Buscar

NUTRACÊUTICOS imunologia

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

NUTRACÊUTICOS
Nutracêutico é um alimento, ou parte dele, que proporciona benefício clínico à saúde do consumidor, incluindo a prevenção e/ou tratamento da doença. Os nutracêuticos podem abranger nutrientes isolados, suplementos na forma de cápsulas e alimentos processados, como sopas e cereais.
As principais diferenças entre os nutracêuticos e os alimentos funcionais são:
Os nutracêuticos visam a prevenção e o tratamento de determinadas doenças, enquanto que os alimentos funcionais visam a redução do risco da doença;
Os alimentos funcionais devem estar na forma de alimento comum, que é consumido normalmente na dieta, enquanto os nutracêuticos podem estar na forma de suplementos dietéticos, entre outros.
Os nutracêuticos podem ser: fibras dietéticas, ácidos graxos poliinsaturados, proteínas, peptídios, aminoácidos ou cetoácidos, minerais, vitaminas antioxidantes e outros antioxidantes como o selênio.
PRINCIPAIS CLASSES DE NUTRACÊUTICOS
· 		 Fitoestrógenos: Moléculas não esteroidais dos vegetais que interagem com receptores de estrógenos. Oferecem proteção contra câncer de próstata, câncer de mama, disfunções cerebrais, osteoporose, doenças cardiovasculares e sintomas da menopausa;
· 		 Fitosteróis: Esteróis e esterolinas (que são formas glicosídicas dos esteróis) são substâncias lipídicas de plantas como campesterol e beta-sitosterol. Estes compostos são frequentemente retirados dos alimentos durante seu processamento, resultando em uma deficiência na dieta. Diminuem nível de colesterol absorvido, melhora distúrbios autoimunes e diabetes, auxilia na dimunuição de sintomas da hipertrofia prostática benigna. São imunomoduladores e têm poder anti-inflamatório e antipirétcos;
· 		 Antioxidantes: Desativam radicais livres, que causam danos ao material genético celular e às membranas celulares, principalmente, além de poder causar morte celular. Os radicais livres, se não neutralizados, podem resultar em problemas irreversíveis como o câncer;
· 		Antitumorais: Dieta e nutrição desempenham um papel fundamental na prevenção do câncer. Uma dieta que garanta um balanceamento de carboidratos, proteínas e gorduras, além de minerais, vitaminas e nutracêuticos de alimentos promotores de saúde, pode diminuir o risco de câncer;
· 		Osteológicos: Substâncias que reduzem a probabilidade de se desenvolver uma osteoporose ou uma osteoartrite, reduzindo a oxidação metabólica;
· 		Antiarteroscleróticos: Previnem a aterosclerose, doença que causa a obstrução das artérias pelo acúmulo de lipídeos (principalmente colesterol) em suas paredes;
· 		Estimulantes: Substâncias que modulam o metabolismo favorecendo uma melhor performance do indivíduo. São energéticas (fontes de carboidratos) ou inibem o sono e o cansaço. Como exemplos, temos: cafeína, taurina, inositol, glucuronolactona e vitaminas hidrossolúveis do complexo B;
· 		Termogênicos: Substâncias que aceleram o metabolismo aumentando a quantidade de calor produzido pelo organismo. geralmente são de difícil digestibilidade, obrigando o organismo a consumir maior quantidade de energia e caloria para realizar a digestão, o que faz com que a temperatura corporal do indivíduo e o seu metabolismo aumentem.
 Imunológicos: Atuam no sistema imunológico.
Os nutracêuticos podem ser divididos de três diferentes formas:
Fonte alimentar: compostos separados em grupos animais, vegetais e microbianos;
Natureza química: compostos separados por grupos elementares ou grupos moleculares;
Mecanismo de ação: compostos separados de acordo com suas propriedades fisiológicas.
NUTRACÊUTICOS ORGANIZADOS POR NATUREZA QUÍMICA
	CLASSE
	EXEMPLOS DE COMPOSTOS
	
Isoprenoides (Terpenoides)
	Carotenoides
Saponinas
Tocotrienois
Tocoferois
Terpenos simples
	
Compostos Fenólicos
	Cumarinas
Taninos
Lignina
Antocianinas
Isoflavonas
Flavononas
Flavonóis
	
Bases Proteicas e Aminoácidos
	Aminoácidos
Compostos Organo-Sulfúricos
Capsaicinoides
Isotiocianatos
Indois
Folatos
Colina
	
Carboidratos e Derivados
	Ácido Ascórbico
Oligossacarídeos
Polissacarídeos (Fibras)
	
Ácidos Graxos e Lipídeos
	ω-3 PUFA
CLA
MUFA
Esfingolipídeos
Lecitina
	
Minerais
	Cálcio
Selênio
Potássio
Cobre
Zinco
	Microbianos
	Prebióticos
Probióticos
NUTRACÊUTICOS ORGANIZADOS POR MECANISMO DE AÇÃO
	
