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PORTUGUÊS PROF. MANOEL SOARES 1 O R T O G R A F I A Ortografia (do grego orthós = reto, direito + gráphein = escrever, descrever) é a parte da Gramática que trata da maneira de se escreverem corretamente as palavras. Para reproduzirmos na escrita os sons da fala, dispomos de uma série de sinais gráficos denominados letras. O conjunto das letras recebe o nome de alfabeto. O nosso alfabeto consta fundamentalmente de 26 letras: A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z As letras k, w e y devem apenas ser utilizadas nos seguintes casos especiais: a) nas abreviaturas e símbolos, bem como em palavras estrangeiras de uso internacional. K (potássio), kg (quilograma), kw (quilowatt)... b) nos derivados portugueses de nomes próprios estrangeiros. kafkiano, wagneriano, byroniano... Uso do h O h não representa fonema algum; é apenas uma letra que se mantém em algumas palavras em decorrência da etimologia ou da tradição escrita do nosso idioma. Quanto ao seu emprego observam-se as seguintes regras: 1. Emprega-se o h no final de algumas interjeições. ah!, oh! ... 2. Emprega-se o h quando a etimologia ou a tradição escrita do nosso idioma assim determina. haras harpa hebreu hiato hiena hoje hóspede harém hasta hediondo hibérnico hílare homem hóstia harmonia haurir hégira híbrido hímen honesto humano 3. No interior dos vocábulos não se usa o h, exceto: a) quando ele faz parte dos dígrafos ch, lh, nh. achaque, achar, achicar, bucha, buchela, pinha, pinheiro... b) nos compostos em que o segundo elemento com h etimológico se une ao primeiro por hífen. pré-histórico, pan-helênico, semi-horta... Obs.: Nos compostos sem hífen, elimina-se o h do segundo elemento. desumano, inumano, reaver... PORTUGUÊS PROF. MANOEL SOARES 2 Uso do s Emprega-se a letra s nos seguintes casos: 1. Nos adjetivos terminados pelos sufixos –oso / -osa, indicadores de abundância, estado pleno. amorosa, esperançosa, famosa, medroso, poderoso, rancoroso, vaidoso... 2. Nos sufixos –ês, -esa, -isa, indicadores de origem, título de nobreza ou profissão. finlandês, finlandesa, inglês, inglesa, marquês, marquesa, profetisa... 3. Depois de ditongos. causa, coisa, faisão, mausoléu, maisena... 4. As formas dos verbos pôr e querer escrevem-se com s. Eu pus, quando eu puser. Ele quis, se ele quisesse. Obs.: Os derivados serão escritos também com s. Ex.: Se eu impusesse, se eu compusesse... 5. Escreve-se s nos derivados do petróleo. diesel, gás, gasolina e querosene. 6. Grafa-se s nos nomes que se relacionam com verbos cujos radicais tragam ND, RG, RT, PEL, CORR e SENT: compreender (compreensão) inverter (inversão) sentir (sensível) aspergir (aspersão) impelir (impulsão) recorrer (recurso) Uso do z Emprega-se a letra z nos seguintes casos: 1. Nos sufixos –ez / -eza, formadores de substantivos abstratos a partir de adjetivos. adjetivo substantivo abstrato pobre rico limpo rápido ávido ácido pálido nobre claro pobreza riqueza limpeza rapidez avidez acidez palidez nobreza clareza PORTUGUÊS PROF. MANOEL SOARES 3 2. No sufixo –izar, formador de verbo. substantivo/ adjetivo verbo civil profeta cristal economia final canal civilizar profetizar cristalizar economizar finalizar canalizar Obs.: Muito cuidado! Em palavras como avisar e atrasar não ocorre o sufixo verbal –izar. Veja sua formação: aviso + ar = avisar atraso + ar = atrasar Exceções: batismo = batizar catequese = catequizar exorcismo = exorcizar hipnose = hipnotizar Escrevem-se com s Escrevem-se com z aliás alisar análise após asa atraso aviso bisar brasa casulo catalisar cisão colisão compus cós crase crise diesel despesa deusa dose empresa gás gasolina groselha inclusive invés jus lisonjeiro lisura mês mosaico nasal obus pêsames querosene revés síntese sinusite surpresa tosar três uso usina abalizar algoz amizade aprazível aprendiz arroz assaz atriz atroz azar azia baliza bazar buzina cafuzo capaz cartaz chafariz coriza cruz deslize desprezo fugaz giz jaez jazigo lazer luz magazine meretriz prazer prazo