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Vladimir Correira sistema governo 05

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Ø Sistema de governo 
 
 
1. Presidencialismo 
 
§ Funções do Poder Executivo= dupla função: 
 
- Chefe de Estado; 
 
- Chefe de Governo. 
 
 
1.1 Parlamentarismo 
 
§ Funções: 
- Chefe de Estado: presidente ou o rei; 
- Chefe de Governo: ministros de Estado. 
 
Ø Poder executivo 
No Brasil é adotado o sistema presidencialista, que é diferente de regimes de governo, o qual se refere à 
participação do povo no processo político. Os regimes de governo analisam a forma através da qual o povo participa 
da vida política de seu Estado, nesse caso, trata-se de uma democracia. 
De outro lado, na autocracia temos um verdadeiro regime ditatorial, segundo o qual o governante exerce o 
poder sozinho, sem a manifestação do povo. 
É necessário diferenciar, também, as formas de governo, a qual estuda como o poder está instituído na 
sociedade, então, se o poder pertence ao povo, temos uma República. Já na monarquia, o poder pertence ao rei, 
não havendo representatividade. 
BRASIL 
Regime de Governo Sistema de Governo Forma de Governo 
Democracia Presidencialista República 
 
Ø Funções 
§ Atípicas: poder executivo legislando, através da medida provisória, por exemplo, onde temos o Presidente da 
República legislando ou na lei delegada. O Poder Executivo também pode julgar, e isso ocorre quando o Presidente 
da República concede o indulto e comuta penas (art. 84, CF/88). Além disso, outro exemplo do Poder Executivo 
julgando ocorre quando processos administrativos são julgados, embora os processos executivos não façam coisa 
julgada. 
 
Ø Presidente da República 
§ Investidura: através de eleição, pelo sistema majoritário, ou seja, vota-se no candidato. A eleição para 
Presidente ocorre no primeiro domingo de outubro, no último ano do mandato do seu antecessor. Será eleito no 
Administrar o país de forma interna, 
sendo chefe da União. 
Poder Legislativo 
Poder Executivo 
 
Representar toda a nação, todo o Estado 
soberano. 
 
 
 
 
 
 
primeiro turno o candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos válidos (exclui-se os votos em branco e nulos). 
Em segundo turno teremos os dois candidatos mais votados, e ocorrerá no último domingo de outubro (art. 77, 
CF/88). Havendo empate entre dois candidatos na segunda colocação, vai para o segundo turno o candidato mais 
velho. Além disso, a eleição para Presidente e Vice-presidente ocorrerá entre membros da mesma chapa. 
 
§ Observação: na eleição municipal para prefeito, se o município tiver mais de R$ 200.000,00 (duzentos mil) 
eleitores, as eleições em primeiro e segundo turno serão iguais ao de Presidente, porém, se houver menos de R$ 
200.000,00 (duzentos mil) eleitores haverá um turno apenas. 
 
§ Requisitos: é necessário ser brasileiro nato (art. 12, CF/88), bem como precisa preencher as condições de 
elegibilidade do art. 14, § 3º da CF/88: I - a nacionalidade brasileira; II - o pleno exercício dos direitos políticos; III - o 
alistamento eleitoral; IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; V - a filiação partidária; VI - a idade mínima de trinta 
e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador. 
 
§ Posse: se o Presidente e o Vice-Presidente não tomarem posse no prazo de 10 (dez) dias, o cargo será vago. 
 
§ Afastamento: sabendo que o substituto do Presidente é o Vice, na impossibilidade deste assumir, o Presidente 
da Câmara dos Deputados deverá fazê-lo, e caso ele não possa, o Presidente do Senado assumirá e, por fim, não 
sendo possível este assumir, o Presidente do Supremo Tribunal Federal assumirá. Em caso de afastamento, o 
substituto poderá exercer todos os poderes inerentes ao Presidente da República. 
 
§ No âmbito dos estados: 
§ Estadual: o Governador é substituído por seu Vice, na sua ausência, pelo Presidente da Assembleia Legislativa, 
e, na falta deste, o Presidente do Tribunal de Justiça do Estado deverá assumir o cargo. Se o Governador e o Vice 
quiserem se ausentar do seu estado por mais de 15 (quinze) dias, é necessário pedir autorização para a Assembleia 
Legislativa. 
 
