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RESUMO AULAS 1 10

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AULA 1 – O CICLO SINAES
Introdução.
Nesse primeiro momento, conheceremos a estrutura do SINAES, compreendendo os métodos avaliativos existentes, os órgãos responsáveis e as etapas burocráticas que fazem parte de todo o processo.
Entendendo o SINAES.
O SINAES (sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior) analisa as instituições, os cursos e o desempenho dos estudantes. O processo de avaliação leva em consideração aspectos como ensino, pesquisa, extensão, responsabilidade social, gestão da instituição e corpo docente. O SINAES reúne informações do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e das avaliações institucionais e dos cursos. As informações obtidas são utilizadas para orientação institucional de estabelecimentos de ensino superior e para embasar políticas públicas. Os dados também são úteis para a sociedade, especialmente aos estudantes, como referência quanto às condições de cursos e instituições.
Fonte: http://portal.mec.gov.br/ consultado em 14/01/2012.
O que compõe o SINAES?
Componentes principais do SINAES.
O SINAES é formado por três componentes principais:
Nos processos regulatórios, para a IES ou para o curso, são levados em conta os referenciais de qualidade IGC (Índice Geral de Cursos) e o CPC (Conceito Preliminar de Curso).
A regulação do ensino superior brasileiro possui o seguinte quadro normativo:
• Lei do SINAES (Lei n.º 10.861/04).
• Constituição da República (Arts. 205 a 214).
• Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB, Lei n.º 9.394/96).
• Plano Nacional de Educação 2001-2010 (Lei n.º 10.172/01).
• Decreto n.º 5.773/06.
• Portaria Normativa n.º 40/07. Republicada pela Portaria 23 de 01/12/2010.
IGC – Índice Geral de Cursos da Instituição.
Indicador de qualidade construído com base em uma média ponderada das notas dos cursos de Graduação e Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) das Instituições. Assim, sintetiza em um único instrumento a qualidade de cada uma.
Divulgado anualmente, o resultado final do IGC é expresso em valores contínuos (que vão de 0 a 500) e em faixas (de 1 a 5).
O IGC é atribuído por IES, informado todo ano e leva em conta as notas dos cursos que foram submetidos ao ENADE (CPC), dos últimos três anos.
Nota: Notas 1 e 2 são consideradas insatisfatórias.
CPC – Conceito Preliminar de Curso.
O CPC é um indicador prévio da situação dos cursos. O conceito é composto por:
Coleta de informações.
O CPC é um indicador prévio da situação dos cursos. O conceito é composto por: 
AUTOAVALIAÇÃO: As instituições realizam a autoavaliação continuamente e publicam o relatório anual com os resultados, ações realizadas, potencialidades e fragilidades de cada uma das dez dimensões avaliadas pelo MEC. 
O relatório da autoavaliação deve conter a identificação dos meios e recursos necessários para a realização de melhorias, assim como uma avaliação dos acertos e equívocos do próprio processo de avaliação. Este relatório é um instrumento que compõe o processo de avaliação.
Saiba Mais: Conheça a PORTARIA Nº 2.051, de 9/7/2004, que regulamenta os procedimentos de avaliação. http://meclegis.mec.gov.br/documento/view/id/32. 
Conheça a CPA da Estácio através do portal www.estacio.br.
Censo e cadastro: Anualmente, o Inep realiza a coleta de dados sobre a educação superior que irá compor o CADASTRO das IES.
 Por meio de um questionário eletrônico, as IES respondem sobre sua estrutura e cursos. Durante o período de preenchimento do questionário, os pesquisadores institucionais podem fazer, a qualquer momento, alterações ou inclusões necessárias nos dados de suas respectivas instituições. Após esse período, o sistema é fechado para alterações e os dados são colocados à disposição das IES, sob a forma de relatório, para que haja a consulta, validação ou correção das informações prestadas.
Saiba Mais: As informações são levantadas (CENSO + CONCEITOS das IES) e disponibilizadas para acesso público ao Cadastro das IES e seus respectivos cursos na página do E-Mec - http://emec.mec.gov.br. 
Essas informações serão matéria de análise por parte das comissões de avaliação, nos processos internos e externos de avaliação institucional.
ENADE.
O que é?
Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). 
Para que serve?
Para aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências e avaliar a qualidade das Instituições de Ensino Superior de todo o Brasil.
Por que devemos estimular os alunos?
O resultado passará a fazer parte do currículo pessoal do estudante, bem como dos resultados da Universidade. O Enade é componente curricular obrigatório. Sem ele, o aluno não cola grau e não recebe o diploma.
Quais os benefícios para o aluno?
Valorização do certificado da Estácio no mercado de trabalho (à medida que os cursos forem bem avaliados pelo Enade).
Quem deve fazer o exame?
Todos os alunos concluintes do 2º semestre do ano em questão e do 1º semestre do ano seguinte serão selecionados para realizar o Exame.
Quais são os instrumentos?
• A prova.
• O questionário socioeconômico do estudante (respondido em período anterior a data da prova através da página do INEP). Após a responder ao questionário o aluno visualiza o local de prova.
Como a prova é composta?
A prova é composta de 40 questões no total, sendo 10 questões da parte de formação geral e 30 da parte de conhecimento específico da área, contendo as duas partes questões discursivas e de múltipla escolha. Prova de Conhecimento específico da área vale 75% da nota.
Quando acontece? 
Em regra, acontece ao final do mês de novembro, domingo, às 13h.
CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS E INSTRUMENTOS DE DESENHO.
Na geometria, uma construção com régua e compasso é o desenho geométrico de figuras usando apenas uma régua e um compasso ideais, isto é:
Uma régua que seja capaz de construir um segmento de reta tão longo quanto se queira, contendo dois pontos dados, em particular, a régua não é graduada, posto que não é usada para medições.
Um compasso que possa ser usado para construir circunferência, arcos de uma circunferência ou para marcar um segmento em uma reta com comprimento igual ao de um outro segmento dado, isto é, comparar comprimentos.
Como foi dito na introdução desta aula, hoje usamos outros instrumentos apenas por uma questão de ordem prática, podendo a régua ser graduada, em geral, centímetros e milímetros (régua escolar) e o compasso com extensores, tira linhas – para o uso de tinta, duas pontas secas ou uma seca e uma de grafite, de qualquer modo, as duas pontas devem estar sempre no mesmo nível.    
Como vimos na introdução desta aula, hoje trabalhamos com outros instrumentos. São eles:
Par de esquadros com ou sem graduação – o par é composto de dois tipos de esquadro: o de 45º e o de 60º. Eles são utilizados no traçado de paralelas e perpendiculares. Também é possível traçar ângulos através da combinação dos  esquadros.
Transferidor - instrumento usado para medir e marcar ângulos, em geral, na unidade trigonométrica grau (transferidor escolar) com seus  respectivos elementos. Nas construções geométricas não é necessário, mas em alguns enunciados de problemas, sem ilustração, pode ser utilizado para construir um dado do problema.
Borracha macia, devendo estar sempre muito limpa.
Lápis ou lapiseira de grafites, são constituídos por uma mina feita de uma mistura de grafite, argila e outros produtos, protegida por um revestimento em madeira (lápis) ou pelo corpo da lapiseira. A mistura com mais ou menos argila é mais «dura» ou mais «macia».
Saiba Mais: Em geral, no ambiente escolar, usamos os lápis:  nº 1 (mina B)  indicado para desenho à mão livre, por se tratar de um lápis com mina macia; nº 3 (mina H), pela «dureza» da sua mina, é um lápis indicado para traçados rigorosos, como por exemplo as nossas construçõesgeométricas. O nº 2 (mina HB) é um lápis com uma mina de dureza média. Existem outras classificações de minas, sendo que as para lapiseira diferem, também, na espessura indicada em milímetros, conforme o corpo da lapiseira.
AULA 2 – FORMAÇÃO GERAL – GRUPO DE TEMAS.
Arte, Cultura e Filosofia.
Para iniciarmos nossa aula, vamos a um questionamento:
Por que é preciso entender um pouco de arte, cultura e filosofia?
Cultura.
Vejamos os conceitos básicos de cultura:
• É toda forma de intervenção humana na natureza;
• Transmitida de geração a geração, nas diferentes sociedades;
• Criação exclusiva dos seres humanos;
• Múltipla e variável, no tempo e no espaço, de sociedade para sociedade.
A cultura se desenvolveu da possibilidade da comunicação oral e de fabricação de instrumentos, capazes de tornar mais eficiente o aparato biológico humano. 
Então, que tudo o que o homem faz, aprendeu com os seus semelhantes e não decorre de imposições originadas fora da cultura.
Uma vez parte da estrutura humana, a cultura define a vida, e o faz não através das pressões de ordem material, mas de acordo com um sistema simbólico definido, que nunca é o único possível. 
A cultura, portanto, constitui a utilidade, serve de lente através da qual o homem vê o mundo e interfere na satisfação das necessidades fisiológicas básicas. 
Embora nenhum indivíduo conheça totalmente o seu sistema cultural, é necessário ter um conhecimento mínimo para operar dentro do mesmo.
Um novo paradigma: O Multiculturalismo.
Para Boaventura de Sousa Santos, em ambas as concepções (universalistas e relativistas) o conceito de dignidade humana está incompleto, uma vez que a noção esta atrelada a cada uma das pré-compreensões culturais. 
Assim, torna-se impossível estender à universalidade, noções de direitos humanos sem considerar a diversidade conceitual oriunda da multiplicidade cultural existente.
