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Caderno de Direito Penal II

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Prévia do material em texto

Lei e ordem (só a lei positivada que traz segurança, ordem) =/= Minimalismo (intervenção mínima do direito penal)
Avaliações
- Av.1 - mista
25 ptos - 16/03
- Av.2 - objetiva
25 ptos - 13/04
- Seminário - 24 e 25.05
- Av.global - 08/06 (a confirmar)
30 ptos
-----------
* Da pluralidade de agentes (é a possibilidade de praticar um crime com uma ou mais pessoas)
- Concurso de pessoas (a lei diferencia quando o concurso é necessário ou eventual)
-> necessário (há de ter uma pluralidade de agentes): art 288 (formação de quadrilha), art 137 (crime de rixa)
-> eventual (posso cometer o crime sozinho): art 121 (homicídio)
Corrupção (2 núcleos):
- solicitar
- receber (um paga e outro recebe) -> concurso de pessoas necessário
Crime: 
- tipicidade (tem de estar na lei penal)
* ação (dolo/culpa)
* nexo causal
* resultado
- antijuridicidade (também chamada de ilicitude)
* tem de estar contrária à Lei (exclui-se antijuridicidade quando há legítima defesa, estado de necessidade, estrito cumprimento do dever legal e exercício regular de direito)
- culpabilidade (elemento psicológico; conduta deve ser reprovável)
-------------
* Da pluralidade de agentes
- Do concurso de pessoas (art. 29 CP) (possibilidade de mais uma pessoa concorrer ao crime; logo, concurso de pessoas eventual)
-> teoria pluralista: entende que haverá tantos crimes de acordo com o número de pessoas; ela foi criticada porque não explicava o concurso de pessoas; pluralidade de pessoas, pluralidade de crimes (3 pessoas, 3 crimes, 4 pessoas, 4 crimes, etc)
-> teoria dualista: divide o crime em conduta principal (autor(es) do crime) e conduta acessória (partícipes); não consegue diferenciar a conduta principal da acessória. Mais de um autor é chamado de coautoria. Partícipe contribui materialmente e/ou psicologicamente (indução ou instigação; indução é fazer surgir a ideia delituosa; instigação é reforçar uma ideia pré-existente)
-> teoria monista: art 29 do CP; quem concorre para um mesmo crime, responde por ele, de acordo com a sua culpabilidade (responsabilidade). Qualquer um que contribui para o crime responde por ele, à medida de sua responsabilidade.
--Pluralidade de agentes -> mais de um
--Relevância causal -> tem de ajudar efetivamente na conduta, contribuir para o crime
--Liame subjetivo -> consciência de contribuir para o crime; todo concurso de pessoas necessita de um liame subjetivo (a consciência);
--Identidade de infrações -> mesmo crime
* Conceito de Autor
- conceito extensivo: todo mundo que tem dolo de contribuir para a conduta principal é autor; foi criticado por estar apenas ligado ao fator subjetivo (vontade).
- conceito restritivo
-> objetivo-material (bem jurídico): autor era aquele que atingia o bem jurídico tutelado; ligado à relevância do bem jurídico;
-> objetivo-formal (lei) (usado pelo Código Penal): autor é todo aquele que executa o núcleo do tipo.
- Teoria do domínio de fato (Roxin e Welzel; teoria mais moderna): aquele que decide quando, como e onde o crime acontecerá também é considerado autor do crime. É domínio sobre ação, vontade e resultado. Se você retirar a pessoa do crime e ele acontecer do mesmo jeito, ela é partícipe. Se você retirar a pessoa do crime e ele não acontecer da mesma maneira, ela é autora.
* Espécies de autoria
- Coautoria -> pluralidade de autores (tanto na teoria formal quanto na teoria do domínio do fato)
- "Autoria de Escritório" (art.62, I) -> sujeito que planeja a ação, que possui uma verdadeira estrutura de pessoas para executar as ações; esse planejamento/poder já faz a pessoa ter o domínio do fato (e, consequentemente, ser autor); é o mandante
Concurso de pessoas -> mais de uma pessoa, liame subjetivo, identidade de infrações, relevância causal e eventualidade
Formação de quadrilha (art.288) -> associação de 3 ou mais pessoas com vontade de cometer vários crimes; estabilidade na formação (sempre serão as mesmas pessoas), permanência
Organização criminosa (lei 12850/13) -> associação de 4 ou mais pessoas com vontade de cometer crimes graves (pena mínima de 4 anos), com estabilidade, permanência, hierarquização, divisão de tarefas, com vantagem econômica uma verdadeira estrutura (chefe, seguranças, administradores, etc).