Anti-Carcinogênicos
	Influência Positiva: Perfil Lipídico
	Antioxidação
	Antiinflamatório
	Osteogenético ou Ósseo-Protetores
	Capsaicina
	β-Glucan
	CLA
	Ácido Linoleico
	CLA
	Genesteína de Soja
	γ-Tocotrienol
	Ácido Ascórbico
	EPA
	Proteínas de Soja
	Daidzeína
	δ-Tocotrienol
	β-Caroteno
	DHA
	Genisteína
	α-Tocotrienol
	MUFA
	Polifenólicos
	Capsaicina
	Daidzeína
	γ-Tocotrienol
	Quercetina
	Tocoferóis
	Quercetina
	Cálcio
	CLA
	Õmega 3
	Tocotrienóis
	Curcumina
	 
	Esfingolipídeos
	Resveratrol
	Indol-3-Carbonol
	 
	 
	Limoneno
	Taninos
	α-Tocoferol
	 
	 
	Ajoeno
	β-Sitosterol
	Ácido Elágico
	 
	 
	Α-Tocoferol
	Saponinas
	Licopeno
	 
	 
	Enterolactona
	 
	Luteína
	 
	 
	Equol
	 
	Glutationa
	 
	 
	Curcumina
	 
	Hidroxitirosol
	 
	 
	Ácido Elágico
	 
	Luteolina
	 
	 
	Luteína
	 
	Oleuropeína
	 
	 
	Carnosol
	 
	Catequinas
	 
	 
	L. bulgaricus
	 
	Gingerol
	 
	 
	Glicirrizina
	 
	Ác. Clorogênico
	 
	 
	L. acidophilus
	 
	Taninos
	 
	 
IMUNOMODULAÇÃO
Imunomodulação introduz a capacidade de balancear ou regular o sistema imunológico. O sistema imune, quando atua em sua condição normal, é capaz de se auto estimular para responder a um patógeno ou a uma substância estranha, e ao mesmo tempo, se auto inibir para manter suas atividades ideais.
Os imunomoduladores estimulam ou suprimem o sistema imunológico de modo inespecífico. A estimulação por si, também é fundamental para a defesa do hospedeiro contra o câncer, uma vez que pode ocorrer a ativação dos macrófagos tumoricidas em resposta a imunomoduladores, por exemplo. Tais macrófagos também são importantes para o tratamento de doenças causadas pela desordem do sistema imune, como na artrite.
NUTRACÊUTICOS IMUNOLÓGICOS
1) Isoprenóides (terprenóides);
2) Compostos Fenólicos;
3) Bases Proteicas e Aminoácidos;
4) Carboidratos e Derivados;
5) Ácidos Graxos e Lipídeos Estruturais;
6) Minerais;
7) Microbianos.
ISOPRENOIDES
Substâncias compõem a base de nutracêuticos provenientes de plantas. Englobam as famílias dos nutracêuticos populares como os carotenóides, tocoferóis, tocotrienóis e saponinas.
 1.1 CAROTENOIDES
São um grupo de pigmentos amarelo-alaranjados sintetizados por plantas, algas e bactérias fotossintetizantes e possuem importância imunomoduladora e antioxidante no organismo. 
Os carotenoides são classificados como isoprenoides, grupo que também compreende as saponinas, os tocotrienóis, os tocoferóis e os terpenos simples.
A maioria dos carotenoides tem atividade pró-vitamínica A (podendo-se citar o β-caroteno), sendo esta essencial para a proteção da pele, para a visão e para o bom funcionamento do sistema imune.
A. Atividade Antioxidante
Espécies reativas de oxigênio (EROs) ocorrem como produtos de diversas funções naturais do organismo. São altamente reativas, podendo comprometer componentes celulares, como membranas, proteínas e material genético, de forma que devem ser neutralizadas.
Os carotenoides possuem a propriedade de sofrerem oxidação, impedindo que tal reação ocorra com componentes do organismo, exercendo assim função de defesa. Por serem hidrofóbicos, as reações antioxidantes realizadas pelos compostos carotenoides ocorrem em ambientes lipofílicos, como membranas celulares e lipoproteínas. A eficiência dos carotenoides em sequestrar EROs relaciona-se ao número de duplas ligações que apresentam, sendo o licopeno o mais eficiente.
A atividade fagocitária do sistema imune inato envolve o burst oxidativo, pelo qual macrófagos e neutrófilos geram alta quantidade de ânion
superóxido (O2·−), que é então convertido a peróxido de hidrogênio (H2O2). Este pode ainda levar à geração de (OCl−) e (OH·). O sistema imune adaptativo também gera EROs, o que se deve à atividade leucocitária.
B. Atividade Imunomoduladora
Diversos estudos demostram a correlação entre carotenoides e a modulação positiva do sistema imunológico. Estudos feitos com suplementação de β-caroteno mostraram um aumento da proliferação linfocitária tanto em leitões (HOSKINSON, 1992) quanto em ratos (BENDICH, 1986). Estudos realizados em humanos recebendo β-caroteno por via oral evidenciaram um aumento na frequência de linfócitos TCD4 dentro de 7 dias e na frequência de linfócitos T totais dentro de 14 dias (ALEXANDER, 1995).
Um aumento na capacidade fagocitária de neutrófilos e um aumento no nível de linfócitos foi constatado em vacas com uma dieta rica em β-caroteno durante o período pré-parto. Ainda, uma diminuição na incidência de desordens reprodutivas, como retenção placentária e inflamação do endométrio, foi observada (MICHAL, 1994).
Embora evidências iniciais indicassem que tal imunomodulação dos carotenoides pudesse ser devida à atividade da vitamina A, estudos feitos com base em dietas ricas ricas em carotenoides sem atividade pró-vitamínica A também mostraram efeitos positivos na estimulação linfocitária. Em cães que recebia suplemento de luteína, observou-se maior aumento na concentração de anticorpos em resposta a vacinação, em relação ao grupo controle que recebeu somente a vacina, assim como aumento de linfócitos T, indicando que tanto a resposta imune celular quanto a humoral foram estimuladas (KIM, 2000).
1.2. SAPONINAS
São glicosídeos do metabolismo secundário vegetal, presentes na soja, inhame selvagem, guaraná, alcaçuz, quinoa e ervilha. Possuem atividade imunomoduladora, como foi observado em estudo realizado em ratos, que receberam extratos de raiz de Panax ginseng, rica em saponinas. No estudo, evidenciou-se estimulação da atividade de células NK (KIM, 1990). Um outro estudo, envolvendo saponinas isoladas da mesma planta, foi realizado em ratos que receberam injeção de ovoalbumina. Avaliando-se a resposta de anticorpos específicos à ovoalbumina, verificou-se que esta foi maior nos ratos que receberam as saponinas isoladas, em relação ao grupo controle, que recebeu apenas a injeção de ovoalbumina (SUN, 2007).
Evidencias indicam que as saponinas também induzam a produção de citocinas, sendo que neste mesmo estudo, observou-se ainda um aumento na produção de IL-5 e IFN-gama no grupo teste. Uma outra saponina, QS-21, mostrou-se capaz de induzir resposta Th1, por estimular citocinas IL-2 E INF-gama (KENSIL, 1995).
 
