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ORÇAMENTO E FINANÇAS PUBLICAS Aula 3 – Técnicas de Elaboração Orçamentária CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DESTA AULA Técnicas de Elaboração Orçamentária; Formatação Institucional, funcional e programática. – AULA 3 ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA O orçamento, embora seja anual, não pode ser concebido ou executado isoladamente do período imediatamente anterior e do posterior, pois sofre influências condicionantes daquele que o precede, assim como constitui uma base informativa para os futuros exercícios. Daí a necessidade de compreensão do Ciclo Orçamentário, que é a seqüência das etapas desenvolvidas pelo processo orçamentário. – AULA 3 ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS Orçamento público Etapas desenvolvidas pelo processo orçamentário Elaboração Estudo e aprovação Execução Avaliação – AULA 3 ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS Elaboração A elaboração do orçamento, de conformidade com o disposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO compreende a fixação de objetivos concretos para o período considerado, bem como o cálculo dos recursos humanos, materiais e financeiros, necessários à sua materialização e concretização. – AULA 3 ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS Elaboração Esta fase do ciclo orçamentário é de competência exclusiva do Poder Executivo, cabendo ao Órgão de planejamento a compatibilização final das propostas de todos os outros poderes ou funções, para então remeter ao Poder Legislativo, a proposta da Lei Orçamentária. Como conseqüência desta etapa, devemos providenciar a formalização de um documento onde fique demonstrada a fixação dos níveis das atividades governamentais, através da formulação dos programas de trabalho das unidades administrativas, e que, em última análise, constituirá a Proposta Orçamentária. – AULA 3 ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS Estudo e aprovação Esta fase é de competência do Poder Legislativo, e o seu significado está configurado na necessidade de que o povo, através de seus representantes, intervenha na decisão de suas próprias aspirações, bem como na maneira de alcançá-las. Caso, o Poder Legislativo não receba a proposta no prazo constitucional, será considerada como proposta a Lei Orçamentária vigente no próprio exercício – AULA 3 ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS Estudo e aprovação O Chefe do Poder Executivo, além de sancionar a Lei do Orçamento Anual - LOA, deverá promulgá-la e fazê-la publicar em jornal de grande circulação. Se houver veto, total ou parcial, ele será votado em sessão conjunta do Poder Legislativo. – AULA 3 ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS Execução A execução do orçamento constitui a concretização anual dos objetivos e metas determinados para o setor público, no processo de planejamento integrado, e implica a mobilização de recursos humanos, materiais e financeiros. – AULA 3 ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS Avaliação A avaliação refere-se à organização, aos critérios e trabalhos destinados a julgar o nível dos objetivos fixados no orçamento e as modificações nele ocorridas durante a execução; à eficiência com que se realizam as ações empregadas para tais fins e grau de racionalidade na utilização dos recursos correspondentes. – AULA 3 ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS Orçamento público As fases da discussão, votação e aprovação são prerrogativas exclusivas do Poder Legislativo amparado pelo artigo 166 da CF/88 que diz. Promulgação → É o ato que sucede à decretação ou a sanção como elemento indispensável ao início da exigibilidade das regras e princípios contidos na lei que se divulga. E a própria divulgação ou publicação do texto legal, de modo solene. – AULA 3 ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS Orçamento público As fases da discussão, votação e aprovação são prerrogativas exclusivas do Poder Legislativo amparado pelo artigo 166 da CF/88 que diz. Sanção → Representa a concordância do chefe do Executivo com os termos da lei decretada pelo Legislativo. – AULA 3 ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS Técnicas de Elaboração Orçamentária Durante a fase de elaboração orçamentária, ou seja, o planejamento, as opções e decisões que se têm disponíveis, podem ser classificados segundo o processo decisório em: Processo descendente Processo ascendente Processo intermediário ou misto – AULA 3 ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS Processo descendente No processo descendente ou de cima para baixo, os objetivos são estabelecidos em função das necessidades, sem maior consideração aos meios. Aos níveis mais baixos da hierarquia cabe apenas elaborar os