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Exercícios de Microbiologia Clínica

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02/02 
Os vírus são seres muito simples e pequenos, formados basicamente por uma cápsula protéica envolvendo o material genético, que, dependendo do tipo de vírus, pode ser o DNA, RNA ou os dois juntos (citomegalovírus). Muitas viroses atacam vegetais e animais. Em humanos, a maioria das viroses ocorre na infância e são de cura espontânea. As principais são:
Resfriado Comum;
Caxumba;
Raiva;
Rubéola;
Sarampo;
Hepatites;
Dengue;
Poliomielite;
Febre amarela;
Varicela ou Catapora;
Varíola;
Meningite viral;
Mononucleose Infecciosa;
Herpes
Condiloma
Hantavirose
AIDS.
Gripe e resfriado comum - Embora causados por vírus diferentes, seus sintomas são semelhantes: coriza, obstrução nasal, tosse e espirro; a febre geralmente só aparece nos casos de gripe. Ambas as doenças são transmitidas por gotículas eliminadas pelas vias respiratórias. Recomenda-se apenas repouso, boa alimentação, ingestão de uma grande quantidade de líquidos e se necessário, anti-térmicos e descongestionantes. Se os sintomas persistirem, por mais de uma semana é necessário consultar um médico.
Sarampo, catapora, rubéola e caxumba - Estas doenças também são transmitidas por saliva, gotículas eliminadas pela tosse por exemplo, atacando geralmente crianças. O doente deve ficar de cama, em isolamento e receber boa alimentação. Deve ficar também sob orientação médica, para ser atendido prontamente no caso de infecções bacterianas. A rubéola é perigosa quando contraída por mulheres grávidas, pois o vírus pode provocar anomalias no embrião (catarata, surdo-mudez e doenças cardíacas, entre outras).
Poliomielite - Embora na maioria das pessoas essa virose cause apenas febre, mal estar, em alguns indivíduos, ela pode atacar o sistema nervoso, provocando paralisia. Uma vez instalada a doença, não há um procedimento específico para curá-la, sendo feito apenas um tratamento fisioterápico nos casos em que ocorre a paralisia, visando melhorar a condição muscular. Assim sendo, para evitar tal doença, é muito importante que os pais vacinem os seus filhos na época recomendada pelo médico.
Febre Amarela - É causada por um vírus transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, provocando febre, vômito e lesões no fígado. A profilaxia é feita através do combate ao mosquito e da vacinação.
23/02
Os vírus de DNA, que são similares às células, empregam diretamente a maquinaria celular para realizar seu processo de replicação, transcrição de seus genes e reparo de DNA. Por causa disso, alguns vírus possuem um genoma grande, como os herpesvírus, os quais produzem alguns genes próprios e se tornam um pouco mais independentes do metabolismo celular. As moléculas de DNA são encontradas em duas formas: linear e circular. Os vírus da família polyomaviridae têm genoma pequeno e DNA circular, enquanto os herpesvírus têm genoma dsDNA linear. Vírus que possuem genomas fita simples não permitem o reparo do DNA.
Herpesviridae - Herpesviridae é uma grande família de vírus DNA que causam doenças em animais, incluindo seres humanos. Os membros desta família, também são conhecidos como herpesvírus.
08/03
Os vírus com genoma de tipo RNA (abreviadamente, vírus RNA) constituem o grupo mais abundante de parasitas subcelulares, e encontram-se distribuídos por várias famílias virais, de acordo com as suas características estruturais, epidemiológicas e de hospedeiro.
Uma vez que o genoma celular metaboliza DNA, os vírus de RNA devem possuir ou sintetizar enzimas próprias para serem processadas, sendo que as que têm o melhor exemplo são a transcriptase reversa do HIV e as replicases. Os retrovírus são vírus contendo RNA e ao entrarem na célula são processados para DNA pela transcriptase reversa.
22/03
Ambas são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Os sinais e sintomas são fatores que clinicamente as diferem
Dengue
O primeiro sintoma da Dengue é a febre alta, entre 39° e 40°C. Tem início repentino e geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira no corpo. Pode haver perda de peso, náuseas e vômitos.
Chikungunya
Apresenta sintomas como febre alta, dor muscular e nas articulações, dor de cabeça e exantema (erupção na pele). Os sinais costumam durar de 3 a 10 dias. 
Zika
Tem como principal sintoma o exantema (erupção na pele) com coceira, febre baixa (ou ausência de febre), olhos vermelhos sem secreção ou coceira, dor nas articulações, dor nos músculos e dor de cabeça. Normalmente os sintomas desaparecem após 3 a 7 dias.
05/04
Os proto- oncogenes são gens relacionados com o crescimento, diferenciação e proliferação celular normais. Codificam fatores de crescimento, receptores de membrana e proteínas de ligação do DNA. Os oncogenes são proto-oncogenes ativados. Sua ativação é desencadeada através de alterações genéticas.