É preciso criar um novo paradigma comunicativo que propicie uma mediação e conciliação dos valores de cada cultura. Nos dizeres do autor: um diálogo intercultural.
Arte.
Desde que o mundo é mundo o ser humano constrói seus próprios objetos, suas coisas, como podemos ver nos exemplos abaixo:
A arte é uma forma criativa de como a humanidade expressa suas emoções, sua história e sua cultura através de alguns valores estéticos, como beleza, harmonia, equilíbrio. 
Ela pode ser representada através de várias formas, em especial na música, na escultura, na pintura, no cinema, na dança, entre tantas outras.
Em algum momento já sentimos o efeito de uma obra de arte sobre nós, que pode ser:
Encanto;
Estranheza;
Encanto;
Repúdio;
Prazer;
Contemplação;
Bem-estar.
A arte também manifesta fatos, acontecimentos, expressa ideias e, nesse sentido, possui também a função formativa, ou seja, educativa.
O livro OS SERTÕES, escrito por Euclides da Cunha, conta a história da Guerra de Canudos, uma revolta ocorrida no interior da Bahia, entre 1896 e 1897, liderada por Antonio Conselheiro.
“Mulher com sombrinha” (1875) é uma das mais famosas obras do pintor francês impressionista Claude Monet. 
O que mais nos encanta neste quadro não são as jovens retratadas, mas o modo sutil pelo qual a luz e a brisa conservam-se na tela como que para sempre aos nossos olhos.
História da Arte.
Vamos, agora, fazer uma rápida viagem através da História da Arte, passando por suas fases.
Arte Pré-Histórica.
Consideramos como arte pré-histórica as manifestações que surgiram antes das primeiras civilizações, ou seja, antes da escrita.
Idade Antiga.
Período compreendido entre a invenção da escrita e a queda do Império Romano do Ocidente.
Arte Egípcia;
Arte Grega;
Arte Romana;
Arte Islâmica.
Idade Média.
Arte Românica.
Arte Gótica.
Idade Moderna.
Renascimento.
Barroco.
Idade Contemporânea.
Neoclassicismo.
Romantismo.
Realismo.
Impressionismo.
Expressionismo.
Cubismo.
Filosofia.
A Filosofia possui data e local de nascimento: final do séc. VII e início do séc VI a.C. nas colônias gregas da Ásia menor na cidade de Mileto – o primeiro filósofo foi Tales de Mileto.
Surge pela necessidade de um outro tipo de explicação para a ordem do mundo – explicação racional.
Explicação racional: coerente, justificada, por argumentos (lógicos e não contraditórios) – formando PENSAMENTOS, IDEIAS E CONCEITOS.
Atividade filosófica ou Proposta da filosofia: formação do Pensamento – crítico, justificado, sistemático.
Razões para filosofar. 
Luiz Sayão elenca três razões que dão importância ao ato de filosofar:
Detectarmos o nosso próprio sistema de valores;
Adquirimos capacidade crítica para filtrar o que nos é apresentado;
Entendermos nossa época, as tendências da sociedade e interpretar o mundo.
Ciência, Tecnologia e Inovação.
Há muito tempo, digamos assim; quando o bicho homem resolveu descer da árvore, ele iniciou uma jornada em busca do conhecimento para obter possíveis respostas a questões relacionadas aos problemas do seu dia-a-dia.
Algumas destas respostas eram construídas de forma mística, à medida que utilizavam a mitologia para explicá-las. 
Por que os dias se sucedem às noites?
Por que o fogo queima?
Quando o homem passou a questionar estas respostas e a buscar explicações mais plausíveis, por meio da razão, excluindo suas emoções e suas crenças religiosas, passou-se a obter respostas mais realistas que, demonstradas, muitas vezes de forma ingênua, se aproximavam mais da realidade das pessoas e por isto, talvez, passaram a ser bem aceitas pela sociedade.
Podemos dizer que essa nova forma de pensar do homem foi que criou a possibilidade do surgimento da ideia de ciência e que sua tentativa de explicar os fenômenos, por meio da razão, foi o primeiro passo para se fazer ciência.
Ciência.
Ciência vem do latim scientia, "conhecimento" = qualquer conhecimento ou prática sistemáticos. 
Em sentido estrito, ciência se refere ao sistema de adquirir conhecimento pesquisando, mas baseado no método científico, bem como ao corpo organizado de conhecimentos conseguidos através de tais pesquisas.
Tecnologia.
A tecnologia, enquanto domínio de uma técnica e o meio para um determinado fim ou uso, é o resultado de uma atividade essencialmente humana. Toda tecnologia, todo avanço tecnológico tem por finalidade a realização de desejos humanos.
Os avanços tecnológicos neste século XXI com mais impacto no dia a dia das pessoas estão relacionados à tecnologia da informação (celulares e computadores ultra rápidos e multimídias); à biotecnologia, sobretudo na área médica (instrumentos/máquinas de diagnósticos e tratamentos sofisticados); e às tecnologias industriais, com grandes mudanças nas relações de trabalho (nos setores de serviço, na indústria e na agricultura). 
Os avanços tecnológicos têm sido muitos nestes últimos tempos. O Wi-Fi revolucionou as comunicações sem fios. A marca foi licenciada originalmente pela Wi-Fi Alliance para descrever a tecnologia de redes sem fio embarcadas (WLAN) baseadas no padrão IEEE 802.11. 
O termo Wi-Fi foi escolhido como uma brincadeira com o termo "Hi-Fi" e pensa-se geralmente que é uma abreviatura para wireless fidelity, no entanto a Wi-Fi Alliance não reconhece isso. O padrão Wi-Fi opera em faixas de frequências que não necessitam de licença para instalação e/ou operação. 
Democracia.
Do grego demo = povo e cracia = governo, ou seja, governo do povo. 
Sistema em que as pessoas de um país podem participar da vida política. 
Esta participação pode ocorrer através de eleições, plebiscitos e referendos. Na democracia, as pessoas possuem liberdade de expressão e manifestação de suas opiniões. 
A Democracia é o sistema (regime) de organização social mais eficiente para se cultivar e se praticar a liberdade de ação e de expressão.
Embora tenha surgido na Grécia Antiga, a democracia foi pouco usada pelos países até o século XIX. Até este século, grande parte dos paísesdo mundo usavam sistemas políticos que colocavam o poder de decisão nas mãos dos governantes.
Já no século XX, a democracia passou a ser predominante no mundo.
Agora responda, no Brasil existe Democracia?
No Brasil, as pessoas podem escolher seus representantes (vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores e presidente) através do voto nas eleições. Existe liberdade de expressão e os direitos de manifestação são garantidos pela Constituição Brasileira de 1988.                                                  
Ética.
O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. 
A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. 
Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social.
A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos. 
Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de ética. 
Além dos princípios gerais que norteiam o bom funcionamento social, existe também a ética de determinados grupos ou locais específicos. Neste sentido, podemos citar: ética médica, ética de trabalho, ética empresarial, ética educacional, ética nos esportes, ética jornalística, ética na política, a bioética etc.
Cidadania.
Cidadão é um indivíduo que tem consciência de seus direitos e deveres e participa ativamente de todas as questões da sociedade.
A questão da exclusão e das minorias.
A exclusão social diz respeito à impossibilidade de acesso do indivíduo às mesmas condições de vida e de desenvolvimento pleno de suas potencialidades possibilitadas aos demais e pode ter como raiz uma série de causas, dentre a quais o fator econômico, social, racial, de gênero, ou outro qualquer, sobressair como um fator determinante causador de exclusão.
O que tem consciência de seus direitos e deveres e participa ativamente de todas as questões da sociedade.
Atenção: Acabar com a exclusão social e com a discriminação às minorias significa garantir a todos o respeito aos seus direitos fundamentais e a eleição da dignidade da pessoa humana como farol iluminador de todas as relações no seio da sociedade plural.
Democracia hoje é vontade da maioria com respeito às minorias.
Minorias: não podem ser oprimidas pela maioria. Todos têm direitos. 
Diferenças.
O direito à diferença se revela nas diferenças individuais: crença, gênero, idade. Respeitar e dar espaço para estas diferenças se manifestarem é uma atitude democrática e desejável. O grau de desenvolvimento de uma democracia pode ser medido por este respeito.
Desigualdade e equidade Social.
Desigualdade Social.
É criada a partir das relações sociais.
Ricos têm direito à educação e saúde de qualidade, pobres não; a sinalização nas ruas é pensada apenas para quem “vê”.
Equidade Social.
Todos são iguais em direitos. Ex.: Direito de ir e vir.
Mas, tratar a todos, sem considerar suas necessidades específicas, gera a desigualdade.
Equidade: é a diferença dentro da igualdade. Sem equidade não existe democracia
Por fim, não há democracia sem direitos e deveres, sem direitos e deveres sem justiça.
Também é sempre oportuno lembrar que nem sempre o que é justo de direito e nem sempre o que é de direito está na lei.
AULA 3 – FORMAÇÃO GERAL – GRUPO DE TEMAS II.
Ecologia.
Ecologia é uma ciência (ramo da Biologia) que estuda os seres vivos e suas interações com o meio ambiente onde vivem.
Se perguntarmos ao leigo o que é Ecologia, ele dirá que é estudar a natureza, não deixar que ela morra, evitar a contaminação dos rios e mares, a poluição do ar, as queimadas e assim por diante.  
Mas, a questão ambiental também constitui uma área de atuação desta ciência, já que a mesma possui seus princípios e preceitos, que vão muito além da degradação provocada pelo homem no ambiente.
