Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
� Controle de constitucionalidade O controle de constitucionalidade consiste no processo de verificação da compatibilidade de uma lei ou ato normativo com a Constituição. 1. Pressupostos Supremacia da constituição: deve haver rigidez constitucional para que haja o controle de constitucionalidade. Também é necessário que haja um órgão capaz de fiscalizar os atos normativos e fiscalizar sua regularidade. 1.1 Bloco de constitucionalidade Se trata de um parâmetro utilizado para se aferir a constitucionalidade de uma lei ou ato normativo. 1.2 Quanto aos órgãos I. Controle político: realizado por órgão distinto do Poder Judiciário; II. Controle jurisdicional: realizado pelo Poder Judiciário. 1.3 Quanto ao momento I. Prévio: é realizado em face de um projeto de lei, durante seu trâmite, ou seja, antes do ato normativo ficar pronto. Quando ocorre nesse momento, chama-se de controle preventivo ou prévio, impedindo que a lei seja elaborada. II. Repressivo ou posterior: ocorre após a elaboração da lei, ou seja, quando já ingressou no sistema jurídico. Prévio Posterior Legislativo CCJ Art. 62 – MP - art. 49, V c/c art. 68, CF/88 Executivo Veto jurídico TCU – súmula n. 347, STF Judiciário Mandado de segurança impetrado por parlamentar Regra mista: difusa/concentrada 1.4 Controle jurisdicional I. Quanto aos órgãos: (a) Concentrado: o controle é concentrado em um único órgão. O controle concentrado, em regra, é abstrato, porque é realizado em face da lei abstratamente considerada, ou seja, em face da lei em tese. Esse tipo de controle objetiva a análise da constitucionalidade da lei em abstrato. (b) Difuso: é aquele no qual qualquer juiz ou tribunal tem a obrigação de declarar a inconstitucionalidade. Também chamado de controle por via de exceção, o controle incidental atinge somente as partes no processo, enquanto no controle concentrado abstrato atinge todos.
Compartilhar