Por tais atividades, as saponinas são muito estudadas como adjuvantes de vacinas, já sendo utilizadas com tal propósito nas vacinas veterinárias. Adjuvantes de vacinas são substancias capazes de gerar ou amplificar resposta do sistema imune a determinado antígeno. Tais substancias aumentam a sensibilização do organismo contra antígeno, permitindo o uso de doses menores de vacinas. Podem também levar a uma resposta imune mais forte, rápida e de maior duração, com uma menor quantidade de antígeno, podendo reduzir custos de vacinas e atender um numero maior de pacientes.
2) COMPOSTOS FENÓLICOS
	Considerados metabólitos secundários, formam as antocianinas, cumarinas, flavonóides, fenilpropamidas, taninos e ligninas. Os compostos fenólicos agem de diversas formas em vegetais, dentre as quais a defesa contra patogenias e herbívoros, atração de agentes polinizadores e absorção de luz, por exemplo.
2.1. FLAVONÓIDES
Os flavonóides podem ser encontrados nas hortaliças, cereais, chás, café, cacau, vinho, suco de frutas e na soja. Atuam como queladores dos íons metálicos e neutralizam radicais livres provenientes das células do sistema imune (que compõem a defesa contra infecções), protegendo os tecidos contra eles e contra a peroxidação de lipídeos. Tal característica se dá pelas propriedades de óxido-redução, que são fundamentais na absorção e na neutralização de radicais livres, quelando o oxigênio livre ou decompondo peróxidos. São divididos em diversas subclasses, como flavonas, flavonols, flavonóis, flavononas, isoflavonas e antocianinas.
A quercetina é um flavonóide que mantém a integridade vascular, uma vez que sequestra radicais livres, inibe as atividades da lipoxigenase, da fosfolipase A2 e da cicloxigenase, logo, possui um efeito antiinflamatório por inibir a COX-2. Há também ativação do complemento, reduzindo a adesão das células antiinflamatórias no endotélio, e consequentemente, reduzindo a resposta inflamatória (MACHADO, 2008). Os flavonóides também inibem a agregação plaquetária, oxidação de LDL, a atividade da proteína quinase C e promovem a vasodilatação.
A quercetina está presente em bebidas como o vinho, o qual tem estudos que demonstram a sua eficácia na prevenção de doenças cardiovasculares, prevenção do câncer e neuroprotetora (BEHLING, 2004; PENNA, 2004).
2.1.1. CICLOOXIGENASE 2
Quando um estímulo provoca alteração nas membranas das células ocorre, através de citocinas ou fatores de crescimento, por exemplo, há ativação das enzimas fosfolipases que libertam o ácido araquidônico das membranas. Posteriormente, o ácido araquidônico pode ser usado como substrato pela via da ciclooxigenase (COX), originando protaglandinas, prostaciclina e tromboxanos.
Nos humanos, existem dois tipos de enzimas ciclooxigenases: A COX-1, que é constitutiva na maioria dos tecidos, e a COX-2, que é induzida através de estímulos, como os mediadores pró-inflamatórios (IL-1, TNF-α ou LPS).
A COX-1 metaboliza o ácido araquidônico e origina prostaglandinas (PGs) como a PGI2 e a PGE2 que estão envolvidas em processos fisiológicos incluindo a agregação plaquetária.
A COX-2 está envolvida na produção de prostaglandinas durante o processo inflamatório, estando associadas a inflamação, febre, dor e edema. A COX-2 também pode sintetizar PGE2. Esta prostaglandina tem um efeito vasodilatador que contribui para os sinais vasculares das reações inflamatórias, como vasodilatação, hiperemia, aumento da permeabilidade vascular, edema, dor e migração aumentada de leucócitos. 
3) BASES PROTEICAS E AMINOÁCIDOS
	Atividades imunomoduladoras podem ser resultados da ingestão de certos aminoácidos e a ação de isotiocianatos, capsaicinoides, folatos e colinas, por exemplo. 
3.1 Capsaicinoides
Capsaicinoides são produzidos como um metabólico secundário pelas pimentas chili, provavelmente como barreiras contra os herbívoros.
Capsiato e seus dihidroderivados são os principais capsaicinoides encontrados em pimentas. Foi mostrado que a capsaicina (CPS) e nordihidrocapsiato (CPT) têm efeitos imunomoduladores. Assim, estes (CPS e CPT) modulam a produção de imunoglobulinas, regulam a expressão de substância P e o seu receptor em monócitos. Estudos mostram que as CPS também inibem precocemente e retardam eventos na ativação das células T (incluindo CD69 que auxilia a proliferação de linfócitos e a transmissão de sinais entre linfócitos, CD25 que forma a cadeia α de receptores de IL-2, e a expressão de ICAM-1 na superfície celular que se ligam a integrinas, a progressão para a fase S do o ciclo celular e proliferação em resposta a TCR e co-envolvimento de CD28).
Além disso, tanto CPS e CPT inibem a ativação do fator de transcrição NF-κB em resposta a diferentes agentes, incluindo TNF- α. A IκB é o inibitor de IκB e é composto por uma família de inibidores (em que IκBα é a principal estudada). Estes inibidores sequestram no citoplasma os dímeros de NF-κB. O próprio CPS não afeta a capacidade de ligação ao DNA de NF-κB mas impede ativação da IκB quinase e degradação de IκBα de uma maneira dependente da dose, sem inibir a ativação de proteínas quinases ativadas por mitógenos, p38, quinase extracelular regulada e c-Jun N-terminal proteína quinase (JNK). Pesquisas sugerem que a CPT e análogos sintéticos têm como alvo vias específicas envolvidas na inflamação, e mantenham um considerável
potencial de benefícios para a saúde alimentares, bem como para o desenvolvimento farmacêutico.
4) CARBOIDRATOS E DERIVADOS
Como exemplos de carboidratos que podem ser usados como nutracêuticos, temos os derivados de quitina.
A quitina é um polissacarídeo formado por polímeros da N-acetilglicosamina. Ocorre naturalmente em diversos organismos, sendo componente da parede celular de fungos e do exoesqueleto dos artrópodes.
Nanofibras de quitina, em camundongos, suprimiram a ativação da mieloperoxidase, diminuindo o dano causado pelas espécies reativas de oxigênio no local da inflamação causada por doenças inflamatórias intestinais (KIM, 2014).
A mieloperoxidase é uma das enzimas que constituem a granulação primária dos neutrófilos e é responsável pela produção de ácido hipocloroso, que atua no burst oxidativo contra patógenos, mas que também contribui com o dano tecidual causado pela inflamação.
5) ÁCIDOS GRAXOS E LIPÍDEOS ESTRUTURAIS 
São lípideos importantes para a constituição de membrana plasmática, transmissão de impulsos nervosos, através da bainha de mielina, possuindo papel significativo para o desenvolvimento e funcionamento do sistema nervoso. Alguns desses lipídeos também estão na lista de substâncias nutracêuticas, tais como: ω-3 PUFA, CLA, MUFA, esfingolipídeos e lecitina.