§ Municipal: o Prefeito é substituído pelo Vice, e caso ele não possa, o Presidente da Câmara de Vereadores e, 
na ausência deste, caberá à Lei Orgânica do Município decidir qual servidor municipal irá assumir o cargo. Se o 
Prefeito e o Vice quiserem se ausentar do município por mais de 15 (quinze) dias, é necessário pedir autorização 
para a Câmara Municipal. 
 
§ Afastamento do Presidente da República: se o Presidente e o Vice quiserem se ausentar do país por mais de 15 
(quinze) dias, deverão solicitar autorização do Congresso Nacional. O Vice substitui o Presidente nos casos de 
impedimento, e sucede o Presidente no caso de vacância. O impedimento é o afastamento temporário do 
Presidente da República, e ocorre nos casos que ele se afasta por prazo determinado. Já a sucessão do Presidente 
se dá em casos em que o afastamento é definitivo, ou porque morreu, por renúncia ou perda do mandato. 
 
§ Vacância (art. 81 da CF/88): se a vacância do último cargo se der restando mais de 2 (dois) anos para o fim do 
mandato, haverá eleições diretas em 90 (noventa) dias, ou seja, se faltar mais de 2 (dois) anos para terminar o 
mandato e a vacância se deu na primeira metade, nesse caso, toda população será convocada para eleger 
Presidente e Vice. Mas se a vacância ocorrer nos últimos 2 (dois) anos do mandato, ocorrerá eleições indiretas em 
30 (trinta) dias. Nesse caso, o Congresso Nacional irá se reunir para escolher Presidente e Vice entre os 
parlamentares, não havendo participação da população. 
 
§ Mandato: o mandato é de 4 (quatro) anos, permitida uma recondução ou uma reeleição, não podendo haver 2 
(dois) mandatos consecutivos (Emenda nº 16). 
 
§ Atribuições: sabemos que o Presidente da República exerce funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo, 
sendo que nestas funções ele recebe auxílio dos Ministros de Estado. No art. 84 da CF/88 encontramos as 
 
 
 
 
 
atribuições do Presidente da República, valendo destaque a prestação de contas anual ao Congresso Nacional. Essa 
prestação de contas deverá ser feita até 60 (sessentas) dias depois de instaurada a sessão legislativa, sob pena de 
responder por crime de responsabilidade. A função principal do Presidente é a do inciso IV: sancionar, promulgar e 
fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução. Esses atos são secundários, 
pois derivam da lei. Já no inciso VI do art. 84 contém os chamados Decretos Autônomos, vejamos sua redação: 
dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar 
aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; e b) extinção de funções ou cargos públicos, 
quando vagos. 
O Congresso Nacional pode sustar um ato do Presidente que extrapole a lei. Quando o Presidente expede 
Decretos Autônomos, se trata de atos normativos primários, pois o fundamento é o texto constitucional. Portanto, 
caberá ADIN em face de Decretos Autônomos. 
Segundo o parágrafo único do art. 84, o Presidente poderá delegar algumas funções do art. 84 aos Ministros de 
Estado, ao Procurador-Geral da República e ao Advogado-Geral da União, tais como as do inciso VI, a concessão de 
indulto, a comutação de penas e o provimento de cargos públicos. 
§ Prerrogativas: o Presidente da República possui as seguintes imunidades, lembrando que ele é o Chefe de 
Estado e Chefe de Governo. A primeira prerrogativa se trata de uma imunidade material, chamada de 
irresponsabilidade penal relativa. Em regra, pelo princípio republicano, todos os agentes públicos podem ser 
responsabilizados por seus atos, entretanto, nesse caso, a CF atribuiu ao Presidente a imunidade de não responder 
criminalmente por atos estranhos ao exercício de sua função. Essa prerrogativadura enquanto durar o mandato, 
tendo em vista que a prerrogativa é do cargo, portanto, quando ele perder o mandato, ele responderá pelos crimes. 
De outro lado, os atos praticados no exercício da função ou atribuição de Presidente, por exemplo, corrupção, ele 
responderá pelo crime. Em relação à prisão, ele não poderá ser preso, inclusive em flagrante, salvo em razão de 
sentença penal condenatória transitada em julgado. Vale referir que as imunidades são penais, e não civis. 
 
§ Prerrogativa de foro: o STF é competente para julgar o crime comum, e o Senado Federal irá julgar o crime de 
responsabilidade. Lembrando que a prerrogativa dura enquanto durar o mandato, portanto, se ele perder o 
mandato enquanto estiver em andamento o processo, os autos serão remetidos à justiça competente. 
 
