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Inventario Analitico DEIP ES

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André Malverdes
Margarete Farias de Moraes
INVENTÁRIO ANALÍTICO 
 DEPARTAMENTO ESTADUAL DE IMPRENSA E PROPAGANDA 
Vitória, 2011
Arquivo Público do Estado do Espírito Santo
DEIP/ES
José Renato Casagrande
Governador do Estado do Espírito Santo
Givaldo Vieira da Silva
Vice-governador do Estado do Espírito Santo
José Paulo Viçosi
Secretário de Estado da Cultura
Erlon José Paschoal
Subsecretário de Cultura
Anna Luzia Lemos Saiter
Subsecretária de Patrimônio Cultural
Agostino Lazzaro
Diretor-geral 
Arquivo Público do Estado do Espírito Santo
Cilmar Franceschetto
Diretor Técnico Arquivo
Arquivo Público do Estado do Espírito Santo
Rua Sete de Setembro, 414 – Centro – Vitória – ES
www.ape.es.gov.br
FICHA TÉCNICA
Coordenação do Projeto
André Malverdes
Supervisão e pesquisa
Margarete Farias de Moraes
Equipe Técnica (Bolsistas)
Ana Maria Ramos Pacheco
Carlos Couto Meirelles Júnior
Genovina Maria da Cunha Bittencourt
Leandra Nascimento Fonseca
Capa, projeto gráfico e editoração
Mayla Pinheiro - Rima Comunicação Estratégica
Equipe do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo
Colaboradores
Michel Caldeira de Souza
Juliana Sabino Simonato 
Higienização
Sérgio Oliveira Dias (Coordenador) 
Josiane de Cássia Firgulha Jubini 
Lorena Cristina Cancian 
Monica Cristina Ferreira Pinheiro 
Microfilmagem
Jocimar Antônio Pereira
FUNDO DEIP
Código de referencia: BR.APEES.DEIP
Título: Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda – DEIP.
Datas: 1941-1946 (Produção); 1929-1946 (assunto).
Dimensão e suporte: 4002 documentos textuais digitalizados (manutenção do papel).
Nome(s) do(s) produtor(es): Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda – DEIP.
História administrativa/Biografia: Através do Decreto Lei 2.557 de 4 de setembro de 1940, o 
governo estabelece os serviços de informações oficiais em todo o país, com objetivo de garantir 
a distribuição de notícias e informações úteis sobre administração, política externa, comércio, 
indústria, e educação e saúde, ou seja, regulamenta a atuação do DIP nos estados, ou seja, cria 
os DEIPs. As funções do DIP, a partir de então passam a ser executadas com a parceria do 
governo estadual e federal. Os governos estaduais tiveram que organizar em um só órgão, a ser 
denominado Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda – DEIP, todos os serviços 
responsáveis pelo controle e deliberação da imprensa, rádio-difusão, diversões públicas, 
propaganda, publicidade e turismo. De acordo com o referido decreto, os DEIPs deveriam estar 
subordinados do DIP (DECRETO LEI 2.557, 1940).
História arquivística: Não foi possível recuperar as datas e as condições de recolhimento do 
acervo.
Procedência: Não há registros.
Âmbito e conteúdo: Correspondências e oficias referentes à questões administrativas do DEIP; 
controle da propaganda e imprensa, da diversão pública (espetáculos, cinema, teatros, etc) e 
turismo; censura de músicas e espetáculos locais.
Sistema de arranjo: Estágio de tratamento: os documentos digitalizados estão organizados 
totalmente. Os documentos no suporte papel se mantêm da forma como foram recolhidos.
Organização: Série Diretoria Geral; Série Diretoria de Imprensa, Radiodifusão e Divulgação; 
Série Diretoria de Propaganda, Turismo e Diversões Públicas. 
Condições de acesso: Irrestrito.
Instrumentos de pesquisa: Inventário Analítico do fundo Departamento Estadual de Imprensa e 
Propaganda – DEIP/ES. Disponível impresso e on line no local.
Nota do arquivista: Responsável pela descrição: Margarete Farias de Moraes
Regras ou convenções: I SAD(G): Norma geral internacional de descrição arquivística, adotada 
pelo Comitê de Normas de Descrição, Estocolmo, Suécia, 19-22 de setembro de 1999. 2. Ed. Rio 
de Janeiro: Arquivo Nacional, 2001. 119 p. (Publicações técnicas-AN, n. 49).
Data(s) da(s) descrição(ões): Agosto a dezembro de 2010.
Pontos de acesso e indexação de assuntos: DEIP; Diretoria Geral; Administração Pública; DIP; 
Ciro Vieira da Cunha; Cristiano Fraga; Diretoria de Propaganda, Turismo e Diversões Públicas; 
Cinema; Teatro; Turismo; Cultura; Censura; Diretoria de Imprensa, Radiodifusão e Divulgação; 
Imprensa; Agência Nacional; Imprensa Oficial; Rádio Clube Espírito Santo. 
Projeto financiado pelo Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo
FUNCULTURA (Lei Complementar nº 458 de 21/10/2008).
Edital 22/2010 – Seleção de Projetos e concessão de apoio
 financeiro para inventário, conservação e reprodução de acervos 
no estado do Espírito Santo.
 
Catalogação na Publicação: Ana Maria Ramos Pacheco – CRB 6/nº 549
Malverdes, André, 1972 -
 M262i Inventário Analítico DEIP/ES - Departamento Estadual de 
Imprensa e Propaganda / André Malverdes e Margarete Farias de Moraes 
– Vitória: [S. n.], 2011.
 1. História do Espírito Santo. 2. Era Vargas. 3. Departamento de 
Imprensa e Propaganda. I. Moraes, Margarete Farias de. II. Título.
M262i
Sumário
Apresentação...............................................09
Prefácio........................................................11
O Fundo DEIP e o projeto de descrição........14
Inventário Analítico - Série DIG....................27
Inventário Analítico - Série DTD.................188
Inventário Analítico - Série DIR..................342
Índice Onomástico.....................................399
Anexo.........................................................448
Departamento Estadual de Imprensa..........17
e Propaganda do Espírito Santo: 
Inventário histórico a partir de 
seu legado documental. 
Criado em 27 de Dezembro de 1939 pelo Decreto-Lei nº 1.915, o Departamento de Imprensa e 
Propaganda – DIP é um órgão responsável pela difusão da imagem do governo de Getúlio 
Vargas. Com o objetivo de promover politicamente a figura do chefe de Estado o DIP se tornou o 
porta-voz do então regime vigente. Assim, a organização de todo o aparato propagandista do 
Estado-Novo passou a ser de responsabilidade desse órgão. 
Divulgar a imagem do Presidente Vargas, de sua família e dos seus atos constituíam uma das 
ferramentas primordiais para a construção da imagem de um governante paternalista. Entre 
outras atividades, como a censura do teatro e do cinema, a organização de eventos cívicos, a 
propaganda de eventos políticos, o DIP tinha sob a sua responsabilidade a centralização, 
coordenação e orientação de toda a propaganda nacional.
Em terras capixabas, o DEIP – Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda, que era a 
extensão do DIP nos Estados da Federação, teve intensa atuação, marcando presença em 
diversos eventos sociais e políticos, sempre com o objetivo de promover a imagem de um 
Estado atuante. 
Consequentemente, a partir dessas atividades, o DEIP gerou inúmeras páginas de documentos, 
que por sua vez ficaram sob a responsabilidade do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo. 
Esse acervo, constituído de dez caixas box, contendo no total 8.533 páginas, finalmente recebeu 
o devido tratamento arquivístico. O acervo permite aos historiadores e demais interessados no 
assunto obter um panorama geral das ações desse órgão que atuou no estado entre os anos de 
1941 à 1947. 
A organização do Fundo Documental DEIP é de vital importância para a sua preservação, 
reprodução, divulgação e acesso ao público. Com a publicação deste catálogo os interessados 
terão em mãos um importantíssimo instrumento de pesquisa que permite avaliar previamente 
os itens documentais a serem consultados. 
Ao mesmo tempo, a sua reprodução, seja em microfilme ou em formato digital, atende à 
prerrogativa de facilitar o acesso às fontes documentais guardadas pela instituição. 
O conhecimento mais amplo do acervotambém permite a elaboração de novos objetos de 
pesquisa por parte dos estudiosos da História do Espírito Santo, em especial das ações e 
intenções da imprensa e propaganda do Estado, idealizadas pelo governo Vargas durante a 
vigência do Estado-Novo, um período de grandes acontecimentos e transformações no Brasil e 
em nível mundial que atrai a atenção da maioria dos nossos historiadores. 
Deste modo, o Inventário Analítico e Reprodução do Fundo DEIP, coordenado com muito zelo 
pelos professores de Arquivologia da UFES, André Malverdes e Margarete Farias de Moraes, e 
que contou com o patrocínio do edital Inventário, Conservação e Reprodução de Acervos, do 
Funcultura, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), vem atender às demandas de 
Apresentação 
09
organização do rico acervo documental do APEES para atender a todos os usuários e 
interessados na história política e social do Espírito Santo. 
Diante disso, torna-se imperioso a ampliação dos recursos destinados ao tratamento dos 
acervos documentais custodiados pelo APEES, bem como para aqueles que estão guardados 
em diversas instituições no Estado do Espírito Santo.
Coube ao APEES contribuir para a realização deste projeto na cessão de espaço e de 
equipamentos de informática para os trabalhos de descrição, na restauração e preparo dos 
documentos, bem como na reprodução do acervo em microfilmes.
Iniciativas como esta são bem-vindas e o Arquivo Público do Estado do Espírito Santo se coloca à 
disposição para estabelecer novas parcerias, seja com instituições públicas ou da iniciativa 
privada, seja com profissionais das áreas afins, estudantes e professores que muito contribuem 
e podem contribuir para a preservação da memória capixaba. 
