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25/5/2011 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CAMPUS DE RIO PARANAÍBA Óleos e Gorduras Óleos e Gorduras Óleos e Gorduras Óleos e Gorduras –––– EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURASGORDURASGORDURASGORDURAS UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS Óleos e gorduras são extraídos de fontes animais ou vegetais. O processo mais primitivo para a obtenção desses produtos consiste no aquecimento e hidratação da matéria-prima para a coagulação de proteínas e carboidratos, o que provoca a separação do óleo ou gordura derretidos. O processo ainda é usado na produção artesanal em pequenas comunidades e para a extração de óleos e gorduras de origem animal. O segundo processo é o de extração por prensagem, que consiste em "espremer" a matéria-prima para separar o óleo ou gordura. Atualmente a prensagem é usada para a extração materiais com altos teores de óleos ou gorduras ou com alto teor de umidade. UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS O processo mais moderno é o da extração por solvente. O material a ser extraído é moído e misturado com um solvente. O óleo se dissolve no solvente e a mistura de óleo e solvente é separada do resíduo. Com a repetição do processo pode-se chegar a teores de óleo residuais da ordem de 0,5 % no material que sobra da extração (farelo). No final do processo, a mistura de solvente e óleo é destilada para a separação do óleo e a recuperação do solvente que é reutilizado para novas extrações. UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS DE ORIGEM ANIMAL Óleos e gorduras de origem animal são obtidos a partir de partes da carcaça dos animais separadas nos abatedouros. A principal matéria prima é o tecido adiposo, mas também são usados ossos, tecido nervoso ou qualquer outra parte com teor de gordura suficiente para compensar os custos do processamento. UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS O material é picado e aquecido em tachos com ou sem água. A temperatura deve ser deficiente para desnaturar as proteínas, expulsando a gordura, porem deve ser evitado o aquecimento excessivo que irá provocar a queima do material e a formação de substâncias com cor e sabor desagradáveis e de difícil remoção do produto final. O controle da temperatura é essencial para a obtenção de produtos de boa qualidade. O processo é semelhante ao que ocorre quando se cozinha um pedaço de carne gordurosa ou na preparação artesanal de "torresmo". A gordura fundida é separada do resíduo por decantação ou prensagem do material cozido. UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS Conforme o tipo de matéria-prima e os cuidados com o processamento a gordura é usada para fins alimentícios ou industriais. Geralmente gorduras usadas para fins alimentícios passampor um processo de purificação ou "refinação". O resíduo dessas extrações é usado na fabricação de rações para animais ou adubos (farinhas de carne, osso, etc.). 25/5/2011 2 UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS DE ORIGEM VEGETAL Os óleos e gorduras de origem vegetal podem são extraídos de grãos (óleos e gorduras) ou de frutas (azeites). De modo geral, o processamento para a extração dos óleos e gorduras é o mesmo para todas as matérias-primas. As diferenças na preparação do material para extração são devidas às diferenças de forma, tamanho, textura, umidade e estrutura das diferentes fontes. UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS Recepção e armazenamento das matérias primas Frutas (oliva, palma) devido ao elevado teor de umidade, são processadas para extração imediatamente após a colheita Grãos e sementes podem ser armazenados na época da safra para serem processados durante o ano. UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS Nas fábricas de óleo, antes da recepção os grãos são analisados para classificação. O pagamento aos produtores é feito em função dessa classificação. As principais análises são: - Defeitos e impurezas: grãos verdes, quebrados ou mofados, material estranho como terra, pedras, gravetos e sementes estranhas. Esse material pode prejudicar a qualidade do óleo extraído e é descartado como perda de processo. - Umidade: qualidade mais importante. O excesso de umidade leva ao crescimento de fungos e à atividade enzimática que podem prejudicar a qualidade do óleo extraído. Secar os grãos custa caro e a água evaporada na secagem é matéria prima jogada fora. - Teor e qualidade do óleo: a qualidade do óleo é avaliada com o Índice dePeróxidos e a determinação do teor de Ácidos Graxos Livres. UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS Preparação para a extração 25/5/2011 3 UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS É preciso remover as cascas dos grãos por que: - As cascas contem pouco óleo e dificultam a extração por absorveremparte do óleo extraído. - São cobertas por ceras que prejudicam a qualidade do óleo extraído. - São abrasivas e provocam desgaste do equipamento de extração. - Tem alto teor de fibra e, portanto diminuem o teor de proteínas do resíduo da extração. UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS Para o descascamento, os grãos passam por uma rápida etapa de secagem com ar quente, seguida de um período de armazenamento ("temperagem") para redistribuição da umidade. Durante esse período, os cotilédones dos grãos encolhem, deixando a casca solta. Os grãos "temperados" passam por uma série de moinhos ondesão quebrados em quatro a oito pedaços e em seguida por um sistema de peneiras e ventiladores que separam as cascas dos pedaços de grãos. A remoção das cascas é parcial e às vezes opcional como, por exemplo, no caso da soja que contem apenas 6-7 % de cascas, mas é obrigatória para o girassol ou o algodão que contem 25 e 35 % de cascas respectivamente. UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS Nos grãos, o óleo é armazenado em células distribuídas nos cotilédones, imersas em uma matriz de carboidratos, proteínas e fibras. A laminação consiste na passagem dos pedaços de cotilédone por moinhos de rolos lisos que "esmagam" os pedaços de grãos transformando-os em lâminas com a espessura de 0,1 a 0,2 milímetros. Além de romper as paredes das células que contem óleo, a laminação diminui o percurso do óleo até a superfície do pedaço de grão, facilitando a extração. Na preparação para a laminação, para evitar a quebra excessiva, os pedaços de grãos são "condicionados", ou seja, aquecidos (60-65 oC) e umedecidos (14-15 % de umidade) para aumentar a plasticidade. 