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Trabalho Auditoria

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1 
 
Universidade Estácio de Sá - Campus Jabaquara/SP 
 
 
Auditoria Contábil 
Professor Antônio Carlos Freire Silva 
 
 
 
Atividade Estruturada 
 
 
 
 
 
 
Aluna : Ana Paula Evaristo Bastos 
 
Matrícula : 2016.0315.021-8 
 
 
 
Junho 2016 
 
2 
 
Exercícios 
 
01 – O que é auditoria contábil? 
 
A auditoria contábil é ramo da contabilidade que tem a função de verificar a precisão dos 
registros contábeis com a finalidade de combater a fraudes e prevenir irregularidades 
dentro de uma empresa. Ela fornece informações seguras e transparentes e possibilita a 
identificação de falhas no controle interno e no sistema financeiro. Essa auditoria pode 
ser realizada em qualquer empresa, de qualquer tamanho, com ou sem fins lucrativos. Ela 
examina a exatidão dos registros, tendo como foco diversos aspectos da organização, tais 
como o administrativo, patrimonial, fiscal, técnico, financeiro, econômica e ético. 
 
02 - Quais os objetivos da auditoria? 
 
O principal objetivo da Auditoria Contábil consiste em verificar se as demonstrações 
contábeis refletem adequadamente a situação patrimonial, financeira e econômica das 
empresas. 
 
03 - Quais empresas são obrigadas a passar pelo procedimento de auditoria? 
 
Por lei, estão obrigadas passar pelo pelo procedimento da auditoria, as empresas e 
instituições: 
 
• Entidades de Fins Filantrópicos (art. 5° Decreto n° 2.536 de 06/04/98); 
• Sociedades de Investimento; 
• Empresas de Leasing ou Arrendamento Mercantil; 
• Empresas que obtenham o apoio financeiro do BNDES; 
• Sociedades Seguradoras; 
• Empresas Beneficiárias do FINOR; 
• Companhias Abertas (art. 26 lei n° 6.385 de 07/12/76); 
• Companhia Fechadas de Grande Porte (Lei 11.638/07); 
• Sociedades, empresas e instituições que integram o sistema de distribuição e 
intermediação de valores mobiliários (art. 26 lei n° 6.385 de 07/12/76), (bancos, 
consórcios, factoring, etc.). 
 
3 
 
04 - Como é caracterizada a auditoria independente? 
 
A auditoria independente é uma atividade que utilizando-se de procedimentos técnicos 
específicos tem a finalidade de atestar a adequação de um ato ou fato com o fim de 
imprimir-lhe características de confiabilidade. 
 
05 - Quem pode exercer a função de auditor independente? 
 
Para atuar como auditor independente, o profissional precisa ser bacharel em Ciências 
Contábeis e devidamente registrado no CRC de sua região na categoria de contador. Uma 
das maneiras de se tornar auditor é participando dos processos seletivos das empresas. 
São necessários também conhecimentos específicos sobre a profissão e a aplicação 
prática destes conhecimentos. Existem alguns setores, como: companhias abertas, 
instituições financeiras, seguradoras, planos de saúde ou sociedades sem fins lucrativos, 
(a partir de determinado valor de receita bruta anual) que só podem ser auditados por 
profissionais com cadastro na CVM. A auditoria independente é uma profissão que exige 
muita qualificação prática e teórica, através do cumprimento da educação continuada, 
para que possa ser corretamente exercida. 
 
06 - Quais os tipos de auditoria existentes e quais as suas diferenças? 
 
As auditorias podem ser classificadas em: auditoria externa e auditoria interna. A 
principal diferença entre a auditoria interna e externa é quanto ao vínculo empregatício 
do auditor, na interna o auditor é funcionário da empresa auditada, enquanto que na 
externa o auditor não tem vínculo empregatício com a empresa auditada. 
 
Quanto ao objetivo 
 
• Interna: o objetivo principal é atender as necessidades da administração verificando se 
as normas internas estão sendo seguidas e se necessita aprimorar as normas vigentes 
 
• Externa: o objetivo principal é atender as necessidades de terceiros no que diz respeito 
a finalidade das informações financeiras emitindo parecer ou opinião sobre as 
demonstrações contábeis, no sentido de verificar se estas refletem adequadamente a 
posição patrimonial e financeira, o resultado das operações e as origens e aplicações de 
recursos da empresa. 
 