Os ácidos docosa-hexaenóico (DHA), eicosapentaenóico (EPA), palmítico (PA) e esteárico (SA) diminuíram a proliferação de linfócitos humanos, efeito que está relacionado com a inibição da fosforilação de JAK 1 e 3, STAT5, ERK 1/2 e Akt. Já o ácido oleico (OA) e linoléico (LA) aumentaram a proliferação de linfócitos, efeito que pode estar ligado ao aumento da fosforilação da PKC - z e ERK1/2 (BEM, 2010).
5.1 ÔMEGA - 3
O exato mecanismo de como o ômega-3 pode modular a função das células do sistema imune ainda não é muito bem estabelecido, mas há indícios de que ele pode alterar a composição de microdomínios da membrana celular, os lipid rafts.
Os lipid rafts são ricos em esfingolipídios, esfingomielina e colesterol e sua composição varia dependendo do tipo e da concentração de lipídios presentes na membrana celular.
Diversas proteínas estão nestes microdomínios ou são recrutadas durante a ativação de vias de sinalização intracelulares. Um exemplo é o receptor da IL - 2, que é o receptor para citocina produzida por linfócitos, auxiliando na expansão clonal e ativação destas células (BEM, 2010).
6) MINERAIS
Microminerais como cobre (Cu), selênio (Se) e zinco (Zn) atuam no sistema celular antioxidante, otimizando a resposta imune e aumentando a resistência às infecções. Tais minerais compõem as enzimas que atuam na ação e formação das células de defesa, assim como enzimas antioxidantes, sendo nutrientes classificados como antioxidantes de prevenção (CORTINHAS, 2009). 
Diversos estudos que abordam sobre mecanismos de defesa do organismo têm como destaque os efeitos da nutrição, principalmente de vitaminas e minerais. Cu, Se e Zn são metaloenzimas essenciais para desempenho de macrófagos e neutrófilos (CARVALHO, 2003).
A resposta imune à patógenos gera diminuição do Zn sanguíneo. A deficiência de Zn está ligada à diminuição da fagocitose e à ação dos macrófagos, à redução de linfócitos e à atrofia do timo e baço (KINCAID, 1999). A deficiência de Zn também inibe a resposta do linfócito T à mitogênese e às citocinas. O mineral também é importante na ativação das células B. 
7) MICROBIANOS
 IMPORTÂNCIA DA MICROBIOTA INTESTINAL
A microbiota intestinal é um complexo formado por mais de 500 espécies de microorganismos diferentes, que possuem grande importância para o organismo humano, tendo uma relação simbiótica com o hospedeiro (OLIVEIRA, 2002).
A relação equilibrada entre esses microorganismos é essencial para o funcionamento adequado do trato gastrointestinal, sendo um componente fundamental da barreira de defesa intestinal, tendo influência no crescimento da resposta imune, ação ocasionada pelo aumento do número de fagócitos, como os macrófagos, após o uso de Lactobacillus acidophillus (FULLER, GIBSON, 1997; SALMINEN et al., 1998; VANDERHOOF, 1999; ISOLAURI et al., 2001).
No contexto imunológico, a microbiota intestinal é de extrema importância pois atua no desenvolvimento apropriado do sistema imunológico, sendo essencial para a produção de imunoglobulina A e para o desenvolvimento do tecido linfoide, como as placas de Peyer, por exemplo (MALOZI, 2010).
Estudos apontam que camundongos que possuem tecido linfoide pouco desenvolvido, possuem centros germinativos e zonas com má-formação de linfócitos B e T (MALOZI, 2010).
7.1. PROBIÓTICOS
Dentre as possíveis classificações dos nutracêuticos, encontram-se os microorganismos, que constituem os probióticos.
Os probióticos são microorganismos vivos que podem ser incorporados a dieta, interferindo, de forma benéfica, no desenvolvimento da microbiota intestinal e são utilizados para prevenir as infecções entéricas e gastrointestinais (REIG & ANESTO, 2002) e devem ser resistentes às condições ácidas do estômago, à bile e às enzimas digestivas normalmente encontradas no trato gastrointestinal humano. 
Esses microorganismos são capazes de colonizar o intestino humano e, desta forma, competir contra microorganismos patogênicos pelos sítios de adesão, a fim de controlar a microbiota intestinal, estabilizá-la após o uso de antibióticos, promover resistência gastrointestinal à colonização por patógenos, promover a digestão da lactose em indivíduos intolerantes à lactose, estimular o sistema imune, aliviar a constipação e aumentar a absorção de minerais e vitaminas. 
Estudos mostram que os probióticos atuam no Tecido Linfoide Associado à Mucosa (MALT), ao aumentar os níveis de IgA secretora e a produção de macrófagos, de maneira suficiente para prevenir infecções entéricas. Também estimulam a imunidade pois promovem o aumento da atividade dos macrófagos, do número de linfócitos T, interferon, e da concentração de IgA, o que oferece proteção contra agentes patogênicos (OLIVEIRA, 2002).
Um estudo de 1998 avaliou o uso de Lactobacillus acidophilus como probiótico ao estimular a atividade fagocítica das células mononucleares no hospedeiro.
A L. acidophilus, em camundongos, ultrapassou o trato gastrointestinal e colonizou o hospedeiro, e se mostrou eficiente em eliminar bactérias enteropatogênicas da corrente sanguínea.
Um aumento no número de células de Kupffer também foi constatado. Foram contados hepatócitos e células de Kupffer em 5 campos com 53334.4 μm2 cada.
Em camundongos sem a presença de L. acidophilus, foram contados 107.5 ± 16.5 hepatócitos por campo e 21.5 ± 4.9 células de Kupffer por campo. Em camundongos com L. acidophilus foram contados 86.3 ± 17.6 hepatócitos por campo e 36.0 ± 5.57 células de Kupffer por campo (NEUMANN, 1998).
8) NUTRACÊUTICOS NAS DIETAS DE ANIMAIS
 	Nutracêuticos podem ser usados para exercer um efeito benéfico sobre a saúde de animais sem interferir em sua nutrição, possuindo um papel importante na produção de proteína animal, especialmente na indústria suinícola e avícola.
 	O desempenho zootécnico de suínos e aves está relacionado com a evolução genética, nutricional e de técnicas de manejo. O melhoramento desses aspectos pode proporcionar a obtenção de animais com maior capacidade de utilização dos nutrientes da dieta, com aumento da produção de carne e ovo.
 	Problemas sanitários na criação desses animais podem causar patologias digestivas, com grande impacto na eficiência produtiva dos animais. Para contornar tais problemas, a nutrição animal passou a utilizar aditivos e promotores de crescimento, componentes adicionados às dietas com impacto positivo no desempenho animal.
 	Nesta categoria de produtos aditivos funcionais estão os prebióticos, aditivos nutracêuticos que atuam em problemas do trato gastrointestinal, principalmente aqueles advindos do desbalanceamento da microbiota intestinal.
 