25/5/2011 4 UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS Materiais com menos de 30 % de óleo (soja, por exemplo) seguem para a extração por solvente. Matérias primas preparadas com 30 % ou mais de óleo (girassol, por exemplo) seguem para a extração por prensagem. Esta divisão de processos conforme o teor de óleo ocorre por razões técnicas e práticas. De um lado, os equipamentos e processos de extração por prensagem são mais simples e baratos que os equipamentos e processos para a extração por solvente. Por outro lado os processos de prensagem não conseguem extrair totalmente o óleo dassementes. Mesmo os melhores equipamentos ainda deixam de 5 a 6 % de óleo residual nas "tortas" (resíduo da extração por prensagem) e mesmo assim com grande consumo de energia, aquecimento excessivo dos grãos e diminuição da capacidade de processamento. UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS- EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS Além disso, a extração direta, com solventes, de materiais com mais de 30 % de óleo provoca o "colapso" da estrutura do grão, produzindo material de granulometria muito pequena ("finos") que provoca entupimentos nas bombas de solvente. Por estas razões, na prática, materiais com mais de 25 % de óleo passam por uma etapa de prensagem branda, reduzindo teor de óleo para 15-20 % e o restante do óleo é extraído por solvente. Para extração do óleo de palma, os frutos são inicialmente cozidos ("esterilizados") para a inativação de enzimas lipolíticas e depois passam por moinhos que separam os ramos dos frutos e desintegram as fibras. A extração é feita somente por prensagem. UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS Extração por prensagem UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS Antes da prensagem propriamente dita, os grãos laminandos passam por mais uma etapa de preparação. A finalidade do "cozimento" é completar o rompimento das células que contem o óleo e coagular proteínas e carboidratos, liberando o óleo para a extração. Alem disso, o tratamento térmico inativa ou diminui a ação de algumas substâncias tóxicas ou alergênicas existentes nos grãos. UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS O equipamento para o cozimento consiste em uma série de tachos, aquecidos, com pás para agitação, e colocados uns sobre os outros de modo que o material passa do tacho superior para o inferior por gravidade, depois de um determinado tempo de residência. O número de tachos varia conforme o tamanho do equipamento, mas o processo tem três etapas: - Aquecimento: com injeção de vapor direto no material e na camisa do tacho. Leva a temperatura do material para 110- 120 oC e aumenta a umidade para 14-18 %. - Cozimento: de quinze a trinta minutos na temperatura e umidade do item anterior. - Secagem - redução da umidade do material para 2-4 % . 25/5/2011 5 UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS As prensas são equipamentos usados para espremer o material que contem o óleo. Os equipamentos mais simples, que trabalham por bateladas, são formados por um cesto de paredes perfuradas onde se coloca o material a ser extraído, geralmente envolto em um tecido que ajuda a reter a parte não oleosa. O material é comprimido por um pistão e o óleo é expelido através das malhas do tecido, escapando pelas perfurações das paredes do cilindro. O resíduo quando retirado da prensa tem a forma de um "bolo", daí o nome de "torta" usado para o resíduo da extração por prensagem. UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS Este tipo de equipamento ainda é usado na produção do azeite de oliva "extra virgem", ou "virgem" depois de uma preparação que consiste simplesmente no esmagamento das azeitonas em moinhos especiais. É também usado nos processos artesanais de extração de óleo. O rendimento é baixo e as tortas contem 10-15 % de óleo residual dependendo da matéria-prima, da preparação e do equipamento. UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS Nas prensas modernas, contínuas, o pistão é substituído por uma rosca que empurra o material através do cilindro, como em um "moedor de carne". Como o eixo da rosca é cônico, o espaço anular diminui do início para o fim do cilindro. Desse modo, o material que entra por uma extremidade é comprimido, prensado contra a parede do cilindro à medida que é empurrado para a frente extraindo o óleo. O resíduo da extração sai pela extremidade do cilindro. UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS Os produtos da prensagem são a torta, gorda ou magra, conforme o teor de óleo residual, e o "óleo bruto" ou "cru". A torta magra, resultante da extração apenas por prensagem é moída e usada na preparação de rações para animais - ou na alimentação humana, dependendo da condição econômica dos produtores ou da região onde é produzida. A torta gorda é moída e segue para a extração por solvente. O óleo bruto,junto com o óleo resultante da