 
4 
 
07 - Quais as etapas da auditoria independente? 
 
Planejamento inicial, conhecimento dos controles internos, execução do trabalho e 
resultado final. 
 
08 - O que são controles internos? 
 
Controle Interno é o plano de organização e coordenadas dos métodos e medidas adotados 
pela empresa para proteger seu patrimônio, verificar a exatidão e a fidedignidade de seus 
dados contábeis, promover a eficiência operacional e encorajar a adesão à política traçada 
pela administração. 
 
09 - Quem são os principais interessados na auditoria? 
 
Todos aqueles que necessitam direta ou indiretamente do resultado da empresa, sendo: 
 
• Executivos da empresa que não podem fiscalizar todos os fatos de seus subordinados. 
• Investidores que não tomam parte ativa na administração da sociedade. 
• Fornecedores e financiadores que desejam ver confirmada a possibilidade de liquidação 
de seus créditos. 
• Fisco que tem na auditoria uma colaboração útil para orientação dos contribuintes e para 
evitar a sonegação de impostos. 
• Poder Público, quando se trata de empresas ou entidades de interesse coletivo que devem 
sofrer controles e fiscalização do Estado. 
 
10 - Definir a auditoria quanto à sua extensão, profundidade e tempestividade: 
 
Extensão 
 
- quando abrange todas as unidades operacionais. 
 
* Parcial 
 
- quando abrange especificamente determinadas unidades operacionais. 
5 
 
 
* Por amostragem 
 
- a partir da análise do controle interno e recorrendo-se a um modelo matemático, 
identificam-se áreas de risco e centram-se os exames sobre estas áreas). 
 
Profundidade 
 
* Integral 
 
- inicia-se nos primeiros contatos de uma negociação, estendendo-se até as informações 
finais (pedido, compra, pagamento, contabilização, Demonstrações Contábeis). 
Compreende o exame minucioso dos documentos (origem, autenticidade, exatificação); 
dos registros (contábeis, extracontábeis, formais/informaise de controle); do sistema de 
controle interno (quanto à eficiência e à aderência); e das informações finais geradas pelo 
sistema. 
 
* Por revisão analítica 
 
- esta é uma das metodologias para a qual emprega-se o conceito de Auditoria 
Prenunciativa, segundo o qual auditar é administrar o risco. Opera-se com trilhas de 
auditoria mais curtas, para obter razoável certeza quanto à fidedignidade das informações. 
 
Tempestividade 
 
* Permanente 
 
- pode ser constante ou sazonal, porém em todos os exercícios sociais. Esse processo 
oferece vantagens à empresa auditada e aos auditores, especialmente quanto à redução de 
custos e de tempo de trabalho. Como as áreas de risco são detectadas no primeiro 
planejamento, o acompanhamento pelos auditores definirá aquelas já eliminadas e as 
novas que possam ter surgido. Assim, o auditor pode focar seu trabalho e diminuir as 
visitas, pela facilidade de detecção de problemas. 
 
 
 
6 
 
* Eventual 
 
- sem caráter habitual ou periodicidade definida, exige completo processo de ambientação 
dos auditores e de planejamento todas as vezes em que vai ser feita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Pesquisa de Campo 
 
A História da Auditoria 
� Origem: 
Segundo alguns historiadores a auditoria surgiu em 1314, com o cargo de auditor do 
tesouro na Inglaterra, com exames periódicos e sistemáticos das contas públicas. 
A origem da auditoria se deu devido a necessidade de se examinar as contas e verificar 
como o dinheiro estava sendo aplicado, tentandoachar desvios e falhas no sistema 
público. 
No Brasil a auditoria veio de forma mais significativa no final da Segunda Guerra 
Mundial, quando multinacionais começaram a trazer filiais para o país, trazendo consigo 
a necessidade de um acompanhamento por parte do governo e investidores brasileiros. 
 
