Buscar

Revisão V2 - Vilma Martins

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Revisão V2 – Legislação trabalhista.
Fontes do direito do trabalho são “os meios pelos quais se formam ou se estabelecem as normas jurídicas. É tudo o que dá origem, que produz o direito”
As fontes materiais são os fatos sociais, políticos e econômicos que fazem nascer a regra jurídica. Ou seja, fonte material é o acontecimento que inspira o legislador a editar a lei. São todas as influências externas, em determinado momento, que levam à formação das normas jurídicas.
Fontes de origem estatal :
Constituição federal
Leis complementares
Leis delegadas
Medidas provisórias
Leis Ordinárias
Decretos
Sentença Normativa
Jurisprudência
Fontes de origem contratual
Convenção Coletiva de Trabalho
Acordo Coletivo de Trabalho
Regulamento de Empresa
Contrato Individual de Trabalho
Usos e Costumes
As fontes do Direito do Trabalho se dividem em: materiais e formais.
Fontes Materiais - são os fatos sociais que deram origem às normas. Exemplos:
Greves;
Movimentos sociais organizados pelos trabalhadores;
Lutas de classes;
Concentração do proletariado ao redor das fábricas;
A Revolução Industrial;
Os conflitos entre o capital e o trabalho; e
Todos os fatos sociais que deram origem à formação do Direito do Trabalho.
Fontes Formais - manifestação da ordem jurídica positivada. São de dois tipos:
Autônomas - a norma é formada COM a participação direta de seus destinatários:
convenção coletiva (ocorre entre 2 sindicatos - um dos empregadores e outro dos empregados) e acordos coletivos (ocorre entre e empresa (ou grupo de empresas) e o sindicato dos empregados), que são produzidos sem a participação direta do Estado.
Heterônomas -  a norma é formada SEM a participação direta de seus destinatários.
Leis;
CLT;
Constituição Federal (artigos 7 ao 11);
Decretos, regulamentos e atos do Poder Executivo;
A sentença normativa (decorrente do processo de dissídio coletivo) proferida pelo Estado (Poder Judiciário);
Súmulas vinculantes editadas pelo STF (CF/88 - Artigo 103-A);
Medidas provisórias;
Emendas à Constituição; e
Os tratados e convenções internacionais ratificados pelo Brasil.
Tipos de Princípios: 
O princípio da proteção ao trabalhador – Responsável pela proteção da parte mais fraca da relação de trabalho, o trabalhador.
O princípio in dubio pro operário – Na dúvida, se deve aplicar a regra trabalhista que mais beneficiar o trabalhador.
O princípio da norma mais favorável – A interpretação das normas do direito do trabalho sempre será em favor do empregado e as vantagens que já tiverem sido conquistadas pelo empregado não mais podem ser modificadas para pior.
O princípio da irrenunciabilidade dos direitos – Os direitos do trabalhador são irrenunciáveis, ou seja, ele não pode abrir mão de direitos que são seus de acordo com as leis trabalhistas. Não se admite que o trabalhador renuncie a direitos trabalhistas. Se ocorrer, não terá validade alguma esse ato. A renúncia a qualquer direito trabalhista é nula, e serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos do direito do trabalho.
O princípio de que toda tentativa de fraudar o direito do trabalho será nula – A justiça trabalhista não admite fraude e não reconhece os atos praticados que estejam em desacordo com o direito do trabalho. É como se esses atos simulados não houvessem existido.
Princípio da continuidade da relação de emprego– O contrato de trabalho terá validade por tempo indeterminado. O ônus de provar o término do contrato de trabalho é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado.
Princípio da intangibilidade salarial – É proibido ao empregador efetuar descontos no salário do empregado. Este princípio visa proteger o salário do trabalhador, é o princípio da irredutibilidade do salário.
O princípio da primazia da realidade – Vale a realidade dos fatos e não o que tiver sido escrito, ou seja, mais vale o que o empregado conseguir provar na justiça do trabalho, e as testemunhas são uma parte importante desse processo perante a justiça trabalhista, do que os documentos apresentados pelo empregador.
 Princípios do direito individual do trabalho: (i) da liberdade do trabalho; (ii) do direito de organização sindical; (iii) das garantias mínimas do trabalhador; (iv) da multinormatividade do trabalhador; (v) da norma favorável ao trabalhador; (vi) da igualdade salarial; (vii) da justa remuneração; (viii) do direito ao descanso; (ix) do direito ao emprego; (x) do direito à previdência social e (xi) da condição mais benéfica.
O PRAZO PRESCRICIONAL
 
O prazo prescricional atual para o empregado urbano e rural exigirem seus créditos e direitos trabalhistas derivados das relações de trabalho é de 5 (cinco) anos, até o limite de 2 (dois) anos após a extinção do contrato.
- Pode reclamar os últimos 5 anos trabalhados
- pode fazer isso em ate dois anos depois de ser demitido.

Outros materiais