- Autoria mediata ou indireta: autor mediato usa de um terceiro (autor imediato) para cometer o crime
-> objeto impunível (art.62, II, CP) (ele que age diretamente, porém sem consciência; há pluralidade de agentes mas não há concurso de pessoas)
-> erro determinado por 3°(art.70, parágrafo 2°, CP)
-> obediência hierárquica (art.77, CP) (hierarquia é só para a relação de administração pública)
-> coação moral irresistível (art.77, CP) (coação física exclui a liberdade de ação, isto é, exclui a tipicidade; a coação moral exclui a culpabilidade)
- Autoria colateral: um exemplo são meliantes de tocaia; autoria incerta; os dois têm dolo, mas não se sabe quem acertou a vítima. In dubio pro reu. Logo, os dois respondem por tentativa de homicídio.
* Da Participação (partícipe; quando haverá a responsabilidade pela conduta)
- Teoria da Acessoriedade Mínima -> posso ser responsabilizado pela participação por um fato pelo menos típico. Só a tipicidade bastaria. Ela foi muito criticada, porquanto a tipicidade e a ilicitude são dependentes.
- Teoria da Acessoriedade Limitada -> posso ser responsabilizado por um fato típico e antijurídico. A usada no Brasil é essa.
- Teoria da Acessoriedade Máxima -> posso ser responsabilizado por um fato típico, ilícito e culpável.
- Teoria da Hiperacessoriedade -> posso ser responsabilizado por um fato típico, ilícito, culpável e punível.
A participação pode ser material ou psicológica (indução ou instigação).
* Do concurso de Pessoas em crimes omissivos e crimes culposos
- Espécies
Crimes omissivos: 
* próprios -> omitir, não prestar socorro; não há previsão de resultado, pouco importa o resultado; o não agir, independentemente da pessoa. A omissão propriamente dita, o não agir
* impróprios (crimes comissivos por omissão) -> o sujeito não age criando o resultado, mas possui o dever de agir (criou risco com comportamento anterior, dever de evitar o resultado ou criou responsabilidade de evitá-lo)
Em ambos a omissão é o não agir. Se alguém age não existe mais tipo penal.
- 1a posição - impossibilidade -> omissão é infracionável; não se admite o concurso de pessoas nos crimes omissivos neste entendimento, seja em omissão própria ou imprópria. Refere-se à natureza da omissão.
- 2a posição - possibilidade do concurso de pessoas - prévia combinação -> admite-se o concurso de pessoas, com o entendimento de que o liame subjetivo depende de uma prévia combinação. União expressa de vontades. É a posição majoritária.
- Culpa: (crime culposo: sem intenção e sem previsão de resultado, com imprudência, negligência ou imperícia; não é crime até que tenha resultado)
* consciente -> há inobservância do devido dever de cuidado legal, a pessoa acredita sinceramente que o resultado não vai acontecer 
* inconsciente -> não há previsibilidade objetiva do resultado
1a posição: impossibilidade; não há concurso de pessoas no crime culposo, pois não há vontade do resultado, logo a culpa não pode ser fracionada.
2a posição (majoritária): possibilidade do concurso de pessoas - prévia combinação; há liame subjetivo (consciência) para praticar aquela ação ou omissão.
Trabalho -> livro: Augusto Thompson - Questão Carcerária (p/24 e 25 de maio)
* Da Incomunicabilidade das circunstâncias (art.30 CP)
Concurso de Pessoas
- comuns -> qualquer um pode ser sujeito ativo do crime. Admite-se concurso de pessoas.
- próprios -> qualquer um que tenha certa especialidade, mas de forma genérica (ser homem, ser mulher, ser funcionário público, etc). Qualquer um pode ser partícipe. Em regra, admite-se concurso de pessoas. Coautoria é só pra quem tem a especialidade necessária, em regra.
-> circunstâncias do crime (tudo aquilo que delimita o tipo penal):
-- objetivas- comunicável -> circunstância comunicável é admissibilidade no concurso de pessoas. Circunstâncias objetivas se refere a tempo, lugar, meio de execução.
-- subjetivas (caráter pessoal) -> em relação ao sujeito do crime (ser filho, ser cônjuge, ser pai, etc)
regra geral - incomunicável (ou seja, não há concurso de pessoas)
elementar - comunicável (art.29 CP) -> elementar do crime é um elemento que é imprescindível para ocorrer o crime.
- mão própria -> personalíssimo; só aquele sujeito pode ser sujeito ativo do crime. Ex: falso testemunho. Há qualidade e pessoa específica pro crime. Em regra, não se admite concurso de pessoas em crimes de mão própria. Qualquer outra ajuda é crime subsidiário.
Art.123 - Infanticídio -> matar o próprio filho sob estado puerperal (estado fisiopsicológico). Toda mulher, do início do parto até o estado pós-gravídico, está no estado puerperal.