Educação Ambiental.
É no contexto dito anteriormente que surge a Educação Ambiental. Ela objetiva o contato direto entre o homem e o meio, o resgate e a conscientização de que o meio é relevante à sobrevivência, à saúde, ao bem-estar do indivíduo; o desenvolvimento do sentido ético-social diante das diferentes problemáticas ambientais, a orientação do ser humano em relação ao ambiente e o exercício de cidadania, na busca de melhorias na qualidade de vida.
Biodiversidade.
A biodiversidade é definida pela Convenção sobre a Diversidade Biológica como “a variabilidade entre os seres vivos de todas as origens, a terrestre, a marinha e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos dos quais fazem parte: isso inclui a diversidade no interior das espécies, entre as espécies e entre espécies e ecossistemas”.
Então, vejamos:
Biodiversidade é o estudo da variedade de espécies de organismos vivos encontrados nos diversos ecossistemas do planeta.
A Biodiversidade está vinculada tanto ao número de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa dessas categorias.
O termo Biodiversidade foi originado em 1980 por Thomas Lovejoy e desde 1986 a nomenclatura tem sido usada no que se refere à diversidade da natureza viva.
Biodiversidade brasileira.
Abaixo, seguem algumas informações sobre a Biodiversidade brasileira:
O Brasil detém o maior número de espécies conhecidas de mamíferos e de peixes de água doce, o segundo de anfíbios, o terceiro de aves e o quinto de répteis. 
Com mais de 50 mil espécies de árvores e arbustos, tem o primeiro lugar em biodiversidade vegetal. 
Nenhum outro país tem registrado tantas variedades de orquídeas e palmeiras catalogadas.
Os números impressionam, mas, segundo estimativas aceitas pelo Ministério do Meio Ambiente o MMA, eles podem representar apenas 10% da vida no país. 
Como várias regiões ainda são muito pouco estudadas pelos cientistas, os números da biodiversidade brasileira tornam-se maiores na medida em que aumenta o conhecimento.
Sustentabilidade.
Uma consciência ecológica de preservação do planeta, por parte de todos os habitantes do planeta Terra, faz-se necessária.
Mude o mundo! Pequenas ações individuais são a maior força transformadora que se conhece. Ter uma atitude consciente em relação aos nossos hábitos de consumo é a melhor (e talvez única) maneira de se mudar o mundo. Economize água, luz, recicle seu lixo, faça a sua parte e ajude a construir um futuro para todos.
Sustentabilidade é a saída!
A qualidade de vida das gerações futuras está comprometida!
Multiculturalismo.
Vive-se atualmente o contexto do mundo globalizado, a era da informação.  
Dentro desta realidade tem-se que o mundo é multicultural. 
Mas o que, afinal, vem a ser multiculturalismo?
Partituras Notas Áudio
O meu pai era paulista
Meu avô, pernambucano
O meu bisavô, mineiro
Meu tataravô, baiano
Meu maestro soberano
Foi Antonio Brasileiro
Foi Antonio Brasileiro
Quem soprou esta toada
Que cobri de redondilhas
Pra seguir minha jornada
E com a vista enevoada
Ver o inferno e maravilhas
Nessas tortuosas trilhas
A viola me redime
Creia, ilustre cavalheiro
Contra fel, moléstia, crime
Use Dorival Caymmi
Vá de Jackson do Pandeiro
Vi cidades, vi dinheiro
Bandoleiros, vi hospícios
Moças feito passarinho
Avoando de edifícios
Fume Ari, cheire Vinícius
Beba Nelson Cavaquinho
Para um coração mesquinho
Contra a solidão agreste
Luiz Gonzaga é tiro certo
Pixinguinha é inconteste
Tome Noel, Cartola, Orestes
Caetano e João Gilberto
Viva Erasmo, Ben, Roberto
Gil e Hermeto, palmas para
Todos os instrumentistas
Salve Edu, Bituca, Nara
Gal, Bethania, Rita, Clara
Evoé, jovens à vista
O meu pai era paulista
Meu avô, pernambucano
O meu bisavô,mineiro
Meu tataravô, baiano
Vou na estrada há muitos anos
Sou um artista brasileiro
Globalização.
A Globalização não é um fenômeno novo. É só lembrarmos das Grandes Navegações realizadas por portugueses e espanhóis e veremos que até mesmo a descoberta do Brasil já faz parte de um processo de integração global. Só que naquela época não se utilizava este termo.
Veja, abaixo, algumas das características da Globalização:
Mundialização da economia;
Fragmentação das atividades produtivas nos diferentes territórios e continentes;
Desconcentração do aparelho estatal;
Expansão de um direito paralelo ao estado;
Expansão de um direito paralelo ao estado;
Desterritorialização e reogarnização do espaço de produção.
Processo de integração dos países.
A integração dos países gerou:
• Liberalização econômica.
• Revolução nos transportes.
• Revolução nas telecomunicações.
• Popularização da Internet.
• Homogeneização cultural.
• Processo contraditório economicamente.
Consequentemente:
Redução dos postos de trabalho com a automação;
Empresas vão para outros países. Ex.: Saipen transfere escritórios da Itália para a Croácia.
Extinção de profissões. Ex: extenógrafo, datilógrafo.
DESEMPREGO.
Críticas à globalização.
As três pessoas mais ricas do mundo têm ativos superiores ao PIB (Produto Interno Bruto) somado dos 48 países mais pobres.
Só os países ditos desenvolvidos, têm capacidades tecnológicas e os recursos necessários para realizar investimentos tecnológicos e cooperam entre si, a fim de solucionar vários problemas que lhes vão surgindo.
Á medida que, fruto da globalização, o mundo passa de uma economia agrícola a uma industrial e desta para uma de informação, as limitações e falhas dos mercados explicam cada vez mais o aumento do desemprego, e os mercados mostram-se incapazes de poder administrar os seus recursos eficientemente.
Internet: Ferramenta de globalização.
A internet é um sistema de dimensões gigantescas, que abrange todo o mundo e que tem potencialidades surpreendentes. 
O esquema, a seguir, mostra a origem da Internet:
Ano de 1962. Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética.
Americanos criam rede de comunicação militar forte o bastante para resistir a um ataque nuclear.
Rede funciona mesmo com a destruição de um ou mais máquinas.
Vejamos, agora, as vantagens e as desvantagens no uso da Internet:
Vantagens:
Suporta milhões de documentos, recursos, bases de dados e uma variedade de métodos de comunicação;
Se bem aproveitada, é oportunidade para melhorar a educação e a comunicação dos últimos tempos;
De fácil acesso a qualquer ponto do planeta;
Desenvolvimento da ciência e tecnologia;
Divulgação de descobertas e trocas de informações importantes a nível científico;
De fácil utilização;
Divulgação de notícias e acontecimentos importantes à humanidade;
Alertas e pedidos de ajuda internacionais;
Fácil acesso à cultura;
Disponibilidade de todo o tipo de informação.
Desvantagens:
Má utilização das informações;
Utilização do desenvolvimento tecnológico e científico para a pirataria;
Redes de pedofilia;
Organização de grupos terroristas;
Perca de privacidade;
Perca do diálogo verbal (troca de ideias e informações) entre as pessoas.
Cuidado com a Internet!
Nem tudo que é veiculado na Internet pode ser encarado como verdade. Existem diversas informações, sejam elas de cunho pessoal ou até mesmo educativo, que são distorcidas e publicadas por pessoas leigas e/ou mal intencionadas. 
Observe a charge abaixo que demonstra uma das distorções que a Internet pode possibilitar:
Geopolítica.
A Geopolítica é uma área da Geografia que tem como objetivo fazer a interpretação dos fatos da atualidade e do desenvolvimento político dos países usando como parâmetros principais as informações geográficas. 
Ela visa também compreender e explicar os conflitos internacionais da atualidade e as principais questões políticas.
Políticas públicas. 
São diretrizes, princípios norteadores de ação do poder público que se apresenta através dos programas, ações e atividades desenvolvidas pelo Estado diretamente ou não, com a participação de entes públicos ou privados, para garantir um direito de cidadania.
As nossas cidades são uma malha política. A água que bebemos, o ar que respiramos, a segurança de nossas ruas, a dignidade de nossos pobres, a saúde de nossos velhos, a educação de nossos jovens e a esperança para nossos grupos minoritários tudo está em estreita ligação com as decisões políticas tomadas na Prefeitura, na Capital do Estado ou no Distrito Federal. Karl Deutsch, Política e governo.
Falta de política de planejamento urbano.
A falta de um planejamento urbano, de políticas públicas voltadas a uma ordenação do crescimento das cidades, ocasiona diversos problemas sociais e ambientais, como podemos ver nas ilustrações abaixo:
Violência, Segurança e Defesa.
Desenvolvimento sustentável.
Desenvolver o mundo em harmonia com as limitações ecológicas do planeta, ou seja, sem destruir o ambiente, para que as gerações futuras tenham a chance de existir e viver bem, de acordo com as suas necessidades (melhoria da qualidade de vida e das condições de sobrevivência).
Será que dá para fazer isso? 
Será que é possível conciliar tanto progresso e tecnologia com um ambiente saudável?
Para isso existem Conferências, como a Eco 92 e a Rio+20. Porém, com o passar dos anos, os problemas ambientais aumentam e soluções, medidas, não saem do papel.
Os seis aspectos prioritários do desenvolvimento sustentável:
A satisfação das necessidades básicas da população (educação, alimentação, saúde, lazer, etc).