§ Princípio da simetria: governador e prefeito só dispõem de prerrogativa de foro. Por crime comum, o 
Governador irá responder perante o Tribunal de Justiça do Estado (art. 105, I, “a”, CF/88), e por crime de 
responsabilidade a Constituição do Estado irá disciplinar, caso contrário, deverá ser formado um Tribunal Especial 
(Lei nº 1.079/50). O Prefeito, por sua vez, é julgado no Tribunal de Justiça por crime estadual, pelo Tribunal Regional 
Federal por crime federal e, em se tratando de crime eleitoral, será julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral (súmula 
nº 702 do STF). Nos crimes de responsabilidade, o prefeito é julgado pela Câmara Municipal (Lei nº 1.079/50). 
 
§ Responsabilidade: como todo governante, o Presidente da República deve prestar contas, e poderá ser 
responsabilizado se extrapolar as atividades do mandato. O crime de responsabilidade está disciplinado na Lei nº 
1.079/50. Na Constituição Federal, no art. 85, temos os crimes de responsabilidade de Presidente, além de outros 
casos, previstos na Lei nº 1.079/50. O crime de responsabilidade constitui natureza política. Quando o Presidente 
atuar extrapolando os limites de suas funções, incidirá em crime de responsabilidade. 
 
 
§ Processo de impeachment: 
 
I. Quem pode mover a representação? Qualquer cidadão pode representar contra o Presidente da República em 
face de crime de responsabilidade. Depois de realizada a representação, o juízo prévio de admissibilidade será feito 
na Câmara de Deputados, com voto nominal e aberto de 2/3 (dois terços) dos deputados. Autorizado o processo, 
segue no Senado, caso em que o Presidente deverá se afastar do cargo por até 180 (cento e oitenta) dias. Se 
transcorrido o período de 180 (cento e oitenta) dias e o Congresso Nacional ainda não julgou o processo, o 
 
 
 
 
 
Presidente deverá voltar ao cargo, e o processo seguirá. Vale lembrar que o presidente do STF preside o julgamento 
no Senado, mas não participa da votação. O Senado poderá condenar o Presidente pelo voto nominal e aberto de 
2/3 (dois terços) dos senadores. Nesse momento, o Senado é um órgão político, de modo que julga de acordo com 
os senadores. 
 
II. Sanções cabíveis da responsabilização: perda do cargo e 8 (oito) anos sem exercer cargo ou função pública. 
 
§ Crime comum: o órgão competente para julgar o Presidente por crime comum é o STF, e a denúncia é 
oferecida pelo Ministério Público, representado pelo Procurador-Geral da República. Antes de ir para o STF, a 
denúncia também deverá passar por um juízo prévio na Câmara de Deputados, que deverá autorizar, por voto 
nominal e aberto de 2/3 (dois terços) de seus membros. A condenação do STF deve ser fundamentada, tendo em 
vista que se trata de um órgão jurisdicional. Uma vez iniciado o processo, o STF também faz um juízo prévio de 
admissibilidade, verificando se a denúncia é inepta ou não. O Presidente deverá ser afastado pelo prazo de até 180 
(cento e oitenta) dias do cargo, e, se nesse prazo o STF não julgar, ele poderá voltar a exercer suas funções. 
 
I. Efeitos: um efeito da condenação é a suspensão dos direitos políticos enquanto durar a pena, 
consequentemente, ele perderá o cargo. 
 
§ Ministros de Estado: são assessores do Presidente da República, os quais o assessoram na chefia e supervisão 
da administração superior. Se trata de cargos de livre nomeação e exoneração pelo Presidente. 
 
I. Requisitos: mais de 21 (vinte e um) anos e estar em pleno gozo dos direitos políticos. 
 
II. Observações: convocados para depor ou prestar esclarecimento nas comissões parlamentares devem 
comparecer, sob pena de responder por crime de responsabilidade. 
 
III. Prerrogativa de foro: são julgados por crime comum e de responsabilidade pelo STF (art. 102, I, “c”, CF/88), 
salvo nos crimes de responsabilidade conexos com o Presidente da República, nesse caso, o Senado irá julgar os 
Ministros. 
 
IV. Advogado-Geral da União: o Chefe da União, que também é de livre nomeação e exoneração pelo 
Presidente da República, por lei, tem status de Ministro de Estado, no entanto, há previsão específica do foro 
competente para julgá-lo por crime comum, sendo julgado pelo STF, e em se tratando de crime de responsabilidade 
será julgado pelo Senado Federal. 
 