3 circunstâncias podem ocorrer nesse estado:
- depressão pós-parto -> mulher é imputável; neste caso é homicídio.
- estado puerperal -> alteração fisiopsicológico na mãe, com esta tendo repugnância para com filho; semi-imputável.
- psicose puerperal -> tem como antecedente uma mulher inimputável (doença mental), obviamente há inimputabilidade.
Maria, em estado puerperal, com intenção de matar o próprio filho, vai até o berçário e procura a identificação do mesmo. Com dolo de matar, sufoca a criança enquanto o pai assiste a tudo passivamente, assegurando a execução do crime.
A) sabendo que houve erro na identificação da criança e Maria matou outro bebê, qual crime a mãe praticou? Justifique.
Resposta: Infanticídio, porquanto houve erro quanto à pessoa (art.20, parágrafo 3°). Considera-se as qualidades da pessoa com que se gostaria de praticar o crime, por isso não exclui infanticídio.
B) sabendo que o pai assistiu a tudo passivamente, qual crime ele praticou? Justifique.
Resposta: Infanticídio, vez que, ao assistir a tudo passivamente e ter garantido a execução do crime, o pai se enquadra num concurso de pessoas por omissão (posição majoritária) com a mãe.
* Da Participação de Menor Importância (art.29 parágrafo 1°)
- Definição
* primeira posição (minoritária): toda participação é de menor importância; logo, o parágrafo primeiro sempre deve ser aplicado quando não há coautoria (ou seja, em toda participação)
* segunda posição (majoritária): tenta-se sopesar as participações, para ver qual é mais ou menos importante (visão mais autoritária).
- Críticos -> conduta acessória
- Aplicação -> diminuição de pena
Uma exceção à teoria monista é o aborto. A gestante, causando em si ou consentindo, cai no artigo 124, enquanto o terceiro subsume no artigo 126.
* Do crime menos grave (art.29 parágrafo 2°)
- Requisitos:
* mais de uma pessoa
* liame subjetivo
* relevância causal
* identidade de infração
- Identidade de infração x art.29 parágrafo 2° CP
- Dos crimes preterdolosos (dolo no antecedente e culpa no consequente) e qualificados pelo resultado
Se o resultado é desdobramento e previsível, todos serão imputados. O resultado mais grave vai ser imputado a quem praticou o delito.
Para responder em preterdolo tem de ser desdobramento e previsível.
Para responder por crimes qualificados pelo resultado, mesma coisa: deve ser previsível e desdobramento.
--------
2) Tício, processado criminalmente, possui Maria como única testemunha ocular. Assim, seu advogado, Dr. José, paga à mesma para não identificá-la. Temendo o arrependimento da testemunha, Tício encomenda a sua morte.
A) sabendo que a testemunha mentiu e recebeu o dinheiro, o advogado responderá pelo pagamento ao falso testemunho? Justifique.
Resposta: Crime de falso testemunho é de mão própria, e ele não admite concurso de pessoas. O advogado pode ser condenado por algum crime subsidiário (crime de fraude processual)
B) sabendo que o advogado, mesmo após o pagamento, tentou evitar a morte da vítima, não sendo eficiente, aplica-se a desistência voluntária?
Resposta: ele responde da mesma forma, pois não foi eficiente em sua desistência.
3) José foi levado ao hospital com grave hemorragia após atropelamento. Na internação, recebeu um documento registrado onde os pais informavam que eram testemunhas de Jeová e não autorizavam transfusão sanguínea. Temendo ser processado, apesar da única forma de salvá-lo, o médico não fez a intervenção. Os pais e o médico respondem por crime, diante da morte da vítima? Houve concurso de pessoas? Justifique.
Resposta: para a posição majoritária, a partir do momento em que os pais informaram e o médico ficou sabendo e não agiu, todo mundo responde por homicídio em concurso de pessoas. O meio de execução foi a omissão imprópria do médico. (A vida é sempre protegida no Direito Penal)
-----------------------
Teoria Geral da Pena
Pena não tem nada a ver com prisão.
Prisão definitiva -> a decisão do juiz se torna definita, por não caber mais recurso (trânsito em julgado). Prisão penal.
Prisão provisória -> prisão processual (312 CPP); acontece por motivos de cautela.
-> Sistemas Penitenciários -> sistemas em que a pena é cumprida no sistema prisional; antes a prisão aguardava ao julgamento.
A pena na Idade Média era ligada ao sofrimento (fundamento histórico e social, ligado ao catolicismo)
- Sistema Pensilvaniano -> ligado ao direito canônico; todas celas individualizadas; apenado deveria ler a Bíblia todos os dias, sem contato com ninguém (como forma de penitência). Perdurou até +/- 1790; o contato com Deus. Pena como penitência.
