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Foliculogênese UFAL Embriologia

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25/04/2016 Foliculogênese
https://ufalembriologia.wordpress.com/2012/10/19/foliculogenese/ 1/3
Foliculogênese
Olá turma!!!
Nesta postagem vamos abordar um pouco sobre a foliculogênese.
A foliculogênese  é definida como o processo de formação, crescimento e maturação folicular,
iniciando­se com a formação do folículo primordial e culminando com o estádio de folículo maturado,
também chamado de folículo Graaf ou folículo dominante.
O folículo ovariano consiste em um ovócito envolvido por uma ou mais camadas de células
foliculares, também conhecidas como células da granulosa.
A função do folículo consiste em proporcionar um ambiente ideal para a manutenção da viabilidade,
bem como o crescimento e a maturação do ovócito. Sendo assim, a foliculogênese se
dá simultaneamente à ovogênese, quando o ovócito se encontra entre as fases de prófase I
e metáfaseII, na maior parte das espécies. Ou seja, o início da ovogênese precede o início da
foliculogênese e só se conclui após  a ovulação do ovócito e a posterior fecundação.
Estágios de desenvolvimento folicular:
Folículo primordial – Folículo primário – Folículo secundário.
O desenvolvimento de um folículo ovariano caracteriza­se por:
Crescimento, desenvolvimento e maturação do ovócito primário;
Proliferação e diferenciação das celulas foliculares;
Formação da zona pelúcida;
Reorganização das celulas conjuntivas do estroma ovariano em teca folicular.
Folículo primordial:
Os folículos primordiais, são formados durante a vida fetal e as mulheres já nascem com todos os
folículos primordiais, consistem em um ovócito primário (que se encontra em meiose I interrompida
na prófase I) envolvido por uma única camada de células foliculares achatadas, sendo que a maior
parte desses folículos se localiza na cortical do ovário, próximo à túnica albugínea.
Folículo primário:
A partir da puberdade, a cada ciclo um pequeno grupo de folículos primordiais inicia o processo de
crescimento folicular (com as modificações no ovócito e das células fibroblasticas do estroma
ovariano) dentro do grupo de folículos primordiais, são escolhidos alguns, através de um mecanismo
ainda desconhecido, para saírem do estado quiescente e entrarem na fase de crescimento, saindo
da fase de quiescencia os folículos primordiais se tornam sensíveis aos hormônios gonadotróficos
entre eles o FSH que estimulará o crescimento, desenvolvimento e maturação dos folículos.
Com isso o folículo primordial começa a sofrer transformações, entre elas a proliferação por mitose
25/04/2016 Foliculogênese
https://ufalembriologia.wordpress.com/2012/10/19/foliculogenese/ 2/3
das células foliculares da monocamada, passando de monocamada de células achatadas para
monocamada de células cubóides, com isso passando a ser um folículo primário. Não produz
hormônios esteróides. Passa a responder às gonadotrofinas. Na presença de FSH o folículo primário
se desenvolve e passa a folículo secundário.
As células foliculares do folículo primário começam a dividirem­se ativamente dando origem a
camada estratificada em torno do ovócito, tal camada estratificada é chamada de camada
granulosa, entre a camada granulosa e o ovócito começa a ser secretado uma camada de
glicoproteínas, denominada zona pelúcida (essa camada protege contra a penetração de
espermatozóides intra­específica – espermatozóides de outras espécies animais – é responsável
pelo bloqueio da poliespermia e após a entrada de um espermatozóide a zona pelúcida se modifica
(muda de polaridade) e impede a penetração de outros espermatozóides).
Em seguida há uma proliferação mais acentuada das células foliculares da camada granulosa em
um dos lados do folículo favorecendo a laterização do ovócito. Em seguida entre as células
foliculares aparecem espaços, cheios de fluidos, os fluidos foliculares; que posteriormente se unem,
formando uma grande cavidade, o antro, que contem fluido folicular.
Depois da formação do antro, o folículo ovariano primário passa a ser chamado de folículo
secundário.
Durante a reorganização das células da granulosa para a formação do antro, algumas células dessa
camada se concentram em determinado local da parede do folículo originando um pequeno
espessamento, um pedúnculo que favorece a ligação das células foliculares ao ovócito, o cumulus
oophorus, que se projeta no antro aumentado. A camada de células que fica ao redor do ovócito é
chamada de “corona radiata”.
O folículo continua a crescer até ficar maduro, folículo de Graaf.
O desenvolvimento inicial dos folículos ovarianos é induzido pelo FSH, mas os estágios finais da
maturação também requerem o LH. Os folículos em crescimento produzem estrogênio, um
hormônio que regula o desenvolvimento e funcionamento dos órgãos reprodutivos.
Com o aumento do folículo primário, o estroma ovariano (tecido conjuntivo), começa a se organizar
formando uma cápsula, a teca folicular. A teca logo se diferencia em duas camadas, uma interna e
outra externa, a interna é vascular (tem características angiogenicas, produção de vasos
sanguineos, para aumentar o substrato nutricional das células foliculares e ajudar em seu
crescimento e proliferação) e glandular; e a externa é semelhante a uma cápsula.
A teca interna, vascular produz o fluido folicular, pequena quantidade de estrógeno e andrógenos,
este por sua vez adentra o folículo atingindo a camada granulosa, tal camada sob influência do
hormônio FSH, sintetizam uma enzima que transforma a androstenediona em esteróide, estrógeno.
Este, por sua vez, difunde­se até o estroma ao redor dos folículos, cai na corrente sanguínea e é
distribuído por todo o organismo O estrógeno também é produzido por algumas células presentes
no estroma ovariano.
25/04/2016 Foliculogênese
https://ufalembriologia.wordpress.com/2012/10/19/foliculogenese/ 3/3
O FSH (folículo estimulante) é estimulado e provoca o crescimento dos ovários e folículos. Todo
mês, no ciclo menstrual ocorre o desenvolvimento do óvulo imaturo, onde apenas um folículo é
amadurecido.
Quando o folículo começa a produzir os estrógenos, este veda a ação do FSH, e instiga o hormônio
luteinizante (LT) que rompe o folículo e ocorre a ovulação. Agora o hormônio luteinizante transforma
o folículo em corpo lúteo.
O corpo lúteo também é chamado de corpo amarelo, e é responsável por liberar para o organismo a
progesterona e o estrógeno, hormônios que trabalham na preparação do útero para o recebimento
do feto, e sua alimentação. A adenoipófise sintetiza o hormônio luteotrófico, que é o responsável
por controlar o corpo lúteo.
Se o óvulo não for fecundado o corpo amarelo desaparece antes da próxima ovulação, caso ele seja
fecundado o corpo amarelo permanecera ate o 5º mês de gravidez.
Por Layse Estevam

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