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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CAMPUS DE RIO PARANAÍBA SECAGEM DE GRÃOS UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS A ultima etapa do desenvolvimento dos produtos agrícolas é o ponto de maturidade fisiológica, no qual é máximo o peso de matéria seca dos grãos, a partir deste ponto as reservas dos grãos são usadas para atender a sua demanda por nutrientes. Partindo deste principio esta seria a época ideal para a colheita, porém a umidade por ser elevada dificulta o procedimento de colheita. Quando os grãos estão muito úmidos apresentam baixa resistência mecânica, e quando estão muitos secos apresentam baixa elasticidade, e ambos os casos acarretam perdas qualitativa do cereal. Portanto, o ponto ideal de colheita varia de produto para produto. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Todos os processos aplicados aos grãos após a sua maturidade fisiológica devem ser cuidadosamente planejados e executados para que o grão mantenha a qualidade adquirida e com isto mantenha o máximo de valor nutricional agregado. Para que a colheita seja realizada com sucesso, os grãos devem estar com umidade entre 16 e 25%, e necessariamente devem passar por um processo de secagem para reduzir a sua umidade, até a faixa de armazenamento, variando de 12 a 14%. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Operações unitárias em Unidades Armazenadoras UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Moega UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Limpeza Na etapa de limpeza são retiradas as impurezas presentes no produto: palhas, vagens, matérias estranhas, poeira de grãos e de terra provenientes do campo de colheita. Importância da limpeza: •Secagem: mais uniforme, diminuição do risco de incêndio, aumenta capacidade de secagem •Armazenamento: passagem de ar na aeração não é obstruída, material mais uniforme na armazenagem, menos suscetível ao ataque de insetos. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Limpeza Pode ser dividida em 3 formas: •Pré-limpeza •Limpeza •Classificação UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Pré-limpeza •Operação preliminar •Feita com os grãos úmidos •Eliminar folhas, ramos, torrões, poeira •Reduz para 4% o teor final de impurezas UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Limpeza •Operação terminal •Separa impurezas remanescentes da pré-limpeza •Reduz para 1% o teor de impurezas final da massa. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Classificação Realizada com o grão limpo. Classificação de acordo com os parâmetros: •Comprimento •Forma •Espessura •Largura UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Classificação dos equipamentos de limpeza Quanto ao princípio de funcionamento Insuflação ou Aspiração de ar: Flutuação dos corpos na corrente de ar (velocidade terminal) – Arraste dos corpos mais leves Peneiramento dos grãos: Corpos são colocados sobre tela ou chapa perfurada, e por movimento vibratório ou oscilatório, existe a separação entre impurezas e grãos. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Máquinas de peneiras Crivo circular Crivo retangular UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Máquinas de peneiras UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Jogo de peneiras: UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Máquinas de ar-peneira UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Limpeza UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Princípios de funcionamento das máquinas de limpeza: UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Separação das impurezas por tamanho e massa UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem Etapa do processamento que tem por finalidade retirar parte da água da semente que é disponível às atividades biológicas das sementes, insetos e microrganismos. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Princípios Gerais da Secagem A secagem é uma operação crítica dentro da sequência do processamento dos grãos e quando realizada de forma inadequada pode causar a deterioração dos grãos, aumentar a susceptibilidade a trincas nos grãos de milho e soja e reduzir a qualidade de no processo de moagem de trigo e no beneficiamento de arroz. O resultado geral da secagem é a separação parcial entre o líquido (geralmente a água) e a matriz sólida. No caso dos produtos agrícolas a matriz sólida é um alimento contendo proporções variáveis de: carboidratos, proteínas, lipídios e minerais. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS A secagem de grãos envolve dois processos fundamentais quando o produto é colocado em contato com o ar quente: (1) a transferência de calor do ar para o produto pelo efeito da diferença de temperatura existente entre eles (2) a transferência de massa para o ar pela diferença de pressão parcial de vapor de água existente entre o ar e a superfície do produto. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS As condições externas e os mecanismos internos do movimento de umidade dos grãos durante a secagem são muito importantes. O movimento de água do interior do material até a superfície é analisado pelos mecanismos de transferência de massa, que indicarão a dificuldade de secagem dos materiais. Durante a secagem, para que haja a evaporação de água da superfície do material ao ambiente, a água deve ser transportada do interior do sólido até a superfície UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Os parâmetros que influenciam a taxa de secagem, com utilização de ar forçado, são principalmente, a temperatura e a umidade relativa do ambiente, temperatura e fluxo do ar de secagem, umidade inicial, final e de equilíbrio do produto, a temperatura e velocidade do produto no secador, bem como a variedade e a história do produto do plantio até a colheita. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Equilíbrio Higroscópico Capacidade de ceder ou absorver umidade de acordo com a baixa ou alta umidade relativa do ar contido no espaço intersticial da massa de grãos. Os grãos mantém equilíbrio de sua umidade com a umidade relativa do ar, a uma dada temperatura. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Equilíbrio Higroscópico • IMPORTÂNCIA – Saber se o grão ganhará ou perderá umidade segundo as condições de umidade relativa do ar e temperatura. – Umidade do produto quando em equilíbrio = equilíbrio higroscópico – É a umidade que se observa após a exposição de um grão por um período prolongado a uma condição ambiental. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS • Isotermas de equilíbrio: relação entre a umidade de determinado produto e a correspondente umidade de equilíbrio para uma dada temperatura UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Valores da Ue são diferentes para quando os grãos ganham água (adsorção) e quando perdem umidade (dessorção). Velocidade de adsorção de água pelo grão é mais lenta que a de dessorção. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Umidade de equilíbrio UR = umidade relativa T= temperatura absoluta (K) Ue= umidade de equilíbrio (Bs) C e n= constantes do material n e )U(CTeUR1 UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS No ponto de equilíbrio, a pressão de vapor d'água dentro do grão é igual à pressão de vapor d'água contido no ar. Quando o grão e o ar, que o envolve, apresentam diferentes pressões de vapor, a umidade se movimenta da substância com maior pressão de vapor para aquela que possui menor pressão até atingir um ponto de equilíbrio (fim do transporte de umidade) UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Umidade relativa do ar Em que Pv = pressão parcial do vapor d’água no ar a T (°C) - Pa Pvs = Pressão do vapor saturado a T(°C); Ø= umidade relativa do ar VS V P P UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Se: • Pv grão < Pv ar = o grão sorve umidade do ar (umedecimento) • Pv grão > Pv ar = o grão cede umidade para o ar (secagem) • Pv grão = Pv ar = equilíbrio higroscópico UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS • Umidade de equilíbrio depende: – Umidade relativa do ar – Temperatura – Condições físicas dos grãos – Direção na qual ocorre a transferência de massa entre o grão e o ambiente. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Ex: Soja Temperatura oC UR % Ue % bs 20 70 14,225 70 14,1 30 70 13,9 35 70 13,8 UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Processo de secagem se baseia no princípio de mudança da UR Ex: Soja Temperatura oC UR % Ue % bu Ue % bs 20 70 14,2 16,6 25 52 10,6 11,8 30 40 8,4 9,2 35 30 6,7 7,2 UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Determinação da Ue • Existem dois métodos para a obtenção experimental do teor de umidade de equilíbrio. • Método Estático ou Dinâmico UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Método Estático Necessita de vários dias para que a umidade do produto entre em equilíbrio com o ambiente. Pode-se usar soluções salinas saturadas ou soluções ácidas, a diferentes concentrações, para manter a umidade relativa desejada sob determinada temperatura. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Método Dinâmico Consiste em forçar o ar, com umidade relativa e temperatura controladas, a passar pela amostra, ou vice-versa. Chega-se mais rapidamente ao valor da Ue. A velocidade com que o equilíbrio é atingido vai depender da quantidade de trocas a serem feitas para um produto em particular. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Condição para que ocorra a secagem: A pressão de vapor da água na semente tem que ser maior que a pressão de vapor da água no ar de Secagem PvH20 (grão) > PvH20 (ar) UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Métodos de Secagem Se considerarmos que o ar empregado na secagem de um produto é o ar ambiente, movimentado artificialmente, podemos distinguir dois métodos de secagem: Secagem Natural Secagem Artificial UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem Natural: Consiste na exposição do produto úmido ao sol ou a sombra em um ambiente relativamente seco a fim de que a água seja removida por evaporação. O produto pode ser disposto em terreiros de cimento, (como a secagem de café em terreiro), ou sobre tabuleiros, sendo o produto revolvido constantemente. Exige baixo custo de implantação e mão-de-obra não especializada, porém a sua utilização está condicionada as condições climáticas da época de colheita. Este método não se aplica ao processamento de grandes volumes de grãos devido ao baixo rendimento e a vinculação do controle do processo a fatores climáticos. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem Natural: UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem Artificial: A secagem artificial tem por finalidade mudar as condições do ar de secagem, para que este retire do produto o máximo de água possível, mantendo as características qualitativas deste produto. No caso o ar é aquecido, e o produto úmido é submetido, em um secador a ação de uma corrente deste ar, aonde serão feitas as transferências de calor e massa. A secagem artificial permite reduzir rapidamente o teor de umidade dos produtos recém-colhidos, evitar alterações metabólicas e minimizar a ação de fungos e insetos. Apesar de seu custo elevado a secagem artificial de grãos é amplamente adotada por razões de produtividade agrícola, ou de disponibilidade de mão-de-obra. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem Artificial: UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem Artificial: A alternativa para a secagem natural no campo ou terreiro é a utilização de técnicas de secagem artificial. A secagem artificial pode ser executada em baixas e/ou altas temperaturas. A secagem a baixas temperaturas é considerada aquela executada com ar natural ou levemente aquecido (1 a 10°C), acima da temperatura ambiente. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem Artificial: Dentre os processos de secagem artificial, a secagem a altas temperaturas é o mais rápido e menos dependente das condições atmosféricas, devido as altas temperaturas e ao fluxo de ar empregado. Permite reduzir rapidamente a umidade dos produtos agrícolas colhidos com umidades acima de 20%, e permite condições adequadas para preservação das qualidades nutricionais, fisiológicas e organolépticas por longos períodos de armazenagem. Pode-se caracterizar secagem a altas temperaturas quando o ar de secagem for aquecido a dez ou mais graus Celsius acima da temperatura ambiente, podendo variar de 50 a 300°C. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem a baixa temperatura: Sistema de secagem recomendado para pequenas e médias propriedades agrícolas A secagem à baixa temperatura normalmente é realizada em silos secadores, sendo normalmente utilizada para secagem de sementes UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem a baixa temperatura: UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem a baixa temperatura: UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem a baixa temperatura: Secagem com ar natural: Processo de secagem dependente das condições climáticas da região Secagem com ar aquecido: Processo de secagem com aquecimento do ar ambiente até 40ºC. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem com ar natural: O teor de água final do produto é igual ao teor de água de equilíbrio do produto com as condições climáticas médias do ar de secagem na região. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Exemplo de secagem em Maringá: Tmédia = 24ºC e UR = 70% Tabela de teor de umidade de equilíbrio do milho UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem com ar aquecido: O teor de umidade final do produto é igual ao teor de umidade de recomendado para a sua conservação. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem com ar aquecido: UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem com ar aquecido: UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem com ar aquecido: Tabela de teor de umidade de equilíbrio do milho UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Fontes de aquecimento do ar de secagem: UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem em alta temperatura É o processo de secagem mais rápido e independente das condições climáticas, sendo que o ar de secagem tem o seu potencial aumentado a medida que se eleva a temperatura. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem em alta temperatura Secadores de leito fixo A camada de grãos nestes secadores permanece estática durante a secagem. O modelo representado na Figura dispõe de fornalha a lenha, ventilador e câmara de secagem. O tempo de secagem por carga é estimado em 5 horas. O fluxo de ar empregado varia de 1 a 10 m3/min.m2 de área da câmara de secagem. A temperatura do ar de secagem varia de 40 a 55oC. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem em alta temperatura Secadores de leito fixo UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem em alta temperatura Secadores de leito fixo Pelo fato do produto permanecer estático é recomendado o revolvimento a cada três horas. Assim, a secagem do produto dar-se-á uniformemente. Alguns fabricantes comercializam estes secadores com sistemas mecânicos para o revolvimento. Assim é dispensada a interrupção do processo de secagem. O secador de leito fixo tem sido empregado na secagem de milho em espiga, feijão em ramas, café e arroz. O formato da câmara de secagem pode ser variado e esta pode ter o fundo inclinado para propiciar a descarga por gravidade. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem em alta temperatura Secadores de Fluxos Cruzados Conforme a denominação, os fluxos de grãos e ar de secagem cruzam sob um ângulo de 90o na câmara de secagem. Este tipo de secador é o mais difundido mundialmente, devido à facilidade de construção. Na Figura apresenta um secador com duas câmaras de secagem. Na primeira, a superior, há um ventilador axial e na segunda dois. Junto aos ventiladores existem os queimadores de gás. Ocorre inversão de lado das colunas de grãos da primeira para segunda câmara de secagem. Isto é feito para homogeneizar o teor de umidade na massa de grãos. Pois, o produto que se encontra mais próximo à entrada do ar de secagem, torna-lo mais seco e aquecido. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem em alta temperatura Secadores de Fluxos Cruzados UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem em alta temperatura Secador de Fluxos ContracorrentesNestes secadores os fluxos de grãos e ar de secagem ocorrem em sentidos contrários. Sendo que o fluxo de grãos ocorre no sentido da gravidade e o fluxo de ar em sentido ascendente. Na Figura está esquematizada a configuração típica que conta com um silo dotado de: fundo perfurado, sistema de aquecimento, ventilador e sistema de movimentação de grãos. Em seu funcionamento, a frente de secagem permanece sempre junto ao fundo. À medida que ocorre a secagem, a camada de grãos seca é transportada para silos armazenadores ou então, é depositada na parte superior da massa de grãos. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem em alta temperatura Secador de Fluxos Contracorrentes UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem em alta temperatura Secador de Fluxos Concorrentes São secadores em que os fluxos de ar de secagem e grãos têm o mesmo sentido de deslocamento. As configurações comerciais possuem (a) grandes alturas (b) vários estágios de secagem e descanso e (c) circuitos de reaproveitamento do ar de secagem. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem em alta temperatura Secador de fluxos mistos ou secador do tipo Cascata Este é o modelo de secador mais utilizado pelas unidades armazenadoras brasileiras, disponibilizado com capacidades horárias de secagem de 15 a 250 t/horas.Estruturalmente, esses secadores possuem uma torre central montada pela superposição vertical de caixa dutos. Uma caixa duto é formada por dutos montados emuma fileira horizontal. O nome cascata é definido devido à característica do movimento da massa de grãos por entre os dutos. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem em alta temperatura Secador de fluxos mistos ou secador do tipo Cascata UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem em alta temperatura Secador de fluxos mistos ou secador do tipo Cascata UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem em alta temperatura Secador de fluxos mistos ou secador do tipo Cascata 2/3 da altura da torre correspondem à câmara de secagem. Pelo lado esquerdo entra o ar de secagem com temperaturas entre 80 a 100oC. E do lado direito é procedida a sucção do ar exausto, que geralmente possui temperatura entorno de 7oC acima da temperatura ambiente. O 1/3 inferior da altura da torre é destinado à câmara de resfriamento. Cujo objetivo é retirar calor da massa de grãos, deixando-a com temperatura próxima a ideal para a armazenagem. UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem combinada Consiste em utilizar secagem em alta temperatura enquanto o produto tem alto teor de umidade e transferir o produto para um sistema de baixa temperatura cuja secagem será complementada UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Secagem combinada UFV/CRP – SECAGEM DE GRÃOS Estimativa do tempo de secagem: O tempo estimado de secagem pode ser obtido utilizando: • Gráfico psicrométrico • Balanço de calor e massa • Modelos de simulação Modelo de Hukill Modelo de Thompson Modelo de Michigan Modelo de Morey Etc...
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