8.1. A MICROBIOTA INTESTINAL
 	O
trato digestório, por estar em contato com o meio externo, não é estéril, existindo em sua luz microrganismos que compõem sua microbiota. Dentre os órgãos que o compõe, o intestino apresenta a maior complexidade em relação à microbiota. A porção do intestino delgado, além de receber as secreções hepáticas e pancreáticas, é considerada a maior glândula do corpo animal, pois secreta ao longo de sua extensão enzimas que vão atuar na última etapa da digestão dos nutrientes. Além da grande importância na digestão dos alimentos, é o mais importante sítio de absorção dos nutrientes. Assim, seu bom funcionamento representará bom aproveitamento dos alimentos consumidos pelos animais.
 	Milhares de espécies de microrganismos habitam o trato digestivo dos animais, incluindo bactérias, protozoários e fungos, compondo assim a microbiota intestinal. Quando em equilíbrio, ela proporciona ambiente adequado ao bom funcionamento do processo digestivo. Qualquer fator que cause um desequilíbrio, como mudanças na dieta, alterações climáticas, aumento do desafio patogênico, enterites ou qualquer outra situação desfavorável, pode causar diminuição das populações úteis e à proliferação das nocivas, o que se reflete sobre a saúde e no desempenho animal.
 	O organismo apresenta mecanismos de defesa aos microrganismos, como a ação dos anticorpos. A presença da microbiota estimula a produção da defesa específica, mesmo quando de natureza benéfica. Anticorpos contra a microbiota normal podem agir contra microrganismos patogênicos, conferindo, portanto, imunidade contra doenças. Animais criados em ambiente livres de germes têm menor desenvolvimento de tecidos produtores de anticorpos.
 	Além disso, a microbiota benéfica auxilia na digestão e absorção de nutrientes, produz vitaminas que serão utilizadas pelo hospedeiro e inibe a proliferação de agentes patogênicos.
 
