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A RELAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL COM OBESIDADE E RESISTÊNCIA À INSULINA FERNANDA CARVALHO GABRIEL OLIVEIRA JEFFERSON MEDEIROS introdução Obesidade é uma das doenças crônicas não transmissíveis que mais crescem no mundo; Correlação com morbidades como diabetes e doenças cardiovasculares; Relação entre obesidade e a microbiota intestinal. introdução Proporção relativa entre as bactérias do filo Bacteroidetes e Firmicutes na microbiota intestinal influência na obesidade; Bacteroidetes são bactérias gram-negativas, enquanto as Firmicutes ( possuem parede celular) são gram-positivas; As Bacteroidetes e Firmicutes são encontradas no intestino delgado e no intestino grosso. introdução O desequilíbrio no ecossistema intestinal também pode causar resistência à insulina; A resistência à insulina é um fator chave na ocorrência da síndrome metabólica. Relação da microbiota intestinal com obesidade e resistência à insulina Por quais razões, em uma população de indivíduos com características similares, alguns parecem ser mais suscetíveis ao ganho de peso e à hiperglicemia induzida pela dieta que outros? MICROBIOTA INTESTINAL ALIMENTAÇÃO FIRMICUTES BACTEROIDETES ESTUDOS EM HUMANOS DIETA HIPOCALÓRICA ATIVIDADE FÍSICA ACHADOS: AUMENTO DE BACTERIOIDETES; DIMINUIÇÃO DE FIRMICUTES; ESTUDOS EM HUMANOS RESTRIÇÃO DE GORDURAS RESTRIÇÃO DE CARBOIDRATO ANTES DA DIETA: PEQUENA PROPORÇÃO DE BACTEROIDETES E MAIOR DE FIRMICUTES. ACHADOS: INDEPENDENTE DAS DIETAS HOUVE: AUMENTO DE BACTEROIDETES; DIMINUIÇÃO DE FIRMICUTES; CONCLUSÃO: A MICROBIOTA INTESTINAL ALTERA-SE APENAS COM A VARIAÇÃO DO PESO CORPORAL E INDEPENDE DA DIETA. ESTUDOS EM HUMANOS AUMENTO NA POPULAÇÃO DE FIRMICUTES E DIMINUIÇÃO DE BACTEROIDETES. PROPORÇÃO: 85 FIRMICUTES / 05 BACTEROIDETES PROPORÇÃO: 70 FIRMICUTES / 20 BACTEROIDETES Estudos em ratos Foram feitos vários experimentos a fim de relacionar a microbiota intestinal com a obesidade e a resistência a insulina; Segundo Backhed, camundongos “germ-free” mesmo submetidos a uma ingestão calórica menor quando colonizados possuem: Um aumento de 60% da gordura corporal total – aumento de peso; Resistência a insulina. Por que? Extração mais eficiente de energia pela microbiota a partir de fibras não digeríveis. Aumento da absorção intestinal de glicose. Aumento da glicemia e insulinemia. Estudos em ratos Estudos em ratos obesos mostraram uma redução de 50% em Bacteroidetes e um aumento semelhante em Firmicutes; As bactérias Bifidobacterium sofreram uma diminuição no intestino; Em consequência de dieta rica em gordura, houve aumento da massa de gordura corporal e resistência à insulina; Turnbaugh e colaboradores realizaram um estudo sobre a microbiota do intestino distal de ratos obesos e magros: A quantidade de Bacteroidetes em ratos obesos foi inferior a 50% em relação a ratos magros; O percentual de Firmicutes foi maior em ratos obesos do que em ratos magros. Estudos em ratos Outro estudo também analisou a microbiota do intestino distal de ratos adultos magros e obesos: Todos os ratos foram alimentados com dieta rica em polissacarídeo. Os obesos apresentaram uma redução de 50% de Bacteroidetes e um aumento proporcional de Firmicutes em relação aos ratos magros. Backhed e colaboradores analisaram dois grupos (uma criado na ausência de microorganismos e outro com a introdução de uma microbiota intestinal) de ratos durante período de 8 a 10 semanas: Ambos consumiram uma dieta padrão para roedores com 57% de carboidrato e 5% de gordura. Ratos com microbiota intestinal apresentam 42% de gordura total a mais do que ratos livres de microorganismo. A quantidade de gordura abdominal também foi significativamente maior em ratos com microbiota intestinal. Estudos em ratos Estudo semelhante realizado por Diamant, Blaak e Vos obteve os mesmo resultados: O grupo livre de germes adquiriu menos peso do que o grupo com a microbiota intestinal. Os ratos do grupo da microbiota intestinal apresentaram aumento das bactérias firmicutes em relação ao grupo livre de germes. Bactérias firmicutes associadas a uma maior extração de calorias dos alimentos. Ratos com microbiota tornaram-se obesos e desenvolveram resistência à insulina. Musso, Gambino e Cassader, em seus estudos, perceberam que: Ratos criados na ausência de microorganismos tinham 40% menos gordura corporal total do que ratos criados convencionalmente. Acreditavam que a alteração da microbiota é uma causa dos hábitos alimentares ou da obesidade. conclusões Existe a hipótese de que há diferenças entre as floras intestinais dos obesos e dos magros, e que a flora intestinal também está relacionada com a resistência à insulina e a obesidade; A quantidade de bactérias Firmicutes é maior em obesos em relação a magros, e o perfil inverso é observado para as Bacteroidetes; Humanos ou roedores submetidos a dietas apresentam redução de Firmicutes e aumento de Bacteroidetes; Mais pesquisas devem ser feitas a fim de comprovar a hipótese. Agradecemos!
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