planos de trabalho de acordo com os objetivos fixados pela cúpula. – AULA 3 ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS Processo ascendente No processo ascendente, os objetivos são estabelecidos pelos órgãos inferiores da hierarquia e são aprovados pela administração central. Nesse processo, cada unidade operacional é compelida a pensar em termos de objetivos, em seu próprio planejamento com o orçamento e avaliando em seu âmbito as necessidades em relação aos meios disponíveis. – AULA 3 ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS Processo intermediário ou misto No processo intermediário ou misto, os níveis hierárquicos mais altos traçam as diretrizes e os objetivos em função dos meios disponíveis, e com esses parâmetros as unidades operacionais elaboram os planos de trabalho que serão consolidados setorialmente nos Ministérios ou Secretarias de Estado e, finalmente, no órgão central de planejamento. Esse processo é adotado no Brasil. – AULA 3 ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS Classificação das etapas de elaboração dos instrumentos orçamentários Intermediária - Indicação, pelas unidades operacionais, dos programas de trabalho a serem desenvolvidos, discriminando: funções e atividades; códigos de despesa e fonte de recursos. Final - Consolidação das propostas setoriais, formulação da proposta geral de orçamento, aprovação da proposta geral pelo chefe do Poder Executivo e Encaminhamento ao legislativo. – AULA 3 ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS Classificações Institucionais, Funcional e Programática As classificações orçamentárias são essenciais para: a programação, a execução, o acompanhamento, o controle e a avaliação da atividade financeira do Estado. Para as receitas os critérios de classificação são: institucional, segundo sua natureza e quanto às fontes de recursos e para as despesas os critérios são: institucional, funcional e programática e segundo a natureza. – AULA 3 ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS Classificações Classificação Institucional - Corresponde aos Órgãos e suas respectivas Unidades Orçamentárias. Classificação Funcional - Trata-se de uma classificação independente dos programas. Suas subfunções também podem ser combinadas com funções diferentes daquelas a que estejam vinculadas. – AULA 3 ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS Classificação Funcional Função: representa o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público, atualmente são 28 funções. Sub-Função: representa uma partição da função, visando agregar determinado subconjunto da despesa do setor público, atualmente são 109 sub-funções. – AULA 3 ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS Classificação Programática Classificação Programática - A finalidade das classificações por programas é demonstrar as realizações do governo, o resultado final de seu trabalho em prol da sociedade. Programa: Instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no PPA. – AULA 3 ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS Classificação Programática Projeto: Instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concerne para a expansão ou aperfeiçoamento da ação de governo. Atividade: Instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo. – AULA 3 ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS Classificação Programática Operações Especiais: São as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. (Ex: Amortizações e encargos, aquisição de títulos, pagamento de sentenças judiciais, operações de financiamento, ressarcimentos, indenizações, pagamento de inativos, etc). – AULA 3 ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS Classificação Programática Principal categoria, o programa é estruturado visando ao alcance de objetivos concretos pretendidos pela administração pública. Apesar de não prevista na norma geral, mas por exigência da LDO, a LOA trará, ainda, uma quinta categoria na classificação por programas: o subtítulo. O qual passará a ser a categoria de menor nível da classificação, compreendendo subdivisão do projeto, atividade e das operações especiais. – AULA 3 ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS Formação de um código de Programa de Trabalho “A classificação Institucional conjugada com a funcional-programática, forma o código de um Programa de Trabalho” Exemplo: 20.006.04.123.0421.2094 20 - Órgão - Secretaria de Estado da Fazenda 006 - Unidade Orçamentária - Subsecretaria da Receita Pública 04 - Função - Administração 123 - Subfunção - Administração Financeira 0421 - Programa - Modernização da Gestão das Receitas 2094 - Atividade - Treinamento de Recursos Humanos – AULA 3 ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
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