Cilmar Franceschetto
Diretor Técnico
APEES
10
A ditadura é um sistema. E sistema complexo, que tudo quer abranger, tudo anseia disciplinar: a 
economia, a sociedade, a política, o pensamento das pessoas... O Estado Novo, que existiu de 
novembro de 1937 a outubro de 1945 (marcos temporais expressos a partir de acontecimentos 
políticos), era um sistema ditatorial de cunho civil, embora sustentado por esquemas e 
“condestáveis” de extração militar. A fim de que funcionasse, as instâncias politico-ideológicas 
então no poder tinham interesse direto em assegurar a hegemonia do aparelho estatal sobre a 
sociedade civil em geral, e sobre as idéias, crenças, tradições, mitos e princípios sociais em 
particular. Para tanto, foi criado em âmbito federal o Departamento de Imprensa e Propaganda 
(DIP) e, algum tempo depois, em diversos estados se organizaram estruturas burocráticas 
equivalentes, com a denominação de Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda 
(DEIP). O fato de a documentação ora inventariada ir até 1946, quando o Estado Novo já estava 
extinto formalmente, prova que sistemas ditatoriais não surgem do nada, evidentemente, mas 
passam por significativos processos históricos para sua criação e desmantelamento. 
No Espírito Santo, o DEIP foi dirigido por “intelectuais orgânicos” de projeção: o jornalista, 
escritor e professor Ciro Viera da Cunha; o médico e escritor Cristiano Ferreira Fraga. A entidade 
articulava-se com suas congêneres de outros estados, mas principalmente servia como 
elemento de ligação entre as ordens e instruções emanadas do poder central e o que deveria ser 
observado, cumprido ou providenciado no território capixaba. O sistema possuía certa 
capilaridade e uma via de mão dupla – as diretrizes federais chegavam à realidade local por 
intermédio do DEIP, e também por meio dele as informações procedentes dos municípios eram 
repassadas às instâncias superiores para, entre outros aspectos, atestar o cumprimento 
daquelas diretrizes.
Vivia-se a ilusão de o sistema ditatorial ser eterno, mas hoje sabemos que ele durou poucos 
anos, felizmente. E o controle que se pretendia estrito logo vai desarticular e ruir. A eficiência de 
tal sistema era relativa, porque afinal tratava-se do velho “Brasil pandeiro”, mas não devemos 
subestimá-la – certamente foi prejudicada, por exemplo, a vida profissional da bailarina Dolores 
Macedo Campos desde que abandonou o serviço no cassino em que exercia sua arte, tendo em 
vista telegrama de outubro de 1944 do DEIP do Paraná, solicitando que ela “fique impedida de 
trabalhar” (cf. documento BR.APEES.DEIP.DTD.0236).
Do material produzido pelo funcionamento do DEIP, somente restaram dez caixas com cerca de 
seis mil documentos – são os “salvados” das destruições promovidas pela incúria dos homens e 
pela passagem implacável do tempo. Esse acervo estava “esquecido” em algum desvão do 
Palácio Anchieta, e deu entrada no Arquivo Público junto com fundos documentais da 
Governadoria e do Interior e Justiça nos grandes recolhimentos procedidos na década de 1970 e 
nos inícios da seguinte. Na grande maioria dos casos, os documentos estavam em pastas A-Z 
com trilhos metálicos enferrujados, pastas logo substituídas por grampos de alumínio, e as 
informações existentes nas antigas capas sendo transcritas para novos invólucros.
PREFÁCIO
MICROCOSMOS A DESVENDAR
11
Para quem viveu na “província” capixaba ou na pequena Vitória nos anos 1940, ou em período 
imediatamente posterior, os documentos guardam certa familiaridade, por citarem a todo 
momento pessoas físicas e jurídicas conhecidas de forma inescapável; ou diretamente ou, 
quando menos, por referências aos seus nomes – os diretores do DEIP antes citados, Heitor 
Rossi Belache, Eugenio Lindenberg Sette, Moacir Ubirajara, Maria Madalena Pisa, Hélio 
Mendes, Cícero Moraes, Clube Vitória, Grupo Escolar Padre Anchieta, Empório Capixaba, além 
de alguns existentes até hoje como Cine Teatro Glória, Clube de Regatas Álvares Cabral, Aero 
Clube do Espírito Santo, Vitória Futebol Clube, Jardim de Infância Ernestina Pessoa, Jornal A 
Ordem de São José do Calçado, Associação Pró-Matre de Vitória... Ou seja, uma realidade de 
ontem, ou de anteontem; o Espírito Santo de uma época já passada, mas presente logo ali como 
que ao alcance das mãos. 
Esta iniciativa de descrever e reproduzir o acervo do DEIP baseia-se em critérios técnicos 
precisos e corretos: a) o conjunto documental possui valores arquivísticos permanentes (de 
prova, de informação, etc.) de importância tal que justificam plenamente seja descrito de forma 
detalhada; b) o acervo tem dimensões reduzidas, possibilitando sua descrição minuciosa, feita 
por um instrumento de pesquisa adequado, ou seja, este inventário analítico; c) as imagens dos 
documentos serão reproduzidas a custo baixo em outros suportes (microfilme, arquivo digital), 
contribuindo para preservar os originais; e, d) as informações arquivísticas estarão acessíveis a 
um público muito maior, do que aquele obrigado a consultá-las pessoalmente no Arquivo 
Público. Os autores justificam sua opção em respeitar o arranjo físico dos documentos, quer 
dizer a sequência dos papéis por eles encontrada, com a circunstância de as buscas poderem ser 
feitas a partir de palavras, expressões e datas de interesse dos pesquisadores com uso de 
planilha do Excel. Desta forma, o arranjo lógico do acervo do DEIP foi feito de modo virtual, e 
consiste no agrupamento dos papéis nas três séries do inventário, que seguem a estrutura 
organizacional da entidade extinta. 
Ao se percorrer esse arquivo, ressalta clara a pretensão daqueles governos em colocar tudo 
sobre controle oficial: a programação dos cinemas e teatros, os festejos pela passagem do 
aniversário natalício do ditador (evento tratado quase que como questão de Estado), as 
informações e ações que poderiam interessar ao esforço de guerra, as comemorações cívicas, o 
lazer, o turismo nascente (cartões postais foram apreendidos por prejudicarem a propagandaturística do estado). Sem contar as partidas de futebol, os programas de rádio, os eventos nos 
clubes, os bailes, as festas religiosas – tudo submetido a algum controle. Mas será que tudo 
mesmo estava controlado? De qualquer sorte, esse pretenso monitoramento deixou 
expressivos indícios, marcas, vestígios para se reconstituir os contextos históricos daquela 
época tão próxima, mas tão distante de nós.
Por tudo isso, o trabalho de descrever e digitalizar o acervo do DEIP é mais do que importante: é 
de largo alcance para a pesquisa e os estudos historiográficos no Espírito Santo. Neste caso, 
temos a feliz associação de iniciativas tomadas por entidades diversas que convergiram para um 
resultado feliz: o curso superior de Arquivologia da Ufes que proporcionou os profissionais para 
execução do trabalho descritivo; o Fundo de Cultura administrado pela Secretaria de Estado da 
Cultura (Secult) que supriu os recursos financeiros necessários à execução do projeto; o Arquivo 
Público do Estado por fornecer aparelhagem adequada para microfilmagem e digitalização do 
12
acervo. 
A tarefa dos usuários interessados em estudar temas capixabas foi grandemente facilitada pela 
ação das entidades antes enumeradas e pela obra de André Malverdes e Margarete Farias de 
Moraes, arquivistas e professores da Ufes que, com ajuda dos estagiários participantes do 
projeto, prepararam um proveitoso instrumento de pesquisa para auxiliar bastante as buscas 
entre o intrincado da documentação. De parabéns os autores e as entidades envolvidas nesta 
realização – todos contribuíram para transformar o caos de uma papelada num microcosmo 
inteligível, que dentro de si possui outros pequeninos cosmos à espera de serem explorados, 
desvendados e difundidos pela audácia, imaginação e empenho do público pesquisador.
Vitória, dezembro de 2010.
Fernando Antônio de Moraes Achiamé
Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo 
13
O FUNDO DEIP E O PROJETO DE DESCRIÇÃO
O Arquivo Público do Estado do Espírito Santo – APEES, é atualmente a instituição com o maior 
acervo referente ao patrimônio arquivístico capixaba e o que mais recebe pesquisadores e 
profissionais, no instituto da produção de pesquisa, documentários, livros, entre outros. Nosso 
trabalho foi concentrado no Fundo DEIP-Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda, 
órgão estadual do extinto DIP-Departamento de Imprensa e Propaganda, braço censor do 
período do Estado Novo da Era Varguista. 
O Inventário Analítico do Fundo Departamento Estadual de Imprensa E Propaganda – DEIP/ES 
apresenta a descrição de um conjunto de aproximadamente 5000 documentos fundamentais 
para a compreensão da história das políticas culturais e de comunicação no Brasil e seus 
impactos em território capixaba, no que diz respeito a imprensa, cinema, teatro, ou qualquer 
outro tipo de manifestação pública que promovessem a atenção do olhar censitório do DEIP, no 
período compreendido da documentação entre 1941 e 1946.
 
Conforme os leitores terão a oportunidade de constatar, o acervo do Fundo DEIP/ES é 
particularmente rico em documentos relativos ao controle dos periódicos, radiodifusão, 
cinema, teatro e qualquer atividade que viesse a ser considerado pela instituição como alvo do 
olhar censor do Estado-Novo. A seguir, sem pretendermos ser exaustivos, abordamos como foi 
realizada a organização documental.
Nosso primeiro contato com o acervo se deu com a supervisão de estágio obrigatório de alunos 
do Curso de Arquivologia da UFES no APEES. Os trabalhos foram coordenados pela professora 
Margarete Farias de Moraes e resultou num levantamento preliminar e um tratamento de 
higienização elementar como remoção de peças metálicas e de excessos de sujiidades.
A partir de 2009, os artistas, produtores e agentes culturais passaram a contar com o acesso a 
uma nova forma de apoio para financiamento da atividade cultural, o Fundo de Cultura do 
Estado do Espírito Santo - FUNCULTURA (Lei Complementar nº 458 de 21/10/2008), cujos 
recursos visam a incentivar a formação e a fomentar a criação, a produção e a distribuição de 
produtos e serviços que usem o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como 
principais recursos produtivos, e a tornar a atividade cultural uma importante estratégia nos 
programas de desenvolvimento do Estado do Espírito Santo. Em 2010 foi lançado, entre 24 
editais, o de número 22, que promoveu seleção de projetos culturais e concessão de apoio 
financeiro para inventário, conservação e reprodução de acervos no estado.
