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Caso Dr. Quaresma - Patrocinou " Ex- Goleiro Bruno" (Elisa Samudio)

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Introdução 
Caso ao qual nos debruçamos a descortinar e dirimir algumas dúvidas e condutadas negativas sancionadas pelo Estatuto da OAB e o Código de ética. 
Trouxemos a baila em que, o Advogado estava em um caso de grande repercussão na mídia brasileira, na época em ascensão, seu cliente era o goleiro do Clube de Regatas Flamengo. 
O caso conhecido por todos até então “Caso Elisa Samudio”, ao qual debatia-se muito sobre o mandante do crime/ desaparecimento do corpo/ participação de outros envolvidos. Apesar do caso chocar o país por tamanha crueldade. O nosso eixo central é do Advogado, senhor Dr. Ércio Quaresma.
Sendo advogado de grande respeito e notoriedade conhecido por patrocinar causas de grande relevância e complexa. Tecer, caso missionaria Dorothy Stang no ano de 2005 e massacre de Eldorado dos Carajás (sem-terra). Sempre muito polêmico no tribunal do júri. Outro fato, em sua trajetória como operador de direito ficou conhecido em seu Estado de inscrição como advogado da causa dos R$ 0,20 (vinte centavos de reais). 
O Fato
Patrocinava a época seu cliente (goleiro Bruno), caso este que estava em grande evidência, pois seu cliente era um dos goleiros em destaque e ascensão no Brasil. Quando foi noticia pela mídia um possível envolvimento e consequentemente a morte de Elisa Samudio sua amante e ex-namorada. Bruno era a figural principal da investigação. 
Durante a esteira processual o advogado Dr. Ercio Quaresma foi flagrado fazendo uso de entorpecentes “Crack” e os meios comunicação propagou o vídeo dando consequência a sua imagem de forma negativa a sua categoria. Resultando sua suspenção no conselho de ética da OAB-MG. 
II – Tipicidade 
Dr. Quaresmo a época admitiu publicamente ser viciado em crack desde 2003, mas que nunca teria entrado “doidão” em um plenário de tribunal.
A decisão foi baseada no artigo 70, parágrafo 3º, do Estatuto da Advocacia da OAB (Lei 8.906/94), que prevê a suspensão preventiva em caso de repercussão prejudicial à dignidade da advocacia. 
Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Art. 70. O poder de punir disciplinarmente os inscritos na OAB compete exclusivamente ao Conselho Seccional em cuja base territorial tenha ocorrido a infração, salvo se a falta for cometida perante o Conselho Federal.
§ 3º O Tribunal de Ética e Disciplina do Conselho onde o acusado tenha inscrição principal pode suspendê-lo preventivamente, em caso de repercussão prejudicial à dignidade da advocacia, depois de ouvi-lo em sessão especial para a qual deve ser notificado a comparecer, salvo se não atender à notificação. Neste caso, o processo disciplinar deve ser concluído no prazo máximo de noventa dias.
A partir do momento em que o advogado não tem esse cuidado, obviamente fere as disposições do Código de Ética e Disciplina da OAB. A OAB não abre mão da aplicabilidade do seu Código de Ética porque a respeitabilidade e credibilidade da profissão estão ligadas à ética profissional.
Estão previstos no artigo 2º, parágrafo único, incisos I a III do Código de Ética e Disciplina da OAB, que o profissional deve zelar por sua reputação profissional, atuar com independência, honestidade e decoro. 
Art. 2º O advogado, indispensável à administração da Justiça, é defensor do Estado democrático de direito, da cidadania, da moralidade pública, da Justiça e da paz social, subordinando a atividade do seu Ministério Privado à elevada função pública que exerce. 
Parágrafo único. São deveres do advogado:
 I – preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da profissão, zelando pelo seu caráter de essencialidade e indispensabilidade; 
II – atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, veracidade, lealdade, dignidade e boa-fé; 
III – velar por sua reputação pessoal e profissional;
Sendo que Dr. Ercio quaresma foi tipificado no art. 34, XXV c/c paragrafo único do referido artigo e alínea C. 
Art. 34. Constitui infração disciplinar:
XXV - manter conduta incompatível com a advocacia;
Parágrafo único. Inclui-se na conduta incompatível:
a) prática reiterada de jogo de azar, não autorizado por lei;
b) incontinência pública e escandalosa;
c) embriaguez ou toxicomania habituais.