� Evolução 
A auditoria através dos séculos foi ganhando força, conforme as transações comerciais 
foram ficando mais complexas e abrangentes cada vez mais surgia a necessidade da 
supervisão das contas. 
No século XVIII, alguns profissionais se autonomeavam contadores públicos e 
executavam um trabalho um pouco mais aprofundado e crítico do que os contadores 
comuns, este fato caracteriza o surgimento da profissão auditor. No século XIX aparece 
o denominado perito contador, cuja a função básica era localizar fraudes e erros. Mas a 
profissão só foi devidamente reconhecida em 1900, quando o capitalismo ganhou maior 
força e impulso. Em 1934 com a criação da Security and Exchange Comission, nos EUA, 
a profissão ganhou considerável força pois as empresas com ações na Bolsa de Valores 
foram obrigadas a realizarem auditoria para dar maior fidedignidade às suas 
demonstrações financeiras. 
O crescimento feroz do capitalismo influenciou também na forma de atuação da auditoria 
que precisou acompanhar o sistema que a cada dia abria mais um leque de opções de 
transações comerciais. As demonstrações financeiras se tornavam a cada dia mais 
importante para validar estas transações, bem como se tornar mais competitivo e 
produtivo em uma concorrência cada vez mais acirrada dependia do controle que a 
auditoria proporciona. Assim, surgiram as normas, ferramentas, termos e a divisão entre 
Auditoria Externa e Interna. 
No Brasil, a entrada de empresas e capital estrangeiros, o crescimento das empresas 
nacionais com necessidade de descentralização e diversificação de atividades econômicas 
e a evolução do mercado de capitais, trouxeram a necessidade de um aprimoramento na 
auditoria, assim, surgiram as normas promulgadas pelo BACEN (Banco Central do 
Brasil) em 1972 e a criação da Comissão de Valores Imobiliários (CVM) e a Lei das 
Sociedades Anônimas, ambos em 1976. 
Nos dias autuais a auditoria, bem como a profissão de auditor, possuem grande valor e 
são considerados indispensáveis para a manutenção de uma boa gestão. 
8 
 
Controles Internos 
� O que são? 
Se trata de todo o planejamento organizacional, métodos e procedimentos adotados por 
uma empresa, a fim de manter seu patrimônio, verificar a adequação e o suporte dos dados 
contábeis, promover a eficiência operacional e encorajar a aderência às políticas definidas 
pela direção, com o objetivo de evitar fraudes, erros, ineficiências e crises na empresa. 
O AICPA, American Institute of Certified Public Accountants (Comitê de Procedimentos 
de Auditoria do Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados), por meio de 
Relatório Especial da Comissão de Procedimentos de Auditoria, definiu o controle interno 
como sendo “o plano da organização e todos os métodos e medidas coordenados, 
aplicados a uma empresa, a fim de proteger seus bens, conferir a exatidão e a fidelidade 
de seus dados contábeis, promover a eficiência e estimular a obediência às diretrizes 
administrativas estabelecidas”. 
� Qual sua importância para a auditoria? 
Para a gestão empresarial os controles internos possuem grande importância para o 
acompanhamento das ações e tomada de decisão e para a auditoria representam uma 
indispensável ferramenta de trabalho. 
Os controles internos são o ponto de partida do trabalho do auditor, que através deles vai 
tomar conhecimento de cada ação da empresa e também é alvo das críticas e análises do 
auditor, sendo assim otimizados. 
A ligação entre controles internos e auditoria é vital, assim a auditoria também dita 
normas sobre como aplica-los. Por exemplo, a Exposição de Normas de Auditoria nº 29 
(ENA 29) estabelece que o sistema de controle interno de uma empresa se decompõe em 
dois grupos de controle: os de natureza contábil e os de natureza administrativa. Os 
controles contábeis compreendem o plano de organização e todos os sistemas, métodos e 
procedimentos relativos a: Salvaguarda dos bens, direitos e obrigações; Fidedignidade 
dos registros financeiros. 
 