A solidariedade para com as gerações futuras (preservar o ambiente de modo que elas tenham chance de viver).
A participação da população envolvida (todos devem se conscientizar da necessidade de conservar o ambiente e fazer cada um a parte que lhe cabe para tal).
A preservação dos recursos naturais (água, oxigênio, etc). 
A elaboração de um sistema social garantindo emprego, segurança social e respeito a outras culturas (erradicação da miséria, do preconceito e do massacre de populações oprimidas, como por exemplo os índios).
A efetivação dos programas educativos. 
AULA 4 – FORMAÇÃO – GRUPO DE TEMAS.
Identidade de gênero e identidade sexual.
A identidade de gênero, é um constructo constituído por vários componentes estruturados em diferentes épocas e por várias influências.
ATENÇÃO: Identidade sexual representa o conjunto de características sexuais que diferenciam cada pessoa das demais e que se expressam pelas preferências sexuais, sentimentos ou atitudes em relação ao sexo. É o sentimento de masculinidade ou feminilidade que acompanha a pessoa ao longo da vida. Nem sempre está de acordo com o sexo biológico ou com a genitália da pessoa.
Gênero.
Para Grossi (2005), gênero é uma construção cultural, processado na educação formal e informal de homens e mulheres, contrariamente do senso comum, que compreende que biologicamente o sexo, por si só, determina os comportamentos masculinos e femininos.
Algumas pessoas confundem os termos gênero (Maneira que as diferenças entre mulheres e homens assumem nas sociedades, no transcorrer da história) e sexo (Diferenças anátomo-fisiológicas existentes entre os homens e as mulheres).
Desigualdades de gênero.
As desigualdades de gênero foram construídas historicamente, em decorrência de um modelo de sociedade, marcadamente Patriarcal. Na contraposição dessa organização social, nasce o Feminismo, tendo características de um movimento social e político, com objetivo de igualdade dos sexos.
Questões de gênero.
“Quando começamos a refletir sobre as relações entre mulheres e homens nos damos conta que quase que espontaneamente nossas sociedades atribuem mais poder, maior valor, maior força organizativa, maior força política aos homens e deixam as mulheres em segundo plano”. Ivone Gebara.
Paracombater essa diferenciação, existe o feminismo. Mas é importante entendermos:
O feminismo não é o contrário de machismo.
. Feminismo: propõe que homens e mulheres são iguais em direitos e liberdade. É uma teoria elaborada por mulheres que tomaram consciência das discriminações que sofrem apenas por serem mulheres e se uniram para tentar mudar essa realidade.
. Machismo: consiste na discriminação baseada na crença de que os homens são superiores às mulheres.
A mulher no mercado de trabalho.
. As mulheres constituem 70% dos mais pobres no mundo, nos últimos 20 anos, o número de mulheres que vive abaixo da linha de pobreza cresceu 50%;
. No Brasil, de todas as pessoas que recebem o salário mínimo, 53% são mulheres; o preço da hora de trabalho de uma mulher chega, em média, a custar 14,3% a menos do que aquela paga a um homem; 
. As mulheres representam a maioria dos trabalhadores em tempo parcial e do setor informal e têm uma taxa de desemprego maior que o setor masculino.
Viver em igualdade.
Novas relações mundiais implicam numa nova compreensão do lugar do ser humano – mulheres e homens – no conjunto das instituições sociais e nos ecossistemas. 
Entretanto, sabemos bem, que um novo mundo de relações não acontece de uma hora para outra. Ele vai se preparando lentamente ao longo de séculos de História até que passa a ter maior visibilidade e passa a integrar os novos comportamentos sociais.
Pelo trabalho o homem se relaciona, com o mundo físico e com o mundo cultural de todos os homens.
A existência humana seria garantida, aqui, pelo trabalho, em que pese o fato de muitos homens trabalharem e não conseguirem garantir sua subsistência, enquanto outros tantos, não trabalham e esbanjam existência.
As diversas relações de trabalho ao longo da história.
Segundo Mozart Victor Russomano temos: "regime da escravidão, regime da servidão, regime das corporações, regime das manufaturas e, finalmente o regime do salariato" (1984: 105). Vamos ver, cada um deles, a seguir:
. Escravidão na Antiguidade;
. Servidão na Idade Média;
. Regime das corporações;
. Regime das manufaturas;
. Regime salariato.
Redes Sociais.
. Rede Social é uma das formas de representação dos relacionamentos afetivos ou profissionais dos seres humanos entre si ou entre seus agrupamentos de interesses mútuos.
. O conjunto resultante é como uma malha de múltiplos fios, que pode se espalhar indefinidamente para todos os lados, sem que nenhum dos seus nós possa ser considerado principal ou central, nem representante dos demais.
. Não há um “chefe”, o que há é uma vontade coletiva de realizar determinado objetivo. (Withaker, 1998).
Redes Sociais na Web.
Redes Sociais na web são as páginas/canais que propiciam a interação entre pessoas de diferentes regiões, oferecendo diversos recursos para que a mesma aconteça.
O conceito de responsabilidade social aplicado à gestão dos negócios se traduz como um compromisso ético voltado para a criação de valores para todos os públicos com os quais a empresa se relaciona: clientes, funcionários, fornecedores, comunidade, acionistas, governo, meio ambiente.” (ETHOS. Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social) 
A Responsabilidade social tem a ver com a consciência social e o dever cívico, dando-lhe o caráter coletivo e que por isso a Responsabilidade social busca estimular o desenvolvimento do cidadão e fomentar a cidadania individual e coletiva.
Vejamos, abaixo, dificuldades que envolvem a responsabilidade social efetiva:
• Acompanhamento e avaliação da sociedade organizada em relação às ações sociais realizadas pelas empresas;
• Identificação de problemas sociais realmente prioritários pelos interessados;
• Mensuração do retorno dos projetos sociais em termos de bem-estar social para as comunidades;
• Uso de metodologias eficiente.
Aula 5 –INTEGRAÇÃO CURRICULAR
nesta aula, você conhecerá o Projeto Pedagógico do Curso de Administração e compreenderá a importância desse documento acadêmico para a instituição de ensino superior e para o aluno.
Aqui abordaremos os principais elementos contemplados por esse PPC, como, por exemplo, a concepção do curso, os objetivos, o perfil do egresso etc.
A partir da apresentação do perfil do egresso discutiremos as competências e habilidades que são desenvolvidas no aluno no decorrer do curso de Administração de modo a capacitá-lo a se tornar competitivo no mercado de trabalho, considerando o que é estabelecido nas diretrizes curriculares específicas para o curso, bem como nas diretrizes estabelecidas pelo INEP.
Objetivo: 1. Analisar o Projeto Pedagógico do Curso de Administração da Estácio e seus principais elementos;
2. Determinar o perfil do profissional de Administração que o curso pretende formar.
Nota: PPC
O PPC foi criado de forma integrada pelo Coordenador do Curso e os professores que compõem o NDE. Esta organização permite que sejam consideradas as expectativas e as necessidades das demandas locais, regionais e nacionais.
Introdução
A ESTÁCIO para atender às suas funções principais, busca implementar a formação de um sujeito competente, crítico, reflexivo, criativo e propositivo capaz de intervir na sociedade em prol da transformação da realidade. Nessa perspectiva, a política da empresa para o ensino de Graduação está orientada para o enfrentamento de uma realidade marcada pela globalização e pela exclusão social, buscando disponibilizar oportunidades educacionais a uma parcela expressiva da população, independentemente da origem econômica, racial e cultural, oferecendo uma formação ampla, voltada para a aplicação dos conhecimentos aprendidos na resolução de problemas do cotidiano. 
Desde 2005 com a aprovação das Diretrizes Curriculares pelo Conselho Nacional de Educação os cursos de Administração puderam, em função das peculiaridades regionais de cada um, conferir uma identidade própria, aproximando-se mais das necessidades do mercado de trabalho. Isso permitiu um diálogo permanente entre escolas, alunos e empresas, gerando maior atração pelos egressos dos cursos de Administração. (Esta atualização permanente dos currículos tem sido fundamental para que a parceria entre Instituições de Ensino Superior e Empresas seja cada vez mais sintonizada. Afinal, os alunos de Administração devem receber conhecimentos que se traduzirão em competências, habilidades e atitudes - que sejam também de interesse do mercado de trabalho, ou seja, das empresas que serão os futuros empregadores.)
Ao definir o Projeto Pedagógico de um curso, torna-se necessário contextualizar o ambiente profissional em que o seu egresso deverá se inserir, o que permitirá o estabelecimento não só do seu perfil, como também a identificação de conteúdos que comporão a matriz curricular do curso e as estratégias para o oferecimento de atividades acadêmicas complementares que possibilitem ao discente o desenvolvimento de competências necessárias à sua inserção qualitativa no mercado.
Esta atualização permanente dos currículos tem sido fundamental para que a parceria entre Instituições de Ensino Superior e Empresas seja cada vez mais sintonizada. Afinal, os alunos de Administração devem receber conhecimentos que se traduzirão em competências, habilidades e atitudes - que sejam também de interesse do mercado de trabalho, ou seja, das empresas que serão os futuros empregadores.
Concepção do Curso
Curso de Administração da ESTÁCIO representa a concretização de objetivos estratégicos decorrentes da análise dos cenários e perspectivas da região onde se concentram as expectativas de espaços profissionais para o futuro egresso, sem desconsiderar a possibilidade de mercados diversos decorrentes do mundo globalizado, cujas fronteiras comerciais se eliminam e o processo de adaptação das empresas ao sistema de concorrência internacional enseja a participação de profissionais altamente competentes.