Os mecanismos de ação dos oncogenes não estão totalmente elucidados. Alguns oncogenes produzem oncoproteínas, como a bcl-2, IE84 (Citomegalovírus), SV40-T (vírus SV40), E6 (HPV), EBNA-5 (EBV) e HBx (vírus da hepatite B), que se ligam fortemente e inibem as proteínas codificadas por genes supressores do crescimento celular ou indutores da apoptose, como o p53 e o Rb. Com isso, levam à ausência de repressão da divisão ou inibição da morte celular por apoptose, logo, à "imortalidade" celular. Outros oncogenes agem levando à produção excessiva de receptores de membrana para fatores de crescimento, como o c-erb-B-2 (para um homólogo do fator de crescimento epidérmico) e o ret (fator ligante desconhecido). Uma terceira via é a produção autócrina de fatores de crescimento, por exemplo, na multiplicação e ativação dos protooncogenes c-fos e c-sys pelo produto do oncogene viral tax (HTLV-1). Outras formas de promoção do crescimento neoplásico são a ativação de proto-oncogenes que estimulam a entrada da célula em mitose (ex. c-myc) e a produção de proteínas que simulam a ação dos transdutores de sinal dos receptores de membrana para fatores de crescimento (ex. c-ras e c-abl).
19/04
Cada vírus é formado por um tipo de ácido nucléico (que pode ser o DNA ou o RNA, nunca os dois tipos no mesmo vírus) protegido por cápsula protéica. Certos vírus possuem também um envelope formado por membrana lipoproteica semelhante à das células. Os vírus não têm estrutura celular e só adquirem manifestações vitais quando penetram em células vivas. Eles são parasitas intracelulares obrigatórios. Alguns consideram os vírus como partículas especiais e não como seres vivos. Outros consideram os vírus como formas particulares de vida, pois provavelmente surgiram a partir do material genético de células. Os vírus têm capacidade de reprodução apenas quando penetram uma célula hospedeira. Eles sofrem mutação no material genético, podendo mudar ao longo do tempo. Essa grande capacidade dos vírus de mudarem ao longo do tempo é um dos motivos pelos quais ainda não se conseguiu produzir uma vacina eficiente contra algumas das doenças causadas por eles, como a AIDS e a gripe. No caso da gripe, as vacinas existentes precisam ser tomadas todos os anos, pois a cada ano elas são modificadas para tentar combater novas variedades do vírus. Outros casos mais particulares referem-se aos viroides e aos príons. Os viroides são ainda mais simples que os vírus. Eles consistem apenas em uma molécula circular de RNA, não envolta por cápsula protéica. Essa molécula fica sempre dentro de células hospedeiras e tem a capacidade de autoduplicação, mas não comanda a síntese de proteínas. Os viroides passam de uma célula para outra somente quando há rompimento das membranas das células e contato citoplasmático direto entre elas. Pelo que se sabe até o momento, os viroides provocam desenvolvimento anormal de plantas, podendo levá-las à morte. Os príons são proteínas que provocam doenças neurodegenerativas, como a doença da vaca louca (encefalopatia espongiforme bovina í doença na qual o encéfalo fica com cavidades, como uma esponja), e várias doenças na espécie humana. A forma normaldessas proteínas ocorre na membrana plasmática de células nervosas. Essas proteínas são sintetizadas pela própria célula, mas sob certas circunstâncias podem sofrer alterações na forma, dando origem a proteínas anormais, os príons, que causam doenças. Uma vez formados, esses príons têm a capacidade de induzir as proteínas normais a mudarem de forma. Com isso, há aumento do número de príons. Assim, os príons aparentemente têm capacidade de "reprodução". O aumento numérico, no entanto, ocorre em função da alteração na forma de outras proteínas normais já prontas na célula.
03/05
Os fungos são conhecidos popularmente como mofos e bolores. Os benefícios proporcionados pelos fungos não são tão divulgados quanto os prejuízos. Todos os dias as pessoas são beneficiadas por produtos originados direta ou indiretamente de fungos. Pode-se citar como exemplo a ação fermentativa de fungos na síntese de álcool etílico e dióxido de carbono, os quais são imprescindíveis na produção de bebidas como vinho e cerveja, alimentos como pães e massas em geral. Outras espécies podem ainda proporcionar sabor e aroma distintos em diferentes tipos de queijos. O consumo de cogumelos comestíveis é prática comum entre populações de outros países, principalmente os orientais, e em nosso país, sua utilização vem crescendo a cada dia.
Na medicina, os fungos receberam especial atenção a partir do desenvolvimento de alguns antibióticos, destacando-se a penicilina sintetizada a partir de metabólitos do fungo Penicillium chrysogenum. Esteróides e hormônios para crescimento vegetal são oriundos também de metabólitos desses organismos. Um dos exemplos notáveis da utilização dos metabólitos fúngicos na medicina é a administração de ciclosporina em pessoas submetidas a transplantes. Essa substância foi isolada a partir de fungos de solo (Tolypocladium inflatum e Cylindrocarpon lucidum)
17/05
Os Fungos na área da saúde apresenta aspectos negativos pois na maioria deles, são patogênicos encarreando vários tipos de doenças. Tais: 
Micoses no homem, animais e plantas
Micotoxicoses: MICOTOXINAS são toxinas produzidas por fungos.
