DESAFIO PROFISSIONAL Débora

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 Universidade Anhanguera – Uniderp
 Centro de Educação a Distância
 PEDAGOGIA
 DISCIPLINAS NORTEADORAS: EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EDUCAÇÃO EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES, FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DE CIÊNCIAS, FUNDAMENTOS DA GESTÃO EM EDUCAÇÃO, EDUCAÇÃO ESPECIAL E POLÍTICAS EDUCACIONAIS.
 
 TEMA: INCLUSÃO, EDUCAÇÃO O USO CORRETO DO LIXO.
  
 Débora Custodio Ferreira – RA: 7567581380
 
Desafio Profissional entregue como requisito para conclusão das disciplinas, Educação Profissional e Educação em Ambientes não Escolares, Fundamentos e Metodologia de Ciências, Fundamentos da Gestão em Educação, Educação Especial e Políticas Educacionais, sob orientação da professora-tutora à distância Daniela Maringonda Amaral dos Santos.
 
 Piracicaba/SP
 2016
 SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 03
PROJETO INCLUSÃO, EDUCAÇÃO O USO CORRETO DO LIXO..................04
METODOLOGIA........................................................................................................05
AÇÕES ENVOLVENDO FAMÍLIA E SOCIEDADE NA INCLUSÃO................06
ATIVIDADE DE CONSCIENTIZAÇÃO E MOBILIZAÇÃO............................... 07
CONCLUSÃO.............................................................................................................08 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.......................................................................10
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 INTRODUÇÃO
Aos poucos vem surgindo espaço para Inclusão em nosso meio, e do modo que ela cresce temos que aprender para dar um conviver, um espaço onde possamos atender todas as necessidades de cada um, seja um deficiente físico, mental, entre outros que de alguma forma são excluídos pela sociedade.
Mesmo com diversas transformações desde os espaços, à capacitação de profissionais, que ainda não é suficiente. Na sociedade, escolas e empresas, as pessoas têm aprendido a conviver com as diferenças seja ela qual for, superando conceitos e preconceitos, usando novas formas de tratar as diferenças, tendo mais amor ao próximo. Todos devem ser tratados com igualdade. Em 1988 á Constituição Brasileira, que garantiu o acesso desde crianças consideradas normais até as que precisam de uma atenção maior. Anteriormente alunos especiais eram educados em escolas separadas, hoje, graças as Leis de Diretrizes e Bases da Educação, garante que a educação é direito de todos, e no Cap. V, do artigo 58, trata a respeito da Educação Especial, onde é oferecida preferencialmente na rede regular de ensino. 
A diretora Mariana da Escola Estadual Espaço do Saber, teve uma ideia de criar um projeto de Inclusão junto aos alunos e a comunidade. Pois ela havia recebido alguns alunos com necessidades especiais em sua escola. 
Ela utilizou a disciplina de ciências como chave para o projeto e também inter disciplinando as outras matérias, onde deu o título de: “Inclusão, educação o uso correto do lixo”. Onde através desse projeto todas teriam a oportunidade de conhecer e conviver com essas crianças com necessidades especiais, rompendo quaisquer barreiras de preconceitos. 
Para que haja uma educação de qualidades é necessária uma conscientização, incluindo em nossos meio a necessidade do outro, os governantes com responsabilidade de investir e qualificar profissionais, fazer parcerias com empresas para ter mais vagas de empregos, tornando forte a Inclusão. 
 PROJETO INCLUSÃO, EDUCAÇÃO O USO CORRETO DO LIXO. 
 ESCOLA: ESPAÇO DO SABER.
PUBLICO ALVO: ENSINO FUNDAMENTAL (7° ANO).
TEMPO: UMA SEMANA.
TEMA: INCLUSÃO E MEIO AMBIENTE. 
CONTEÚDOS: CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE.
 