Assim, a Coordenação do Curso e o Núcleo Docente Estruturante (NDE) pensaram estrategicamentepara planejar e promover ações que criem um ambiente de aprendizagem constante, incorporado na situação de trabalho, que atrele as competências individuais às estratégias do negócio, potencializando as contribuições dos segmentos que compartilham o conhecimento na área da Administração.
A partir da visão de integração é imprescindível reconhecer a estrutura curricular como um mecanismo propiciador e estimulador de condições adequadas ao funcionamento do Curso de Administração no contexto da ESTÁCIO.
Condições do curso
O Curso de Administração atende às novas exigências de formação dos estudantes e de acesso à informação qualitativa, resultantes das novas estruturas de trabalho em um entorno em constante movimento. Além disso, agrega um novo cenário de ensino e aprendizagem no qual se encontra inovação das práticas pedagógicas, redesenho da proposta metodológica e mudança no papel docente, visto que todos os professores e alunos ensinam e aprendem em uma construção coletiva.
Desde sua concepção, o curso está constantemente se modificando com o intuito de atender às novas demandas do ambiente. Assim, a Coordenação do Curso e os professores membros do NDE estão sempre atentos, planejando e implementando ações que contribuem para a criação de um ambiente de aprendizagem contínua de modo que permita ao aluno desenvolver competências individuais.
Nesse sentido, a estrutura curricular torna-se um importante instrumento que contribui no sentido de permitir um funcionamento adequado. 
Projeto Pedagógico do Curso
O Projeto Pedagógico de Curso (PPC) é um documento acadêmico que concentra a concepção do curso de graduação em Administração. Este documento contempla vários elementos desde a história da criação do curso, objetivos, perfil do egresso, estrutura curricular, trabalho de conclusão de curso, estágio supervisionado etc.
O PPC do curso de Administração está, fundamentado na autonomia e no desenvolvimento de atividades, modelando um desenho para o ensino e aprendizagem que garanta condições básicas para inserção satisfatória no mundo do trabalho, à plena atuação na vida cidadã e os meios para continuar aprendendo.
Linhas Gerais de Habilidades
Com o objetivo de atender o perfil profissional desejado, pretende-se desenvolver nos estudantes três linhas gerais de habilidades:
Habilidade conceitual (o saber aprender), para perceber, dentro de uma visão abrangente e integradora do mundo e da sociedade, as diferenças culturais, econômicas e étnicas e suas sinergias.
Habilidade humana (saber ser), que capacita para trabalhar com pessoas, entendendo os processos motivacionais e utilizando-se de técnicas de liderança situacional.
Habilidade técnica (o saber fazer), ou seja, a capacidade de aplicação dos conhecimentos técnicos, métodos e ferramentas necessárias à execução de atividades específicas ligadas à profissão escolhida.
Objetivos:
Gerais
Formação de um profissional crítico com capacidade de leitura dos diferentes contextos em que as organizações atuem, visando assegurar níveis de competitividade, sustentabilidade e de legitimidade frente às transformações que vem ocorrendo no mundo do trabalho.
Propiciar ao aluno o desenvolvimento de competências que consolidem a capacidade crítica e reflexiva para a formação de um profissional empreendedor e gerenciador de negócios, com condições de compreender a complexidade e as contradições que delineiam a dinâmica organizacional do mercado e da sociedade, valorizando a inovação e o desenvolvimento sustentável.
Específicos
Identificar as características da dinâmica empresarial de forma a alocar apropriadamente recursos humanos e físicos, em consonância com a missão e os objetivos organizacionais.
Atuar em ambiente de mercado globalizado e de grande competitividade.
Estabelecer estratégias para tomadas de decisão, com vistas ao alcance dos resultados organizacionais previstos.
Adotar uma visão empreendedora com vistas à geração e consolidação de novos negócios;
Atuar de forma ética em um ambiente de competitividade e internacionalização do mercado.
Objetivos
Público-alvo
Estudantes que concluíram o ensino médio, graduados, pós-graduados, professores e outros que tenham interesse no Curso de Graduação em Administração.
Perfil do Egresso
A constituição do Curso de Administração permitirá ao egresso uma formação generalista que o capacite a compreender as questões técnico-científicas e socioeconômicas, bem como a identificar e solucionar problemas nos diversos ambientes organizacionais, respeitadas as diferenças regionais e locais.
Estrutura Curricular
O currículo foi concebido como uma realidade dinâmica, flexível, propiciando a integração teoria e prática, o diálogo entre as diferentes ciências e saberes, e as atividades facilitadoras da construção de competências. Buscou, no âmbito do ensino, implementar uma dinâmica curricular integradora, capaz de assegurar um processo de formação, onde as diferentes disciplinas estão integradas.
De acordo com as políticas institucionais, o Curso de Administração buscou ainda acompanhar as transformações científicas, técnicas, sociais e culturais, o que se concretiza mediante a realização de constantes atualizações no currículo, viabilizando a renovação e adequação do Curso às demandas da moderna sociedade.
Princípios da estrutura curricular
A estrutura curricular do curso está submetida aos seguintes princípios: flexibilização; interdisciplinaridade; ação-reflexão-ação; contextualização.
1- Flexibilização
A flexibilização do currículo se caracteriza tanto pela verticalidade, quanto pela horizontalidade. A flexibilização vertical prevê diferentes formas de organização do saber ao longo do período de formação. A flexibilização curricular horizontal possibilita ao aluno o aproveitamento, para fins de integralização do curso, de várias atividades acadêmicas complementares. Essas atividades são importantes para a formação do aluno e constituem o pilar de apoio para diversidade, proporcionando o cenário no qual o aluno possa, de fato, ter à disposição as variadas alternativas de percurso curricular. Essa flexibilização é assegurada pela oferta de um conjunto de atividades acadêmicas articuladas que cria as condições para a realização de atividades como: seminários, congressos, colóquios, oficinas, encontros, festivais, palestras, exposições, cursos de curta duração, cursos on-line, dentre outras.
2- Interdisciplinaridade
O princípio da interdisciplinaridade propicia o diálogo entre os vários campos do conhecimento bem como, sua integração. Visa superar uma organização curricular tradicional, que coloca as disciplinas como realidades estanques, fragmentadas, isoladas e dificulta a apropriação do conhecimento pelo aluno. A interdisciplinaridade, busca favorecer uma visão contextualizada e uma percepção sistêmica da realidade, permitindo uma compreensão mais abrangente do saber.Ela tem sua origem na necessidade de corrigir os desvios causados pela fragmentação disciplinar, resultante da compartimentação que marca a produção científica de caráter positivista. A integração entre as disciplinas do currículo propicia condições para a pesquisa e para a criação de modelos explicativos que efetivamente consigam captar a complexidade da realidade. Permite, também, a reorganização e a recomposição dos diferentes âmbitos do saber por meio do estabelecimento de intercâmbios cognitivos.A interdisciplinaridade, dessa forma, permite integrar o saber, propiciando a compreensão da relevância e do significado dos problemas estudados, favorecendo, consequentemente, os processos de intervenção e busca de soluções. Expressa ainda, a necessidade de reconstruir o pensamento em novas bases, recuperando dimensões como a criatividade, a imaginação e a capacidade de lidar com a incerteza.A interdisciplinaridade não significa uma justaposição de saberes, nem implica uma comunicação reduzida entre as disciplinas. Envolve a elaboração de um contexto mais geral, no qual as disciplinas em contato são modificadas,passando a depender claramente uma das outras. Promove, portanto, intercâmbios mútuos e recíprocas integrações entre as disciplinas.
3- Contextualização
A contextualização envolve o estabelecimento de uma relação de reciprocidade entre o aluno e o objeto de conhecimento, favorecendo uma aprendizagem significativa, uma vez que está baseada nos diferentes âmbitos e dimensões da vida pessoal, social e cultural dos alunos. Refere-se à busca de adequação do currículo às características dos alunos e do ambiente socioeconômico e cultural, permitindo relacionar as atividades curriculares com o cotidiano dos alunos e com o contexto social. Assim, para atender a esse princípio, busca-se adequar à realidade local e regional o processo ensino-aprendizagem, articulando as diferentes ações curriculares às características, demandas e às necessidades de cada contexto.
4- Ação-reflexão-ação
A ação-reflexão-ação é um princípio norteador do processo ensino-aprendizagem neste curso, que se concretiza através da realização das atividades estruturadas pelos alunos. Essas atividades se constituem como componente curricular obrigatório vinculado às disciplinas da matriz curricular.
Vamos conhecer alguns itens obrigatórios para conclusão do curso:
As Atividades Acadêmicas Complementares (AAC) tem a finalidade de incentivar o aluno a realizar desde os primeiros períodos do Curso, ações práticas relacionadas à futura profissão, possibilitando uma melhor qualificação para o mercado de trabalho. Essas atividades viabilizam a integração ensino, pesquisa e extensão e o desenvolvimento de ações de responsabilidade social, proporcionando aos alunos a vivência de situações que contribuem para o crescimento dos alunos como cidadãos e profissionais.