III – Poder Disciplinar 
O poder disciplinar de punir seus inscritos em face de infração ético-disciplinar é único e exclusivo da Ordem por meio dos Conselhos Seccionais, pelos seus Tribunais de Ética e Disciplina em cuja base tenha ocorrido a conduta infratora. Se a transgressão for cometida perante o Conselho Federal, a competência se transmitirá a este, que tutela os direitos e deveres da classe. A jurisdição disciplinar não exclui a comum, e, quando o fato constituir crime ou contravenção, deverá ser comunicado às autoridades competentes.
O papel da OAB é o de proteção de toda a classe, promovendo a observância das regras deontológicas da profissão e os interesses da coletividade. Conforme observa o renomado jurista português Marcello Caetano, “O direito disciplinar destina-se à defesa dos interesses profissionais, inspira-se no sentimento da dignidade corporativa e as suas sanções têm caráter mais moral e de correção do que repressivo e de coação”.
“(…) ‘como órgão de disciplina, a Ordem dos Advogados representa, já na sua formulação originária, um desmembramento do poder estatal de controle de uma determinada atividade. É o poder deimperium do Estado que se atribui, separadamente da administração direta, ao próprio corpus dos profissionais. A Ordem recebe do Estado o poder de disciplinar a atividade profissional dos advogados, em típica função a ser exercida em benefício da sociedade”.
IV – Fases do Processo 
Representação — O querelante da representação (que não poderá ser anônima), o próprio interessado ou qualquer autoridade conhecedora de cometimento de infração disciplinar pelos advogados poderá comunicar ao Tribunal de Ética e Disciplina o ato infracional e requerer apuração ou instauração do procedimento ou de ofício por membros da própria OAB.
O Manual de Procedimento publicado pela OAB no I Encontro Nacional dos Tribunais de Ética e Disciplina recomenda que conste na inicial da representação, quando formulado por escrito:
“a) a identificação do representante, com qualificação civil e endereço;
b) a narração precisa dos fatos que a motivam;
c) a indicação das provas a serem produzidas e, se for o caso, a apresentação do rol de testemunhas até o máximo de cinco, a serem notificadas pelo Relator, mas cujos comparecimentos ficam a cargo do próprio representante, sendo admitida sua substituição, inclusive no próprio dia designado para o depoimento (…)”.
As representações, como é de costume principalmente nas Subseções, poderão ser reduzidas a termo por funcionário da OAB, que deverá colher assinatura do representante.
Caso não tenha enseje em admissibilidade do processo disciplinar contra o advogado infrator o que poderá ser feito?
Arquivamento preliminar — A ausência de pressupostos de admissibilidade para regular processamento da representação resultará no arquivamento in limine, depois de parecer de membro do Tribunal de Ética e Disciplina, submetido ao Presidente do Tribunal ou Presidente do Conselho Seccional ou Subseção para aprovação.
“Hipótese distinta é a contemplada pelo Estatuto em seu artigo 73, § 2º: a possibilidade de indeferimento liminar, após a defesa prévia.
A hipótese primeira, prevista no Código de Ética e Disciplina, antecede a defesa prévia e está vinculada a pressupostos de admissibilidade de representação (p. ex., representa-se contra alguém que não inscrito na OAB). A segunda hipótese ocorre apenas após a defesa prévia, o que envolve, ainda que perfunctoriamente, alguma análise de mérito”.
Defesa prévia — Recebida a representação cujo processamento é sigiloso, o Presidente designará relator, que determinará a intimação do advogado representado para apresentação da defesa prévia, sempre no prazo de quinze dias. O contraditório deve estar acompanhado de todos os documentos e rolde testemunhas, no máximo de cinco. 
Despacho saneador — Depois do contraditório, os autos são encaminhados ao relator ou membro do TED, que oferecerá parecer fundamentado, opinando pelo prosseguimento da representação ou pelo arquivamento desta. O parecer propondo prosseguimento, por estarem presentes os pressupostos de admissibilidade e determinado o processamento da representação, deve conter principalmente a descrição dos fatos e tipificação, sempre indicando os dispositivos legais violados. É de se verificar também se os fatos ocorreram na jurisdição da seccional da OAB, tudo sob pena de nulidade.
O auto com parecer será encaminhado ao Presidente do Tribunal de Ética, Presidente de Turma ou do Conselho Seccional, que acatará ou não o parecer por meio de despacho.
