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Direito Constitucional 04 - TJPE

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15/09/2015
1
Prof. Cristiano Lopes
 No Brasil vigora o bicameralismo
federativo, no âmbito federal. Ou seja, o Poder
Legislativo no Brasil, em âmbito federal, é
bicameral, isto é, composto por duas Casas: a
Câmara dos deputados e o Senado Federal, a
primeira composto por representante do povo e
a segunda representando os Estados-
membros e o Distrito Federal, adjetivando,
assim, o nosso bicameralismo, que é do tipo
federativo, como visto.
 Unicameralismo: o legislativo estadual é
composto pela Assembléia legislativa, composta
pelos Deputados Estaduais, também representes
do povo do Estado.
 Número de Deputados Estaduais: O número de
Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá
ao triplo da representação do Estado na Câmara dos
Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será
acrescido de tantos quantos forem os Deputados
Federais acima de doze (CF, art. 27).
 Mandato: O mandato dos deputados Estaduais
será de 4 anos.
N° DE
DEPUTADOS
FEDEDERAIS
(X)
N° DE
DEPUTADOS
ESTADUAIS (Y)
FÓRMULA
8 24 O triplo
9 27 O triplo
10 30 O triplo
11 33 O triplo
12 36 O triplo
13 37 Y= (x-12) + 36
14 38 Y= (x-12) + 36
15/09/2015
2
• Unicameralismo: o legislativo municipal é
composto pela Câmara Municipal (Câmara de
Vereadores), composta pelos vereadores,
representantes do povo do Município.
• Número de Vereadores: O número de Vereadores
será proporcional à população do Município, até os
limites estabelecidos no art. 29, IV, nos termos da
redação conferida pela EC n. 58, de 23 de
setembro de 2009.
• Mandato: O mandato dos Vereadores será de 4
anos.
• Unicameralismo: o legislativo distrital é
exercido pela Câmara Legislativa (CF, art. 32,
caput), composta pelos Deputados Distritais,
que representam o povo do Distrito Federal.
• Aplicação das características dos Estados:
Conforme determina o art. 32,§3, aos Deputados
Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o
dispositivo no art. 27, ou seja, todas as regras
estabelecidas para os Estados valem para o Distrito
Federal.
• Regra geral: O art. 33, §3, reza que a lei
disporá sobre as eleições para a Câmara
Territorial e sua competência deliberativa.
• Contudo, como não existem Territórios
Federais, ainda não foi regularizado tal
dispositivo constitucional.
 Composição: a Câmara dos Deputados é composta
por representantes do povo, ou seja, por
Deputados Federais eleitos que manifestam a
vontade do povo.
 Eleições: Os Deputados Federais são eleitos pelo
povo segundo o princípio proporcional, ou seja,
conforme dispõe o art. 45,§1.
 Número de Deputados Federais: Cada unidade
Federativa (Estados-membros e DF) terão de oito a
setenta Deputados Federais.
 Mandato: o mandato de cada Deputado será de
quatro anos.
15/09/2015
3
 Eleição: Os Senadores são eleitos pelo povo
segundo o princípio majoritário.
 Número de Senadores: Cada Estado e o
Distrito Federal elegerão o número fixo de 3
Senadores, sendo que cada Senador será eleito
com dois suplentes.
 Mandato: O mandato de cada Senador é de oito
anos, por tanto, duas legislatura.
 Renovação dos Senadores: A renovação dos
Senadores eleitos dar-se-á de quatro em quatro
anos, na proporção de 1/3 e 2/3.
REQUISITOS – CF, art. 14,§ 3°
DIFERENÇAS ENTRE A CÂMARA DOS DEPUTADOS E
O SENADO FEDERAL
CÂMARA DOS
DEPUTADOS
SENADO FEDERAL
É chamada de câmara baixa. É chamado de câmara alta.
Representa o povo. Representa os E/DF.
Número de membros varia em função da
população: no mínimo 8 e no máximo 70
deputados, por unidade da federação.
Número de membros é fixo, pois todas
as unidades da federação possuem 3
senadores.
Eleição pelo sistema proporcional
(quociente eleitoral).
Eleição pelo sistema majoritário (o
mais votado é o escolhido, não havendo
2º turno).
Renovação total a cada quatro anos. Renovação parcial a cada quatro anos:
1/3 e 2/3, alternadamente.
Mandato é de quatro anos (uma
legislatura).
Mandato é de oito anos (duas
legislaturas).
Idade mínima de 21 anos. Idade mínima de 35 anos.
Caso criado, território possuirá 4
deputados federais.
Caso criado, território não
possuirá senadores.