Atividades Acadêmicas Complementares (AAC)
As Atividades Acadêmicas Complementares (AAC) tem a finalidade de incentivar o aluno a realizar desde os primeiros períodos do Curso, ações práticas relacionadas à futura profissão, possibilitando uma melhor qualificação para o mercado de trabalho. Essas atividades viabilizam a integração ensino, pesquisa e extensão e o desenvolvimento de ações de responsabilidade social, proporcionando aos alunos a vivência de situações que contribuem para o crescimento dos alunos como cidadãos e profissionais.
Estágio Supervisionado em Administração
É concebido como conteúdo curricular implementador do perfil do egresso. Sendo assim, a matriz curricular do curso contempla a disciplina de Estágio Supervisionado em Administração, composta de 300 horas e apresenta regulamento específico.
Integralização do curso
O Curso de Administração integraliza-se em, no mínimo, 08 semestres letivos e, no máximo, em 16 semestres letivos, com uma carga horária total de 3092 horas.
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
Componente curricular obrigatório para que o aluno conclua o curso e receba o grau de bacharel em Administração. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) será desenvolvido na modalidade de artigos científicos, seguindo orientações de regulamentação própria aprovada pelo Colegiado do Curso.
Atividade
1 - Cite alguns itens obrigatórios para conclusão do curso.
2 - Enumere os princípios aos quais a estrutura curricular do curso está submetida.
Aula 6 –TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
A complexidade, o ritmo frenético das mudanças e a competitividade acirrada são alguns dos fatores que contribuem para a necessidade da figura do administrador no contexto organizacional. A cada dia percebemos o quanto este profissional é primordial para as organizações, orientando-as a cumprirem seus objetivos.Para desempenhar com eficiência e eficácia seu papel, este profissional precisa conhecer as teorias administrativas, que surgiram ao longo do século passado com a proposta de solucionar problemas existentes na época e se adaptaram com o objetivo de manter sua utilidade e aplicação nos dias de hoje. É a partir do entendimento dessas teorias que o profissional de Administração será capaz de selecionar a mais apropriada à situação apresentada na organização em que atua. É isso que iremos estudar a partir de agora. 
Teorias administrativas: surgimento e ênfase
As teorias administrativas surgiram ao longo do século XX como tentativa de solucionar os problemas existentes em sua época. Assim, cada teoria apresentava uma ênfase, segundo a visão de seu idealizador, para contribuir com a melhoria da atuação do administrador. Veja, a seguir, um breve histórico da evolução das teorias administrativas, bem como a ênfase que cada uma dava aos processos administrativos:
Administração científica de Taylor
Essa teoria foi criada pelo engenheiro Frederick Winslow Taylor, no início do século XX, nos EUA e a ênfase estava na tarefa. O nome atribuído foi uma tentativa de aplicar métodos científicos à Administração.
Qual era a proposta da Teoria da Administração científica?
A proposta principal de Taylor era eliminar o problema do desperdício identificado nas fábricas. O engenheiro ficava incomodado com a falta de padronização dos métodos de trabalho. Assim, ele teve sua atenção voltada para:
O método do trabalho;
Os movimentos necessários para realização de uma tarefa;
O tempo padrão.
Isso contribuiu para a especialização do trabalhador (operário) e para a Organização Racional do Trabalho (ORT).
Períodos da Administração científica de Taylor
Podemos dividir a Administração científica de Taylor em dois períodos. Veja:
1º PERÍODO DE TAYLOR
No ano de 1903, Taylor expõe pela primeira vez suas teorias no livro intitulado Administração de Oficinas. Neste trabalho, ele tinha sua atenção voltada para as técnicas e racionalização do trabalho por meio do estudo dos tempos e movimentos.
2º PERÍODO DE TAYLOR
Em 1911, Frederick Taylor publicou a obra denominada Princípios de Administração Científica. Ele identificou de que forma a racionalização do trabalho realizado pelo operário deveria ser acompanhada de uma estruturação geral das empresas.
Na visão de Taylor, as fábricas apresentavam três problemas importantes:
Vadiagem sistemática dos operários;
A gerência desconhecia o fluxo de atividades;
Métodos de trabalho e técnicas não uniformes.
Neste período, Taylor introduziu os quatro princípios básicos:
Princípio de planejamento;
Princípio de preparo dos trabalhadores;
Princípio de controle;
Princípio da execução.
Organização Racional do Trabalho (ORT)
A partir de uma análise do trabalho, Taylor identificou que os operários aprendiam a realizar suas tarefas pelo método da observação dos colegas. Isso propiciava:
Diferentes métodos para executar uma mesma tarefa;
Diferentes instrumentos e ferramentas para cada operação.
Então, o engenheiro considerou apropriado dividir as atividades de planejamento e de execução. Veja como ficou a organização:
Fundamentos da ORT
A organização racional do trabalho surgiu a partir de uma tentativa de Taylor de substituir métodos empíricos e simples por métodos científicos.
Ela está fundamentada nos seguintes aspectos:
A produção em massa de Ford
O engenheiro Henry Ford, um dos seguidores de Taylor, revolucionou o processo de produção de carros porque ele entendia que era possível fabricar e comercializar carros a preços mais baratos para que as pessoas pudessem comprar. No período de 1905 a 1910, ele promoveu a produção em massa. Veja os princípios adotados por ele e suas críticas à Administração Científica:
Teoria Clássica da Administração de Fayol
A teoria surgiu em 1916, na França, e seu fundador foi o engenheiro Henri Fayol, que se preocupava com o problema da falta de eficiência. Ao contrário de Taylor, Fayol manteve sua ênfase na estrutura que a organização deveria ter.
ATENÇÃO! 
Para Fayol, qualquer empresa apresenta seis funções:
Técnicas;
Comerciais;
Financeiras;
Segurança;
Contábeis;
Administrativas.
As funções administrativas para Fayol são representadas pelos cinco elementos:
Prever;
Organizar;
Comandar;
Coordenar;
Controlar.
A seguir,veja uma relação com os princípios gerais, bem como as críticas apresentadas à Teoria Clássica da Administração de Fayol:
Princípios Gerais de Administração de Fayol:
Divisão do Trabalho;
Autoridade e responsabilidade;
Disciplina;
Unidade de Comando;
Unidade de Direção;
Subordinação de interesses individuais aos interesses grupais;
Remuneração de Pessoal;
Centralização;
Cadeia Escalar;
Ordem;
Equidade;
Estabilidade do Pessoal;
Iniciativa;
Espírito de Equipe.
Principais críticas à Teoria Clássica da Administração
Abordagem simplificada da organização formal;
Falta de trabalhos experimentais;
Extremo racionalismo da concepção da Administração;
Abordagem típica da Teoria da Máquina;
Abordagem de sistema fechado.
Teoria das Relações Humanas de Hawthorne
As conclusões da experiência de Hawthorne contribuíram para o surgimento da Teoria das Relações Humanas nos EUA, tendo como responsável Elton Mayo e sua equipe de colaboradores. Podemos dizer que o aparecimento desta teoria está associado à necessidade de humanizar as relações de trabalho no início do século XX.
Veja as principais críticas feitas à Teoria das Relações Humanas:
Campo experimental restrito à fábrica;
Visão distorcida dos problemas;
Ênfase nos grupos informais;
Concepção romântica do trabalhador;
Ignorância dos aspectos da organização formal.
ATENÇÃO!
As fragilidades apresentadas pelas Teorias Clássicas e Relações Humanas foram aspectos que contribuíram para o seu surgimento na Administração.
Teoria da Burocracia de Max Weber
A Teoria da Burocracia é resultante dos trabalhos do economista e sociólogo Max Weber, por volta dos anos 1940. A Burocracia está fundamentada na racionalidade a fim de garantir a máxima eficiência e eficácia.
Essa teoria atua sobre os seguintes aspectos:
Estabilidade;
Padronização;
Previsibilidade;
Racionalidade;
Crescente tamanho;
Complexidade das organizações;
Em sua teoria, Max Weber diferencia três tipos de sociedade:
Tradicional
Carismática
Legal
A seguir, veja uma descrição das características, disfunções e críticas à Teoria da Burocracia de Max Weber:
Característica:
Caráter legal das normas e regulamentos;
Caráter formal das comunicações;
Caráter racional e divisão do trabalho;
Impessoalidade nas relações;
Hierarquia de autoridade;
Rotinas e procedimentos padronizados;
Competência técnica e meritocracia;
Especialização da Administração;
Profissionalização dos participantes;
Completa previsibilidade do funcionamento.
Disfunções:
Exagerado apego aos regulamentos;
Excesso de formalismo e de papelório;
Resistência a mudanças;
Despersonalização do relacionamento;
Categorização como base do processo decisório;
Superconformidade às rotinas e procedimentos;
Exibição de sinais de autoridade;
Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público
Criticas:
Internalização das normas X especialização do funcionário;
Excesso de formalismo e papelório;
Resistência às mudanças;
Despersonalização do relacionamento;
Categorização do relacionamento;
Superconformidade à rotina;
Exibição de sinais de autoridade;
Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público.
Teoria Estruturalista
No final dos anos 1950, surge a Teoria Estruturalista em decorrência do impasse gerado pela Teoria Clássica da Administração e pela Teoria das Relações Humanas que não foi superado pela Teoria da Burocracia. Esta teoria tem ênfase na estrutura e no ambiente. Para os estruturalistas, a sociedade é institucionalizada, ou seja, composta por instituições sociais que existem para atender a objetivos específicos. A seguir, veja os princípios e críticas da Teoria Estruturalista:
Princípios da Teoria Estruturalista:
Abordagem mista (diversidade das organizações);
Conflitos inevitáveis;
Incentivos mistos;
Homem organizacional:
Flexibilidade;
Tolerância;
Capacidade de adiar as recompensas;
Permanente desejo de realização.