- Sistema Auburniano -> meados de 1800, 1830; pregava o trabalho forçado durante o dia (sem alimentação, sem subsistência) e a leitura da Bíblia à noite. Os apenados não tinham direito a nada. Pena como trabalho forçado.
Sistema Pensilvaniano e Auburniano -> Teorias absolutas (ou absolutistas); a privação de liberdade passou a ser sinônimo de cumprimento de pena. A pena não tinha finalidade (a pena servia para proteger a sociedade de uma forma mais geral).
- Sistema Progressivo -> teorias relativas;
A ideia central é de prevenção; quando um condenado cumpre a pena, previne-se a repressão (ele preso não delinque), com o objetivo de ressocialização (ele vai progredindo durante o cumprimento da pena). Começa num regime mais rigoroso, com a possibilidade de ir progredindo a um regime menos rigoroso.
Regime fechado, semiaberto e aberto (Brasil).
Índice de reincidência (após o trânsito em julgado e o cumprimento da pena, a pessoa comete um novo crime) -> maior que 83%
Teoria Geral da Pena
-> Sistemas Penitenciários
-> Finalidade da pena
Teorias absolutistas
Teorias relativas - Prevenção
Geral (para toda a sociedade)
* negativa --> para amedrontar
* positiva -> gerar uma conscientização
Especial (para o condenado)
* negativa -> neutralizar o preso
* positiva -> ressocialização
Teoria mista ou eclética -> une a teoria absolutista à relativista; a pena visa à repressão, prevenção e ressocialização. É a usada no Brasil.
LEP (Lei de Execução Penal; Lei 7210/84) -> reconheceu direitos e deveres do preso
-> Espécies de pena (art.32 CP)
Privativas de liberdade (art.33 CP):
* reclusão (não há diferença objetiva entre reclusão e detenção; as penas dos crimes punidos com reclusão podem ser cumpridos no regime fechado, semiaberto e aberto):
fechado (art.33, 34 CP) -> pena cumprida em estabelecimento de segurança máxima ou média; pode trabalhar dentro da penitenciária ou em outra pública.
** detração (art.42 CP) -> subtrair da pena definitiva a pena provisória; é do total da pena.
** progressão (art.33 parágrafo 2°, 112 r 114 LEP) -> 1/6 da pena + bom comportamento (crimes comuns)
** remição (art.28, 126 LEP) -> desconto de dias da pena através de trabalho/estudo; teoricamente, a cada 3 dias trabalhados, desconta-se 1 dia da pena. A cada 20 horas estudadas, desconta-se 1 dia da pena. Tem de ser levado a conhecimento do juiz, para que este homologue a remição da pena. A remição será feita a partir do momento em que há a homologação.** regressão (art.36, parágrafo 2°, 118 LEP) -> é admitida por salto; pode voltar do aberto pro fechado, por exemplo.
semiaberto (art.33 parágrafo 1°, 35 CP) -> o condenado pode sair, podendo trabalhar (obra pública ou privada) e estudar; é cumprido em colônia agrícola ou industrial.
- saída temporária (art.122 LEP) -> autorização temporária sem vigilância direta; 7 dias, 5x por ano; é um benefício, que pode ser requerido ao juiz.
- permissão de saída (art.120 LEP) -> pode acontecer no fechado e no semiaberto; é medida excepcional; não há posição de prazo; só ocorre em certas situações
aberto (art.117 LEP) -> baseado na auto-disciplina e no senso de responsabilidade do condenado; cumpre a pena em casa de albergado (como se fosse uma pensão); nem sempre possui vagas suficientes; a Prisão domiciliar só será concedida em condições especiais (art.117 LEP). 
De acordo com a lei, não havendo vaga no regime adequado, ele espera no menos rigoroso. No caso, prisão domiciliar até surgir vaga em casa de albergado. Isso é jurisprudencial.
* detenção:
semiaberto
aberto
Se a pena é maior que 8 anos, o condenado começa no regime fechado. Se a pena é maior que 4 anos e menor que 8 anos, o condenado começa no regime semiaberto. Se a pena é menor ou igual a 4 anos, o condenado começa no regime aberto.
Se o condenado for reincidente, ele pode começar em regime fechado mesmo se a pena for menos que 8 anos.
Com processos simultâneos, em que em um ele cumpriu pena provisória mas foi absolvido e em outro que ele não cumpriu pena provisória porém foi condenado, pode-se haver a detração de um processo no outro.
Lei 8072/90 -> Lei dos crimes hediondos
Inicialmente -> Cumprimento integral em regime fechado
2007/STF -> inconstitucionalidade do art.2; pro criminoso hediondo primário são necessários 2/5 da pena para progressão, enquanto pro criminoso hediondo reincidente são necessários 3/5 da pena.
