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Casos clínicos 4-1 2013 GABA

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Aprendendo com casos clínicos 4.1
Uma paciente de 15 anos passou a apresentar episódios de sentir um cheiro que outras pessoas não sentiam, seguido de perda de consciência e contraturas tônico-clônicas em todo o corpo. Tais episódios surgiram há 4 meses. Já teve 5 desmaios semelhantes, o último um dia antes de procurar a emergência. Tal quadro recebe o nome de:
Crise uncinada – É a crise da área olfatória. Na crise gelástica o paciente dá risadas. A crise generalizada, no caso é secundária à crise uncinada. Na crise de ausência há perda de consciência sem convulsões. A crise histérica pode ter manifestações estereotipadas
Crise gelástica
Crise generalizada
Crise conversiva histérica
Crise de ausência
Quando o paciente sente um cheiro desagradável, chama-se:
Parosmia
Cacosmia – Parosmia é uma sensação de odor diferente, anosmia é não sentir cheiro, hiposmia pouca sensibilidade olfatória, hiperosmia muita sensibilidade
Anosmia
HIposmia
Hiperosmia
Uma senhora de 30 anos deixou de menstruar e passou a apresentar descarga de leite pelas mamas há quatro meses. Um teste de gravidez na urina foi negativo. Há dois dias (quatro meses depois do início da amenorreia) passou a não enxergar corretamente os campos visuais laterais, em ambos os olhos. Este déficit de visão chama-se:
Ambliopia
Amaurose
Hemianopsia bitemporal – Ambliopia é visão alterada, amaurose é cegueira. Quadrantopsia é perda apenas de parte do campo visual, teicopsia é visão de luzes.
Quadrantopsia homônima externa
Teicopsia
Provavelmente ela tem envolvimento da via visual ao nível de:
Nervo óptico
Quiasma óptico – Lesão do nervo óptico levaria a amaurose, no trato a hemianopsia contralateral, nas radiações ou no córtex visual a quadrantopsias ou escotomas congruentes.
Trato óptico
Radiações ópticas
Córtex visual (fissura calcarina)
A causa provável do problema é:
Esclerose múltipla
Hipertensão intracraniana
Neurite óptica retrobulbar
Tumor de hipófise – quanto o tumor ascende ao crânio, vai encontrar o quiasma óptico. Na esclerose múltipla não se explica o problema hormonal associado. Não há na história sinais de HIC. A neurite óptica não explicaria o distúrbio hormonal. Na síndrome de Foster-Kennedy, por tumores próximos à clinoide, há papiledema de um lado e palidez de papila do outro.
Síndrome de Foster-Kennedy
Espera-se que no exame de fundo de olho desta paciente:
Haja atrofia de papila óptica (palidez de papila)
Haja edema de papila bilateral
Haja edema de papila apenas na porção temporal, bilateralmente
Haja edema de papila apenas na porção nasal, bilateralmente
Provavelmente seja normal – Não se espera edema de papila pois não há sinais de HIC. A atrofia ocorreria apenas após HIC prolongada.
Uma mulher de 54 anos, previamente sadia, sem doença cardíaca prévia, sem passado de uso de álcool ou fumo, vem apresentando de maneira progressiva esquecimento. Por três vezes já saiu de casa deixando o fogão aceso, uma vez perdeu-se ao sair para comprar pão, eventualmente toma banho várias vezes ao dia por não se lembrar de já tê-lo feito. A pressão arterial é normal, ausculta cardíaca e pulmonar normal. O exame neurológico não mostra déficit motor focal ou de lateralização. Dentre os possíveis diagnósticos para o caso, deve-se pensar em: 
Amnésia global transitória
Encefalopatia de Korsakoff
Doença de Alzheimer – O quadro é permanente, não transitório. Não há relado de alcoolismo, doença vascular ou de movimento para pensar nos outros diagnósticos listados.
Doença de Binswanger
Doença de Parkinson
Um achado nos exames de imagem que pode estar presente nesta paciente, é lesão em:
Hipocampo, bilateralmente – Local onde ocorre atrofia no Alzheimer.
Corpo caloso
Cápsula interna
Lâmina quadrigêmea
Infarto no território da artéria cerebelar póstero inferior.
Uma mulher de 63 anos com diabetes tipo II com seis anos de evolução apresentou diplopia na noite anterior de procurar o P. Socorro. Ao exame, apresentava ptose completa da pálpebra direita. Quando se elevava a pálpebra caída, o globo ocular direito estava voltado par fora. As pupilas estavam iguais. O diagnóstico mais provável é:
Neuralgia do trigêmeo
Paralisia do nervo oculomotor - O trigêmeo não interfere na oculomotricidade. O nervo abducente, se paralisado, causaria estrabismo convergente (não divergente, como no caso). O núcleo do oculomotor fica no mesencéfalo e não na ponte. Trombose do seio cavernoso poderia causar lesão bilateral 
Paralisia do nervo abducente
AVC de ponte.
Trombose do seio cavernoso
O globo ocular direito está voltado para fora por ação do nervo craniano:
III
IV
V
VI – O III move para os demais lados, o IV move para baixo quando o globo ocular está voltado para dentro, O V não interfere na oculomotricidade o VII fecha a pálpebra.
VII

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