 DESENVOLVIMENTO
OBJETIVOS GERAIS: 
Inclusão de crianças especiais nas escolas e em todas as atividades, projetos e trabalhos desenvolvidos pela escola, envolvendo também a comunidade; Conscientizar todos com a conservação do meio ambiente, mostrar como deve ser tratando corretamente o lixo; Desenvolver atividades com participação de empresas, sociedade e comunidade escolar (pais, alunos, professores, coordenadores e colaboradores da escola.), para sensibilizar a todos á respeito da Inclusão e meio ambiente; Analisar a produção de lixo, as técnicas de reciclagem e as políticas públicas; Mostrar a realidade dos catadores.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
Envolver crianças comuns, surdos e com síndromes de down a trabalhar com as atividades, permitir que elas desenvolvam suas habilidades e conscientização com o meio ambientes; Ensinar os diferentes tipos de lixo; Mostrar qual a importância de separar corretos todos os resíduos; Trabalhar práticas sustentáveis; Identificar o destino correto do lixo; O interesse pela necessidade e dificuldade que o outro possui; Sensibilizar a realidade vivida pela criança Down, Surda e pelos catadores.
 METODOLOGIA
As atividades lúdicas e inclusão foram escolhidas para a metodologia. Onde serão trabalhados projetos ambientais, tudo que diz respeito ao lixo, envolvendo toda a escola coma ação voluntaria, participação e inclusão na conservação do espaço e do meio ambiente, fazendo o uso correto do lixo até o seu descarte em lugares certos.
Varias fontes de pesquisas foram usadas como: revistas, jornais, livros, observação de imagens, visitas a alguns lugares da comunidade, na própria escola, vídeos e desenhos ilustrativos, internet, confecção de material reciclado, práticas de coletas e caminhada de sensibilização. 
 PLANEJAMENTO
O planejamento foi desenvolvido com toda equipe pedagógica da Escola Espaço do Saber, pais e alunos com participação ativa na procura de recursos matérias e conteúdo. O projeto foi dividido por etapa sendo a primeira na coleta e separação dos conteúdos e materiais encontrados, reuniões com participação de todos os componentes, ocorrerão aulas sobre o tema e as práticas que serão adotadas nas questões de sala de aula e sensibilização do assunto. 
Na segunda etapa, serão confeccionados os cartazes, elaboração das atividades a serem desenvolvidos, ensaios dos teatros, as crianças serão conduzidas a visita na fábrica de reciclagem, permitindo aos educando uma experiência na realidade dos catadores. O conteúdo será tratado em todas as disciplinas permitindo interdisciplinaridade.
E a ultima etapa será à realização das atividades, as empresas que participaram do projeto se encontram, apresentações dos teatros, danças, palestras e caminhadas na comunidade com os cartazes produzidos nas etapas anteriores.
	
AÇÕES ENVOLVENDO FAMÍLIA E SOCIEDADE NA INCLUSÃO
Busca por convívio produtivo com o diferente;
A família, a sociedade e a escola, devem buscar novos desafios e o esforço por superação de limites;
A escola precisa atuar como uma instituição social, transformadora, inclusa, aberta, democrática, quebrando paradigmas e fazendo valer na prática a realidade da inclusão;
Atuação do poder publico, com políticas eficazes no que diz respeitos as diferenças, seja mental, física, altas habilidades, superdotados ou aqueles que vivem a margem da sociedade;
Informações corretas de tratamento, comportamento e acolhimento, aos pais, sociedade e comunidade escolar;
Maior oferta de vagas nas empresas e com profissionais capacitados e preparados na Educação Especial, para facilitar o convívio dessas pessoas com os demais funcionários;
Reunião, palestras e encontros de pais, empresários, políticos, comunidade escolar e comunidadelocal, para as tomadas de decisão e planejamento;
Apoio e acompanhamento psicopedagogo e psicológico as famílias que possuem crianças especiais;
Apresentar à sociedade a realidade da Inclusão, para uma melhor conscientização;
Promover a diversidade e igualdade, para desenvolver suas habilidades;
Inclusão deve fazer parte não só da responsabilidade de algumas empresas e algumas instituições, mas de todos.
 ATIVIDADES DE CONSCIENTIZAÇÃO 
Palestra e debate com o tema da inclusão no mercado de trabalho
Cainhada pelas ruas, com participação de pais, alunos e comunidade escolar;
Esportes com a participação de crianças surdas, comuns e down, mini paraolimpíadas;
Apresentação cultural, como teatros e danças feitas pelos alunos, com as crianças surdas e com síndrome de down;
Teatro de conscientização da igualdade social, filme;
Entrevista com pessoas down e surdas funcionários das empresas que as contrataram e seus gestores;
Promover reuniões com empresários, associações e profissionais que atuam com pessoas com necessidades especiais;
 AVALIAÇÃO
Para que todos os objetivos do projeto sejam realizados corretamente é muito importante ter uma boa avaliação, o conjunto de dados e informações ajuda para a realização do projeto. A observação do conteúdo realizado foi absorvida com eficiência é como avaliar o projeto.
 A avaliação foi realizada todos os dias durante o projeto, para avaliar o aproveitamento dos alunos e da comunidade, vendo suas dificuldades e seus avanços no seus aproveitamentos.
 