REUNIÕES
(Sessões legislativas)
Sessão ordinária
Sessão
extraordinária
Sessão conjunta
Sessão preparatória
 Sessão Ordinária – O caput do art. 57,
estabelece que o Congresso Nacional reunir-se-á,
anualmente, na Capital Federal, de 2 de
fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a
22 de dezembro. Nesse período, chamado de
sessão legislativa, os parlamentares se reúnem
ordinariamente.
 Seção extraordinário – Fora do período
acima citado, ou seja, de 18 a 31 de julho e de
23 de dezembro a 1de fevereiro. Temos o
recesso parlamentar, e havendo necessidade,
os parlamentares serão convocados
extraordinariamente. (CF, art. 57,§6).
15/09/2015
4
 Sessão conjunta – Além de outros casos previstos
nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o
Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta
para:
1. inaugurar a sessão legislativa;
2. elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns àsduas Casas;
3. receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da República;
4. conhecer do veto e sobre ele deliberar (CF, art. 57,§3).
 Sessão preparatória – Apesar de termos visto que
a sessão ordinária só como em 2 de fevereiro, cada
uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a
partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano dalegislatura, para a posse de seus membros e eleição
das respectivas Mesas, para mandato de 2 (dois) anos,
vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição
imediatamente subseqüente.
DAS COMISSÕES PARLAMENTARES
• Comissão temática ou em razão da
matéria – As comissões temáticas
estabelecem-se em razão da matéria (por
exemplo, comissão de saúde, orçamento,
transporte, constituição e justiça, etc) e são
permanente (CF, art. 58,§2).
• Comissão especial ou temporária – Essas
comissões especiais são criadas para apreciar
uma matéria especifica, extinguindo-se com o
término da legislatura ou cumprida a finalidade
para a qual foram criadas.
 missão mista – São formadas por Deputados e
Senadores para apreciar, dentre outros e em especial
, os assuntos que devam ser examinados em sessãoconjunta pelo Congresso Nacional. Devemos
lembrar importante comissão mista permanente
que é a comissão mista de orçamento, cuja
finalidade estão expressas no art. 166, §6, da
CF/88.
 Comissão representativa – Durante o recesso,
haverá uma Comissão representativa do CongressoNacional, eleita por suas Casas na última sessãoordinária do período legislativo, com atribuiçõesdefinidas no regimento comum, cuja composição
reproduzirá, quanto possível, a proporcionalidade da
representação partidária.
 Comissão Parlamentar de inquérito – As comissões
parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigaçãopróprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos
regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dosDeputados e pelo Senado Federal, em conjunto ouseparadamente, mediante requerimento de um terço de seus
membros, para a apuração de fato determinado e por prazocerto, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas aoMinistério Público, para que promova a responsabilidade civil ou
criminal dos infratores.
COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO CPI’s
 O objetivo das CPI’s não é apurar crimes, mas, sim, aprimorar a atividade legislativa, além
de fiscalizar os poderes públicos. É importante ressaltar que CPI não julga; apenas investiga.
 CRIAÇÃO – Podem ser criadas pela CD e pelo SF, conjunta ou separadamente.
 OBJETO – Buscam apurar FATO DETERMINADO.
 PRAZO – Certo, embora possa haver prorrogações.
 PODERES – As CPI’s têm poderes de investigação, próprios das autoridades judiciais.
 CONCLUSÕES – As CPI’s nunca podem impor penalidades ou condenações
15/09/2015
5IMUNIDADES PARLAMENTARES
• Imunidade parlamentares são prerrogativas
inerentes à função parlamentar, garantidoras do
exercício do mandato parlamentar, com plena
liberdade.
• Referida prerrogativa, como vemos, dividem-se em
dois tipos:
a) imunidade material, real ou substantiva
(também denominada inviolabilidade),
implicando a exclusão da pratica de crime, bem
como a inviolabilidade civil, pelas opiniões, palavras
ou votos parlamentares (art. 53, caput),
b) imunidade processual, formal ou adjetiva,
trazendo regras sobre prisão e processo criminal dos
parlamentares (CF, art. 53,§§2 e 5).
• Parlamentares Estaduais – De acordo com o art. 27,
§ 1º, aos Deputados Estaduais serão aplicadas as
mesmas regras as prevista na Constituição Federal sobre
sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades,
remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos
e incorporação às Forças Armadas.
• Parlamentares Municipais – De acordo com o art.
29, VIII, os Municípios reger-se-ão por lei orgânica, que
deverá obedecer, dentre outras regras, à da
inviolabilidade dos Vereadores por suas
opiniões, palavras e votos no exercício do
mandato e na circunscrição do Município, ou seja,
o Vereador Municipal somente terá imunidade
material e na circunscrição municipal, não lhe tendo
sido atribuída a imunidade formal ou processual.