Através de uma parceria com o APEES foi elaborado e aprovado pelo Secretária Estadual de 
Cultura projeto para a elaboração do inventário analítico, higienização, microfilmagem e 
digitalização do acervo. Com a equipe do projeto ficou a responsabilidade da descrição analítica 
do acervo, e em contrapartida o APEES ofereceu apoio no processo de higienização, 
microfilmagem e apoio técnico ao longo do trabalho. O empenho da equipe da instituição para 
com o projeto gerou uma troca de conhecimentos e um trabalho de equipe importante para a 
realização do projeto. 
14
Através da minha coordenação e da supervisão da professora Margarete Farias de Moraes foi 
realizado uma seleção entre os estudantes do curso de Arquivologia da UFES para o trabalho de 
descrição. Cabe destacar aqui, que a utilização dos futuros profissionais de Arquivologia do 
Espírito Santo teve como objetivo preparar as equipes para o trabalho tão necessário no 
tratamento do patrimônio documental capixaba. A responsabilidade, compromisso e 
dedicação dos mesmos foram essenciais para o sucesso dos resultados do projeto.
No que diz respeito a organização do acervo optamos por manter a ordem original do fundo. O 
tempo para execução do projeto não permitiu que os documentos pudessem ser arranjados 
como suas cópias digitalizadas. Entendemos que essa opção garantiria o contexto do acervo ao 
mesmo tempo que não comprometeria em nenhum momento a investigação considerando 
que o acervo analítico propicia a identificação de interesse na pesquisa.
Os documentos foram divididos em três séries, aproveitando-se a nomenclatura utilizadas na 
estrutura organizacional do DEIP. São elas: Diretoria Geral (DIG), Diretoria de Propaganda, 
Turismo e Diversões Públicas (DTD) e a Diretoria de Imprensa, Radiodifusão e Divulgação (DIR).
 
A codificação elaborada de acordo com a metodologia de organização do APEES e das 
orientações das Normas Brasileira de Descrição Arquivítica-NOBRADE, que também orientou 
os procedimentos operacionais do projeto. A utilização da NOBRADE no projeto visa 
atendermos as diretivas para a descrição no Brasil de documentos arquivísticos, compatíveis 
com as normas internacionais, e também facilitar o acesso e o intercâmbio de informações em 
âmbito nacional e internacional.
Cada documento recebeu código tem uma estruturação padrão que se inicia com 
BR.APEES.DEIP referente ao país, entidade custodiadora e o fundo. A partir desta estrutura 
básica acrescentamos mais 1 elemento do código, de acordo com a série que o documento 
pertence, a saber:
BR.APEES.DEIP.DG – Diretoria Geral
BR.APEES.DEIP.DTD – Diretoria de propaganda, turismo e diversões públicas
BR.APEES.DEIP.DIR – Diretoria de imprensa, radiodifusão e Divulgação.
Os documentos de cada série foram numerados sequencialmente, formando os seguintes 
códigos: 
BR.APEES.DEIP.DG.0001...9999 ou
BR.APEES.DEIP.DTD. 0001...9999 ou
BR.APEES.DEIP.DIR. 0001...9999
Após a codificação foi descrito o conteúdo do documento, seguido do local do documento, da 
data, do número de documento que o compõe com o número de folhas. Ao final, 
acrescentaram-se as observações que se fizeram necessárias como as remessivas.
Uminventário é um instrumento de pesquisa que descreve, sumária ou analiticamente, as 
unidades de arquivamento de um fundo ou parte dele, cuja apresentação obedece a uma 
15
ordenação lógica que pode refletir ou não a disposição física dos documentos. (AN, 2005) No 
final do material optamos por inserir um índice onomástico, que é constituído por nomes de 
pessoas e instituições.
Ressaltamos mais uma vez que o desenvolvimento desse projeto e a publicação do presente 
inventário somente foram possíveis graças a recursos financeiros disponibilizados pelo 
FUNCULTURA, através do Edital 22/2010 seleção de projetos culturais e concessão de apoio 
financeiro para inventário, conservação e reprodução de acervos no estado. Esperamos que 
essa experiência se repita nas políticas públicas municipais destinadas a cultura e resulte em 
mais trabalhos como este. Além disso, acreditamos que instrumentos de pesquisa vão propiciar 
mais pesquisas e produtos culturais (livros, exposições, pesquisa, etc.) no que diz respeito a 
história e cultura capixaba.
André Malverdes
Arquivista, Historiador e Professor do Departamento de Arquivologia da UFES
16
Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda do Espírito Santo: Inventário histórico a 
partir de seu legado documental. 
Margarete Farias de Moraes
1. INTRODUÇÃO
Este artigo não pretende analisar a história do Departamento Estadual de Imprensa e 
Propaganda do Espírito Santo. Também não está pretendendo produzir conhecimento histórico 
sobre a ditadura de Vargas no Espírito Santo, apesar de sabermos das lacunas historiográficas 
existentes sobre o período no estado, principalmente no que tange ao Estado-Novo. Nosso 
objetivo com este texto foi seduzir e motivar. 
Na verdade, ao iniciarmos o manuseio dos quase cinco mil documentos do Fundo DEIP para 
descrição arquivística, nos deparamos com um mundo de possibilidades de pesquisa. Nossos 
olhos brilharam literalmente. 
O que pretendemos é mostrar esta riqueza e motivar pesquisadores e interessados na história 
do Espírito Santo no período do Estado-Novo. Muitas pesquisas nos vieram à mente: História da 
Imprensa, da radiodifusão, do cinema, da cultura, do turismo, da administração pública, da 
música, do carnaval, entre outras.
O método para mostrar as possibilidades é que foi o inventário histórico. O Inventário em si não 
era o fim e sim o meio. Pinçar e organizar as informações mais relevantes sobre os 
acontecimentos, de forma a mostrar o quanto de registros estão disponíveis para muitas 
análises de qualquer linha e matiz historiográfico. Para melhor visibilizar esta fonte, 
identificamos lógicas administrativas e políticas que pudessem despertar o interesse das mais 
variadas linhas investigativas.
Olhar o todo de uma massa documental é uma experiência ímpar. Manuseá-la, relacioná-la 
entre si e descrevê-la como um conjunto, nos possibilita mergulhar com muito mais 
profundidade no tempo e no ambiente registrado por ela. Poder criar um instrumento de 
acesso a estes documentos privilegiando (tentando) a lógica orgânica original é oferecer este 
todo ao pesquisador.
2. O ESTADO NOVO E O DEIP
A instauração do Estado Novo teve como consequência o fortalecimento do Estado e a 
expansão de sua influência em praticamente todos os setores da sociedade brasileira. Foi 
constituído a partir do golpe perpetrado por Getúlio Vargas, com o apoio dos militares, a 10 de 
novembro de 1937. O golpe representava o ápice de um período marcado por grande 
turbulência social e política. Articulava-se, ao mesmo tempo, com o surgimento de um amplo 
espectro de regimes autoritários que se espalhavam pelo mundo naqueles anos imediatamente 
anteriores à eclosão da 2ª Guerra Mundial. O congresso foi dissolvido e logo depois, a dois de 
dezembro, todos os partidos políticos extintos. Assim, nas palavras de Getúlio Vargas, não havia 
mais a necessidade de "se recorrer a intermediários para chegar ao chefe do estado". 
17
Sem a estrutura de um partido político organizado a servir-lhe de apoio (ao contrário, por 
exemplo, do que ocorria na Itália e na Alemanha fascistas), Getúlio Vargas criou um poderoso 
órgão de comunicação social, o DIP - Departamento de Imprensa e Propaganda, que se 
encarregou de centralizar, coordenar e controlar a propaganda nacional.
O DIP – Departamento Nacional de Propaganda foi criado em 1939 pelo decreto lei 1915 de 27 
de dezembro de 1939. Ligado diretamente à Presidência da República e de acordo com seu 
regimento tinha por finalidade (Decreto nº 5077 de 29 de dezembro de 1939):
Art. 1º... a elucidação da opinião nacional sobre diretrizes doutrinárias do 
regime, em defesa da cultura, da unidade espiritual e da civilização 
brasileira, cabendo-lhe a direção de todas as medidas especificadas neste 
Regimento. 
Para esta finalidade se concretizar, o DIP¹ tinha como atribuições controlar a propaganda, 
fiscalizar serviços de turismo, censurar a produção artística e intelectual, organizar e dirigir o 
programa de rádio-difusão oficial do Governo e controlar a entrada de publicações estrangeiras 
no Brasil. Entretanto outras atribuições foram imputadas ao DIP, que não estavam ligadas 
exatamente ao controle e à censura. 
O Estado-Novo foi também, o primeiro momento em que se tenta dar sentido lendário ao 
Estado, personalizado não só no que se denomina Estado Nacional ou Nação, como também em 
seus expoentes e chefes. Este processo será desenvolvido através da imprensa, do rádio, do 
cinema, pela promoção de festas populares e cerimônias cívicas, exaltando datas nacionais e 
feitos do novo governo. A música popular terá importância destacada nesse processo como 
veículo para imagem de Getúlio Vargas junto às camadas populares. É significativa a quantidade 
de músicas compostas no período exaltando a pessoa de Getúlio Vargas, contribuindo para 
identificar sua figura à "Pai dos Pobres", o "Homem do Sorriso", o "Amigo das Crianças", etc. O 
DIP neste sentido teve papel fundamental.
O Estado novista passa também a controlar toda a organização dos bailes e desfiles de carnaval 
da capital, atrelando as escolas de samba ao aparelho estatal. Assumiu, também, a produção e o 
controle dos contratos de trabalho dos artistas, bem como a organização da arrecadação dos 
direitos autorais. 
