Tipografia HIstória e Técnica

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Tipografia História e técnica
Tipografia
• A primeira manifestação do conceito tipográfico 
– criar um texto a partir da reprodução de 
caracteres preexistentes – é hoje conhecida 
como Disco de Festos
provavelmente entre 
1850 AC e 1600 AC
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• A partir daí muitas outras formas de organização 
da escrita foram surgindo, mas podemos 
considerar que a tipografia tal como a 
entendemos hoje aparece realmente muito 
tempo depois...
Johannes Gensfleisch zur Laden zum Gutenberg
Tipografia
• Foi em 1450, meio do século XV, que as 
primeiras impressões na invenção de Gutenberg 
foram realizadas
• Em 1455 ele publica a conhecida “Bíblia de 
Gutenberg”, que hoje é considerado (os 21 
sobreviventes) o livro mais caro do mercado se 
postas a venda
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• Situando um pouco na história...
– Baixa Idade Média (fase tardia) – Séc XIII ~ XV
– Renascimento – Séc XIV ~ XVII
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• Esses primeiros livros foram impressos usando o 
estilo conhecido como Blackletter
escrito em Fraktur
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• O Blackletter também é conhecido como estilo 
Gótico – um sinônimo para bárbaro – e assim foi 
chamado pelos Renascentistas humanistas da 
época.
• Os tipos dentro desse estilo usavam muitas 
ligaduras e eram usados com variações de 
espaço e largura das letras
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• Devido a essa época de transição, logo um novo 
estilo de tipos surgiu para ilustrar essa era, as 
fontes Humanistas
escrito em Adobe Jenson Bold
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• Algumas características desse estilo de fonte 
são o eixo inclinado, as linhas com largura 
relativament uniforme, os terminais 
evidenciando o desenho da pena, fontes 
“pesadas”, de cor escura, linha do e ascendente.
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• Um dos expoentes dessa fase foi Nicolas Jenson, 
pois foi o primeiro a criar um tipo no estilo 
“romano”, que então serviu de base para muitas 
outras criações
texto da fonte original 
criada por Jenson
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• Esse estilo de certa maneira pode ser 
considerado o grande pai da tipografia moderna
• Além da própria Adobe Jenson, outras fontes 
atuais são inspiradas no estilo dessa época e, 
portanto, consideradas Humanistas
Centaur
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• Ainda com essa evolução em relação ao estilo 
gótico, os tipos ainda se limitavam muito a 
imitarem características do manuscrito
• O próximo passo foi um refinamento das fontes, 
um passo além da caligrafia em direção a 
tipografia trazido pelo estilo Old Style
escrito em Adobe Garamond
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• Esse estilo tem várias características que 
denotam seu maior refinamento. As linhas finas 
e grossas tem um maior contraste, a linha do e é 
totalmente horizontal, os angulos são menos 
acentuados e as terminações das serifas mais 
elaboradas. 
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• Ainda que o estilo Humanista tenha caído de 
moda e seja pouco utilizado, o Old Style 
permaneceu vivo por mais de dois séculos e até 
hoje está presente através de vários tipos 
bastante populares
Garamond
Caslon
Goudy
Perpetua
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• Situando um pouco na história...
– Renascimento – Séc XIV ~ XVII
– Iluminismo – Meio Séc XVII ~ Séc XVIII
Tipografia
• O Iluminismo e a arte da razão trazem uma nova 
transformação à tipografia. A abstração cresce e 
as formas abandonam ainda mais a inspiração 
humana, criando o estilo Neoclássico ou de 
Transição.
Ouse usar a razão! escrito em Baskerville
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• Fim do séc XVII, Luis XIV encomenda uma tipo 
que deve ser feito baseado em uma série de 
tramas e cientificamente calculado
Romain du Roi,
o alfabeto do rei
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• Essa grande mudança na origem conceitual dos 
tipos refletiu em transformações importantes, 
como o eixo vertical (racionalista), grande 
diferença entre linhas grossas e finas, serifas 
mais orgânicas e definidas
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• Baskerville foi um grande influenciador dessa 
época e seu estilo de linhas afiadas e eretas, 
com numerais ascendentes e descendentes 
inspirou uma conhecida fonte que é bastante 
usada ainda hoje
Baskerville Times New Roman
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• A próxima mudança nos estilos tipográficos foi 
na virada do séc XVIII para o XIX, coma primeira 
fonte Moderna feita por Firmin Didot, que acabou 
por se tornar um sinônimo do estilo, conhecido 
por Didone
Escrito com a própria Didot
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• O estilo leva ao extremo as características de 
seu predecessor, o neoclássico. Influenciado 
pelo movimento do Romantismo, os contrastes 
ficam extremamente impactantes, serifas bem 
finas e abruptas e terminais arredondados.
• Didot e Bodoni são os grandes expoentes dessa 
fase, mas até hoje podemos facilmente 
encontrar fontes inspiradas nessa época.
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• Situando um pouco na história...
– Revolução Industrial – Séc XIX 
Tipografia
• Mudanças pós Séc. XIX
– Surgimento da industrialização, consumo e 
comunicação de massas
– Explosão da propaganda, exigindo fontes grandes, 
gritantes, explosivas
– Tipografia responde com fontes gordas (Fat Faces), 
de serifa grossa (Egípcias, Slab Serfifs)
– Tipos de máquina de escrever (Courier, Courier New)
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• As fontes “monstruosas” recebem uma forte 
oposição dos artistas de vanguarda do início do 
século XX
– De Stijl
– Bauhaus
• Os alfabetos voltam as formas mais básicas, 
geométricas, buscando a “pureza”
Tipografia
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• Nesse momento histórico, influenciado pela 
geometria da Bauhaus, surge uma das fontes 
mais conhecidas da atualidade, projetada por 
Paul Renner em 1927
Futura O
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• Nos seguintes anos, são criadas muitas das 
fontes sans-serif que hoje conhecemos e 
usamos, inclusive as fontes criadas para o meio 
digital
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• Realistas ou Neo-grotesque
– Helvetica, Univers, Arial
Arial
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• Humanistas
– Frutiger, Optima, Verdana
Verdana
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• A anatomia dos tipos é baseada em algumas 
linhas básicas
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• Leading ou entrelinha, é a distância entre duas 
linhas de base
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• Tracking ou espacejamento, é a distância geral 
entre as letras
• Exemplos de tracking normal, justo e solto
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• Kerning é a distância entre alguns pares de 
letras, um ajuste fino
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• Viúvas e órfãs
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• Melhores práticas
– Comece com uma família de fontes
– Defina uma largura de coluna confortável
Linhas com muitos caracteres dificultam a leitura
– Use uma entrelinha consistente
Se for necessário mais de um valor de entrelinha, o 
ideal é que sejam múltiplos
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• Melhores práticas
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• Melhores práticas
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• Melhores práticas
– Estabeleça uma escala de tamanhos
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• Melhores práticas
– Crie uma hierarquia consistente
Apenas um ou dois elementos de mudança já 
bastam para dar ênfase
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• Melhores práticas
– Crie uma hierarquia consistente
Apenas um ou dois elementos de mudança já 
bastam para dar ênfase
• MELHORES PRÁTICAS
– Crie uma hierarquia consistente
Apenas um ou dois elementos de mudança já 
bastam para dar ênfase
Tipografia – Referências
• Pensar com tipos – Ellen Lupton
• The Elements of Typographic Style v3.0 – Robert 
Bringhurst
• http://ilovetypography.com/
• http://webtypography.net/
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	Johannes Gensfleisch zur Laden zum Gutenberg
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	Tipografia – Referências