§ Conselho da República: tanto o Conselho da República quanto o Conselho de Defesa Nacional são órgãos de 
consulta do Presidente da República, que pode e deve utilizá-los em determinadas crises ou situações excepcionais. 
Ambos podem opinar sobre esses assuntos, mas não de forma vinculante, sendo meramente opinativos, servindo 
de orientação ao Presidente. O Conselho da República: 
 
I. Composição: Vice-Presidente da República, Presidente da Câmara e do Senado, líder da maioria e da minoria 
da Câmara, o líder da maioria e da minoria do Senado, 6 (seis) cidadãos, dois de escolha do Presidente da República, 
dois pela Câmara de Deputados e dois pelo Senado. Esses cidadãos terão mandato de 3 (três) anos, sendo vedada 
sua recondução. Deverão ser brasileiros natos e ter mais de 35 anos. 
 
II. Funções: o Conselho da República opina sobre a decretação do Estado de Defesa, de Sítio ou Intervenção 
Federal, bem como quando houver perigo da estabilidade das instituições democráticas. 
 
§ Conselho de Defesa Nacional: soberania nacional e a defesa do Estado Democrático. 
 
 
 
 
 
I. Composição: é formado pelo Vice-Presidente da República, o Presidente da Câmara e do Senado, 4 (quatro) 
Ministros, de Defesa, das Relações Exteriores, da Justiça e do Planejamento, além dos comandantes das forças 
armadas, Marinha, Exército e Aeronáutica. 
 
II. Funções: esse Conselho irá opinar sobre a declaração de guerra ou celebração de paz, então, antes de 
adotar essas medidas, o Presidente deverá ouvir o Conselho de Defesa Nacional. Também opinam sobre a 
decretação do Estado de Defesa, de Sítio ou Intervenção Federal, bem como sobre a utilização e funcionamento das 
áreas indispensáveis à defesa das fronteiras e, por fim, também opinará sobre questões relacionadas à defesa de 
Estado, soberania e segurança nacional. 
 
Ø Poder Judiciário 
É o órgão que tem por função precípua dirimir conflitos, julgando as demandas e resolvendo as lides, e, 
consequentemente, trazendo a pacificação social. 
O Poder Judiciário também exerce funções atípicas, de forma a legislar ou administrar. Quando um Tribunal 
elabora seu próprio Regimento Interno, temos um nítido exemplo de ato normativo elaborado pelos Tribunais. 
O Judiciário também exerce função administrativa quando cria concursos públicos para investir servidores nos 
seus quadros. 
§ Jurisdição: tem por função específica a jurisdição, que significa a capacidade de decidir um conflito de maneira 
definitiva, ou seja, de dizer a última palavra acerca de um conflito. Somente o Poder Judiciário tem aptidão para 
criar coisa julgada. 
 
§ Sistemas de jurisdição: 
 
I. Inglês – unicidade: de acordo com esse sistema, só existe um órgão dotado de jurisdição e capaz de tornar as 
decisões imodificáveis.II. Francês – contencioso administrativo: nesse sistema existem dois órgãos, uma instância administrativa e 
uma judicial. Os processos administrativos são julgados pela instância administrativa, e suas decisões não podem 
ser revistas pelo Poder Judiciário. Se a demanda não tem natureza pública quem julga é a instância judiciária, 
também com capacidade de fazer coisa julgada. Dessa forma, temos dois órgãos de instâncias distintas capazes de 
exercer jurisdição. 
 
III. Brasil: foi adotado o sistema inglês. Conforme se depreende do art. 5º, inc. XXXV1, temos o princípio da 
inafastabilidade da jurisdição, de modo que uma decisão administrativa não pode ser superior à decisão judicial, 
sendo que esta se sobrepõe à decisão administrativa. 
Tendo em vista o princípio da inafastabilidade da jurisdição, somente haverá lesão ou ameaça de direito se o 
direito for lesado na esfera administrativa. Nesse sentido, eventual processo instaurado no Poder Judiciário sem ter 
sido indeferido no administrativo faltará interesse de agir, portanto, o processo será extinto. 
IV. Jurisdição condicionada: a exigência do prévio requerimento não se confunde com jurisdição condicionada. 
Esta ocorre quando é requisito o prévio esgotamento administrativo para ingressar no Judiciário, e isso é vedado no 
Brasil. Portanto, basta uma decisão de negativa de direito para ingressar no Poder Judiciário. 
 
 
1O art. 5º, inciso XXXV da Constituição Federal dispõe que “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”.

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