Se esses fungos crescerem em alimentos, sejam grãos (amendoim, milho, soja, trigo, sorgo, etc.) ou produtos finais (suco de maçã, frutas secas, etc.) podem liberar suas toxinas nesses substratos que serão posteriormente consumidos pelo homem. Seu consumo pode representar risco à saúde humana se houver ingestão de grande quantidades ou ingestão continuada. Pode-se observar que os piores efeitos das micotoxinas no homem tendem a ser os crônicos, de difícil associação com o consumo de alimentos contaminados. Os principais efeitos registrados são indução de câncer, lesão renal e depressão do sistema imune.
Alergias
Biodeterioração
31/05
A Dermatoftose é uma infecção cutânea, com uma variedade de aspectos clínicos, cujos agentes etiológicos atacam com predileção a queratina da pele, pelos e unhas. A infecção é geralmente restrita às camadas não vivas da superfície corpórea. A maioria destas infecções são causadas por um grupo homogêneo de fungos queratinofílicos chamados dermatófitos.
A infecção é feita pela forma miceliana. Na pele, os filamentos micelianos crescem excentricamente na camada córnea da pele e se ramificam. Após espaço de uma semana há uma reação cutânea e formação de vesículas ao redor da lesão. O pêlo é penetrado secundariamente; o dermatófito vai utilizando a queratina do pêlo e penetrando em direção ao bulbo. Os cabelos parasitados tornam-se descoloridos, frágeis, e caem aparecendo uma zona de tonsura (tinhas tonsurantes). O aspecto dos elementos fúngicos dentro e no redor dos pêlos e a presença de hifas septadas, ramificadas, com artroconídeos nas escamas de pele e unhas, indicam seguramente uma infecção por dermatófitos.
14/06
A candidíase ou candidose é uma micose oportunista primária ou secundária, endógena ou exógena, reconhecida como doença sexualmente transmissível (DST), causada por leveduras do gênero Candida. As lesões podem variar de superficiais a profundas; brandas, agudas ou crônicas; envolvendo diversos sítios, tais como boca, garganta, língua, pele, couro cabeludo, genitálias, dedos, unhas e por vezes órgãos internos.
28/06
MICOSES PROFUNDAS
 Paracoccidioidomicose (PCM): Trata-se de infecção granulomatosa de evolução crônica, com grande polimorfismo crlínico, onde as formas pulmonares e cutâneo-mucosas predominam, seguindo-se outros órgãos, como gânglios linfáticos, suprarenal, baço fígado, intestinos, ossos, etc. Na grande maioria dos casos, os pulmões estão comprometidos e, em geral, tal localização é acompanhada de lesões em outros locais. A paracoccidioidomicose é de distribuição geográfica restrita aos países latino-americanos. Atinge freqüentemente indivíduos do sexo masculino entre 30-40 anos. Quanto ao modo de contágio da doença, admite-se, atualmente, que é adquirida pela inalação de esporos que vivem na natureza, no solo, vegetais ou na água, determinando lesões primárias pulmonares
Histoplasmose: É uma doença granulomatosa, tendo como agente etiológico o fungo Histoplasma capsulatum, que apresenta especial afinidade pelo sistema retículo endotelial, produzindo diversas manifestações clínicas. Classificação das formas clínicas; Assintomática: Indivíduos que entram em contato com o fungo mais não desenvolvem sintomas. Algumas vezes podem aparecer sintomas que se assemelham desde uma tuberculose a um resfriado. Os glânglios mediastinais podem estar envolvidos. Quando não ocorre a cura espontânea, evolui para a forma generalizada. Generalizada: Ocorre por disseminação pulmonar apresentando sintomas de acordo com o órgão afetado principalmente os que fazem parte do sistema retículo endotelial como fígado, baço e linfonodos. O contágio é através da inalação de esporos do fungo.
MICOSES OPORTUNISTAS
 Criptococose: Infecção subaguda ou crônica, de comprometimento pulmonar, sistêmico e do sistema nervoso central, causado pelo Cryptococcus neoformans. A infecção primária no homem é sempre pulmonar, devido a inalação do fungo da natureza. A infecção pulmonar é quase sempre subclínica e transitória; entretanto, pode emergir ao lado de outras doenças que debilitem o indivíduo, tornar-se rapidamente sistêmica e fatal. Portanto é conhecida como infecção oportunista. O fungo possui forte neurotropismo.
Aspergilose: A arpergilose no seu sentido amplo é definida como um grupo de doenças na qual fungos do gênero Aspergillus estão envolvidos. Esses fungos são cosmopolitas e extremamente presentes na natureza, sendo encontrados em restos orgânicos, no solo, no ar e sobre a superfície de seres vivos, etc. Por essas razões, representa no laboratório de micologia, uma fonte freqüente de contaminação dos meios de cultura e de espécimes clínicos a serem analisados. No homem a doença depende do estado fisiológico geral ou local do hospedeiro. As principais manifestações clínicas são: Aspergilose pulmonar: Aspergiloma (bola fúngica), Aspergilose invasiva, Aspergilose alérgica, Aspergilose bronco-pulmonar Aspergilose disseminada Otomicose Onicomicose

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