Críticas à Teoria Estruturalista
Simplicidade das tipologias apresentadas.
Teoria de transição e mudança.
Análise organizacional mais ampla.
Abordagem Comportamental
Surgiu no início dos anos 1950, com uma proposta de ampliar e diversificar os conteúdos que haviam sido explorados previamente pelos mecanicistas e humanistas. As pessoas no ambiente de trabalho continuam sendo o alvo, porém em uma perspectiva maior.
As críticas à Abordagem Comportamental foram:
Não deu importância às diferenças individuais de personalidade;
Preocupou-se mais em explicar do que em formar normas.
Os nomes de destaque nesta Escola foram:
Abraham Maslow (Hierarquia das Necessidades Humanas)
Apresentou uma Teoria da Motivação, em que as necessidades humanas (fisiológicas, segurança, sociais, estima e autorrealização) estão apresentadas em níveis, segundo uma ordem de importância e influência.
Frederick Herzberg (Teoria dos Dois Fatores)
Desenvolvida para esclarecer melhor a situação do comportamento das pessoas no ambiente de trabalho. Esses fatores, quando presentes, causam satisfação. Os fatores higiênicos estão presentes no contexto do cargo, e os fatores motivacionais presentes no conteúdo do cargo. Os fatores higiênicos evitam a insatisfação no indivíduo.
Douglas McGregor (Teoria X e Y)
São comparados dois estilos contrários de administrar.A Teoria X apresenta o estilo de gestão da Administração Científica, Teoria Clássica e Teoria da Burocracia. Já a Teoria Y apresenta um estilo baseado nas novas concepções da Administração.
Rensis Likert (Perfis Organizacionais)
Apresentou um trabalho a respeito de uma classificação de sistemas de Administração, estabelecendo quatro perfis organizacionais que são caracterizados em relação a quatro variáveis:
Processo decisório;
Sistema de comunicação;
Relacionamento interpessoal;
Sistemas de recompensas e punições.
Em cada sistema administrativo, cada variável apresenta características diferentes:
Sistema 1 – autoritário coercitivo;
Sistema 2 – autoritário benevolente;
Sistema 3 – consultivo;
Sistema 4 – participativo.
Herbert A. Simon (Sistemas de Decisão)
Desenvolveu um trabalho a respeito da tomada de decisão. Simon considera que a todo instante decisões são tomadas no ambiente organizacional. As decisões podem ser divididas em programadas e não programadas.
Desenvolvimento Organizacional (DO)
A partir do início da década de 1960, surge um movimento denominado DO que apresentava um conjunto de ideias sobre o homem, a organização e o ambiente com a finalidade de favorecer o crescimento e o desenvolvimento das organizações. O DO está relacionado aos conceitos de mudança e capacidade adaptativa da organização à mudança. Essa teoria sofreu algumas críticas, veja:
Falta de comprovação científica;
Considerações já existentes em teorias anteriores.
Para compreender melhor essa teoria, faz-se necessário o entendimento de alguns conceitos. São eles:
CULTURA ORGANIZACIONAL
Para o DO, a cultura organizacional é composta por quatro elementos:
Normas;
Valores;
Recompensas;
Poder.
A percepção desses elementos pelo empregado irá influenciar seu comportamento na organização. Por isso, o processo de mudança nem sempre é fácil.
CLIMA ORGANIZACIONAL
O clima organizacional é outro aspecto valorizado pelos idealizadores do DO. Assim, o clima organizacional está relacionado à atmosfera psicológica da organização, ou seja, está diretamente relacionado à maneira pela qual os integrantes da organização percebem o ambiente.
MUDANÇA ORGANIZACIONAL
As mudanças no ambiente organizacional são inevitáveis e podem ser classificadas em planejadas e não planejadas. A mudança planejada consiste em preparar e adaptar à organização para as mudanças do ambiente externo.
Na maioria das vezes, quando o ambiente externo é imperativo acerca da necessidade da mudança é denominado de mudança não planejada.
A mudançapode ser estimulada, a partir de uma força exógena ou endógena. Os teóricos do DO consideram que as organizações devem se adaptar às constantes mudanças do ambiente.
Teoria dos Sistemas
A Teoria de Sistemas teve forte influência do biólogo Ludwig Von Bertalanfy, nos anos 1950. Ele desenvolveu uma teoria interdisciplinar que fosse capaz de ajudar a várias ciências. A teoria proposta por Ludwig está baseada na compreensão de que existe uma dependência recíproca de todas as partes e necessidade de integração entre elas. Veja a definição de sistemas:
Um sistema é um conjunto de partes, elementos ou componentes integrados que juntos formam um todo, e estão organizados em três partes:
Entrada;
Processo;
Saída e feedback.
Os sistemas são compostos de subsistemas que ajudam a formar o todo. Cada sistema possui um objetivo. Veja, a seguir, os tipos de sistemas:
Teoria Neoclássica
A Teoria Neoclássica apareceu na década de 1950, em um período no qual a mudança no ambiente de negócios começa a acontecer de modo mais intenso. Daí surge a necessidade de adotar um estilo mais prático. Outro aspecto que contribuiu para o seu surgimento foi a necessidade de atualizar princípios defendidos pela Teoria Clássica da Administração e diminuir o mecanicismo dessa teoria. 
Na Teoria Neoclássica, o administrador tem as seguintes funções: planejamento, organização, direção e controle. Essas funções, em seu conjunto, constituem o processo administrativo.
ATENÇÃO!
A diferença entre a teoria neoclássica e a clássica é que os clássicos defendiam a centralização enquanto que os neoclássicos estão mais inclinados para a descentralização e apresentam as vantagens e desvantagens proporcionada por ela.
Princípios básicos da Administração
Divisão do trabalho;
Especialização;
Hierarquia;
Amplitude administrativa.
Crítica à Teoria Neoclássica
Fundamentada no processo administrativo para explicar as funções do administrador.
Teoria Contingencial
O surgimento da Teoria da Contingência é consequência do resultado de várias pesquisas que visam identificar os modelos de estruturas organizacionais mais apropriados em determinadas organizações.
ATENÇÃO!
Esta Teoria tem como ideia central que tudo é relativo e não existe um único modelo que possa ser usado em todas as situações e empresas. Assim, tudo depende do momento econômico e das tecnologias existentes.
A teoria defende a ideia de que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização. As variáveis ambientais são variáveis independentes, enquanto as técnicas administrativas são variáveis dependentes dentro de uma relação funcional.
Teoria Contingencial
Na Teoria Contingencial, o ambiente organizacional é dividido em três partes. Veja:
1 - Ambiente Geral:
Constituído por
Condições tecnológicas;
Condições legais;
Condições políticas;
Condições econômicas;
Condições demográficas;
Condições ecológicas;
Condições culturais.
2 - Ambiente de Tarefa ou Microambiente
Constituído por:
Fornecedores;
Consumidores;
Concorrentes;
Agências regulamentadoras.
3 - Ambiente Interno (organização)
Constituído por:
Proprietários;
Funcionários;
Administradores;
Cultura organizacional etc.
Teoria Contingencial
O desenho organizacional, baseado na Teoria Contingencial, apresenta a configuração estrutural da organização e implica no arranjo dos órgãos da estrutura no sentido de aumentar a eficiência e a eficácia.
Os fatores que afetam o desenho organizacional são:
Estratégia organizacional
Modo de organizar
Políticas para integrar as pessoas na organização
ATENÇÃO!
Novas Abordagens foram feitas ao Desenho Organizacional. São elas:
Adhocracia;
Estrutura Matricial;
Organização por equipes;
Abordagens em redes.
Aula 7- OPERAÇÕES, PRODUÇÕES E MARKETING
Nesta aula, veremos a função de Operações, destacando o seu conceito, o desenvolvimento de produtos e serviços e o projeto de sistema de transformações, através da identificação de sequências, equipamentos e insumos. Abordaremos ainda os conceitos de produção enxuta e cadeia de suprimentos.
Também vamos verificar a importância do Marketing para o alcance dos objetivos da organização, destacando seu conceito, a importância de conhecer o mercado, o consumidor ou cliente e identificando os tipos de clientes.
Dessa forma, o empreendedor será capaz de entender as etapas do planejamento estratégico de Marketing, os critérios de segmentação e o Marketing Mix, gerando sucesso para o seu negócio.
Conceito de operações
Uma das principais tarefas na criação de uma empresa é a montagem de seu sistema de operações, que fornece os produtos e serviços concebidos pela função de Marketing e selecionados pelas decisões estratégicas.
O sistema de operações faz a transformação e cria valor para os clientes e outras partes interessadas da empresa.
Veja, a seguir, os tipos de transformações:
Nas operações industriais, os insumos passam por transformação física ou estrutural. Exemplo: frigoríficos e montadoras de automóveis.
Em empresas de prestação de serviços, a alteração é feita no próprio cliente. Exemplo: corte de cabelo e treinamentos.
No transporte, é feita uma transformação que movimenta insumos ou clientes. Exemplo: remoção de lixo e viagens de turismo.
Produtos e serviços
Os resultados dos processos de transformação são produtos e serviços, que são comprados pelos clientes em função das suas utilidades. As operações de produção industrial e de prestação de serviços são sistemas semelhantes, com entradas, processamento e saídas.
Na produção industrial, as entradas são matérias-primas, componentes, máquinas e equipamentos e mão de obra. O processamento é a transformação das matérias-primas e dos componentes. As saídas são os produtos prontos. 
