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ALEGAÇÕES FINAIS DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL JACIRENE X PABLO 2016

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 Lisboa & Lisboa Advocacia e Consultoria
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ DE DIREITO DA 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE SANTARÉM, ESTADO DO PARÁ.
PROCESSO Nº 0003668052013.8.14.0051
REQUERENTE: JACIRENE SOUZA SANTOS
REQUERIDO: PABLO FEITOSA MARQUES
JACIRENE SOUZA SANTOS, já identificada nos autos do processo em evidencia, em que é autora em face de PABLO FEITOSA SANTOS, vem respeitosamente diante de V. Exa. por seu advogado “in fine” assinado apresentar as suas ALEGAÇÕES FINAIS o fazendo nos seguintes termos. 
O requerido insiste em sustentar em sua dúbia e frágil narrativa onde afirma categoricamente sem qualquer prova determinante que de forma exclusiva (L17/18) “TODA EDIFICAÇÃO FEITA NO TERRENO SITUADO NA RUA MONTE DAS OLIVEIRAS FOI FEITO POR SUA IRMÔ Golda Meyer, além de ter adquirido o imóvel primeiramente onde construiu a casa de madeira, em terreno de sua propriedade.
Ora nobre e sapiente julgador, como pode arrimar tamanhas inverdades por parte do requerido, pois de qualquer vertente que se observa está cristalino a insubsistência dos fatos colimados, pois em prima facie foi na constância da união estável do casal a aquisição do imóvel, objeto principal da demanda, conforme se depreende dos documentos acostados na peça vestibular, e agora sem qualquer meio idôneo vem diante do Poder Judiciário tecer meras conjecturas nefastas tentando anuviar os olhos deste impoluto juízo.
Conforme o narrado pela autora e o comprovado por meio documental junto ao caderno processual, o imóvel foi adquirido por invasão no ano de 2002, e a construção em madeira custeada por ambos, já no ano de 2009 a autora por meio 2 (dois) de empréstimo junto ao Sr. José Almeida, o primeiro no valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais) e posteriormente de R$ 2.000,00 (dois mil reais), ergueu sozinha a residência em alvenaria, comprovando os gastos com material de construção conforme as notas em anexo.
No entanto, de forma capciosa o requerido afirma que (L 19/20) “DIZ QUE FOI ELE QUE CONSTRUIU A CASA DE MADEIRA, EM TERRNO DE SUA PROPRIEDADE; QUE A CASA DE ALVENARIA FOI CONSTRUIDO POR SUA IRMÔ no ano de 2012 porém sem comprovar de nenhuma maneira eu por qualquer meio documental ou testemunhal, novamente ventilando inverdades de forma irresponsável.
Por ordem cronológica, o requerido se atrapalha no seu depoimento judicial, pois informa que ao adquirir (invadir) e ao vender o imóvel a sua irmã no ano de 2002 não estava convivendo ainda com a sua cônjuge, o que não condiz com a verdade, pois sequer soube informar o que vez dos supostos valores percebidos da hipotética negociata, noticiando que só iniciou seu convívio conjugal com a autora no ano de 2003 e no mesmo ano solicitou a sua irmão, Golda, que permitisse que o casal residisse na residência, o que permeia até a presente data, sem que está postulasse por meios legais a sua desocupação, o que é de se estranhar que uma terceira ocupe e utilize de um bem como se fosse seu sem haver nenhuma relação formal? Ademais, os erros documentais são gritantes, pois o suposto contrato de compra e venda firmado em 2002 só fora registrado no Cartório do 3º Oficio, PASMEN, em 2013!!! Estranho não? 
Em mesmas linhas, o requerido afirma que sempre pagou aluguel religiosamente, e tenta novamente de forma grotesca, comprovar tal afirmação por meio de contratos duvidosos, que inclusive foram objeto de oposição na presente demanda, porém o requerido se esqueceu de demonstrar os RECIBOS DE PAGAMENTO da mencionada locação, o que é determinante para a veracidade dos fatos carreados no Termo de Audiência.
No mais, é de se observar que a requerente não possui qualquer outra residência para habitar com as filhas do requerido, sendo que a decisão contrária aos pleitos contidos na inicial será exacerbadamente prejudicial à família da requerente, pois ficarão a mercê do alento, que seria censurável e inconveniente expulsa-las do imóvel que já ocupam a longa data.
Portanto é totalmente procedente a presente ação, e mais lógica ainda é a litigância de má-fé atribuída ao requerido, pois conforme prova dos autos, este falta com a verdade o tempo todo.
Requer, portanto, que seja acolhida a inicial em todos seus termos e provas para ser reconhecida e convalidada a titularidade e posse do imóvel e bens efetivada entre as partes durante o convívio conjugal, por ser medida da mais salutar JUSTIÇA.
Nestes Termos.
Aguarda e a procedência da presente ação.
Santarém, 30 de maio de 2016.
Wilson Luiz Gonçalves Lisboa
Advogado OAB/PA nº 8919
End: Trav. Silvino Pinto nº 670, bairro Santa Clara – tel. 3522-6322
Email: lisboa.advocacia@bol.com.br

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