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Clique para editar o estilo do subtítulo mestre 0 3/ 05 /1 6 Direito Constitucional Classificações de Controle de Constitucionalidade 0 3/ 05 /1 6 v VIAS DE CONTROLE CONCRETO NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA Ação Fundamento Constitucional Regulamentação ADIn: Ação Direta de Inconstitucionalidade Art. 102, I, a L. 9.868/99 ADC: Ação Declaratória de Constitucionalidade Art. 102, I, a L. 9.868/99 ADPF: Arguição de Descumprimento de Fundamental Art. 102, §1º L. 9.882/99 ADO: Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão Art. 103, §2º L. 12.063/09 IF: Representação Interventiva ou ADI Interventiva Art. 36, III e 34, VII L. 12.562/11 0 3/ 05 /1 6 v ADIn – Ação Direta de Inconstitucionalidade 1- OBJETIVOS E CARACTERÍSTICAS GERAIS A) OBJETIVO GENÉRICO: Aquilo que sempre se apresenta no Controle de Constitucionalidade. Preservar a supremacia constitucional. B) OBJETIVO ESPECÍFICO: A tentativa de efetivar o controle se faz com efeito vinculante que não se limita a caso concreto; isso é verdade tanto para ADIn, ADC e ADPF; para a chamada via de ação, concentrada e abstrata. Há uma preocupação com a segurança Jurídica, inclusive. 0 3/ 05 /1 6 v ADIn – Ação Direta de Inconstitucionalidade 2)LEGITIMIDADE a) Legitimidade ativa é exclusiva (Art. 103 da CF/88), indicados de maneira taxativa e exaustiva. - Há os Legitimados Universais e os Legitimados Temáticos ou Especiais (Governadores de Estado, Mesas Diretoras de AL e CL e Confederações e Órgãos de Classe); esse entendimento veio de decisões do STF e não está previsto nem na lei nem na CF. 0 3/ 05 /1 6 v ADIn – Ação Direta de Inconstitucionalidade 2)LEGITIMIDADE b) Legitimidade passiva: a rigor não há polo passivo nessa relação processual. Há algumas relativações para essa posição; há quem afirme que o órgão que edita a norma pode ser considerado o pólo passivo (conforme parece insinuar o Art. 6º da L. 9868); Mas isso não é uma afirmação precisa, já que não há um litisconsórcio necessário. Uma leitura também do Art. 103, §3º da CF/88 pode nos induzir a imaginar que o AGU deve ser parte. Mas a AGU não é parte, mas advogado; ele fala em favor do objeto do processo. Então a rigor não há legitimados passivos, simplesmente pessoa que desempenharia papel em favor do contraditório no âmbito do controle. 0 3/ 05 /1 6 v ADIn – Ação Direta de Inconstitucionalidade 3) OBJETO • Lei (Art. 59 da CF/88) ou ANA federal ou estadual; • A EC e as MPs são assim também objeto de controle. • E os Tratados Internacionais? Os Tratados Internacionais com Força de EC (Art. 5º, §3º) ou os equiparados as Leis podem ser objetos de ADIn. v Não pode ser objeto de ADIn a própria Norma Constitucional no Brasil; o STF entende assim, mas em outros ordenamentos já há quem debate isso. As Constituições Estaduais, contudo, podem ser objeto de ADIn. 0 3/ 05 /1 6 v ADIn – Ação Direta de Inconstitucionalidade 4) PARÂMETRO A Constituição (excetuando o sue preâmbulo, por não ter caráter juridicamente vinculante, no entender do STF); há tbm a ideia de Bloco de Constitucionalidade. * O Bloco de Constitucionalidade é composto de 4 elementos: 1) A Constituição originária de 1988; 2) As ECs, ainda vigentes; 3) As ECs de Revisão (Art. 3º da ADCT) 4) Os tratados internacionais aprovados conformes os termos do Art. 5º, §3º da CF/88. 