profetizar rapaz rodízio sagaz talvez tenaz tez vazio veloz verniz voraz xadrez Sufixos –inho / -zinho Para formar o grau diminutivo com esses sufixos, proceda da seguinte forma: Se a palavra primitiva terminar por s ou z, basta acrescentar o sufixo –inho(a); porém, se a palavra primitiva apresentar outra terminação, acrescente o sufixo –zinho(a). PORTUGUÊS PROF. MANOEL SOARES 4 Primitiva Sufixo diminutivo Derivada pires lápis + inho + inho piresinho lapisinho cuscuz + inho cuscuzinho juiz + inho juizinho flor + zinha florzinha pão pá + zinho + zinha pãozinho pazinha caracol + zinho caracolzinho Uso do g / j Emprega-se a letra g: 1. Nas palavras terminadas em –ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio. adágio, prodígio, refúgio, egrégio, relógio... 2. Nos substantivos terminados em –egem. aragem, folhagem, vertigem, margem, ferrugem, coragem... Exceto: pajem, lajem, lambujem. Obs.: O substantivo viagem se escreve com g, mas viajem (forma do verbo viajar) escreve-se com j. 3. Nas palavras de origem indígena, africana e árabe. alfanje, alforje, canjerê, canjica, jerimum, jia, jiboia, jiló, Moji, pajé... 4. Nas palavras que tragam j no radical. sarjeta, gorjeta, lojista, varejista, granjeiro, laranjeira... Escrevem-se com g Escrevem-se com j angélico estrangeiro evangelho geada gengibre gengiva geringonça gim gíria giz herege ligeiro monge ogiva sargento sugestão tangerina tigela vagem vagido anjinho berinjela cafajeste canjica gorjear gorjeta jeito jenipapo jesuíta jiboia jiló laje majestade manjedoura manjericão ojeriza pajé sarjeta traje ultraje PORTUGUÊS PROF. MANOEL SOARES 5 Uso o x / ch 1. Depois de ditongo normalmente se emprega x ameixa, deixa, faixa, peixe, seixo, trouxe, trouxe-mouxe... Exceto: caucho e derivados. 2. Depois da sílaba inicial en- emprega-se x enxame, enxoval, enxada, enxaqueca, enxabido, enxacoco, enxaimel, enxalço, enxama, enxoval... Obs.: Se a palavra trouxer ch no radical, a sua derivada será também escrita com ch. enchapelar, enchiqueirar, enchacotar, enchocalhar, enchumbar... 3. Nas palavras de origem indígena e africana. abacaxi, capixaba, muxoxo, pixaim, xará, xavante, xingar, xucro... 4. Depois da sílaba me- emprega-se x. mexer, mexilhão,mexicano, mexerico, mexerica... Exceção: mecha e derivados escrevem-se com ch. Escrevem-se com x Escrevem-se com ch almoxarife bexiga bruxa capixaba caxumba coaxar elixir engraxate faxina graxa lagartixa laxante lixa luxo maxixe mexer mexerico orixá oxalá praxe puxar relaxar vexame xampu xarope xavante xereta xerife xícara xingar apetrecho archote bochecha boliche broche cachaça cachimbo cartucheira chafariz charco chimarrão chuchu chucrute chumaço chutar cochicho colcha comichão coqueluche fachada ficha flecha inchar machucar mochila pechincha piche rachar salsicha tocha PORTUGUÊS PROF. MANOEL SOARES 6 Uso do e / i 1. Os verbos terminados em –uar ou –oar escrevem-se com e nas formas do presente do subjuntivo. atuar → atues → atue apaziguar → apazigues → apazigue abençoar abençoes abençoe 2. Os verbos terminados em –uir ou –air escrevem-se com i nas segunda e terceira pessoas do singular do presente do indicativo. diminuir → diminuis → diminui atrair → atrais → atrai Escrevem-se com e Escrevem-se com i anteontem cadeado campeão candeeiro carestia cedilha creolina destilar empecilho encarnado espaguete hastear irrequieto mercearia paletó penico (urinol) periquito quase sequer seringa aborígine ansiar artifício casimira crânio criação dispêndio escárnio esquisito imbuia invólucro lampião meritíssimo pátio penicilina pontiagudo privilégio requisito terebintina umbilical Formas variantes Há palavras que podem ser grafadas de duas maneiras, sendo ambas aceitas pela norma culta. cota catorze cociente cotidiano ou quota quatorze quociente quotidiano contacto carácter óptica secção ou contato caráter ótica seção Obs.: A palavra cinquenta não possui forma variante. Parônimos e homônimos Parônimos são palavra parecidas na grafia ou na pronúncia, mas com significados diferentes. eminente (= elevado) ≠ iminente (prestes a ocorrer) ratificar (= confirmar) ≠ retificar (= corrigir) Homônimos são palavras que têm a mesma pronúncia, mas significados diferentes. acento (símbolo gráfico) ≠ assento (lugar onde se senta) caçar (capturar animais) ≠ cassar (tornar sem efeito) são (= sadio; adjetivo) ≠ são (verbo ser) PORTUGUÊS PROF. MANOEL SOARES 7 Parônimos absolver (perdoar, inocentar) arrear (pôr arreios) cavaleiro (que cavalga) comprimento (extensão) descrição (ato de descrever) descriminar (tirar a culpa, inocentar) emigrar (deixar um país) eminente (elevado) esbaforido (ofegante, apressado) estada (permanência de pessoa) fusível (o que funde) imergir (afundar) inflação (alta dos preços) infligir (aplicar pena) mandado (ordem judicial) ratificar (confirmar) recrear (divertir, alegrar) sortir (abastecer) tráfego (trânsito) vadear (atravessar a vau) vultoso (volumoso) absorver (sorver, aspirar) arriar (descer, cair) cavalheiro (homem cortês) cumprimento (saudação) discrição (reserva, prudência) discriminar (distinguir) imigrar (entrar num país) iminente (prestes a ocorrer) espavorido (apavorado) estadia (permanência de veículos) fuzil (arma) emergir (vir à tona) infração (violação) infringir (violar, desrespeitar) mandato (procuração) retificar (corrigir) recriar (criar novamente) surtir (produzir efeito) tráfico (comércio ilegal) vadiar (andar ociosamente) vultuoso (atacado de congestão na face) Uso do c / ç 1. Nas palavras de origem árabe. açougue, açucena, açude, almaço, cetim, muçulmano... 2. Nas palavras de origem indígena e africana. cachaça, cacique, caçula, caiçara, cipó, Iguaçu, Moçoró, paçoca, Paiçandu... 3. Nas palavras que se relacionam com outras que tragam T. ação (ato), absorção (absorto), isenção (isento), exceção (exceto)... 4. Nas palavras relacionadas com verbos terminados em TER. abstenção (abster), detenção (deter), obtenção (obter)... 5. Após ditongo. beiço, coice, eleição, foice, louça... PORTUGUÊS PROF. MANOEL SOARES 8 Uso do ss 1. Em nomes que se relacionam com verbos cujos radicais tragam GRED, CED, PRIM, ou com verbos terminados em TIR e METER. progresso (progredir), concessão (conceder), opressão (oprimir) discussão (discutir), promessa (prometer)... 2. Quando se junta prefixo terminado em vogal, e a palavra seguinte começa com s. assimétrico (a + simétrico), assindético (a + sindético), pressupor (pre + supor), bissexual (bi + sexual)... 3. Com verbos no pretérito imperfeito do subjuntivo. fizesse, pulasse, pulássemos, comprássemos, pudesse... Homônimos acender (pôr fogo) acento (símbolo gráfico) apreçar (ajustar o preço) bucho (estômago) caçar (perseguir animais) cela (pequeno quarto) censo (recenseamento) cerrar (fechar) chá (bebida) cheque (ordem de pagamento) concertar (ajustar, combinar) coser (costurar) esperto (inteligente, perspicaz) espiar (observar, espionar) estrato (camada) flagrante (evidente) incerto (não certo, impreciso) incipiente (principiante) ruço (pardacento, grisalho) tachar (atribuir defeito a) ascender (subir) assento (lugar em que se senta) apressar (tornar rápido) buxo (arbusto) cassar (tornar sem efeito) sela (arreio) senso (entendimento, juízo) serrar (cortar) xá (antigo soberano do Irã) xeque (lance do jogo de xadrez) consertar (corrigir, reparar) cozer (preparar alimentos) experto (experiente, perito) expiar (cumprir pena) extrato (o que se extrai de) fragrante (perfumado) inserto (introduzido, inserido) insipiente (ignorante) russo (natural da Rússia) taxar (fixar taxa) PORTUGUÊS PROF. MANOEL SOARES 9 Emprego de algumas palavras Por que / porque / porquê / por quê Lembre-se, inicialmente, de que em final de frase a palavra que deve ser sempre acentuada. Vocês precisam de quê? Ela acredita em quê? 1. Escreve-se por que (separado): a) quando equivale a pelo qual e flexões. Este foi o animal por que fui atacado. Está é a rua por que caminho todas as manhãs. b) quando depois dele vier escrita ou subentendida a palavra razão. Se ocorrer no final da frase, deverá ser acentuado. Por que razão você não estudou? Você não estudou por quê? Não sabemos por que você não compareceu. Por que ele faltou à palestra? Ele faltou por quê? Ela chegou tarde por quê? Não sabemos por que ele faltou à aula. 2. Escreve-se porque (junto e sem acento) quando se tratar de uma conjunção explicativa ou causal. Geralmente equivale a pois. Recebeu o salário porque trabalhou muito. Não foi à reunião porque estava nervosa. 