Nos termos do Provimento nº 83/96, do Conselho Federal da OAB, quando a representação for de advogado contra advogado envolvendo questões de ética profissional, as partes serão notificadas para audiência de conciliação.
Instrução – As partes serão intimadas para requerimento de provas e que poderão ser testemunhais e/ou documentais. Mas os liames restritos do procedimento disciplinar não comportam a produção de prova pericial de nenhuma espécie.
Razões finais – Concluída a instrução, a Secretaria intimará as partes para razões finais, sempre no prazo de quinze dias, contados da juntada aos autos da prova da última intimação (cf. art. 52, parágrafo 4º, do CED).
Julgamento – Depois da instrução processual, o Presidente do Tribunal de Ética designará relator dentre seus membros para proferir o voto. Posteriormente, será designada sessão de julgamento, sendo intimado com quinze dias de antecedência o representado para comparecer no dia aprazado,  propiciando a sustentação oral por quinze minutos, depois do voto do relator.
Suspenção Preventiva ou Suspenção Cautelar
A suspensão preventiva é cabível quando a conduta infratora do advogado for de tal magnitude que prejudique a dignidade da advocacia, utilizando-se a medida extrema preconizada no parágrafo 3º do artigo 70.
Paulo Lôbo, recomenda cautela na concessão da medida excepcional:
“Em caso excepcional de graves repercussões à dignidade da advocacia, o Tribunal de Ética e Disciplina poderá tomar a iniciativa, de ofício ou por solicitação do presidente do Conselho, de suspender preventivamente o inscrito. Recomenda-se extrema cautela, para que não se converta em instrumento persecutório. Não basta qualquer ofensa ou infração, por mais grave que seja, ou a autoridade do ofendido. A suspensão preventiva, por envolver imediatas repercussões no exercício profissional, apenas é admissível em situações notórias e públicas, cujas repercussões ultrapassem as pessoas envolvidas e causem dano à dignidade coletiva da advocacia. (…)”.
A medida cautelar e sumaríssima será decidida em sessão especial, e facultadas ao representado ou seu defensor apresentação de defesa oral por quinze minutos e produção de todas as provas admissíveis, restritas à questão do cabimento da suspensão preventiva (art. 54 do CED).
Concedida a suspensão preventiva, o processo disciplinar deve ser concluído no prazo máximo de noventa dias (art. 7º, parágrafo 3º).
V – Recurso cabível contra suspenção cautelar;
A decisão de suspensão preventiva é recorrível ao plenário ou órgão especial equivalente do Conselho Seccional: Para a formação do recurso interposto contra decisão de suspensão preventiva de advogado (art.77, Lei n. 8.906/94), dever-se-á juntar cópia integral dos autos da representação disciplinar, pemanecendo o processo na origem para cumprimento da pena preventiva e tramitação final, nos termos do artigo 70, § 3º do Estatuto.
Caso o advogado venha a ser condenado, o período de suspensão preventiva deve ser considerado na pena que lhe é aplicada. Por exemplo, advogado que tenha cometido infração punível com suspensão de um mês, caso tenha sido suspenso preventivamente por um mês, já terá cumprido a sua pena, aplica-se o instituto da detração.
VI – Revisão no processo Disciplinar
A revisão do processo afronta a autoridade da coisa julgada, que, segundo Chiovenda, “é a máxima preclusão”. O seu caráter de ação revisional reaviva todo o elenco probatório na busca sempre da reparação de injustiças e erros da decisão revivenda.
Segundo Mirabete, no âmbito do processo penal a revisão é uma ação, “(…) já que ela instaura uma relação jurídica-processual contra a sentença transitada em julgado. É, pois, uma ação de conhecimento de caráter constitutivo destinada a corrigir a decisão judicial de que já não caiba recurso”.
No âmbito do processo disciplinar, perante a OAB a revisão da decisão é cabível a qualquer tempo, desde que esta tenha transitado em julgado e que não se trate de mera reiteração recursal.
A competência para apreciar o processo de revisão é do Conselho Seccional da OAB, que proferiu recursais decisão, mesmo não havendo recurso, pois seria competente para apreciar o recurso da decisão de primeiro grau. Em nenhuma hipótese a competência é do Tribunal de Ética e Disciplina, conforme jurisprudência do Conselho Federal da OAB. (neste sentido Recurso no. 0273/2002/SCA-SP e Proc 1867/98 SCA-MS).