No delineamento das diretrizes preconizadas pelo Estado-Novo para o desenvolvimento da 
cultura popular, a revista "CULTURA POLÍTICA" ocupou papel predominante. Produzida e 
editada pelo DIP, ela foi a principal dentre as várias publicações do período em torno das quais 
se reuniram os muitos intelectuais de diferentes tendências que, de algum modo, alinharam-se 
com o regime. A participação desses intelectuais dentro da estrutura do Estado não se deu, no 
¹ Desde o início no governo Vargas houve controle e fiscalização sobre a imprensa e a propaganda e as diversas 
expressões culturais. Assim, sucessivos órgãos foram criados para este fim, como Departamento Oficial de 
Publicidade (DOP) em 1931. Em 1934 o Departamento de Propaganda e Difusão Cultural (DPDC) substituiu o DOP. 
Em 1938 o DPDC é transformado em Departamento Nacional de Propaganda (DNP), que foi responsável pelo 
lançamento da “Hora do Brasil” programa de rádio oficial do governo Vargas (FAUSTO, pag. 376, 1996). 
18
² Ciro Vieira da Cunha nasceu em São Paulo em 1897 e morreu no Rio de Janeiro em 1976. Foi médico, poeta, 
jornalista, professor e político. Em 1923 muda-se para o Espírito Santo, onde funda e dirige, na cidade de Castelo, o 
Jornal A Hora. Atuou como diretor e redator chefe em vários jornais capixabas (JORGE, 1948). De acordo com os 
documentos encontrados no fundo, Ciro foi diretor do DEIP entre 1941 e 1944, quando foi substituído por 
Christiano Fraga (FundoDEIP, BR.APEES.DEIP.DIG.0202).
 ³ Os documentos referem-se à Divisão de Rádio e Imprensa, Divisão de Turismo e Diversões Públicas.
entanto, apenas no campo das publicações. Estendeu-se também à ocupação de postos na 
administração pública. Este foi o caso de Ciro Vieira da Cunha² que foi diretor do DEIP capixaba 
durante quase todo tempo de atuação deste órgão no estado do Espírito Santo. 
3. O DEIP
Através do Decreto Lei 2.557 de 4 de setembro de 1940, o governo “disciplina os serviços de 
informações oficiais em todo o país com o objetivo de assegurar a distribuição de notícias e 
ensinamentos exatos e úteis sobre administração, política externa, comércio, indústria, 
educação e saúde”, ou seja, regulamenta a atuação do DIP nos estados. Assim, criam-se os 
DEIPs.
As funções do DIP, a partir de então passam a ser executadas com a parceria do governo 
estadual e federal. Os governos estaduais tiveram que organizar em um só órgão, a ser 
denominado Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda – DEIP, todos os serviços 
responsáveis pelo controle e deliberação da imprensa, rádio-difusão, diversões públicas, 
propaganda, publicidade e turismo. De acordo com o referido decreto, os DEIPs deveriam estar 
subordinados do DIP, pelo menos “do ponto de vista da orientação técnica e doutrinária” 
(DECRETO LEI 2.557, 1940).
Os DEIPs deveriam ser organizados de acordo com as normas do DIP, que inclusive estabeleceria 
quais serviços deveriam ser remunerados ou não. E os nomes dos que exerceriam as funções de 
grande responsabilidade deveriam ser autorizados pelo presidente da república. Os diretores 
dos DEIPs despachavam diretamente com o interventor federal do estado, assim como o diretor 
do DIP despachava direto com o presidente da república. 
DEIP Espírito Santo
O DEIP do Espírito Santo estava estruturado basicamente em 3 diretorias, a Diretoria Geral, a 
Diretoria de Diversão e Turismo e a Direção de Imprensa e Radiodifusão³. Sendo que a Diretoria 
Geral estava acima das outras duas tendo ascensão como aprovadora final de seus atos. O DEIP 
funcionou inicialmente na Rua Pedro Palácios, no centro de Vitória (Fundo DEIP, 
BR.APEES.DEIP.DIG.0593). 
Os registros apontam para uma precária estrutura, visto a constante troca de correspondência 
entre o diretor e o interventor, ou com a contadoria do estado sobre pedidos de adiantamento 
de recursos para aquisição de material básico de escritório e outras necessidades. Há registros 
de agradecimento do DEIP à Escola Normal Pedro II pelo empréstimo de uma máquina de 
escrever (Fundo DEIP, BR.APEES.DEIP.DIG.0038), além de registros de dívidas com a Empresa de 
Correios e Telégrafos e outros fornecedores de serviço.
19
À Diretoria Geral cabia a função principal de administrar os recursos financeiros e interagir com 
os diversos órgãos e atender e/ou responder as demandas oriundas das suas funções básicas do 
DEIP. Competia a ela comprovar os gastos e responder pela destinação do orçamento do DEIP 
(Fundo DEIP, BR.APEES.DEIP.DIG.0002). Era o Diretor Geral que assinava todas as 
correspondências de respostas a qualquer solicitação, seja administrativa propriamente dita, 
seja de cunho censurador ou permissionário. 
Alguns profissionais do DEIP e da Radio Clube Espírito Santo não eram funcionários e sim uma 
espécie de prestadores de serviço, desta forma os seus honorários, e sua permanência e 
desligamento, eram autorizados pela Diretoria Geral (Fundo DEIP, BR.APEES.DEIP.DIG.1690). 
Era de responsabilidade desta diretoria também a autorização de notas de empenho para 
pagamentos de serviços de manutenção de equipamentos, aquisição de material entre outros 
(Fundo DEIP, BR.APEES.DEIP.DIG.1740; BR.APEES.DEIP.DIG.0914; BR.APEES.DEIP.DIG.0979).
O DEIP Espírito Santo não controlava os registros de tipografias, estabelecimentos de difusão 
cultural, boletins/jornais e nem de artistas, estes cadastros eram mantidos diretamente pelo 
DIP, cabendo ao DEIP a conferência dos registros. Tais registros geravam uma numeração que 
era cobrada em momento oportuno, como por exemplo na censura ou autorização de 
divulgação cultural ou de imprensa (Fundo DEIP, BR.APEES.DEIP.DIG.0054; 
BR.APEES.DEIP.DIG.0055).
Divulgação e propaganda
A partir de 1941 constata-se a instituição de correspondentes da Agência Nacional no interior 
do Estado. A atuação destes correspondentes estava regulada através de instruções do novo 
serviço. Estes correspondentes, via DEIP, faziam chegar à Agência Nacional no Rio, notícias de 
todo estado do Espírito Santo. Foram instituídos correspondentes em São José do Calçado, 
Santa Cruz, Cachoeiro de Santa Leopoldina, Serra, Alfredo Chaves, Iconha, Castelo, Colatina, 
Afonso Cláudio, Cachoeiro de Itapemirim, Santa Teresa, entre outros (Fundo DEIP, 
BR.APEES.DEIP.DIG.0602; BR.APEES.DEIP.DIG.0603; BR.APEES.DEIP.DIG.0604; 
BR.APEES.DEIP.DIG.0605; BR.APEES.DEIP.DIG.0606; BR.APEES.DEIP.DIG.0607; 
BR.APEES.DEIP.DIG.0608; BR.APEES.DEIP.DIG.0629; BR.APEES.DEIP.DIG.0630; 
BR.APEES.DEIP.DIG.1186; BR.APEES.DEIP.DIG.1461).
Era o diretor geral do DEIP que solicitava ao diretor do Departamento Geral de Agricultura, 
Terras e Obras, a concessão de franquias telefônicas aos correspondentes da Agência Nacional, 
que se instalavam nos municípios do interior (Fundo DEIP, BR.APEES.DEIP.DIG.0485; 
BR.APEES.DEIP.DIG.0576).
O DEIP era a ligação dos atos da administração municipal e estadual com a Agência Nacional. Era 
através dele que a Agência Nacional recebia as informações sobre os atos e outras notícias 
importantes da administração, da interventoria e da sociedade capixaba. Entretanto, de acordo 
com os registros, há casos de falhas de comunicação e transmissão.
Em correspondências trocadas entre o diretor geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha e o 
secretário de governo, observa-se um gargalo nas transmissões via telegrafia, em virtude do 
20
acúmulo de trabalho do telégrafo nacional. O diretor geral do DEIP sugere aquisição de um rádio 
receptor para melhoria do trafego de notícias entre o estado e à Agência Nacional Rio (Fundo 
DEIP, BR.APEES.DEIP.DIR.0001).
Em ofício, de 1944, ao Interventor Federal no Estado, o Diretor do DEIP informa que alguns 
prefeitos reclamam de periódicos sobre a “vulgarização de modernas medidas sobre 
agropecuária e pequenas indústrias”. Nesta oportunidade observou-se que o estado era 
carente de “noticiário próprio sobre as realizações do Espírito Santo e relata que houve uma 
reunião com os representantes da imprensa de Vitória para melhor eficiência da publicidade” 
(Fundo DEIP, BR.APEES.DEIP.DIR.0053).
Controle da imprensa
O Decreto-lei 1949 de dezembro de 1939 regulamentou as atividades da imprensa e da 
propaganda. A fiscalização destas atividades era de responsabilidade do DIP e 
consequentemente dos DEIPs nos estados. Todas as empresas jornalísticas de publicidade , 
assim como oficinas gráficas e/ou tipografias deveriam ser registradas no DIP para exercício de 
suas atividades.
De acordo com o decreto referido, a imprensa e qualquer publicação periódica teriam o dever 
de esclarecer a opinião popular sobre os “planos de reconstrução material e reerguimento 
nacional”. E ainda era: 
Art. 11. passível de punição a publicação de notícias ou comentários falsos, 
tendenciosos ou de intuito provocador, induzindo ao desrespeito e 
descrédito do país, suas instituições, esferas ou autoridades 
representativas do poder público, classes armadas ou quando visem criar 
conflitos sociais, de classe ou antagonismos regionais.
O fluxo de notícias e informações eram de mão dupla. O DEIP capixaba mantinha clipping das 
noticias importantes que se enquadravam na doutrina da comunicação social oficial do 
Governo Vargas para ser encaminhada comopauta para divulgação da Agência Nacional. A 
partir da instituição dos correspondentes da agencia nacional no interior do estado o fluxo e a 
rapidez se intensificou. Por outro lado a Agência Nacional repassava as notícias, principalmente 
no que diz respeito aos feitos do governo, além de informes normativos importantes para a 
administração das sucursais dos diversos órgãos federais no Estado.