8.2. PREBIÓTICOS NA DIETA ANIMAL
 	Prebióticos são ingredientes nutricionais não digeríveis que afetam beneficamente o hospedeiro, estimulando seletivamente o crescimento e atividade de uma ou mais bactérias benéficas do cólon, melhorando a saúde do seu hospedeiro. Ou seja, é um componente dietético que contribuirá para a permanência de microrganismos desejáveis no trato digestório, cumprindo uma função de substrato para desenvolvimento de microrganismos benéficos da microbiota.
 	Os prebióticos não sofrem digestão por enzimas, sais e ácidos produzidos pelo TGI animal, mas sofrem fermentação pela microbiota. Estimulam o crescimento de uma microbiota desejável e fornecem nutrientes para estes microrganismos específicos presentes no intestino, ativando o metabolismo de algum grupo de bactérias que são benéficas ao trato intestinal, agindo intimamente relacionados aos probióticos e constituindo o "alimento" das bactérias probióticas. São passíveis de fermentação microbiana e os produtos formados nesta fermentação são utilizados por certos microrganismos do TGI, fazendo com que ocorra uma seleção de crescimento e atividade bacteriana de bactérias que sobrevivam e colonizem a parede intestinal, especialmente no cólon.
 	Os prebióticos não são absorvidos pelo sistema digestório do animal, chegando intactos ao intestino e aproveitados pelos microrganismos benéficos da microbiota intestinal, garantindo efeitos positivos à saúde do animal. A adição às dietas nem sempre corresponde à resposta biológica direta e equivalente, devido à variação dos diferentes componentes da dieta, à dose usada, à concentração do principio ativo do produto comercial, à adaptação dos animais ou à seletividade da microbiota ao prebiótico usado.
 	Podem ser obtidos de forma natural, extraídos de vegetais, sementes e raízes. Podem ser extraídos através da manipulação de alguns vegetais por cozimento, ou através do processamento do amido e da sacarose. Prebióticos naturais são oligossacarídeos derivados em sua maioria de plantas. São encontrados no trigo, centeio, cevada, frutas e vegetais, principalmente na cebola, chicória, alho, alcachofras, batata yacon, aspargos, beterraba, banana e tomate. Prebióticos sintéticos são obtidos da polimerização direta de alguns dissacarídeos, por meio do fracionamento (lise) da parede celular de leveduras ou fermentação de polissacarídeos.
 	São comercialmente encontrados na forma sólida, comumente em pó, para serem adicionados diretamente à ração. Promovem efeitos benéficos como melhora da biodisponibilidade de minerais, modulador do sistema imunológico, controle sobre o surgimento de neoplasias e regulação do colesterol sérico.
 