Perda do mandato do Deputado e do
Senador
ART. 55 DA CF/88 ESTABELECE QUE PERDERÁ OMANDATO O DEPUTADO OU SENADOR:
 Que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo
anterior;
 Cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro
parlamentar;
 Que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte
das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou
missão por esta autorizada;
 Que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;
 quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos nesta
Constituição
 Que sofrer condenação criminal em sentença transitada em
julgado.
FASES
Inicial
Constitutiva
Complementar
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6
 Fase inicial ou introdutória: que se refere à iniciativa
legislativa  Competência
 Fase constitutiva: que abrange a deliberação
parlamentar, em que é feita a discussão e votação dos
projetos e a deliberação executiva, que ocorre por meio da
sanção ou do veto;
 Fase complementar: que abrange a promulgação e a
publicação.
CONCEITOS IMPORTANTES
VETO – É a manifestação de discordância do chefe do poder executivo, contrário a
um projeto de lei. Este pode ser total ou parcial.
PROMULGAÇÃO – É o ato pelo qual o Estado atesta a existência da lei.
PUBLICAÇÃO – É o ato que levará ao conhecimento de todos o conteúdo da
inovação legislativa.
ESPÉCIES NORMATIVAS
O art. 59 da CF/88 estabelece que o processo
legislativo envolverá a elaboração das seguintes
espécies normativa:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
EMENDA CONSTITUCIONAL
 Poder constituinte derivado reformador.
 Ao contrario do poder constituinte originário, que é
juridicamente ilimitado.
 Iniciativa (CF, art. 60, I, II e III) – Trata-se de
iniciativa privativa e concorrente para alteração da
Constituição. Neste sentido é que a CF só poderá ser
emendada mediante proposta:
a) de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara
dos Deputados ou do Senado Federal;
b) do Presidente da República;
c) de mais da metade das Assembléias Legislativas
das unidades da Federação, manifestando-se, cada
uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
 Quorum de aprovação (CF, art. 60, §2) – A proposta
será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional,
em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em
ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
 Proposta de emenda rejeitada ou havida porprejudicada (CF, art. 60, §5) – A matéria constante de
proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não
pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão
legislativa.
 Limitações circunstanciais (CF, art. 60, §1) – Emdeterminadas circunstâncias, o constituinte originário vedou
a alteração do texto, em decorrência da gravidade e
anormalidade institucionais. Nesses termos, a CF não poderá
ser emendada na vigência de intervenção federal, estadode defesa ou estado de sítio.
 Limitações materiais (CF, art. 60, § 4) - O poderconstituinte originário estabeleceu também algumas
vedações materiais, ou seja, definiu um núcleo intangível,
comumente chamado pela doutrina de Cláusulas pétreas.
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7
 Semelhanças – O processo legislativo de
constituição de constituição das leis
complementares e ordinárias constituem-se,
basicamente, em três fases distintas:
 Fase inicial (que se refere à iniciativa legislativa);
 Fase constitutiva (que abrange a deliberação
parlamentar, em que é feita a discussão e votação
dos projetos e a deliberação executiva, que ocorre
por meio da sanção ou do veto) e a
 Fase complementar (que abrange a
promulgação e a publicação).
 Diferenças – Existem duas grandes diferenças entre a
lei complementar e a ordinária, uma do ponto de vistamaterial e outra do ponto de vista formal:
 Aspecto material: As hipóteses de regulamentação daConstituição por meio de lei complementar estãotaxativamente previstas no texto da CF (Ex.: CF, arts.
7, I; 14,§ 9; 18, §§ 2, 3 e 4, etc). Em relação àsleis ordinárias, o campo material Poe elas ocupado éresidual, ou seja, tudo que não for regulamentado porlei complementar, decreto legislativo e resolução,
poderá ser regulamentado por lei ordinária.
 Aspecto formal: No tocante ao aspecto formal, a
grande diferença entre a lei complementar e a leiordinária está no quorum de aprovação de respectivo
projeto de lei. Enquanto a lei complementar é
aprovada pelo quorum de maioria absoluta, as leisordinárias o serão pelo quorum de maioria simples.
 Exceção ao princípio da indelegabilidade de atribuições.
 A lei delegada será elaborada pelo Presidente da República,
após prévia solicitação ao Congresso Nacional,
delimitando o assunto sobre o qual pretende legislar. A
solicitação será submetida à apreciação do Congresso Nacional,
que, no caso de aprovação, tomará a forma de resolução (CF,
art. 68,§ 2º).