Ao analisar as pautas de notícias organizadas pelo DEIP, coletadas em todo estado e transmitida 
para Agência Nacional Rio, observa-se a preferência pelas notícias que enalteciam o estado do 
Espírito Santo, não só nos seus aspectos políticos e administrativos, mas também no que tange 
 Jornais e revistas no Espírito Santos durante a atuação do DEIP: “A ordem”, “Vamos ler”, “A Manhã”, “Diário da 
manhã”, “Vida Capixaba Esportiva”, “A Tribuna”, "A Gaivota", "Correio do Norte", "A Notícia", "Evolução", "Novo 
Horizonte", “Jornal do Povo”, “O Norte”, “A noite”, “A Estafeta”, “A Gazeta”, “Diário Oficial”, “Correio do Sul”, 
“Comandos”, “O trabalho”, "O Libertador", "O Alegrense", "O Espírito Santo", "A Voz do Sul", "Brasil Novo", 
“Correio da Manhã”, "A.C.B.", "A Época", “O Espírito Santo”, "Almanaque Iconha"; "A Vida Capichaba" (Fundo 
DEIP, BR.APEES.DEIP.DIR.vários).
4
4
21
ao potencial econômico. Notícias pagas pelo DEIP aos jornais locais e de outros estados foram 
observados em correspondências de cobrança por parte dos periódicos . 
Como o período dos documentos descritos é o da segunda guerra mundial, algumas notícias 
deveriam ser avaliadas diretamente pelo DIP, como notícias de preparativos e operações de 
caráter militar (Fundo DEIP, BR.APEES.DEIP.DIR.0118). Em 1942 ainda estava mantida a 
proibição de noticias que ataquem e denigram a imagem de governos e chefes de Governo de 
países com os quais o Brasil mantinha relações . 
E ficaram terminantemente proibidas, em 1943, qualquer notícia sobre o General Franco e 
sobre a Espanha, o afundamento do Navio Bageh, entrevistas com General Ramirez, as bases 
navais e aéreas em território brasileiro, a partida de forças brasileiras para o exterior, 
manifestações partidárias/grupos/gremiações/sociedades, entrada ou saída de navios 
beligerantes mercantes de guerra nos portos brasileiros, entre outros (Fundo 
DEIP,BR.APEES.DEIP.DIR.0125; BR.APEES.DEIP.DIR.0116; BR.APEES.DEIP.DIR.0115; 
BR.APEES.DEIP.DIR.0427; BR.APEES.DEIP.DIR.0432; BR.APEES.DEIP.DIR.0480; 
BR.APEES.DEIP.DIR.0495).
O DEIP administrava a imprensa oficial estadual, e de acordo com os registros há indícios de sua 
reorganização em 1943 . Em alguns momentos registra-se um diário oficial como um 
suplemento ou colunas nos jornais comerciais de grande circulação da época.
Algumas informações regulares eram publicadas por esta imprensa oficial estadual, como, por 
exemplo, a tabela periódica de distribuição de combustíveis e a pauta de exportação do estado, 
além dos atos administrativos no âmbito do governo estadual (Fundo DEIP, 
BR.APEES.DEIP.DIR.0005. BR.APEES.DEIP.DIR.0006). 
Organização de eventos
O DEIP organizava eventos, como o desfile de aniversário do interventor federal com a presença 
de artistas consagrados da época (Fundo DEIP, BR.APEES.DEIP.DIR.0008).
O DEIP organizou a exposição sobre a história da imprensa capixaba no ano de 1943, em 
homenagem ao “Dia da imprensa”, onde solicitou exemplares de antigos jornais à biblioteca e 
ao arquivo público, às prefeituras e às escolas, onde pretendeu expor o desenvolvimento dos 
meios de comunicação escritos no Espírito Santo (Fundo DEIP, BR.APEES.DEIP.DIR.0002; 
 Jornais e revistas que o DEIP pagou por matérias sobre o espírito santo: “Nação Armada” “O Dia”, "A Notícia", "O 
Dia", "Folha do Comércio”, "A Cidade”, “Diário Carioca”, “Noite Ilustrativa”, “A Tribuna”, “Correio da Manhã”, “A 
noite”, "Observador Econômico e Financeiro", "Ilustração Brasileira" (Fundo DEIP, BR.APEES.DEIP.DIR.vários).
 Punições poderiam ocorrer por não observância às proibições, como foi o caso do Jornal “A Tribuna” que teve sua 
circulação suspensa por 48 horas por ordem do DEIP Espírito Santo (Fundo DEIP, BR.APEES.DEIP.DIR.0684).
 A Imprensa Oficial do Espírito Santo é uma das mais antigas do Brasil. Sua primeira circulação data de maio de 
1890. Entretanto em mais de 100 anos de história mudou de nome várias vezes e teve sua operação modificada e 
inclusive até repassada para iniciativa privada em alguns momentos. Em 1939 um grande incêndio destruiu quase 
todo seu parque de equipamento e arquivos. À época da atuação do DEIP, a Imprensa Oficial no Estado estava se 
reestruturando e pelos registros encontrados estava ligada ao DE
acessado em 15/12/2010).
IP (http://www.dioes.com.br/pg_diario.asp, 
7
6
5
7
6
5
22
BR.APEES.DEIP.DIR.0003; BR.APEES.DEIP.DIR.0004).
Radio Clube Espírito Santo
O DEIP também administrava a Radio Clube Espírito Santo, mesmo antes de ser encampada pelo 
governo do estado, onde este assumiu suas antigas dívidas e adquiriu suas ações entre 1943 e 
1944 (Fundo DEIP, BR.APEES.DEIP.DIG.0044; BR.APEES.DEIP.DIR.0018). A PRI 9, em 1943, podia 
irradiar seus programas em ondas largas e possuía pick-up com 33 ½ rotação com capacidade 
para discos com 16 polegadas (Fundo DEIP, BR.APEES.DEIP.DIR.0010). 
O DEIP, através da Rádio Clube do Espírito Santo fazia programações comemorativas 
periodicamente, como a do ”Dia do Marinheiro” e “Semana de Caxias” em 1943 (Fundo DEIP, 
BR.APEES.DEIP.DIR.0009; BR.APEES.DEIP.DTD.0213) e do “Dia do soldado” em 1944 (Fundo 
DEIP, BR.APEES.DEIP.DTD.0021). Em 1944, as orientações para a programação especial pelo 
aniversário de Getúlio Vargas vieram em forma de instrução por escrito direto do DIP (Fundo 
DEIP, BR.APEES.DEIP.DIR.0048). Veio do DIP também a ordem de transmitir o programa 
comemorativo do aniversário do Brasil na guerra em 1943 (Fundo DEIP, 
BR.APEES.DEIP.DIR.0130).
Como o período dos documentos é o da segunda guerra mundial, os controles se intensificaram 
e as ordens, às vezes de fora do Brasil, pela posição que assumiu o país com os aliados, deveriam 
ser respeitadas. Sons de sereia foram proibidos em todas as transmissões radiofônicas, para não 
serem confundidos com sinais de alerta aéreo (Fundo DEIP, BR.APEES.DEIP.DIR.0069). Foi 
proibida por um período a irradiação das condições metereológicas no Brasil, além de proibidas 
também a divulgação sobre materiais estratégicos, como gasolina, carvão, minério e óleo 
combustível brasileiro, neste último caso proibidas as irradiações e notícias escritas (Fundo 
DEIP, BR.APEES.DEIP.DIR.0083; BR.APEES.DEIP.DIR.0841).
A Rádio Clube Espírito Santo, mesmo depois de encampada, tinha um caráter comercial e 
cobrava pelos horários de propaganda e programas encomendados. Foram anunciantes da 
rádio a “Química Bayer”, o “Sabonete Adrianino”, “Sal de Frutas Eno”, “Sabonete Paquetá”, 
“Homoplason”, “Joaquim Tomaz de Aquino Filho & Cia”, "Tiro Seguro e Pílulas de Vida", 
“Cervejaria Rio Claro”, “Leite de Magnésia de Phillips”, entre outros (Fundo DEIP, 
BR.APEES.DEIP.DIR.0304; BR.APEES.DEIP.DIR.0328).
Turismo, cultura e diversão
A Diretoria de Turismo e Diversões (ou Divisão de Turismo e Diversões Públicas) atuava no 
controle e fiscalização da vida cultural e diversão pública capixaba. Basicamente atuava na 
censura de músicas, emissão de certificados de aprovação de filmes e espetáculos (peças 
teatrais e shows) produzidos no estado, pois comumente filmes e espetáculos de exibição 
nacional já estavam certificados diretamente pelo DIP, cabendo ao DEIP sua verificação e 
controle na exibição, conforme previsto no Decreto Lei 1.949 de dezembro de 1939. 
Os espetáculos em circos também necessitavam de autorização do DEIP para exibição. E os 
shows de AtaúlfoAlves e Vicente Celestino foram autorizados pelo DEIP, ambos em 1944 (Fundo 
23
DEIP, BR.APEES.DEIP.DTD.0391; BR.APEES.DEIP.DTD.0452). Há registros também de algumas 
autorizações para jogos de futebol, principalmente finais de campeonato e amistosos entre 
grandes times nacionais. 
Pelo número de documentos encontrados no fundo, a atividade de controle do turismo e 
diversões públicas por parte do DEIP era muito mais restrita do que o controle da imprensa, 
radiodifusão e propaganda.
Pelo pequeno fomento cultural do estado, a atuação do DEIP na vida cultural do Espírito Santo, 
pelo que indicam os registros, também se predispunha a intervir em pequenos eventos e festas 
em escolas e agremiações municipais. O DEIP mantinha estreita relação com a Escola Técnica de 
Vitória, a Escola Normal Pedro II e Escola Superior de Comércio de Vitória e os eventos nestes 
estabelecimentos, e de outros, eram autorizados pelo DEIP. Na contra partida, se é que se pode 
dizer assim, o DEIP emitia ofícios aos diversos estabelecimentos de ensino, principalmente da 
capital, solicitando a presença de alunos para participarem das inúmeras homenagens e 
comemorações públicas encomendadas pelo governo federal ou estadual (Fundo DEIP, 
BR.APEES.DEIP.DTD.0343; BR.APEES.DEIP.DTD.0344; BR.APEES.DEIP.DTD.0345).