De 90 até 2007, não houve progressão nenhuma em crimes hediondos. Não há mais condenado que cumpra integralmente sua pena em regime fechado.
Quem pratica crime hediondo antes de 2007 necessita de apenas 1/6 de cumprimento da pena para progressão (regra geral). Depois de 2007 é 2/5 para quem é criminoso hediondo primário e 3/5 para criminoso hediondo reincidente.
Art.75 -> limitação das penas: tempo de cumprimento da pena de liberdade não pode ser superior a 30 anos.
Unificação: o tanto que falta da primeira somada da segunda condenação, p/ex. 
Por uma condenação não se pode ficar linearmente mais de 30 anos preso.
Surgindo uma nova condenação, ignora-se o tempo cumprido anteriormente.
- Espécies de pena
* privativas de liberdade -> reclusão ou detenção
* restritivas de Direito (art.44 e parágrafo 2° CP) -> lei 9714/98 -> não são previstas no crime em espécie; são substitutivas
-> Requisitos:
1) Pena menor ou igual a 4 anos ou culposo
2) sem violência ou grave ameaça
3) não reincidente doloso
4) requisitos subjetivos (bom comportamento, já teve trabalho, etc).
É pena autônoma; o juiz substitui tudo. Os requisitos são cumulativos.
Se a pena for menos ou igual a 1 ano -> pode substituir por 1 pena restritiva de direito ou 1 multa.
Se a pena for maior que 1 ano -> pode substituir por 2 penas restritivas de direito ou pena restritiva de direitos e multa.
-> espécies
- prestação pecuniária (art.45 parágrafo 1° CP) -> pagamento em dinheiro para a vítima, familiares ou Estado (de 1 salário mínimo a 360 salários mínimos, em regra)
- prestação de serviços à comunidade (art.46 CP) -> pena da condenação tem de ser maior que 6 meses; pode ser de qualquer natureza; é a mais utilizada.
- interdição temporária de direitos (art.47 CP) -> relacionada a crimes que envolvem a inobservância de certas condutas; tira um direito relacionado ao crime cometido.
- limitação de final de semana (art.48 CP) -> obrigação de permanecer por 5h nos sábados e domingos em casas de albergado.
Só tem se admitido a conversão em pena privativa de liberdade na prestação de serviços à comunidade.
* Espécies de Pena
- Privativas de liberdade
- Restritivas de Direitos
* Pena de Multa -> passou a ser considerada dívida de valor (um imposto devido ao Estado). No caso, pro Fundo Penitenciário. É valor em dinheiro. Ao contrário da prestação pecuniária, que possui relação com a vítima, ela tem relação com o Fundo Penitenciário. O seu descumprimento pode levar à execução. Pode ser substitutiva (nos crimes onde a pena é menor que 1 ano) ou cumulativa.
- Definição (art.49 CP)
- Aplicação:
1a fase - número de dias-multa (10 a 360)
2a fase - valor dias-multa (1/30 a 5x salário)
- descumprimento da pena de multa -> o Estado cobra a multa como se fosse um imposto.
A maioria da população carcerária não possui condições de pagar a multa, nem tem caráter educativo como as penas restritivas de direitos. Por isso, ela está em desuso.
* Aplicação de Pena
-> Critério Trifásico (para individualização)
1°- Pena-Base (art.59 CP) -> olha-se o preceito secundário da pena, que sempre possui um mínimo e um máximo
2°- Agravantes e Atenuantes (arts.61 e 65 CP) -> são situações descritas que dependem da interpretação jurisprudencial;
3°- Causas de Aumento e Diminuição (majorantes e minorantes) -> podem tanto estar na parte geral quanto na parte especial; são previstas em forma de fração.
Qualificadoras:
Motivos:
Torpeza -> extremamente reprovável; motivos repugnantes.
Futilidade -> desproporcionalidade muito grande.
Meios de execução:
Veneno (tanto uma coisa que é sempre letal, ou que é letal por sua quantidade ou qualidade por conta da vítima), fogo ou explosivo (perigo que causa, dor física demasiada), asfixia (qualquer forma de restrição das vias respiratórias; traz tortura psicológica), tortura (tanto física como psicológica)
Surpresa ou impossibilidade de defesa da vítima.
* Fixação de pena
- Critério trifásico
1a Pena-Base (mínimo e máximo) - (art.59 CP) - circunstâncias judiciais:
1) culpabilidade -> noção de reprovabilidade, mas que diz respeito à repercussão do crime (diz respeito ao fato). É subjetivo.
2) antecedentes
maus antecedentes: depois de condenado há uma nova condenação, mas não por fato novo.
reincidência: depois de condenado pratica novo crime
3) conduta social -> visão da sociedade sobre ele
4) personalidade -> aspectos da personalidade
5) motivos -> em todo crime há um motivo; não é o dolo presente no tipo penal, deve estar além.