3. Escreve-se porquê (junto e com acento) quando se tratar de um substantivo. Nesse caso, virá precedido de artigo, ou outra palavra determinante. Não sei o porquê de tanta briga. Eis o porquê da minha revolta. Não entendi o porquê da ausência. Analiseio porquê da perda. Onde / aonde Emprega-se aonde com os verbos que dão ideia de movimento. Equivale sempre a para onde. Aonde tu irás? Aonde nos leva com tal rapidez? Naturalmente, com os verbos que não dão ideia de movimento emprega-se onde. Não sei onde comprar livros. Onde estão os alunos, professor? PORTUGUÊS PROF. MANOEL SOARES 10 Mau / mal Mau é sempre um adjetivo (seu antônimo é bom); refere-se, pois, a um substantivo. Ele está de mau-humor. Ele é um mau estudante. Mal pode ser: a) advérbio de modo (antônimo de bem). Ele está mal-humorado. Eles procederam mal. b) conjunção temporal (equivale a assim que). Mal analisou as provas, foi aprovado pelos alunos. c) substantivo (quando precedido de artigo ou de outro determinante). O mal não tem remédio. Ela foi atacada por um mal incurável. Cessão / sessão / secção / seção Cessão significa o ato de ceder, o ato de dar. Ele fez a cessão dos seus direitos autorais. A cessão do terreno para a construção do estádio agradou a todos os torcedores. Sessão é o intervalo de tempo que dura uma reunião, uma assembleia. Assistimos a uma sessão de cinema. Reuniram-se em sessão extraordinária. Secção (ou seção) significa parte de um todo, segmento, subdivisão. Lemos a notícia na secção (ou seção) de esportes. Compramos os presentes na secção (ou seção) de brinquedos. Há / a Na indicação de tempo, emprega-se: há para indicar tempo passado (equivale a faz). Há dois meses que ele não aparece. Ele chegou da Europa há um ano. a para indicar tempo futuro. Daqui a dois meses ele aparecerá. Ela voltará daqui a um ano. PORTUGUÊS PROF. MANOEL SOARES 11 Tão pouco / tampouco Tão pouco pode ser substituído por muito pouco. Eles estudaram tão pouco. Os estudantes pesquisaram tão pouco. Tampouco equivale a nem. Paula não estudou tampouco trabalhou. Ele nem e pesquisou tampouco analisou os trabalhos. Ao invés de / em vez de Ao invés de dá ideia contrária. Ao invés de subir, ele desceu. Ao invés de sorrir, ele chorou. Em vez de equivale a em lugar de. Em vez de comprar laranjas, ele comprou mangas. Demais / de mais Demais equivale a muito, demasiado ou outros. Ele trabalha demais. Um latia, os demais comiam. De mais opõe-se a de menos. Compareceram convidados de mais. Compraram carne de mais. Sob / sobre Sob equivale a embaixo, debaixo. Tudo ficou sob controle. Moveis sob medida. Sobre equivale a em cima de. As lágrimas correram sobre a face. Os livros estão sobre a mesa. PORTUGUÊS PROF. MANOEL SOARES 12 Q U E S T Õ E S D E C O N C U R S O S 01. Estão grafadas corretamente todas as palavras da frase: a) O mercado mais atraente é necessáriamente aquele que possue mais produtos disponíveis. b) Com o adivento da internet, deparamos com uma imença cidade virtual, onde há os melhores preços do mercado. c) A escacês de mercadorias no campo foi determinante para explicar o porque dos homens se agruparem nas cidades. d) As empresas virtuais vêm se tornando concorrentes desleais das que se encontram no mundo físico. e) O mercado de relacionamentos virtuais assistiu a um avanço discomunal com a consolidassão da internet. 