A programação dos teatros e cinemas (basicamente Cine Glória, Cine Polyteana e Cine Teatro 
Carlos Gomes) era encaminhada previamente para o DEIP, bem como fiscais do departamento 
assistiam aos espetáculos periodicamente, através de ingressos permanentes (validados 
anualmente) encaminhados pelos estabelecimentos (Fundo DEIP, BR.APEES.DEIP.DTD.0035; 
BR.APEES.DEIP.DTD.0198).
Em alguns ofícios entre o Diretor Geral do DEIP o Diretor de Turismo do DIP e o Interventor 
Federal no Estado foi observada a precária situação da estrutura turística no Espírito Santo, 
apesar de ser ressaltado seu potencial turístico como “praias, altitudes para excursão, 
montanhas, rochas a pique para alpinismo e paisagem do Convento da Penha” (Fundo DEIP, 
BR.APEES.DEIP.DTD.0022). Na opinião do DEIP era necessária intensa divulgação do potencial 
turístico capixaba, para isso sugere intercâmbio de notícias através de recortes, publicações, 
guias turísticos, entre outros (Fundo DEIP, BR.APEES.DEIP.DTD.0234).
Apesar de parecer pouco comum, as atividades de turismo, ou melhor, as atividades de 
propaganda do turismo, também podiam sofrer censura, como foi o caso da ordem de 
recolhimento de cartões postais com paisagens do Espírito Santo, que estavam sendo vendidos 
pelas Casas Moacyr Barbosa & Cia Ltda, Casa Empório Capichaba, Vidrália, entre outros. Tais 
cartões tiveram suas fotografias consideradas prejudiciais aos interesses turísticos do estado. A 
partir deste episódio todos os cartões postais passaram a ser aprovados pelo DEIP antes de irem 
para circulação e venda (Fundo DEIP, BR.APEES.DEIP.DTD.0254; BR.APEES.DEIP.DTD.0260; 
BR.APEES.DEIP.DTD.0261; BR.APEES.DEIP.DTD.0481).
8
 Ciro Vieira da Cunha foi professor da Escola Normal Pedro II em 1938 (D. DAZINHA, 2010)
8
24
Música
O DEIP não só registrava e censurava as músicas, como também controlava o pagamento de 
direitos autorais. Os pagamentos dos direitos autorais deveriam ser efetuados à Sociedade 
Brasileira de Autores Teatrais, no caso de peças teatrais, e à União Brasileira de Compositores, 
no caso de músicas. A constatação do não pagamento era motivo de solicitação de interdição de 
execução das músicas e peças. Muitos estabelecimentos foram proibidos de executarem as 
músicas por falta de pagamento, como “Clube Tupi”, “Clube Vitória”, “Clube Saldanha da Gama” 
e “Clube Álvares Cabral” (Fundo DEIP, BR.APEES.DEIP.DTD.0570; BR.APEES.DEIP.DTD.0571; 
BR.APEES.DEIP.DTD.0572. BR.APEES.DEIP.DTD.0573).
O DEIP registrava as músicas e as avaliava, com isso era necessário encaminhar música e letra 
para aprovação do departamento. Músicas não aprovadas não poderiam ser executadas em 
rádios ou em espetáculos. As músicas poderiam também ser alteradas a pedido do 
departamento. As músicas dos blocos de carnaval também deveriam ser aprovadas pelo DEIP, 
como foi o caso dos blocos “Piratas”, “Iankees”, “Cancioneiros da Lua”, “Curió”, “Com ou sem 
babado” que tiveram suas músicas registradas e aprovadas pelo DEIP (Fundo DEIP, 
BR.APEES.DEIP.DTD.vários). 
9
 O DEIP arquivava as letras registradas, segue algumas agrupadas por autor:
America Araujo e Moacyr Pazini - “Arrependido"/ Carlos Dente - "Ranchinho Meu"/ Cícero Dantas - “Sereia”/ 
Constantino Alves Costalhier - “Boléro”/ Darly Santos, Alberto Isaias Ramires e José Benicio Cavalcanti - “Nós na 
América”/ Eduardo Vieira - "Linda Cidade" e "Saudades"/ Hélio Mendes - "Marcha dos Piratas”/ Juracy Santos - 
“Selva do Amazonas”, ”Aquela Morena”, “Seis horas na Praça Oito”, “Eu também quero”, “Fantasia” e “Bangalow 
para Helena”/ Manoel Bezerra Nunes - “Brinca”/ Olavo Borges - “Garotas de Ouro”/ Rubim - “Você não me quer” 
(Fundo DEIP, BR.APEES.DEIP.DTD.vários)
9
25
BIBLIOGRAFIA
ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO - APEES. FUNDO DEIP. VITÓRIA. 2010. 
BRASIL. Decreto Lei nº 1915 de 27 de dezembro de 1939. Ementa: Cria o Departamento de 
Imprensa e Propaganda e dá outras providências.
BRASIL. Decreto Lei nº 1949 de 30 de dezembro de 1939. Ementa: Dispõe sobre o exercício de 
atividades de imprensa e propaganda no território nacional e dá outras providências. 
BRASIL. Decreto Lei nº 2.557 de 4 de setembro de 1940. Ementa: Dispõe sobre o exercício das 
funções do Departamento de Imprensa e Propaganda nos Estados.
BRASIL. Decreto nº 5077 de 29 de dezembro de 1939. Ementa: Aprova o regimento do 
Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). 
D. DAZINHA (ex aluna de Ciro Vieira da Cunha e ex funcionária do IBGE/ES). 08/12/2010. Vitória: 
Entrevista, 2010. Entrevista concedida A. Malverdes e M. Moraes.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. SãoPaulo: Edusp, 1996.
IMPRENSA OFICIAL/ES. A Instituição. Disponível em : <http://www.dioes.com.br> Acesso em: 
15/12/2010.
JORGE, J.G. de Araújo. Antologia da nova poesia brasileira. 1948. Acessado em 15/12/2010. 
Disponível em <http://www.jgaraujo.com.br/lista/antologia.htm> Acesso em: 10/12/2010.
MOREIRA, Sônia Virgínia. Rádio Palanque. Rio de Janeiro: Editora Mil Palavras, 1998.
26
 
Inventário Analítico
 
SÉRIE DIRETORIA GERAL 
DIG
Código de referência: BR.APEES.DEIP.DIG
27
Título: Diretoria Geral.
Datas: 1941-1946 (Produção); 1939-1946 (assunto).
Dimensão e suporte: 1752 documentos textuais digitalizados (manutenção do 
papel).
Âmbito e conteúdo: Correspondências e oficias referentes à questões 
administrativas do DEIP, tais como autorização de empenho, pagamentos de 
materiais e serviços, administração de pessoal, convites, encaminhamento e 
solicitação de informações e documentos para o DIP e outros órgão e entidades. 
Sistema de arranjo: A série não está refletida no arranjo no suporte papel. A 
organização dos documentos em série foi uma concepção para a descrição e para 
o acervo digitalizado.
Condições de acesso: Irrestrito.
Condições de reprodução: Com autorização do APEES.
Idioma: Português.
Existência e localização de cópias: Acessíveis no APEES.
Notas sobre conservação: Em médio estado de conservação.
Pontos de acesso e indexação de assuntos: DEIP, Diretoria Geral, Administração 
Pública, DIP, Ciro Vieira da Cunha, Cristiano Fraga.
28
BR.APEES.DEIP.DIG.0001. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Secretário do Governador, encaminhando 60 
exemplares do relatório, que foi apresentado ao Presidente da República, pelo Major João Punaro Bley, 
ex Interventor Federal, destinados aos Srs interventores nos estadose Prefeitos municipais do Espírito 
Santo. Espírito Santo. 10/2/1943. 1f.; 1p. Ver também BR.APEES.DIG.0007; BR.APEES.DIG.0008; 
BR.APEES.DIG.0009; BR.APEES.DIG.0010; BR.APEES.DIG.0011.
BR.APEES.DEIP.DIG.0002. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Chefe da Seção de Tomada de Contas da 
Secretaria da Fazenda, encaminhando documentos comprobatórios da aplicação de CR$ 5.000,00, para 
atender as despesas decorrentes da manutenção da Rádio Clube do Espírito Santo, recebido pelo Sr. 
Eugênio Lindemberg Sette, ex funcionário do DEIP. Recibo em anexo. Espírito Santo. 8/2/1943. 2f.; 2p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0003. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Secretário da Fazenda, encaminhando o 
processo protocolado, sob o numero c-6003, referente a prestação de contas do ex Diretor Gerente da 
Rádio Clube do Espírito Santo, Sr. Nicanor Paiva. Espírito Santo. 6/2/1943. 1f.; 1p. Ver também 
BR.APEES.DIG.0006.
BR.APEES.DEIP.DIG.0004. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Secretário da Educação e Saúde, solicitando 
encaminhamento até as 18:00 das notas fornecidas pela Secretaria da Educação e Saúde, para que sejem 
distribuídas com regularidade para a imprensa e a PRI 9. n.i. 5/2/1943. 1f.; 1p. Ver também 
BR.APEES.DIG.0005.
BR.APEES.DEIP.DIG.0005. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Secretário da Educação e Saúde, solicitando 
encaminhamento até as 18:00 das notas fornecidas pela Secretaria da Fazenda, para que sejem 
distribuídas com regularidade para a imprensa e a PRI 9. n.i. 5/2/1943. 1f.; 1p. Ver também 
BR.APEES.DIG.0004.
BR.APEES.DEIP.DIG.0006. 
Ofício do Secretário da Fazenda, Sr. Oswald Cruz Guimarães, ao Diretor Geral do DEIP, solicitando que 
seja anexado ao processo protocolado, c-6003, em nome da Rádio Clube do Espírito Santo, a relação de 
material cuja fatura não foi possível anexar. Vitória. 4/2/1943. 1f.; 1p. Ver também BR.APEES.DIG.0008.
BR.APEES.DEIP.DIG.0007. 