8.3. MECANISMOS DE AÇÃO
 	De modo geral, as pesquisas demonstram três principais respostas quanto ao uso dos prebióticos na alimentação animal. A primeira refere-se ao favorecimento da microbiota do hospedeiro. A segunda é a sua ação positiva sobre o sistema imunológico e sobre certos aspectos morfológicos do TGI, como a hipertrofia e regeneração de vilos intestinais. A terceira resposta, consequência das duas primeiras, é demonstrada pela influência positiva do uso destes compostos sobre o desempenho animal.
 	Dentre os mecanismos de ação dos prebióticos destacam-se: adsorção de bactérias patogênicas, fornecendo substrato para as bactérias acidogênicas e propiciando resposta imunológica pela sua atuação no sistema fagocítico macrocitário; crescimento e favorecimento da microbiota, pela melhora nas condições luminais, nas características anatômicas do TGI e no sistema imune e, em alguns casos, pelo conjunto de todas estas ações, refletindo positivamente no desempenho animal; e ainda, modificações benéficas nas características morfológicas do trato gastrointestinal, promovendo o aumento na área de absorção da mucosa intestinal.
IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO-BIOQUÍMICO
 
Os nutracêuticos abrangem compostos amplamente distribuídos na natureza, estando disponíveis em uma grande variedade de frutas e verduras, especialmente. No entanto, para que seu consumo proporcione benefícios ao organismo, devem ser ingeridos em uma determinada quantidade, muitas vezes não condizentes com os hábitos humanos ou com a biodisponibilidade da substância no produto de origem. Assim, é fundamental o papel do farmacêutico, que pode determinar qual é esta quantidade de consumo adequada, podendo formular suplementos alimentares ou mesmo cápsulas e comprimidos que contenham a substancia de interesse em sua quantidade terapêutica.
O farmacêutico está apto também a orientar o consumo de nutracêuticos à população, informando sobre a sua importância, tanto em dietas normais quanto em dietas restritas, aconselhando o consumidor sobre as quantidades e melhor forma de consumo de determinada substância nutracêutica. 
O farmacêutico também pode realizar pesquisas sobre nutracêuticos e como essas substâncias atuam no organismo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABREU, R., ALTENBURG, S., ESTEVES, L. Inibidores Seletivos de COX-2: Mitos e Verdades. Departamento de Fisiologia e Farmacologia, Instituto Biomédico, Universidade Federal Fluminense.
ALEXANDER, M., NEWMARK, H. & MILLER, R. G. (1985) Oral beta-carotene can increase cells in human blood. Immunol. Lett. 9:221-224.
BEM, P. Modulação das Vias de Sinalização em Células JURKAT (linfócitos T humanos) por Ácidos Graxos Ômega-3 e Esfingolipídios. Dissertação de Mestrado, São Paulo: 2010.
BENDICH, A. & SHAPIRO, S. S. (1986) Effect of β-carotene and canthaxanthin on the immune responses of the rat. J. Nutr. 116:2254-2262.
BIANCO, A. C. Hormônios Tireóideos, UCPs e Termogênese. Arq Bras Endocrinol Metab vol.44 no.4 São Paulo Aug. 2000. 
BOTERO, J. P. et. al. Etiologia da Obesidade, In: DÂMASO, A. Nutrição e Exercício na Prevenção de Doenças. Ed: Medsi, São Paulo, 2001, p.3-15. 
CHEW, B.P., PARK, J.S. (2004) Carotenoid Action on the Immune Response. Disponível em: http://jn.nutrition.org/content/134/1/257S.full
FULLER R., GIBSON G. Modification of the Intestinal Microflora Using Probiotics and
Prebiotics. Scand J Gastr 1997; 32(suppl)222:28-31.
HOSKINSON, C. D., CHEW, B. P. & WONG, T. S. Effects of injectable β-carotene and vitamin A on lymphocyte proliferation and polymorphonuclear neutrophil function in piglets. Biol. Neonate 62:325-336, 1992.
ISOLAURI, E., et al. Probiotics and Immunomodulation. Am J Clin Nutr 2001; 73(suppl):444S-50S.
KIM, H. W., CHEW, B. P., WONG, T. S., PARK, J. S., WENG, B. C., BYRNE, K. M., HAYEK, M. G. & REINHART, G. A. Dietary lutein stimulates immune response in the canine. Vet. Immunol. Immunopath. 74:315-327, 1990.
KENSIL, C.R., et al. Structural and immunological characterization of the vaccine adjuvant QS-21. Plenum Publishing Corporation, p. 525-541, 1995.