6) circunstâncias -> aquelas que podem ter facilitado o crime; tempo, lugar, meio de execução.
7) consequências -> existem crimes com consequências além do tipo penal.
8) comportamento da vítima -> pode ser que a vítima tenha contribuído para o crime
Quem possui todas as circunstâncias judiciais favoráveis possui o direito à pena mínima. O norte da pena-base deve ser a média dela.
- Forma qualificada
Na pena-base incide o crime comum ou crime qualificado com uma qualificadora.
Havendo mais de uma qualificadora, aplicam-se como agravantes.
2a - Agravantes e Atenuantes (podem incidir 1/3 agravando ou atenuando, segundo a jurisprudência) -> estão nos arts. 61 e no 65
Em regra, cada agravante acrescenta 1/3 e cada atenuante diminui 1/3. As agravantes e as atenuantes podem se compensar (uma excluir a outra).
Súmula 231 -> as atenuantes não podem ir aquém do mínimo legal (posição majoritária)
As agravantes não podem ir além do máximo legal.
3a - Causas de Aumento (majorante) e de Diminuição (minorante)
-------------
* Concurso de crimes -> possibilidade de uma pessoa incidir em mais de um crime (pluralidade delitiva)
-> Concurso material - art.69 CP
- pluralidade de ações -> mais de uma ação
- pluralidade de resultados -> mais de um resultado
- cumulação -> penas aplicadas são somadas
-> Concurso formal (uma ação origina mais de um resultado) - art.70 CP
- espécies
* perfeito -> uma única ação com pluralidade de resultados (com um único desejado) -> responde por uma única pena, aumentada de 1/6 a 1/2 (exasperação)* imperfeito -> uma só ação com pluralidade de resultados, com desejo de cada resultado (desígnios autônomos) -> cumulação (penas somadas)
Erro:
Essencial -> erro de tipo e erro de proibição
Acidentais -> erro contra a pessoa; na execução; resultado diverso do pretendido
Erro na execução (aberratio ictus): erro na mira; 
Atingindo outra vítima além da desejada = art.70, isto é, concurso formal.
Atingindo outra pessoa = art.20 parágrafo 3° -> erro contra a pessoa
Resultado diverso do pretendido (aberratio delicti ou criminis) -> erro de coisa para pessoa ou de pessoa para coisa
Art.74
* dolo =/= resultado -> culpa (coisa para pessoa)
Pessoa para coisa é pelo dolo
-> Da continuidade delitiva (crime continuado)
- art.71 -> ficção jurídica; como se um crime fosse continuidade do outro; mais de uma ação e resultado; crimes idênticos
- requisitos
* tempo
* lugar
* meios de execução
* crimes idênticos
- crimes contra a vida - súmula 605 STF -> não se admite a continuidade delitiva em crimes contra a vida; é também usada para crimes de estupro; isto é, incide o concurso material
* Da Suspensão Condicional da Pena (="sursis penal")
- Definição (art.77) -> pena é suspensa desde a condenação nas condições estabelecidas; o sujeito não cumpre a pena.
- Cabimento
-> menor ou igual a 2 anos (sursis comum) ou menor ou igual a 4 anos (sursis etário ou humanitário)
-> não reincidente doloso
-> quando não incidir o art.44 CP
-> circunstâncias subjetivas
Sursis comum -> pena igual ou menor a 2 anos; 2 a 4 anos de suspensão da pena
Sursis etário (maior de 70 anos) ou humanitário (doença) -> a pena menor ou igual a 4 anos; 4 a 6 anos de suspensão da pena.
- Período de prova -> tempo de suspensão da pena
- Revogação
-> obrigatória (art.81) : se o condenado praticar uma das ações incompatíveis com o sursis, o juiz obrigatoriamente revoga a suspensão e se começa a cumprir a pena.
-> facultativa: o juiz pode revogar o sursis se ele não aceitar os fundamentos do réu por ter descumprido certa ação/omissão.
* Do Livramento Condicional da Pena
- diferenciação -> ele foi condenado, cumpriu parte da pena e é solto pelo resto da pena.
- cabimento
-> pena maior ou igual a 2 anos
-> 1/3 se não reincidente (livramento em 1/3)
-> 1/2 se reincidente (livramento em 1/2)
-> 2/3 se hediondo (livramento em 2/3)
- período de prova -> tempo de livramento
- revogação
-> obrigatória (art.86): quando está presente uma das hipóteses do art.86 (prática de novo crime, p/ex), o juiz revoga obrigatoriamente o livramento. Ele perde a condicional, nunca mais terá direito a ela e perde todo o período de prova (terá de cumpri-lo todo o resto da pena)
-> facultativa (art.87): quando a revogação é facultativa, por ter cometido uma contravenção penal (o detento), por exemplo, o juiz, não aceitando a fundamentação, revoga o livramento e o descarta.
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Questão: José foi preso em flagrante em 1998. Em 2002, foi condenado por homicídio em concurso material à pena de 34 anos.
A) qual o total da pena a cumprir? 30 anos (de 98 a 02 ficou preso preventivamente - detração)
B) em 2006, praticou outro homicídio na penitenciária cuja condenação foi de 40 anos. Quando poderá obter livramento condicional? Justifique. 26 + 40 = 66/2= 33 anos
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* Dos efeitos da Condenação
-> efeitos genéricos (art.91) - automáticos
- maus-antecedentes -> só com o trânsito em julgado;
- reparação do dano -> quando há e quando é possível fazê-lo;
- perda de bens em favor da União dos instrumentos (meios de execução) e produto de crime (direto - as coisas -  ou indireto - lucro que teve com o crime)
Suspensão de algumas garantias constitucionais: perda do direito de votar (ou seja, perda da condição de cidadão) e a intimidade de forma não permanente
-> efeitos específicos (art.92) - devem ser expressos na sentença; têm relação com a natureza do crime
- perda de cargo ou função -> normalmente relacionadas a função pública; em função pública que depende da moralidade
- perda do pátrio-poder -> inabilitação do pátrio-poder (pai e filhos, tutor e tutelado, etc)
- inabilitação para dirigir -> tanto a perda como a suspensão;
-> da reabilitação (art.93 CP)
- noção -> não cessa os efeitos da condenação nem extingue os maus-antecedentes; é a baixa das anotações criminais; incentivo para egresso arranjar emprego; hoje está em desuso por causa da internet, porquanto há inúmeras formas de se pesquisar sobre as pessoas; só faz sentido para aquele que possui uma condenação
- cabimento
* Da Medida de segurança (finalidade = cessar a periculosidade)
- inimputabilidade penal
-> incapacidade de conhecer o caráter ilícito (menor de idade; ECA)
-> incapacidade de se autodeterminar (doentes mentais; são reprimidos para cessar a sua periculosidade; tem efeitos de condenação, mas para os inimputáveis; comprovação por meio de laudo de insanidade mental)
- definição
- espécies
-> internação em hospital ou custódia (internação; mormente em crimes punidos com reclusão, crimes contra a vida, crimes violentos)
-> tratamento ambulatorial (estar em casa e ir para hospital, pontualmente, para tratamento) (normalmente associado a detenção)
- prazo
-> mínimo (1 a 3 anos) (o juiz determina uma perícia, que avalia a periculosidade do agente; se for constatada, mantém-se internado)
-> máximo (indeterminado)
- Da superveniência de doença mental -> acontece quando a insanidade aparece no momento da execução penal; neste caso, a pena pode ser revertida em medida de segurança.
* Da ação penal (art.100 CP)
- noção -> instrumento pelo qual se dá início a um processo penal; tem como fundamento de direito público; o MP é o responsável pela investigação (persecução) criminal; a petição inicial da ação penal é a denúncia.
- finalidade
- titularidade
Existem crimes que ofendem bens jurídicos de interesse público, enquanto há outros que ofendem bens jurídicos de interesse privado (ofensa à intimidade). Por isso, há ações penais públicas, exercidas pelo MP, e ações penais de natureza privada, em que há representação por meio de um advogado.
Queixa-crime se faz em frente a juízo. 
O MP denuncia e manda esta ao juiz, pedindo que ele receba a denúncia e instaure a ação penal. O inquérito serve para colocar a suspeita.
TODA ação penal se dirige ao juiz.
Ação penal:
-> Pública (art.102)
* condicionada (depende de algumas condições para o promotor denunciar)
- representação -> manifestar a vontade; vem expresso no tipo penal caso haja necessidade de representação; 
- requisição do Ministro da Justiça -> quando é contra um Chefe de Governo;
* incondicionada (não depende de nenhuma condição)
Ambas (condicionada e incondicionada) têm a denúncia promovida pelo Ministério Público
Quando o legislador não especifica no tipo penal nada, a ação penal é pública e incondicionada. A ação penal é pública salvo disposição em contrário.
-> Privada (art.102 parágrafo 1°)
* queixa-crime (exs: crimes contra a honra; art.140) -> a vítima ou seus representantes
* Da Decadência e Prescrição
-> Da Decadência
- Aplicação: é o direito da vítima e de seus representantes legais (CADI -> cônjuge, ascendente, descendente ou irmão) de visar ao início do curso da ação penal pública condicionada ou da ação penal privada através de uma representação ou queixa-crime; é o prazo para que a vítima ou seus representantes legais têm de exercer o direito de representação ou de queixa.