Planejamento da Auditoria 
� O que é? 
A etapa do trabalho no qual o auditor independente estabelece a estratégia geral dos 
trabalhos a executar na entidade a ser auditada, elaborando-o a partir da contratação dos 
serviços, estabelecendo a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames, de modo que 
possa desempenhar uma auditoria eficaz. 
O Planejamento da Auditoria é muitas vezes denominado Plano de Auditoria, ou 
Programa de Auditoria. 
� Etapas do Planejamento da Auditoria. 
1 - Definir os objetivos que deverão ser alcançados com a execução do trabalho de 
auditoria, objetivos estes que serão os direcionadores das próximas etapas da avaliação, 
bem como da opinião do auditor. 
9 
 
2- Declarar a natureza e a extensão do trabalho através da definição do escopo de 
auditoria, onde definimos o período coberto, o objeto da avaliação, foco especifico, 
localidade, materialidade, critérios de amostragem, e etc. 
3- O planejamento a equipe programada, sempre levando em conta as competências e 
habilidades necessárias, um cronograma dos trabalhos, definindo datas de início e 
término, inclusive datas para as reuniões de início de final do trabalho em campo, como 
data limite para emissão do relatório final. 
4- Reunir toda e qualquer informação sobre o processo que será avaliado, como: 
Organograma, identificação das pessoas chaves, sistemas utilizados, localidades, políticas 
e procedimentos, leis e regulamentos, análise de riscos, enfim tudo aquilo que possa 
acrescentar para nosso conhecimento e auxilio para definição dos procedimentos a serem 
adotados. 
5- Considerar a complexidade e tamanho do processo a ser estudado, e também os 
principais fatores que afetam as condições e as operações no negócio, incluindo mudanças 
recentes no ambiente interno, externo. As preocupações e as solicitações da alta 
administração devem também fazer parte da formalização do planejamento. 
6- Sempre é importante fazer revisão dos trabalhos anteriores de forma a identificar 
antecipadamente de pontos importantes que merecerão um cuidado maior por parte do 
auditor. 
 
Programa de Trabalho 
� O que é? 
Onde definimos quais os procedimentos de auditoria que iremos utilizar para testar se os 
controles internos identificados realmente funcionam da maneira planejada. 
O nível de detalhe do programa está relacionado com a experiência da equipe de auditoria, 
isto é, quanto mais novatos na equipe, maior deve ser o nível de detalhe. O conceito é que 
o auditor possa desempenhar seu trabalho de campo de forma autônoma, sem muita 
necessidade de supervisão. 
O programa de trabalho também serve para a supervisão das tarefas de auditoria e também 
como ferramenta de desenvolvimento dos auditores novatos. A revisão dos papéis de 
trabalho tem sua base no programa de trabalho. 
� Montando o Plano de Trabalho. 
A construção do programa de trabalho deve ser feita de forma lógica de maneira que ao 
final o auditor possa concluir sobre os testes e controles. O programa deve ter no mínimo 
a seguinte configuração: 
• A descrição do controle que deverá ser avaliado; 
• Os objetivos e os riscos do controle avaliado; 
10 
 
• Definição da extensão dos testes; 
• A base para seleção e os critérios de amostragem; 
• A descrição dos procedimentos de auditoria (testes); 
• O critério de formalização nos papéis de trabalho; 
• A identificação dos pontos de atenção; 
• A conclusão sobre os testes. 
 Este programa deve ser formalizado em formulário próprio, com espaçopara 
identificação do papel de trabalho onde o passo esta formalizado, bem como a data e 
nome de que cumpriu com o teste. 
Como o programa de trabalho faz parte dos papéis de trabalho ele também deve ter a 
evidencia de quem elaborou e de quem revisou. Algumas vezes, pode ser requerido 
evidencia de aprovação pelo chefe da auditoria. 
Tendo o programa finalizado e aprovado, é distribuído para a equipe ir a campo executar 
o trabalho de obtenção de evidências. 
 
Papéis de Trabalho 
� O que são? 
Constituem um registro permanente do trabalho efetuado pelo auditor, dos fatos e 
informações obtidos, bem como das suas conclusões sobre os exames. É com base nos 
Papéis de Trabalho que o auditor irá relatar suas opiniões, críticas e sugestões. 
� Exemplos: 
Conforme definição do Manual de Auditoria do Sistema CFC/CRCs (2007, p. 48), são 
exemplos de papéis de trabalho: 
1. Informações sobre a estrutura organizacional e legal da entidade. 
2. Cópias ou excertos de documentos legais, contratos e atas. 
3. Evidências do processo de planejamento, incluindo programas de auditoria e 
quaisquer mudanças nesses programas. 
4. Evidências do entendimento, por parte do auditor, do sistema contábil e do 
controle interno, e sua concordância quanto à eficácia e à adequação. 
5. Evidências de avaliação dos riscos de auditoria. 
6. Evidências de avaliação e conclusões do auditor e revisão sobre o trabalho da 
auditoria. 
7. Análises de transações, movimentação e saldos de contas. 
11 
 
8. Análises de tendências, coeficientes, quocientes, índices e outros indicadores 
significativos. 
9. Registro da natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria e 
seus resultados. 
10. Evidências de que o trabalho executado pela equipe técnica foi supervisionado e 
revisado. 
11. Indicação de quem executou e revisou os procedimentos de auditoria e de quando 
o fez. 
12. Cópias de comunicações com outros auditores, peritos, especialistas e terceiros. 
13. Cópias de comunicações à administração da entidade e suas respostas em relação 
aos trabalhos e às deficiências constatadas, inclusive no controle interno. 
14. Cartas de responsabilidade da administração. 
15. Conclusões do auditor acerca de aspectos significativos, incluindo o modo como 
foram resolvidas ou tratadas questões não usuais. 
16. Cópias das demonstrações contábeis assinadas pela administração da entidade e 
pelo contabilista responsável, e do parecer e dos relatórios do auditor. 
 
� Tipos de Pastas de Papéis de Trabalho 
Como estamos tratando de diversos tipos de papéis e elevada movimentação de 
documentos, estes precisam ser guardados em pastas. O manual emitido pelo CRC 
também dispõe sobre os tipos de pastas e seus cuidados. 
Conforme definição do Manual de Auditoria do Sistema CFC/CRCs (2007, p. 49 e 50): 
• Os papéis de trabalho documentam todos os elementos importantes que serviram 
de base para o exame do auditor e que evidencia de forma clara, precisa e 
documental o processo de execução de auditoria de acordo com as Normas de 
Auditoria adotadas no Brasil. Assim, os papéis de trabalho são organizados e 
arquivados de forma racional, sequenciada e ordenada, dividindo-se a sua 
arrumação em pastas. 
São Pastas de Papéis de Trabalho: 
• Pasta Permanente 
Relaciona os papéis de trabalho que serão usados por muito tempo pela auditoria, de 
forma a serem aplicados em mais de um trabalho e que sempre serão consultados pelos 
auditores. 
a) Tais papéis não precisam ir para a pasta corrente, basta somente referenciar a sua 
localização. 
b) Deve-se sempre, a cada trabalho, revisar o conteúdo da pasta permanente, 
retirando os papéis em desuso, obsoletos, etc.; 
 
12 
 
 
• Pasta Corrente ou Temporária 
Nesta pasta, somente devem conter os papéis de trabalho a serem utilizados no exame do 
exercício em curso, se prestando a consubstanciar os exames elaborados. 
Devem conter também, de forma geral: 
1- Programas de auditoria; 
2- Check list; 
3- Questionários; 
4- Memorandos; 
5- Cópias de documentos; 
6- Testes de conformidades; 
7- Circularizações; 
8- Papéis elaborados pelo auditor; 
9- Todo tipo de documentos examinados e que fundamentaram a opinião do auditor. 
 
Tipos de Parecer da Auditoria 
� O que é o Parecer? 
Documento mediante o qual o auditor expressa sua opinião de forma clara e objetiva, 
sobre as demonstrações contábeis quanto ao adequado atendimento, ou não, a todos 
os aspectos relevantes. 
� Tipos e exemplos: 
1 – Parecer sem ressalva: Emitido quando o auditor está convencido sobre todos os 
aspectos relevantes dos assuntos tratados no âmbito de auditoria, O parecer do auditor 
independente deve expressar essa convicção de forma clara e objetiva. 
Exemplo: 
 