KIM, S. Derivados de Quitina e Quitosana: Avanços na Descoberta e Desenvolvimento de Fármacos.Taylor & Francis Group, ed. 1, p. 176, 2014.
KUMMER, C., et al. Antiinflamatórios Não Esteróides Inibidores da Ciclooxigenase-2 (COX-2): Aspectos Atuais. Rev Bras Anestesiol; 52: 4: 498 – 512, 2002.
MACHADO, H.; NAGEM, T. J.; PETERS, V. M.; FONSECA, C. S.; OLIVEIRA, T. T. Flavonóides e seu potencial terapêutico. Boletim do Centro de Biologia da Reprodução, Juiz de Fora, v. 27, n. 1/2, p. 33-39, 2008.
MALOZI, M. A Importância da Microbiota no Sistema Imunológico. Pediatria Moderna, v. 48, n. 10, p. 387 – 392, 2010.
MICHAL, J. J., CHEW, B. P., WONG, T. S., HEIRMAN, L. R. & Standaert, F. E. (1994) Modulatory effects of dietary β-carotene on blood and mammary leukocyte function in peripartum dairy cows. J. Dairy Sci. 77:1408-1422.
MORAES, F., COLLA, L. Alimentos Funcionais e Nutracêuticos: Definições, Legislação e Benefícios à Saúde. Revista Eletrônica de Fármacia, v. 3, n. 2, p. 109 – 122, 2006.
NEUMANN, E., et al. Monoassociation with Lactobacillus acidophilus UFV-H2b20 stimulates the immune defense mechanisms of germfree mice. Brazilian Journal of Medical and Biological Research (1998) 31: 1565-1573.
NEUMANN, E., et al. Lactobacillus delbrueckii UFV-H2b20 induces type 1 cytokine production by mouse cells in vitro and in vivo. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, v.42 n.4 Ribeirão Preto: apr. 2009.
NÉVOA, M., et al. Antimicrobianos e prebióticos nas dietas de animais não ruminantes. Scientia Agraria Paranaensis, v. 12, n. 2, p.85-95, abr/jun, 2013. 
OLIVEIRA, L., BATISTA, S. A Atuação dos Probióticos na Resposta Imunológica. Grupo Editorial Moreira Jr, p. 57 – 62, 2002.
PENTEADO, F. Nutracêuticos: Alimentos funcionais, nutracêuticos, fitoquímicos. Afinal, o que é isso? Fitofar - Universidade Estadual de Ponta Grossa, 2003.
REIG, A. L. C.; ANESTO, J. B. Prebióticos y probióticos, una Relación Beneficiosa. Instituto de Nutrición e Hiene de los Alimentos. Revista Cubana de Alimentação e Nutrição. v. 16, n. 1, p. 63-8, 2002.
SALMINEN, S., SALMINEN E. Lactulose, Lactic Acid Bacteria, Intestinal Microecology and Mucosal protection. Scand J Gastr 1997; 32 (suppl222):45-48.
SILVIA, J. A. O que são flavonóides, 2012. Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/nutricao/artigos/20767/o-que-sao-flavonoides-e-seus-beneficios-para-saude#!2#ixzz3dK45u1I5. Última visualização em: 17/06/2015.
SUN, J.; HU. S.; SONG, X. Adjuvant effects of protopanaxadiol and protopanaxatriol saponins from ginseng roots on the immune responses to ovalbumin in mice. Vaccine, v. 25, p. 1114-1120, 2007.
VANDERHOOF, J., WHITNEY, D, ANTONSON, D, HANNER, T., et al. Lactobacillus GG in the prevention of antibiotic-associated diarrhea in children. J Ped. Nov/1999; 135(5):564-568.
YEHUDA S., RABINOVITZ S., CARASSO R.L., MOSTOFSKY D.I. The role of polyunsaturated fatty acids in restoring the aging neuronal membrane. Neurobiol Aging. 2002; 23(5):843-53.
YOUDIM K. A., MARTIN A., JOSEPH J.A. Essential fatty acids and the brain: possible health implications. Int J Dev Neurosci. 2000; 18(4/5):383-99.
ZAINE, L., et al. Nutracêuticos imunomoduladores com potencial uso clínico para cães e gatos, 2014. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/16073/pdf_433. Última visualização em: 14/0/62015.
BORGES, L. E. M., PASCHOAL, J. J. Influência dos micro-minerais (Cu, Mn, Se, Zn) no sistema imunológico dos bovinos, 2012. Disponível em: http://www.fazu.br/ojs/index.php/posfazu/article/viewFile/503/373. Última visualização em: 21/06/2015.
SANCHO, R.; LUCENA, C.; MACHO, A.; CALZADO, M. A.; MOLINA, M. B.; MINASSI, A.; APPENDINO, G.; MUÑOZ, E. Immunosuppressive activity of capsaicinoids: capsiate derived from sweet peppers inhibits NF- ‹ B activation and is a potent antiinflammatory compound in vivo, 2002. Disponível em: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/1521-4141%28200206%2932:6%3C1753::AID-IMMU1753%3E3.0.CO;2-2/pdf. Última visualização em: 23/06/2015.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes