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UNIVERSIDADE PAULISTA Jucelucia B Lopes-C70248-0 Gustavo F de Carvalho- C52600-2 Monique Leite-C49986-2 Milena Zano-C6286C-7 TRABALHO DE EMOÇAO Trabalho apresentado para a matéria: Processo Psicologicos Basico Orientador: Prof. Leonardo Consentino SÃO PAULO 2015 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4 2. OBJETIVO ........................................................................................................................ 4 3. METODOLOGIA ............................................................................................................. 5 4. APLICAÇÕES ............................................................................................................. 5/6/7 5. DISCURSAO/CONCLUSÃO ........................................................................................ 7/8 REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 8 ANEXOS ................................................................................................................................... 9 ANEXO I - Imagem .................................................................................................................... ANEXO II – Termo de consentimento livre e esclarecido ........................................................... 1. INTRODUÇÃO Primeiramente definiremos o que é emoção. A emoção é um fenômeno complexo, um processo que envolve todo o organismo. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, emoções não são sentimentos subjetivos que acontecem apenas dentro da mente humana. A emoção é uma experiência subjetiva que envolve a pessoa toda, a mente e o corpo. É uma reação complexa desencadeada por um estímulo ou pensamento e envolve reações orgânicas e sensações pessoais. É uma resposta que envolve diferentes componentes, nomeadamente uma reação observável, uma excitação fisiológica, uma interpretação cognitiva e uma experiência subjetiva. (PINTO, 2001) Trata-se de experiências que envolvem reações orgânicas, bioquímicas e comportamentais. As emoções modificam a frequência cardíaca, a respiração, coloração da pele, tonicidade muscular, além de provocar diversas outras alterações no organismo. As emoções são comportamentos observáveis, ou seja, um observante externo pode compreender que tipo de emoção um sujeito está sentindo, desse modo, podem ser objetos de estudo científico. 2. OBJETIVO O trabalho foi feito baseado no que foi ensinado em sala sobre “emoções”, assim como estudos ‘extra classe’, usamos como base uma imagem foi escolhida por todos os integrantes do grupo, devido à facilidade da mesma em desencadear emoção nas pessoas, consideradas agradáveis ou desagradáveis. Era perguntado a eles, somente as suas reações em nível fisiológico, ou seja as reações físicas, do organismo que podiam ser observadas; cognitivo, ou seja o que eles podiam sentir internamente, emocionalmente e comportamental. 3. METODOLOGIA Utilizado o método de observação e foram selecionados seis indivíduos de ambos os sexos, na faixa etária entre 30 e 40 anos. Foram estabelecidos critérios para a interpretação da imagem dentro do tempo de 5 segundos. A apresentação da imagem foi feita em duas etapas: Etapa 1: apresentação da imagem escolhida; Etapa 2: questionamento sobre a emoção causada no indivíduo. 4. APLICAÇAO Entrevistado: G.S. Idade/Sexo: 20, masculino Observador: Anonimato É mostrada a imagem para G.S. por 5 segundos sem nenhuma interferência, respondendo ao final do tempo que sentiu pena do cachorro. Entrevistado: N.C Idade/Sexo: 24, masculino Observador: Anonimato A imagem é exposta a N.C por 5 segundo sem nenhuma interferência, respondendo ao final do tempo que sentiu raiva . Entrevistado: M.O. Idade/Sexo: 19, masculino Observador: Anonimato Apresentada a imagem ao individuo M.O. por 5 segundo sem nenhuma interferência, respondeu ao final do tempo que sentiu tristeza, por causa do olhar do animal. Entrevistado: A.R.J. Idade/Sexo: 18, feminino Observador: Anonimato Apresentada a imagem ao individuo A.R.J., ao final do tempo respondeu que sentiu tristeza, mas não sabia explicar o porque. Entrevistado: F.B. Idade/Sexo: 25, feminino Observador: Anonimato Foi apresentado a imagem ao individuo F.B. por 5 segundos, e ao final do tempo disse que sentiu agonia e aflição. Entrevistado: G.F. Idade/Sexo: 18, feminino Observador: Anonimato É mostrada a imagem para G.F. por 5 segundo e ao final do tempo responde que sentiu pena do animal. De acordo com a observação e interpretação da imagem, chegou-se ao seguinte resultado: SUJEITO IDADE GÊNERO REAÇÃO CAUSADA G.S. 20 MASCULINO PENA N.C. 24 MASCULINO RAIVA M.O. 19 MASCULINO TRISTEZA A.R.J. 18 FEMININO TRISTEZA F.B. 25 FEMININO AGONIA/AFLIÇÃO G.F. 18 FEMININO PENA Como é explicitado na tabela, não houve diferença na reação em relação à faixa etária ou gênero. Vemos que há um destaque para as reações: tristeza e pena. Apenas um indivíduo sentiu raiva ao ver a imagem. Ao ser questionado sobre a emoção, explicou que despertou raiva pela expressão do animal estar triste, já que gosta muito de animais e não gosta de ver dessa maneira. Vemos também que gerou “agonia e aflição” em um indivíduo, certamente ocasionado por opções pessoais, como ter medo ou nojo de animal. 