Ofício do Secretário da Educação e Saúde Pública, Sr. Eurico de Aguiar, Salles, ao Diretor do DEIP, 
acusando e agradecendo recebimento de cinco exemplares do relatório apresentado pelo Sr. Major João 
Punaro Bley. Espírito Santo. 1/2/1943. 1f.; 1p. Ver também BR.APEES.DIG.0001; BR.APEES.DIG.0008; 
BR.APEES.DIG.0009; BR.APEES.DIG.0010; BR.APEES.DIG.0011.
BR.APEES.DEIP.DIG.0008. 
Ofício da Secretaria do Interior e Justiça, ao Sr. Ciro Vieira da Cunha, Diretor do DEIP, acusando e 
agradecendo recebimento de cinco exemplares do relatório apresentado pelo Sr. Major João Punaro 
Bley. Vitória. 1/2/1943. 1f.; 1p. Ver também BR.APEES.DIG.0001; 
BR.APEES.DEIP.DIG.0009. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Secretário da Educação e Saúde, 
encaminhando cinco exemplares do relatório apresentado pelo Sr. Major João Punaro Bley. n.i. 
29/1/1943. 1f.; 1p. Ver também BR.APEES.DIG.0001; BR.APEES.DIG.0007; BR.APEES.DIG.0008; 
BR.APEES.DIG.0010; BR.APEES.DIG.0011; BR.APEES.DIG.0016.
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BR.APEES.DEIP.DIG.0010. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Secretário da Fazenda, encaminhando cinco 
exemplares do relatório apresentado pelo Sr. Major João Punaro Bley. n.i. 29/1/1943. 1f.; 1p. Ver 
também BR.APEES.DIG.0001; BR.APEES.DIG.0007; BR.APEES.DIG.0008; BR.APEES.DIG.0009; 
BR.APEES.DIG.0011; BR.APEES.DIG.0016.
BR.APEES.DEIP.DIG.0011. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Secretário do Interior e Justiça, encaminhando 
cinco exemplares do relatório apresentado pelo Sr. Major João Punaro Bley. n.i. 29/1/1943. 1f.; 1p. Ver 
também BR.APEES.DIG.0001; BR.APEES.DIG.0007; BR.APEES.DIG.0008; BR.APEES.DIG.0009; 
BR.APEES.DIG.0010; BR.APEES.DIG.0016
BR.APEES.DEIP.DIG.0012. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Secretário da Fazenda, informando sua posse 
ao cargo de Diretor Geral do DEIP, em 16 de janeiro de 1943. n.i. 26/1/1943. 1f.; 1p. Ver também 
BR.APEES.DIG.0017
BR.APEES.DEIP.DIG.0013. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Chefe da Seção de Tomada de Contas da 
Secretaria da Fazenda, encaminhando documentos comprobatório da aplicação da importância de CR$ 
1.150,00 (mil cento e cinqüenta cruzeiros), recebida pelo Sr. Eugênio Lindemberg Sette, ex-funcionário 
do DEIP, referente as despesas decorrentes da composição e impressão tipográfica do plano de 
organização da "Juventude Brasileira", pago "A Gazeta" (composição) o valor de CR$ 200,00 e ao Moacyr 
Barbosa & Cia Ltda, valor CR$ 950,00, em 15/1/1943. Recibo em anexo. n.i. 16/1/1943. 2f.; 2p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0014. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Chefe da Seção de Tomada de Contas da 
Secretaria da Fazenda, encaminhando documentos comprobatório da aplicação da importância de CR$ 
300,00 (trezentos cruzeiros), recebida pelo Sr. Eugênio Lindemberg Sette, ex-funcionário do DEIP, 
referente as despesas decorrente de serviço fotográfico na Escola Normal "Pedro II", pago ao "Stúdio 
Mazzei", o valor de CR$ 300,00 em 31/12/1942. Recibo em anexo. n.i. 7/1/1943. 2f.; 2p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0015. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Chefe da Seção de Tomada de Contas da 
Secretaria da Fazenda, encaminhando documentos comprobatório da aplicação da importância de CR$ 
833,30(oitocentos e trinta e três cruzeiros e trinta centavos), recebida pelo Sr. Eugênio Lindemberg Sette, 
ex-funcionário do DEIP, referente as despesas com a aquisição de "material de consumo" ao Sr. Moacir 
Barbosa & Cia, no valor de CR$ 833,30, em 31/12/1942. Recibo em anexo. n.i. 7/1/1943. 2f.; 2p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0016. 
Ofício do Secretario da Fazenda, Sr. Oswald Cruz Guimarães, ao Diretor Geral do DEIP, acusando o 
recebimento de cinco exemplares do relatório apresentado pelo Sr. Major João Punaro Bley. Vitória. 
29/1/1943. 1f.; 1p. Ver também BR.APEES.DIG.0001; BR.APEES.DIG.0007; BR.APEES.DIG.0008; 
BR.APEES.DIG.0009; BR.APEES.DIG.0010.
BR.APEES.DEIP.DIG.0017. 
Ofício do Secretário da Fazenda, Sr. Oswald Cruz Guimarães, ao Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da 
Cunha, agradecendo a comunicação de posse de cargo do Diretor Geral do DEIP. Vitória. 30/1/1943. 1f.; 
1p. Ver também BR.APEES.DIG.0012.
BR.APEES.DEIP.DIG.0018. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Chefe da Seção de Tomada de Contas da 
Secretaria da Fazenda, encaminhando documentos comprobatórios da aplicação da importância de CR$ 
30
710,00 (setecentos e dez cruzeiros), recebida pelo Sr. Eugênio Lindemberg Sette, ex-funcionário do DEIP, 
referente as despesas decorrentes da publicação de uma nota oficial do governo do estado, no jornal: "A 
Gazeta", valor de CR$ 450,00 e no jornal "A Tribuna", valor de CR$ 260,00, em 7/01/1943. Recibo em 
anexo. n.i. 7/1/1943. 2f.; 2p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0019. 
Ofício do Diretor Geral, Sr. Eurico I. A. Ruschi, ao Diretor Geral do DEIP, informando que o mesmo assumiu 
a presidência da Comissão Estadual, junto ao Conselho Nacional do Petróleo, em virtude da ausência do 
Presidente Oswald Cruz Guimarães por alguns dias. Vitória. 13/9/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0020. 
Ofício do Presidente da Comissão Estadual junto ao Conselho Nacional de Petróleo, Sr. Oswald Cruz 
Guimarães, ao Diretor do DEIP, informando que foi baixada uma resolução proibindo o tráfego de 
motocicletas particulares, limitando somente aos feriados e aos domingos. Vitória. 11/9/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0021. 
Ofício do Diretor Geral do Departamento das Municipalidades,Sr. Ary de Siqueira Vianna, para o Diretor 
Geral do DEIP, agradecendo as providências assentadas entre o DEIP e a divisão de coordenação do 
Departamento das Municipalidades. Espírito Santo. 10/9/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0022. 
Ofício da Companhia Central Brasileira de Força Elétrica, Sr. Arildo Soares, ao Diretor Geral do DEIP, 
informando que atendendo o pedido do Ofício d-311, foi feita a ligação de um aparelho telefônico na 
residência do Sr.Celso Bonfim. Vitória. 9/9/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0023. 
Ofício do Tenente Coronel Chefe, Sr. Eurico Mariano de Oliveira, ao Diretor do DEIP, solicitando um mapa 
geral do estado do Espírito Santo, e um mapa rodoviário e geral de cada município da zona sul do Rio Jucu 
do Estado do Espírito Santo, para interesse do serviço do exército. n.i. 28/8/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0024. 
Ofício do Diretor Técnico do Serviço de Educação pelo Rádio e Cinema Escolares, Sr. Luiz Edmundo 
Malisék, ao Sr. .Diretor do DEIP, solicitando informações se os trabalhos fotográficos realizados de acordo 
com a fatura em anexo, sem conhecimento do serviço de educação pelo rádio e cinema escolares, foram 
tratados anteriormente. Vitória. 3/9/1943. 2f.; 2p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0025. 
Ofício do Delegado Federal de Saúde na 6ª região, Sr. Eleyson Cardoso, ao Diretor do DEIP, solicitando 
preencher e devolver questionário para conhecimento dos órgãos de publicidade que se editam no 
Espírito Santo. Salvador. 13/9/1943. 1 f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0026. 
Ofício do secretário do Governador do Espírito Santo, Sr. Mário Serrano, ao Diretor do DEIP, oferecendo a 
biblioteca do DEIP um exemplar do livro "Imagem da Terra Gaúcha" Vitória. 15/9/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0027. 
Ofício do Diretor Geral do Departamento das Municipalidades, Sr. Ary de Siqueira Vianna, ao Diretor 
Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, solicitando que seja remetido ao DIP o registro de boletim para ser 
editado pelo Departamento de Municipalidades. Vitória. 17/9/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0028. 
Ofício do Prefeito Municipal de Alegre, Sr. Messias Lins de Oliveira Chaves, ao Diretor do DEIP, 
comunicando o envio do cheque do banco de crédito agrícola do Espírito Santo, no valor de CR$ 240,00, 
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correspondente ao preço de 48 exemplares do folheto "Agressão", para serem vendidos e cujo produto 
se destina a Cruz Vermelha Brasileira. Alegre. 25/6/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0029. 
Ofício do Agente Municipal de Estatística de Itapemirim, Sr. Filomento Cavati, ao Diretor do DEIP, Sr. Ciro 
Vieira da Cunha, acusando recebimento do documento d/369, e agradecendo a oferenda de vinte 
exemplares da fotografia do Exmo Presidente Vargas. Itapemirim. 3/9/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0030. 