0 3/ 05 /1 6 v ADIn – Ação Direta de Inconstitucionalidade q MEDIDAS CAUTELARES: "Art. 12. Havendo pedido de medida cautelar, o relator, em face da relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações, no prazo de dez dias, e a manifestação do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral da República, sucessivamente, no prazo de cinco dias, submeter o processo diretamente ao Tribunal, que terá a faculdade de julgar definitivamente a ação.” v Praticamente não há mais medidas cautelares concedidas; 0 3/ 05 /1 6 v ADIn – Ação Direta de Inconstitucionalidade q PROCEDIMENTO PARA A DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE: Arts. 22 e ss. (L. 9.868/99) 1) Quórum mínimo de 8 ministros para votar e no mínimo o voto de 6 para decretar a institucionalidade; 2) Art. 26 - trata-se de decisão irrecorrível; 0 3/ 05 /1 6 v ADECON ou ADC – Ação Declaratória de Constitucionalidade 1- CARACTERÍSTICAS GERAIS Ø Quase todas as características da ADIn são extensíveis para a ADC, tendo inclusive elas caráter dúplice, podendo, em ambos os casos, reconhecer a inconstitucionalidade ou constitucionalidade do objeto; 0 3/ 05 /1 6 v ADECON ou ADC – Ação Declaratória de Constitucionalidade 1- CARACTERÍSTICAS GERAIS v Com as seguintes diferenças: a) leis e atos normativos estaduais não podem ser objeto; b) Na ADC não participa a AGU, pois não há norma a ser defendida; o autor da ação é o próprio defensor da norma;. 0 3/ 05 /1 6 v ADECON ou ADC – Ação Declaratória de Constitucionalidade 1- CARACTERÍSTICAS GERAIS v Com as seguintes diferenças: c) O autor da petição inicial, nos termos do art. 14 da L. 9868, deve comprovar a existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição objeto da ação declaratória. q A ADC nº 8 entendeu que a controvérsia deve gerar um cenário de perplexidade social e grave comprometimento da instabilidade jurídica; O entendimento geral é que a controvérsia deva ser jurídica, e não apenas executiva. O objetivo, enfim, deve ser trazer equilíbrio a situação de desequilíbrio trazida pela controvérsia relevante. 0 3/ 05 /1 6 v ADECON ou ADC – Ação Declaratória de Constitucionalidade 1- CARACTERÍSTICAS GERAIS v Com as seguintes diferenças: d) ADC é exceção; nos últimos 20 anos apenas cerca de 30 foram ajuizadas; em contraposição mais de 4000 ADIns foram interpostas. 0 3/ 05 /1 6 v ADECON ou ADC – Ação Declaratória de Constitucionalidade 1- CARACTERÍSTICAS GERAIS Qual parte da decisão possui efeitos erga omnes: a decisão inteira ou apenas o seu dispositivo? Ø Há quem diga que apenas o dispositivo tem efeitos erga omnes; mas o STF, recentemente, tem decidido que a vinculação diz respeito à parte argumentativa da decisão - aquilo que se chama de Teoria dos Fundamentos Determinantes da Decisão ou do chamado Efeito Transcendente -; 0 3/ 05 /1 6 v ADECON ou ADC – Ação Declaratória de Constitucionalidade 1- CARACTERÍSTICAS GERAIS Ø Nesse sentido, a decisão do STF não vincula apenas pelo dispositivo, mas pelo seu raciocínio. Ø Na prática o inteiro teor do Voto, em sua fundamentação, deve ser considerado sempre como elemento relevante nas repercussões dos efeitos do controle de constitucionalidade. Todavia, com o sistema do voto isolado de cada ministro, fica muito difícil especificar qual parte da decisão compreende uma chamada razão determinante. 0 3/ 05 /1 6 v ADECON ou ADC – Ação Declaratória de Constitucionalidade 1- CARACTERÍSTICAS GERAIS Ø A decisão vincula à administração pública direta e indireta, nas esferas Federal, Estadual e Municipal e aos demais órgãos do Poder Judiciário; mas não o próprio STF. Ø O STF pode mudar sua opinião posteriormente. O Legislador (em qualquer esfera) também não é vinculado. (Art. 102, §2º da CF/88) Art. 27 da L. 9868: Modulação dos efeitos da decisão no Tempo; a regra geral é da retroatividade: Ex Tunc. Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16
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