5. DISCURSAO/CONCLUSÃO Segundo Damásio, as emoções compreendem a três categorias: primárias (universais), secundárias (sociais) e de fundo. As emoções primárias são inatas, facilmente identificáveis entre seres de uma mesma espécie e partilhadas por todos, como: o medo, a tristeza, a raiva, o nojo, a surpresa e a alegria. As emoções primárias são inatas e estão ligadas à vida instintiva, à sobrevivência. (BALLONE, 2005) As emoções secundárias são estados afetivos de estrutura e conteúdos mais complexos que as primárias. São aprendidas e consideradas resposta a uma emoção primária. Na realidade as emoções secundárias, embora levem o nome de "emoções", já se constituem em Sentimentos Sensoriais. As emoções secundárias são aquelas que, ao atingirem a amídala e produzirem uma emoção, sofrem a influência e o possível domínio do córtex cerebral, mudando sua natureza primária. Neste sentido, estas emoções tornam- se respostas ou hesitações (intelectualizadas) às emoções primárias (ABREU, 2005). Já as emoções de fundo, são rapidamente decodificadas pelo sujeito em diferentes contextos. Estas são induzidas por estímulos internos, com origem em processos físicos ou mentais, sendo classificadas em agradáveis e desagradáveis. A formulação da teoria de Cannon-Bard aponta que duas estruturas subcorticais, o hipotálamo e o tálamo têm uma dupla função; fornecer os comandos motores coordenados que regulam os sinais periféricos da emoção, e enviar ao córtex informações necessárias para a percepção cognitiva das emoções. Nesse sentido, a teoria afirma que o coração dispara no momento em que as pessoas experimentam o medo. Ou seja, o estímulo ameaçador produz em primeiro lugar o sentimentoexemplificado, causando posteriormente no indivíduo, uma reação física (tremores, sudorese, dilatação da pupila). Portanto, os indivíduos ao se depararem com a imagem escolhida para observação, se encontram diante de um acontecimento que, de alguma forma, o afeta, o impulso nervoso atinge inicialmente o tálamo e a mensagem se divide. Uma parte vai para o córtex cerebral, onde originam experiências subjetivas de medo, raiva, tristeza, alegria, entre outras. A outra se dirige para o hipotálamo, o qual determina as alterações neurovegetativas periféricas (sintomas). Por esta teoria, as reações fisiológicas e a experiência emocional são simultâneas. É definida assim a emoção; “É a reposta instintiva que temos quando passamos pelas diversas situações de vida. Sem as emoções as pessoas não percebem significado nos acontecimentos. A emoção nos motiva a agir.” A emoção é um fenômeno complexo, um processo que envolve todo o organismo. Tal complexidade produz dificuldades em seu estudo, a primeira diz respeito a sua própria definição e a segunda ao compartilhamento do seu significado. De fato, à primeira vista há um entendimento entre as pessoas do que seja emoção, no entanto, ao ter que defini-la percebe-se que esta não é uma tarefa fácil. Além disso, embora várias pessoas utilizem a mesma palavra numa tentativa de definição, não significa que o entendimento seja o mesmo entre elas. Como consequência destas dificuldades o conhecimento das emoções é ainda parcial e fragmentado, e muitas são as questões que se encontram ainda em aberto. Nossa conclusão é baseada em Goleman (1995) que traz subsídios à compreensão deste fenômeno, assinalando que as emoções que vêm de forma intensa minam a estabilidade emocional e que os recursos mentais despendidos em uma tarefa cognitiva exigem esforço que podem minar os recursos existentes para o processamento de outras informações. REFERENCIA Acesso em 18 de novembro de 2015 -DAMÁSIO, António R., O Erro de Descartes. Emoção, Razão e Cérebro Humano, 12ª edição, Lisboa, Publicações Europa-América, 1995, (col. Forum da Ciência, 29). -Goleman, D. (1995). Inteligência emocional. (Rev. ed.). Rio de Janeiro: Objetiva. -http://redepsicologia.com/psicologia-das-emocoes acesso em 18 de novembro de 2015 -https://psicologado.com/psicologia-geral/introducao/as-emocoes -MYERS, David G. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2012 -Pinto, A. C. (1998). O impacto das emoções na memória: Alguns temas em análise. -Psicologado, As emoções. Disponível em: -Psicologia , Educação e Cultura, 2(2), 215-240]. -Rede Psicologia, Psicologia das Emoções. Disponível em: -Scielo, O que é emoção? Disponível em: -http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 9722011000100007,acesso em 18 de novembro de 2015 ANEXOS
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