02. Quanto à ortografia, há INCORREÇÕES na frase: a) O crescimento da classe C tem tido uma importância incomensurável para o comércio, mas vem ocasionando também uma elevação na taxa de inadimplência, o que é perturbador. b) Milhões de pessoas têm sido beneficiadas com o crescimento econômico que se vê no país, saltando da classe D para a C, algo que há poucos anos não pareceria factível. c) Alguns especialistas vêm disseminando a teoria de que, a partir da distribuição de riqueza por meio da geração de milhões de novos empregos, a classe E deixe de existir. d) Os “consumidores emergentes”, como vêm sendo chamados os novos integrantes da classe C, ainda têm dificuldade em poupar e adquirem grande parcela de produtos a crédito. e) Sabe-se que a ascenção da classe D tem proporcionado um aumento expresivo do consumo de bens duráveis, o que pode acelerar sobremaneira esse mercado. 03. Está correta a grafia de todas as palavras na frase: a) A presunção de verossimilhança é inerente aos escritos ficcionais, mesmo aos que exploram as rotas e as sendas mais fantasiosas da imaginação. b) Deprende-se do texto que, no futuro, as civilizações adotarão paradigmas que substituirão com vantajem aqueles que regeram a vida do século XX. c) Distila-se nesse texto o humor sutil de Mário Quintana, um autor gaúcho para quem a poesia e a vida converjem de modo inelutável. d) A apreenção humana diante das forças da natureza deriva de épocas préhistóricas, quando o homem não dispunha de recursos técnicos para enfrentá-las. e) As obsessões humanas pelo progresso parecem ignorar que as leis da natureza não sofrem nenhum processo de obsolecência, e custam caro para quem as transgrida. PORTUGUÊS PROF. MANOEL SOARES 13 04. Os _____________ reuniram-se na Igreja e ____________ em __________. a) fiéis – saíram – procissão b) fiéis – sairam – procissão c) fiéis – saíram – prossissão d) fieis – sairam – procissão e) fieis – sairam - prossissão 05. A palavra destacada que está empregada corretamente é: a) Diante de tantos abaixos-assinados, teve de acatar a solicitação. b) Considerando os incontestáveis contra-argumento, reconheceu a falha do projeto. c) Ele é um dos mais antigos tabeliões deste cartório. d) Os guardas-costas do artista foram agressivos com os jornalistas. e) Os funcionários da manutenção já instalaram os corrimãos. 06. Entre as frases que seguem, a única correta é: a) Ele se esqueceu de que? b) Era tão ruím aquele texto, que não deu para distribui-lo entre os presentes. c) Embora devessemos, não fomos excessivos nas críticas. d) O juíz nunca negou-se a atender às reivindicações dos funcionários. e) Não sei por que ele mereceria minha consideração. 07. Não sei ______, até hoje, ninguém foi ______ desses papéis extraviados. a) por quê – atraz b) por que – atrás c) porque – atrás d) por que – atraz e) porque – atrás 08. ______ você brinca? ______ ? Ora, ______ me agrada. A experiência ______ passei, foi desagradável. Depois você saberá o ______. a) Porque - Porquê - porque - porque - por que b) Por que - Porquê - porque - porque – porque c) Por que - Porquê - porque - porque - por quê d) Porque - Porque - por quê - porque - por que e) Por que - Por quê - porque - por que – porquê 09. (TJ-SP) Assinale a alternativa cujas palavras ou expressões preenche convenientemente as lacunas: 1. Havia muita gente _________ do viaduto. (embaixo, a baixo). 2. Ele não sabe _______ o viu, mas tem certeza de que não foi na rua. (onde, aonde). 3. _________ de dez oradores falando _______ de poluição. (acerca, há cerca). 4. _______ saíste, eu também saí. (mau, mal). PORTUGUÊSPROF. MANOEL SOARES 14 a) embaixo, onde, há cerca, acerca, mal b) embaixo, aonde, há cerca, acerca, mau c) a baixo, onde, acerca, há cerca, mal d) a baixo, aonde, há cerca, há cerca, mau e) embaixo, aonde, acerca, acerca, mal 10. Em que opção a frase está gramaticamente correta? a) Ela não foi ao encontro por que estava ocupada com os relatórios da empresa. b) Ela não foi ao encontro porquê estava ocupada com os relatórios da empresa. c) Ela não foi ao encontro porque estava ocupada com os relatórios da empresa. d) Não foi ao encontro por que? e) Não foi ao encontro porquê? PORTUGUÊS PROF. MANOEL SOARES 15 G A B A R I T O 01. D 02. E 03. A 04. A 05. E 06. E 07. B 08. E 09. A 10. C
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