extração por solvente, segue para a etapa de refinação. UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS Extração por solvente 25/5/2011 6 UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS No processo de extração por solvente o material a ser extraído é misturado com um solvente orgânico (Hexano). Parte do óleo se dissolve no solvente e a mistura de óleo e solvente é separada do resíduo. O processo é repetido várias vezes até se extrair quase todo o óleo do material. Nos equipamentos modernos, o processo é contínuo, em contra-corrente. O material a ser extraído é arrastado por uma esteira ou um conjunto de cestos de fundo perfurado. No "final" da esteira, ou no último cesto, o material que já foi parcialmente extraído, recebe solvente puro para extrair mais óleo. A mistura de óleo e solvente ("miscela") resultante dessa extração é escoada e usada para extrair mais óleo do material que entra no extrator, no início da esteira ou no primeiro cesto. UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS No final, obtém-se de um lado do equipamento extrator, miscela rica com 30-35 % de óleo. No outro extremo, obtém- se farelo desengordurado, molhado com solvente (35- 40 %) e aproximadamente 0,5 % de óleo residual. A miscela é destilada para a recuperação do solvente e óleo bruto. O óleo bruto resultante contêm, no máximo, 500 ppm de solvente residual que é eliminado durante o processo de refinação. O farelo é "dessolventizado" em destiladores especiais. No caso da soja que não passa pela etapa de "cozimento" durante a preparação, na dessolventização o farelo recebe tratamento térmico mais intenso ("dessolventização-tostagem") para a inativação de fatores antinutricionais. UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS Nas plantas mais modernas, o processo de extração por solventes é precedido de uma etapa extra de preparação. A extrusão ou expansão dos grãos laminados ou da torta gorda proporciona ummaterial mais compacto para a extração, com menos tendência a se desmanchar e formar partículas "finas", mas com resistência mecânica e porosidade muito maior que a dos flocos laminados. UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS A extrusora ("expander") é um equipamento semelhante à prensa contínua, mas sem as perfurações nas paredes do cilindro. Enquanto é empurrado para frente, o material é aquecido pela injeção de vapor direto e pelo atrito contra as paredes do cilindro, aumentado a temperatura e a pressão. Quando sai pela outra extremidade, o material passa de uma região de alta pressão para outra de baixa pressão (atmosfera). Isto provoca a rápida vaporização da água e a expansão do vapor forma células que são fixadas pela coagulação das proteínas e do amido. O resultado é um material rijo porem poroso que facilita a penetração do solvente e escoamento da miscela final. UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS A maior parte do farelo desengordurado é usado para a preparação de rações para animais. O óleo bruto, junto com o óleo bruto obtido por prensagem, vai para a refinação. 25/5/2011 7 UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS Processos alternativos Muitos solventes foram testados para a extração de óleos e gorduras. Por questões de disponibilidade, preço, solubilidade do óleo, facilidade para a destilação e baixa toxidez, o hexano, mistura de isômeros do n-Hexano, fração do petróleo de ponto deebulição na faixa de 60-63 oC é o solvente usado industrialmente. Durante a guerra de 1940-45, os japoneses usaram Etanol anidro como solvente com resultados satisfatórios. Durante acrise do petróleo da década de 1980, o etanol voltou a ser cogitado como solvente na Europa e no Brasil. Nos estados Unidos o iso-Propanol foi o álcool usado para os testes. Os solventes produziram óleos e farelos de boa qualidade, mas a queda do preço do petróleo impediu o desenvolvimento pleno e o uso dos processos. UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS Alguns processos alternativos foram testados para a extração de óleos em situações especiais. Na Rússia, por exemplo, foi testada a extração de óleo de girassol e de amendoim por um processo de "absorção seletiva", no qual a adição de água às sementes moídas provocava a hidratação das proteínas e carboidratos que "rejeitavam“ e expulsavam o óleo da massa formada. O processo foi testado em escala piloto no Brasil na década de 1980, mas rendimento da extração é baixo e a conservação da torta é dificultada pela absorção da água. UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS Métodos de extração em fase aquosa, nos quais a matéria- prima é homogeneizada com água e o óleo separado por centrifugação são usados em caso especiais, como na extração de óleo de abacate. Na realidade esses métodos são uma sofisticação dos métodos primitivos, sendo a decantação substituída pela centrifugação. O uso de enzimas proteolíticas e glicolíticas melhora o rendimento dos processos, mas o rendimento é baixo e custo das enzimas é elevado. O uso de solventes supercríticos foi apresentado como alternativa de alta tencnologia para a extração de óleos e gorduras, mas o processo é muito caro para ser usado na preparação de produtos com preços tão baixos como óleos e gorduras. UFV/CRP –ÓLEOS E GORDURAS - EXTRAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS O óleo da manteiga, conhecido no comércio internacional como “butter oil” é preparado pelo aquecimento da manteiga até a fusão completa. O óleo ou gordura é separado da fase aquosa por decantação ou centrifugação. No Brasil o produto obtido de forma artesanal é conhecido como “manteiga de garrafa”. Na Índia é chamado de “Ghee” e é considerado um produto medicinal.
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