Há duas hipóteses em que é cabível a revisão: na existência de erro de julgamento e na existência de falsa prova, conforme preleciona Orlando de Assis Corrêa:
“Existirá erro de julgamento quando o Tribunal tiver julgado contrariamente aos fatos comprovados no processo; existirá condenação baseada em falsa prova quando a prova apresentada como fundamento da decisão for falsa, e seja tomada como verdadeira, seja por qual motivo for”.
Conclusão
O fato narrado do caso em tela proceda-se verídico. Caso muito polêmico pela sua magnitude em face dos personagens do processo. Dr. Ércio Quaresma, foi tipificado na conduta de reprovabilidade a categoria profissional, pois constitui infração disciplinar e incompatível com o exercício da advocacia a conduta de toximania habituais, sendo julgado pelo Tribunal de Ética e teve a sua suspenção cautelar admitida. Conseguinte aos relatos ficou suspenso pelo prazo de 90 dias, enquadrado no modal diploma em seu art. 70, §3, art 34, XXV, parágrafo único e alínea C do referido artigo.
Em 2013, Doutor Ercio Quaresmo retomou ao patrocínio do caso Bruno, não obteve êxito em pauta. Seu cliente foi condenado a 22 anos de prisão. Entretanto, o operador do direito foi buscar reabilitação para sua saúde e advoga hoje e realiza trabalhos de conscientização contra drogas em seu Estado.
Jurisprudência:
RECURSO Nº 0068/2005/SCA. Recorrente: D.O.B. (Advogada: Patrícia Viana Vidigal AB/MG 68222). Recorrido: Conselho Seccional da OAB/Minas Gerais. Relator: Conselheiro Federal Alberto Zacharias Toron (SP). EMENTA Nº 059/2005/SCA. 1. Não se admite a condenação em procedimento disciplinar por infração que não esteja definida com precisão e elementos concretos. 2. A garantia constitucional da presunção de inocência representa uma poderosa regra de tratamento processual em prol do cidadão não apenas em processos judiciais, mas também nos disciplinares de caráter administrativo. Como corolário da presunção constitucional não se pode extrair presunções contra o advogado que se vê processado. 3. Para a condenação no processo disciplinar é imperioso que se carreiem para os autos provas idôneas e definitivas da conduta incompatível do profissional, não se admitindo como prova da infração a mera referência à folha de antecedentes policiais ou a uma sentença sem o trânsito em julgado. 4. Recurso provido para se determinar o arquivamento da representação, facultando-se à Seccional de origem renovara o procedimento com novos elementos. 
ACÓRDÃO: vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Senhores Conselheiros integrantes da Segunda Câmara do CFOAB, por unanimidade, conhecer e dar provimento ao recurso, na conformidade do relatório e voto, que integram o presente julgado. Brasília, 03 de maio de 2005. Ercílio Bezerra de Castro Filho, Presidente da Segunda Câmara. Alberto ZachariasToron, Relator. DJ, 16.05.2005, p. 665/666, S 1.
ACÓRDÃO Nº8942. EMENTA. ARQUIVAMENTO MANTIDO DENTRO PROCESSUALÍSTICA DISCIPLINAR É IMPOSSÍVEL A REAPRIÇÃO DE MATÉRIA DE PROCEDIMENTO JÁ ARQUIVADO, A VÉS DE NOVA REPRESENTAÇÃO, SOB PENA DE VIOLAÇÃO COISA JULGADA. Vistos, relatados e examinados estes autos de Processos SC-5941/06 (Origem: PD 6902/03) acordam os membros da Quarta Câmara do Conselho Seccional de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil, por unanimidade, nos termos do voto do Relator, em conhecer o recurso interposto contra decisão da Sétima Turma do Tribunal de Ética e Disciplina – TED VII que desacolheu a representação, determinando o arquivamento dos autos, e, no mérito, negar-lhe provimento, mantendo a decisão recorrida. Sala de Sessões, 14 de agosto de 2006. José Welington Pinto – Presidente. Flavio Olimpio de Azevedo – Relator.
Bibliografia
MANUAL de Procedimento. Publicado pela OAB no I Encontro Nacional dos Tribunais de Ética e Disciplina. Brasília, jan. 1999. p. 23.
LÔBO, Paulo Luiz Netto. op. cit., p. 344.
OCTAVIANO, Ernomar; GONZALEZ, Átila J. Sindicância e processo administrativo. 10. ed. rev. e ampl. São Paulo: LEUD, 2002. p. 155.

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