 CONCLUSÃO
O tema Inclusão um assunto muito falado nos últimos tempos, mais ainda com dificuldades para tratar nas escolas e na sociedade. Como a diretora Mariana recebeu alunos surdos e com síndrome de down em sua escola Espaço do Saber, ela resolveu fazer mudanças no atendimento com essas crianças, com o conhecimento na Resolução. Com o conhecimento da Resolução CNE/CEB nº 2/2001, das Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica, que fala:
“Art. 3º. Por educação especial, modalidade de educação escolar, entende-se um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e prover o desenvolvimento das potencialidades dos educando que apresentam necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica.” ( CNE/CEB, 2001)
A diretora resolveu realizar em sua escola, junto com demais professores, alunos, funcionários e também dos pais e comunidade a realização de um projeto falando sobre o lixo, com a inclusão dos novos alunos e também empresários desse ramo.
Com o conhecimento da Resolução, a diretora resolveu realizar em sua escola, junto com demais professores, alunos, funcionários e também dos pais e comunidade a realização de um projeto falando sobre o lixo, com a inclusão dos novos alunos e também empresários desse ramo.
Fazer com que os participantes do projeto sintam a realidade que os surdos, down e catadores de lixo sofrem, sendo com que isso fortaleça e mobilize os demais participantes do projeto. Isso fez com que cada etapa do projeto, todos absorvessem conhecimentos valiosos para formar cidadãos bons.
Esse projeto faz muita diferença, pois mostra a importância que o descarte correto do lixo faz para o nosso meio ambiente. Saber que quando não realizamos o descarte correto do lixo, o que acontece os impactos que traz para nossa natureza. O conhecimento das diferenças é importante para ter pessoas com valores.
O convívio de alunos com necessidades especiais e comunidade escolar, desenvolveu habilidades e solidariedades por ambas às partes envolvidas, acrescentando nos alunos novos conceitos de igualdade vivenciados na prática, rompendo limites e barreiras do preconceito. 
A participação das famílias, sociedade e comunidade escolar, é necessário e fundamental no progresso da Inclusão dentro e fora da escola, não apenas em projetos e cartazes, mas sim na prática, para ver e sentir a necessidade que cada criança especial precisa ter um convívio com todos. 
 
 
 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Almeida, Marina da Silveira Rodrigues. Empregabilidade da pessoa com síndrome de down.2012. Disponível em: http://www.movimentodown.org.br/2012/12/empregabilidade-da-pessoa-com-sindrme-de-down. Acesso em: 10/05/2016.
Alves, Marluce. Família, Escola, Sociedade: Parcerias Necessárias à Inclusão.2008. Disponível em: http://www.zemoleza.com.br/trabalho-academico/sociais-aplicadas/pedagogia/familia-escola-sociedade-parcerias-necessarias-a-inclusao. Acesso em: 05/05/2016.
Carneiro, Luisiana. Os tipos de Lixo. 2005. Disponível em: http://www.revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/tipos-lixo-786510.shtml. Acesso em: 22/04/2016.
Constituição Federal do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/consttuicao/constituicao.htm. Acesso em: 22/04/2016.
Diretrizes Curriculares Nacionais para Curso de Pedagogia. Disponível em: http://www.portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pcp05_05.pdf. Acesso em: 22/04/2016.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L9394.htm. Acesso em: 22/04/2016.
Lei 10.436/2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e da outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10436.htm. Acesso em: 24/04/2016.
Gil, Marta. O que as empresas podem fazer pela inclusão das pessoas com deficiência/ Coordenação Marta Gil. – São Paulo: Instituto Ethos, 2002. Disponível em: http://www.bndes.gov.br/siteBNDES/export/sites/default/bndes_pt./Institucional/BNDES_transparent/Pro-equidade_equidade_de_genero/inclusao_das_pessoas_com_deficiencia.pdf. Acesso em: 10/05/2016.
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Disponível em: http://www.peei.mec.gov.br/arquivos/politica_nacional_educacao_especial.pdf. Acesso em: 24/04/2016.