sem atos administrativo
i) Convocar membros do MP para depor
j) Utilizar policia judiciária para localizar testemunha
PODE NÃO PODE
a) Convocar investigação e testemunha para depor
b) Requisitar informações e documentos a repartição pública
c) Investigar negócios realizados entre particulares
d) Determinar condução de coercitiva de testemunha no caso de recusa de comparecimento (pode obrigar depoimento se houver anterior recusa)
e) Determinar quebra (fundamentada) de sigilo telefônico, bancário e fiscal. (histórico de ligações, extrato bancário)
f) Investigar fatos já apurados em inquérito policial ou processo judicial (entendimento do STF) – mesmo com transito em julgado.
g) Convocar indígena para depor (desde que acompanhado por membro da FUNAI e Antropólogo)
h) Convocar magistrado para depor sem atos administrativo
i) Convocar membros do MP para depor
j) Utilizar policia judiciária para localizar testemunha a) Processar, julgar e condenar responsabilidade civil ou penal
b) Desrespeitar direito ao silencio e ao sigilo profissional
c) Conferir publicidade irrestrita aos dados sigilosos
d) Convocar magistrados para depor sem pratica jurisdicional
e) Autorizar interceptação telefônica
f) Impedir a presença de advogados (do depoente)
g) Decretar busca e apreensão domiciliar
h) Decretar indisponibilidade de bens
i) Proibir que o investigado saia do país
j) Decretar prisão do depoente (só pode em caso de prisão em flagrante)
k) Oferecer denuncia ao judiciário
20/04/2010
ESPÉCIES NORMATIVAS
I. Emenda Constitucional
• Para a sua aprovação exige-se 02 turnos em cada casa do CN, com 3/5 dos votos favoráveis em cada turno.• Não pode haver emenda na vigência de intervenção federal, estado de sítio ou estado de defesa.
• Cláusulas pétreas não podem se modificadas e nem pode-se modificar ou cancelar o dispositivo que proíbe a modificação.
• São promulgadas pelas mesas da CD e SF.
II. Leis Complementares
III. Leis Ordinárias

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