 Importante ressaltar que determinadas matérias não serão
objeto de delegação os atos de competência exclusiva doCongresso Nacional, os de competência privativa daCâmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria
reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:
a)Organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a
carreira e a garantia de seus membros;
b)Nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e
eleitorais;
c) Planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
 Nos termos do art. 62 da CF/88, em caso de relevância eurgência o Presidente da República poderá adotar
medidas provisórias (MP) com força de lei, devendo
submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. Assim, a MP
individualiza-se por nascer apenas pela manifestação
exclusiva do Chefe do Executivo, que a publica no DOU.
 Legitimidade para edição da MP – O Presidente da
República (competência privativa, marcada por sua
indelegabilidade – CF, art. 84, XXVI).
 Pressupostos constitucionais – relevância e urgência. Os
requisitos se conjugam.
 Prazo de duração da MP – Uma vez adotada a MP pelo
presidente da República , ela vigorará pelo prazo de 60 dias,prorrogável, de acordo com o art. 62,§ 7°, uma vez porigual período. Contados de sua publicação no Diário oficial.
Contudo, o referido prazo será suspenso durante os períodos
de recesso do Congresso Nacional.
15/09/2015
8
 Reedição de medida provisória – Invocando o art.62, § 10, é vedada a reedição, na mesma sessão
legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada
ouque tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.
 A EC n° 32/2001 trouxe algumas novidades em relaçãoaos limites materiais de edição das medidas provisórias,
notadamente na redação dada aos §§ 1º e 2º do art. 62.
Assim, é expressamente vedada a edição de medidasprovisórias sobre matéria relativa a:
• Nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos
políticos e direito eleitoral;
• Direito penal, processual penal e processual civil;
• Organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a
carreira e a garantia de seus membros;
• Planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e
créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto
no art. 167,§ 3º;
 O decreto legislativo é o instrumento normativo por
meio do qual serão materializadas as
competências exclusivas do Congresso
nacional, alinhadas nos incisos I a XVII do art. 49
da CF/88.
 As regras sobre o seu procedimento vêm
contempladas nos Regimentos Internos das Casas
ou do Congresso.
 Além das matérias do art. 49 da CF/88, o Congresso
Nacional deverá regulamentar, por decreto
legislativo, os efeitos decorrentes da medida
provisória não convertida em lei.
RESOLUÇÕES
 Por meio das resoluções regulamentar-se-ão as matérias
de competência privativa da Câmara dos Deputados(CF, art. 51) e do Senado Federal (CF, art. 52). Os
Regimentos Internos determinam as regras sobre o
processo legislativo. De modo geral, deflagrado naforma do Regimento, a discussão dar-se-á nas
respectivas Casas.
 Uma vez aprovado, passa-se à promulgação, que será
realizada pelo Presidente da Casa e, e no Caso deResolução do Congresso, pelo Presidente do Senado
Federal. Os mencionados Presidentes determinarão a
publicação.
 Por ultimo, não haverá manifestação presidencialsancionando ou vetando o projeto de resolução
(CF, art. 48).
• Além da função de legislar (fazer leis) o Poder
Legislativo também tem a função
fiscalizatória. Todos os Poderes têm, de modo
geral, a obrigação de manter um controle
próprio, também chamado controle interno.
• Quando a CF atribuiu ao Poder Legislativo a
função fiscalizatória, estava se referindo, na
verdade, ao controle externo, uma vez que o
controle interno é próprio de cada órgão.
15/09/2015
9
• Dentro de sua função fiscalizatória, o
Legislativo realiza o controle COFOP das
entidades da administração direta e indireta.
Contábil
Orçamentária
Financeira
Operacional
Patrimonial
CONTROLE EXTERNO
 o controle externo, a cargo do Congresso Nacional,
será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas daUnião, ao qual compete:
1. Apreciar as contas prestadas anualmente peloPresidente da República, mediante parecer prévio
que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar deseu recebimento;
2. Julgar as contas dos administradores e demaisresponsáveis por dinheiros, bens e valorespúblicos da administração direta e indireta, incluídasas fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo
Poder Público federal, e as contas daqueles que derem
causa a perda, extravio ou outra irregularidade de queresulte prejuízo ao erário público;
CONTROLE INTERNO
 Além do controle externo, trazido pelo art. 71, a
Constituição também consagra o chamado controle
interno, que é feito por todos os Poderes da União. No
âmbito do Executivo, por exemplo, destaca-se a
Controladoria-Geral da União, cuja atribuição não
prejudica aquela exercida pelo TCU.
 CF, art. 74
 Em importante mecanismo de proteção, a Constituição
disciplina que os responsáveis pelo controle interno, ao
tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou
ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas
da União, sob pena de responsabilidade solidária.

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