Na prestação de serviços, a entrada é a necessidade do cliente, o processamento é a prestação de serviço e a saída é a satisfação da necessidade do cliente.
No entanto, existem diferenças no fornecimento de produtos e serviços. São elas:
Produtos: São tangíveis; duráveis; têm a possibilidade de consertar; o consumo é postergado; fácil de medir a qualidade; têm a possibilidade de armazenar; são mensuráveis (podem ser medidos e contados); dependem de equipamentos; precisam de contato mínimo com o cliente no processo produtivo.
Serviços: São intangíveis; consumo e produção são simultâneos; o resultado é customizado; impossíveis de consertar; o consumo é imediato; a qualidade é difícil de medir; são impossíveis de armazenar; dependentes de mão de obra; têm uma relação direta com o cliente durante o processo produtivo.
Organização de um sistema de operações
Para organizar o sistema de operações, o empreendedor deverá ficar atento para duas situações:
Projeto do produto: identificar exatamente que produto ou serviço será oferecido. Sendo um produto, identificar sua montagem, e sendo um serviço, verificar como será executado.
Projeto do sistema de transformação: Identificar que in sumos de instalação e equipamentos são necessários para fornecer o produto ou serviços, quem são os fornecedores, qual o volume de operações, que quantidade de produtos deve ser fornecida, quantos clientes devem ser atendidos, onde deve ser entregue o produto ou serviço e qual o sistema de transporte.
Áreas críticas
Desenhar ou projetar produtos ou serviços transforma a ideia do empreendedor em um resultado concreto.
Tudo começa com idéias, que podem nascer das mais variadas maneiras, e passam por um processo de seleção.
Com base nessas ideias, os produtos e serviços são desenvolvidos, e em seguida, o processo de transformação é estruturado.
No desenvolvimento do produto ou serviço, os empreendedores podem usar a qualidade do projeto e a engenharia simultânea.
Desenho preliminar e protótipo
O desenho propriamente dito é a configuração do produto ou serviço e a produçãode um protótipo. Nesta etapa, a criatividade do empreendedor é determinante para a imagem e sucesso do produto ou serviço.
A primeira versão do produto é um protótipo, que pode ser um modelo físico, uma simulação de computador, uma simulação de serviço ou o primeiro exemplar real de um produto ou serviço.
Ele deve ser testado por meio de uma simulação ou desempenho real, permitindo avaliar o desempenho do produto, a confiabilidade e a reação dos usuários. Isto leva à correção dos erros e ao aprimoramento do projeto.
Projeto do sistema de transformação
Junto com o desenho do produto, é preciso organizar o processo que vai fornecê-lo regularmente. 
Os detalhes do arranjo físico das instalações produtivas são:
Identificar o produto ou serviço: O ponto de partida para a organização do espaço físico é entender qual é o produto ou serviço e o que é necessário fazer para fornecê-lo.
Identificar e colocar em seqüência as operações: Depois de definido o produto ou serviço, é preciso identificar as operações necessárias para produzi-lo e sua sequência. Para isso, desenhe um fluxograma, que mostra onde as operações começam e onde terminam. Estabeleça também os tempos padrão para cada operação.
Identificar os equipamentos e insumos: Toda operação precisa do emprego de equipamentos e insumos. A quantidade empregada definirá sua capacidade produtiva. A definição da capacidade produtiva depende do volume planejado de operações e das perspectivas de crescimento do negócio, que dependem das informações sobre a demanda e das estratégias de competitividade.
Organizar o local das operações: O arranjo físico, ou arranjo do espaço, compreende três ambientes: instalações produtivas; estoques e manutenção; e departamentos de apoio. A forma como o local das operações é organizado determina o ritmo do processo, o aproveitamento do tempo e do espaço e a opinião do cliente sobre a qualidade das instalações.
Definir a aparência do local: O empreendedor precisa pensar na aparência das instalações, causando boas impressões nos clientes, funcionários e visitantes, levando em consideração a limpeza, facilidade de movimentação, acesso aos instrumentos de trabalho e a informações e impacto visual positivo.
Desempenho dos processos
A capacidade de medir o desempenho é um fator crítico para o sucesso da empresa. A medição do desempenho fornece os dados para verificar até que ponto o planejamento está sendo realizado e definir novos objetivos e padrões de desempenho.
NOTA: O empreendedor deve ser seletivo para escolher os indicadores para sua empresa, levando em consideração o padrão de competitividade em seu ramo de negócio.
Em seguida, as principais categorias de indicadores:
Capacidade: É a quantidade de unidades de produção (peças, clientes, refeições, estudantes etc.) que seu sistema de operações consegue fornecer em determinado período. A capacidade projetada é a taxa ideal de fornecimento de produtos ou serviços. A capacidade máxima é a quantidade de produtos e serviços que pode ser alcançada quando o potencial dos recursos é totalmente aproveitado.
Produtividade: É a relação entre os recursos utilizados e os resultados obtidos (produção). Todo processo tem um índice de produtividade, que é a quantidade de produtos ou serviços que cada unidade de recursos fornece. Ex.: quantidade de alunos por professor e quantidade de pessoas atendidas por hora.
Produtividade e qualidade combinadas: A qualidade de conformidade e a contrapartida da qualidade planejada definem o conjunto das características desejadas de um produto ou serviço, que são chamadas especificações e descrevem o produto ou serviço em termos de sua utilidade, de seu desempenho ou de seus atributos. Ex.: comprimento, peso, cor, velocidade, consumo de combustível etc. Quando se consideram produtividade e qualidade (de conformidade) simultaneamente, mede-se o desempenho não apenas da quantidade total produzida em relação aos recursos utilizados, mas também dos produtos aproveitados em relação ao total fornecido, ou seja, o índice de aproveitamento.
Eficiência no uso do tempo: O tempo é um recurso que deve ser usado de maneira eficiente em qualquer processo. Há três medidas principais para a eficiência no uso do tempo: produtividade do tempo; tempo de ciclo (tempo despendido entre o início e o fim de um processo); e velocidade do processo.
Flexibilidade: Indica sua capacidade de fornecer produtos e serviços customizados para atender a determinadas necessidades. Torna a organização mais ágil e pode garantir vantagem competitiva. A flexibilidade tem três variantes: Velocidade (mede com que rapidez a empresa consegue mudar seus processos para fazer produtos e serviços diferentes) Capacidade de atender a grandes flutuações na demanda por produtos e serviços; Capacidade de fazer diferentes produtos simultaneamente.
Produção enxuta
O sistema de produção enxuta foi desenvolvido pela Toyota especificamente para a indústria automobilística, mas pode ser usada em todos os ramos de negócios.
Tem como princípio a maximização da eficiência por meio da eliminação de todos os tipos de desperdícios. Quando se eliminam os desperdícios, o que sobra no processo produtivo é agregação de valor para o cliente.
Os sete desperdícios mortais de qualquer processo produtivo são:
Defeitos no processo produtivo ou erros na prestação de serviços, gerando custos de retrabalho e problemas para os clientes
Operações desnecessárias no processo de manufatura
Produção acima do volume necessário ou antes do momento necessário
Tempo de esperas desnecessárias
Estoques e equipamentos desnecessários
Transporte de materiais sem agregação de valor
Movimento de pessoas sem agregação de valor
Produção com qualidade e organização eficiente do espaço físico
Qualquer empreendimento deve organizar seu espaço físico de maneira eficiente, levando em consideração os seguintes princípios:
Minimize o manuseio de materiais: evite o retrabalho
Minimize as distâncias: estude o espaço físico antes de utilizá-lo
Minimize o esforço: postos de trabalhos ergonômicos
Combata a desordem: cada coisa em seu lugar
Evite a ocupação desnecessária do espaço
Procure e implemente a melhor utilização possível de todos os recursos
Maximize a flexibilidade e a visibilidade
Otimize o fluxo: elimine idas, vindas e estrangulamentos do espaço físico
Maximize a comunicação: treinamento, informação e feedback
Cadeia de suprimentos
Uma cadeia de suprimentos compreende os elos entre uma empresa e seus fornecedores, distribuidores e clientes.
A cadeia consiste de um fluxo de suprimentos dos fornecedores para o sistema de operações da empresa e outro, da empresa para seus distribuidores e clientes.
Toda empresa faz parte de uma cadeia de suprimentos que abrange todas as atividades de transformação (produção) e distribuição (logística), desde o fornecimento de insumos até a procura pelos bens e serviços, dentro da empresa e em suas interfaces.
Do lado de dentro da empresa, o empreendedor deve coordenar funções como marketing, vendas, desenvolvimento de produtos, finanças e tecnologia da informação.
Do lado de fora, deve buscar a colaboração com parceiros que se encontram ao longo da cadeia, como fornecedores, intermediários, prestadores de serviços e clientes.
Administrar uma cadeia de suprimentos compreende as seguintes atividades:
Estabelecimento de parcerias com fornecedores e revendedores;
Coordenação do fornecimento de matérias-primas;
Planejamento da produção;
Processamento de pedidos;
Administração de estoques;
Transporte e armazenamento de suprimentos e produtos acabados;
Coordenação das atividades de atendimento dos clientes.
Áreas críticas
Marketing é o processo de planejamento e execução da concepção, definição de preços, promoção e distribuição de ideias, bens e serviços para criar trocas que satisfaçam objetivos individuais e organizacionais (American Marketing Association).
Marketing é um processo social por meio do qual pessoas

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