Ofício do Prefeito Municipal de Alfredo Chaves, Sr. Lauro Ferreira da Silva Pinto, ao Diretor do DEIP, 
acusando o recebimento de ofício e informa que o mesmo será respondido assim que for enviado pelo 
Departamento Estadual de Estatística ao Estado do Espírito Santo, com sede em Alfredo Chaves. Alfredo 
Chaves. 5/8/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0031. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Diretor do DEIP do Rio Grande do Norte, 
acusando recebimento de ofício do DEIP do Rio Grande do Norte e agradecendo remessa da "plaquete", 
Getúlio Vargas e o Estado Nacional, editada pelo DEIP do Rio Grande do Norte. Vitória. 14/12/1943. 1f.; 
1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0032. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Procurador Regional do I.A.P.C., acusando 
recebimento do despacho 1.564, e comunicando que o débito da Rádio Clube do Espírito Santo está 
devidamente escriturado no balanço da sociedade, o qual se encontra anexado ao processo de 
encapação pelo Governo do Estado. Vitória. 13/12/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0033. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Diretor do Departamento do Serviço Público, 
informando o envio em anexo de modelos de impressos usados pelo DEIP. n.i. 9/12/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0034. 
Ofício do Auxiliar Rinaldo Bastos Vieira, ao Sr. Manoel Guilherme Sobrinho, informando que o Diretor 
Geral do DEIP mandou efetuar o pagamento da apólice de seguro contra acidentes dos operadores da 
emissora, onde o Sr.Manoel encontra-se inserido. Vitória. 4/12/1943. 1f.; 1p. Ver também 
BR.APEES.DEIP.DIG.0035; BR.APEES.DEIP.DIG.0041.
BR.APEES.DEIP.DIG.0035. 
Ofício do Auxiliar Rinaldo Bastos Vieira, ao Sr. Luiz Bastos Noronha, informando que o Diretor Geral do 
DEIP mandou efetuar o pagamento da apólice de seguro contra acidentes dos operadores da emissora, 
onde o Sr. Luiz encontra-se inserido. Vitória. 4/12/1943. 1f.; 1p. Ver também BR.APEES.DEIP.DIG.0041; 
BR.APEES.DEIP.DIG.0034.
BR.APEES.DEIP.DIG.0036. 
Correspondência do Diretor do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, autorizando ao jornal "A Manhã", por 
intermédio do Sr. Altevér Valadão de Souza, a fazer publicidade no valor de CR$ 3.000,00 (três mil 
cruzeiros), no número comemorativo da data de aniversário do Presidente Getúlio Vargas. Vitória. 
3/1/1944. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0037. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Diretor do departamento do serviço público, 
encaminhado anexo a relação de material de consumo previsto para 1944 a ser utilizado pelo DEIP. 
Relação em anexo. n.i. 23/12/1943. 2f.; 2p. 
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BR.APEES.DEIP.DIG.0038. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Diretor da Escola Normal "Pedro II", 
encaminhando e agradecendo o empréstimo de máquina de escrever. Vitória. 22/11/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0039. 
Relação dos funcionários da Rádio Clube do Espírito Santo emitida pela Diretoria geral do DEIP, 
constando os nomes, funções e respectivos salários. Vitória. s.d. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0040. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Diretor da Escola Técnica de Vitória, 
agradecendo a comunicação de posse de cargo de Diretor. Vitória. s.d. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0041. 
Ofício do Auxiliar Rinaldo Bastos Vieira, ao Sr. Bertino Borges, informando que o Diretor Geral do DEIP 
mandou efetuar o pagamento da apólice de seguro contra acidentes dos operadores da emissora, onde o 
Sr. Bertino encontra-se inserido. Vitória. 4/12/1943. 1f.; 1p. Ver também BR.APEES.DEIP.DIG.0035; 
BR.APEES.DEIP.DIG.0034.
BR.APEES.DEIP.DIG.0042. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Diretor do Departamento do Serviço Público, 
informando a freqüência do funcionário Jonas Faria. n.i. s.d. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0043. 
Ofício do encarregado da Rádio Clube do Espírito Santos, Sr. Rinaldo Bastos Vieira, ao Sr. Luiz Bastos de 
Noronha e Bertino Borges, solicitando informação de quem permaneceu nas dependências da Rádio 
Clube do Espírito Santo. n.i. s.d. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0044. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Sr. Manoel Francisco Gonçalves, informando 
em resposta, que os débitos da Rádio Clube Espírito Santo iriam ser saldados quando a mesma fosse 
encampada pelo Governo do Estado. Vitória. 27/11/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0045. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Diretor do Departamento dos Correios e 
Telégrafos, informando endereço para entrega de correspondência da Rádio Clube do Espírito Santo. 
Vitória. 5/11/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0046. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Sr. Oton da Silva e Souza,agradecimento pela 
inclusão do seu nome no Conselho de Honra do 3º Congresso de Brasilidade. Vitória. 4/11/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0047. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Interventor Federal, solicitando adiantamento 
de CR$ 1.000,00 (mil cruzeiros) para aquisição de material de consumo. Vitória. 3/11/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0048. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Interventor Federal, solicitando adiantamento 
de CR$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos cruzeiros) para manutenção da Rádio Clube do Espírito Santo. 
Vitória. 3/11/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0049. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Diretor do Departamento de Educação Física, 
Sr.Heitor Rossi Belache, solicitando permissão para ocupar as instalações do estádio "Governardor Bley", 
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durante a partida entre capichabas e fluminenses, em disputa do Campeonato Brasileiro de Football. 
Vitória. 30/10/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0050. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, a empresa Santos & Cia, comunicando que não 
será consentido nos teatros da empresa Santos & Cia, apresentação dos artistas de qualquer gênero, sem 
prévia autorização do DEIP, que se incubirá de verificar se foram satisfeitas as exigências da S.B.A.T., e em 
caso de desrespeito ocorrerá intervenção da polícia. Vitória. 9/11/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0051. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Secretário da Agricultura, Viação e Obras 
Públicas, Sr. Enrico I. A. Ruschi, agradecendo a comunicação de posse do cargo de Secretário da 
Agricultura, Viação e Obras Públicas. Vitória. 9/11/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0052. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Diretor Geral das Municipalidades, Sr. Erildo 
Martins, agradecendo a comunicação da designação do Sr. Álvaro Rodrigues Matta, para direção do 
"Boletim", em substituição ao Sr. Homero Ribeiro Nascimento. Vitória. 6/11/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0053. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Sr. Bemvindo de Novaes, acusando 
recebimento do Ofício 8, e felicita a acertada escolha do Sr. Bemvindo de Novaes, como correspondente 
do Serviço de Informação. Vitória. 5/11/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0054. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Gerente da tipografia "Brasil Novo" de 
Castelo, solicitando o número e data de registro da tipografia no DIP. n.i. 6/9/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0055. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao gerente da tipografia "Correio do Sul" de 
Cachoeiro de Itapemirim, solicitando o número e data de registro da tipografia no DIP. n.i. 6/9/1943. 1f.; 
1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0056. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao gerente da tipografia de Cachoeiro de 
Itapemirim, solicitando o número e data de registro da tipografia no DIP. n.i. 6/9/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0057. 
Correspondência do Diretor do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, autorizando a anglo Mexican Petroleum 
Company Ltda, a reduzir trechos e gravuras da “plaquete" Ministério Souza Costa e Warren Lee Pierson 
em Vitória. Vitória. 16/11/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0058. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Presidente da Sociedade de Amparo à 
Maternidade e à Infância de Muqui, informando que a Rádio Clube do Espírito Santo se encontra a 
disposição da Sociedade de Amparo à Maternidade e à Infância. n.i. 16/11/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0059. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, solicitando abertura de sindicância na Rádio 
Clube, para saber quem é o responsável pela inutilização do vidro da mesa do espiquer e onde se 
encontra o rádio receptor que se achava no transmissor da bomba. Vitória. 16/11/1943. 1f.; 1p. 
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BR.APEES.DEIP.DIG.0060. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Diretor Geral do Departamento de Serviço 
Público, informando que em resposta ao ofício 42/1943, já foram tomadas providências para que não 
seja feita nenhuma aquisição de impressos sem ouvir a divisão de material. Vitória. 13/11/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0061. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Diretor do Departamento Estadual de 
Estatística, agradecendo a comunicação de posse do Departamento Estadual de Estatística. Vitória. 
12/11/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0062. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Gerente do Observador Econômico do Rio de 
Janeiro, solicitando o envio de 6 (seis) exemplares do número de outubro de 1943 da revista Observador 
Econômico. Vitória. 11/11/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0063. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Consul Americano, solicitando a coordenação 
de assuntos inter americanos que solicite ao Consul Americano discos de gravações americanas para a 
discoteca. Vitória. 11/11/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0064. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Ciro Vieira da Cunha, ao Diretor da Agência Nacional do Rio de Janeiro, 
informando que está encaminhando exemplares do jornal A Gazeta, pois foi a única empresa que fez 
comentários de interesse da Agência Nacional. Vitória. 11/11/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0065. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Professor Olinto de Oliveira, agradecendo 
publicações feitas a pedido do Sr. Ciro Vieira da Cunha, e informa ao Professor Olinto de Oliveira, que com 
o objetivo de cooperar com o Departamento Nacional da Criança, já entrou em contato com o Prefeito do 
município de Mimoso, no sentido que lá se instale o primeiro Parque Infantil do Interior do Estado. 
Vitória. 10/11/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0066. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Gerente da tipografia "O Norte" de São 
Mateus, solicitando o número e data de registro da tipografia no DIP. n.i. 9/9/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0067. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Gerente da tipografia de São João de Muqui, 
solicitando o número e data de registro da tipografia no DIP. n.i. 9/9/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0068. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Gerente da tipografia de São João de Muqui, 
solicitando o número e data de registro da tipografia no dip. n.i. 9/9/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0069. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Gerente da tipografia "Bernardo Médici" de 
Santa Tereza, solicitando o número e data de registro da tipografia no DIP. n.i. 9/9/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0070. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Gerente da tipografia "Luiz XV" de João 
Pessoa, solicitando o número e data de registro da tipografia no DIP. n.i. 6/9/1943. 1f.; 1p. 
35
BR.APEES.DEIP.DIG.0071. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Gerente da tipografia "A Voz do Sul" de João 
Pessoa, solicitando o número e data de registro da tipografia no DIP. n.i. 6/9/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0072. 
Ofício do Diretor Geral do DEIP, Sr. Ciro Vieira da Cunha, ao Gerente da tipografia do Instituto Agrícola de 
Maruípe, solicitando o número e data de registro da tipografia no DIP. n.i. 6/9/1943. 1f.; 1p. 
BR.APEES.DEIP.DIG.0073.

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