- Prazo -> 6 meses; contínuo
- Termo inicial -> ciência da autoria (ciência da suspeita de quem cometeu o crime)
- Consequência -> extingue a punibilidade
-> Da Prescrição (direito do Estado de exercer a sua persecução penal)
- espécies
* da pretensão punitiva (art.109) -> antes do trânsito em julgado (para processar) -> pena máxima in abstrato
* da pretensão executória (art.110) -> após o trânsito em julgado (para punir) -> pena aplicada
Ambas pretensões possuem termo inicial (é a data do fato) (art.111CP) e causas interruptivas (art.117 CP)
Causas interruptivas (causas que interrompem a contagem e a iniciam novamente):
- denúncia ou queixa
- pronúncia (no tribunal do júri)
- publicação da sentença
- início da pena
- reincidência
A consequência da prescrição é também a extinção da punibilidade.
-> prazos prescricionais (art.109 CP)
Prescrição - Pena
3 anos ---> menor que 1 ano
4 anos ----> maior que 1 ano e menor ou igual a 2 anos
8 anos ----> maior que 2 anos e menor ou igual a 4 anos
12 anos ----> maior que 4 anos e menor ou igual a 8 anos
16 anos ---> maior que 8 anos e menor ou igual
20 anos ----> maior que 12 anos
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1) Numa briga de vizinhos, José ameaçou Maria. Na mesma data, chamaram a polícia e foi elaborado o BO. Após sete meses, Maria procurou a autoridade e sequer havia processo. Consultado na posição de advogado, que medida pode ser tomada? Justifique.
Nenhuma, pois houve decadência da representação.
2) Mariazinha, aos 12 anos, foi vítima de estupro (artigo 213 CP) pelo seu padrasto. Somente após 6 anos narrou o ocorrido para sua professora, que, revoltada, procurou a polícia. 
A) Qual ação penal cabivel? Ação penal pública incondicionada
B) A delação da professora é suficiente para o início do processo? Não, é necessário que haja denúncia feita pelo MP.
C) mesmo após os 6 anos, ainda é possível processar o padrasto? Justique de acordo com os artigos 109 e 111.
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* Da extinção de punibilidade (art.107 CP)
- noção
- decadência
- prescrição
* espécies
-> da pretensão punitiva (direito de ser processado pelo Estado; antes do trânsito em julgado)
-> da pretensão executória (direito de aplicar a pena; depois do trânsito em julgado)
-> retroativa: não mais admitida em lei; forma de beneficiar o agente; se analisa a pena in concreto; olha-se os prazos para trás, com base na pena in concreto (da sentença); criação doutrinária
-> prescrição "in perspectiva": não mais admitida em lei; forma de beneficiar o agente; chamada assim pois antevê (presume) uma prescrição; só acontece quando o sujeito tem todo o art.59 CP (circunstâncias judiciais) favorável; forma de economia processual, como também é a prescrição retroativa; criação doutrinária também; o raciocínio desta é em conjunto com a prescrição retroativa
- morte do agente 
- renúncia à queixa -> em ação penal privada
- retratação -> nos crimes contra a honra; pedido de desculpas pela ofensa nos mesmos termos; pedido pelo juízo
- retroatividade (benigna) -> abolitio criminis
- perempção -> perda de um direito em virtude do tempo; só acontece na ação penal privada; querelante x querelado (réu); perda do direito de agir em virtude da inércia do querelante (ou por mais de 30 dias ou por deixar de comparecer a ato obrigatório)
- perdão judicial -> só acontece em crime culposo;
- Da anistia, graça e indulto
* definição
anistia -> perdão para todos que estão em determinada situação; perdão dos efeitos; cedido pelo Congresso Nacional
indulto -> pode extinguir a punibilidade ou trazer benefícios para o condenado; cedido pelo Presidente
* aplicabilidade
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-> Anistia (é coletiva) (p/ex: Lei 6683/79)
* noção -> perdoa o fato praticado, não a pessoa; diz respeito ao interesse político e eleitoral
* legitimidade
* espécies
- própria -> para o condenado; depois do trânsito em julgado
- imprópria -> para o processado; antes do trânsito em julgado
-> Graça (é individual) (está em desuso)
* noção -> perdão individual, dado pelo Presidente, aplicado pelo juiz da execução
* legitimidade -> Poder Executivo -> juízo
-> Indulto (é coletivo) (=decreto do Presidente)
* espécies
- total -> extingue a pena
- parcial -> traz benefícios aos condenados (p/ex: indulto natalino)
* efeitos
comutação de pena -> perdão do resto da pena, extinguindo a punibilidade (conta o tempo da futura pena devido às circunstâncias do indulto); na verdade, a comutação pode ser total ou parcial.

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