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 
Aos 
Administradores e Acionistas (Quotistas) da 
NOME DA ENTIDADE AUDITADA 
Cidade - Estado 
1. Examinamos o balanço patrimonial da ……. (NOME DA ENTIDADE AUDITADA), 
levantado em 31 de dezembro de 2002, e as respectivas demonstrações de resultado, das 
mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes 
13 
 
ao exercício findo naquela data, elaborado sob a responsabilidade de sua administração. 
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações 
contábeis. 
2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com……. 
3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas, representam 
adequadamente em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da 
....... (NOME DA ENTIDADE AUDITADA), em 31 de dezembro de 2002, exceto 
reflexos de saldos anteriores, o resultado de suas operações, as mutações de seu 
patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes ao exercício findo 
naquela data, elaboradas de acordo com os Princípios Fundamentais da Contabilidade. 
4. Não examinados, nem foram examinadas por outros auditores independentes, as 
demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2001, cujos valores 
são apresentados para fins comparativos e, conseqüentemente, não emitimos opinião 
sobre elas. 
Local e data: 
NOME DA EMPRESA DE AUDITORIA: 
CRC-(UF) ......... 
NOME DO AUDITOR SIGNATÁRIO 
Contador 
CRC-(UF) ......... 
2. Especificando o motivo da ressalva 
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 
Administradores e Acionistas (Quotistas) da 
NOME DA ENTIDADE AUDITADA 
Cidade - Estado 
1. Examinamos os balanços patrimoniais da ........ (NOME DA ENTIDADE 
AUDITADA), levantados em 31 de dezembro de 2002 e de 2001, e as respectivas 
demonstrações de resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e 
aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados 
sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar 
uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 
2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e 
compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, 
considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábeis e 
de controles internos da entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e 
dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a 
avaliação das práticas contábeis e estimativas mais representativas adotadas pela 
administração da sociedade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis 
tomadas em conjunto. 
14 
 
3. A provisão para créditos de liquidação duvidosa constituída pela sociedade em 31 de 
dezembro de 2002 é de R$.............. . Todavia, nossos exames indicaram que tal provisão 
não é suficiente para cobrir as perdas prováveis na realização de tais créditos, sendo a 
insuficiêncianão provisionada, naquela data, de aproximadamente 
R$ ............... Conseqüentemente, em 31 de dezembro de 2002, o resultado do exercício 
e o patrimônio líquido estão superavaliados em aproximadamente R$..............., líquido 
dos efeitos tributários. 
4. Em nossa opinião, exceto quanto aos efeitos da insuficiência de provisão para créditos 
de liquidação duvidosa comentada no item 3, as demonstrações contábeis acima referidas, 
representam adequadamente em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e 
financeira da ............... (NOME DA ENTIDADE AUDITADA), em 31 de dezembro de 
2002 e de 2001, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e 
as origens e aplicações de seus recursos referentes aos exercícios findos naquelas datas, 
elaboradas de acordo com os Princípios Fundamentais da Contabilidade. 
Local e data: 
NOME DA EMPRESA DE AUDITORIA: 
CRC-(UF) ......... 
NOME DO AUDITOR SIGNATÁRIO 
Contador 
CRC-(UF) ......... 
3. Mencionando a nota explicativa que deu origem a ressalva 
Exemplo: Nota explicativa da diretoria às demonstrações financeiras: 
15. A companhia não contabilizou a depreciação sobre o imóvel fabril localizado na 
cidade de ......., no montante de R$ ......, por considerar ter o mesmo sido valorizado no 
exercício, tendo em vista a pavimentação da estrada de acesso à capital do estado 
ocorrida no período. 
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 
Administradores e Acionistas (Quotistas) da 
NOME DA ENTIDADE AUDITADA 
Cidade - Estado 
1. Examinamos os balanços patrimoniais da .............. (NOME DA ENTIDADE 
AUDITADA), levantados em 31 de dezembro de 2002 e de 2001, e as respectivas 
demonstrações de resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e 
aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados 
sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar 
uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 
2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e 
compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, 
considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábeis e 
de controles internos da entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e 
15 
 
dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a 
avaliação das práticas contábeis e estimativas mais representativas adotadas pela 
administração da sociedade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis 
tomadas em conjunto. 
3. Em nossa opinião, exceto quanto ao fato mencionado na Nota Explicativa nº 15 e os 
reflexos que dele possam advir, estimados em R$ ....., líquido da provisão de impostos 
sobre os resultados, as demonstrações contábeis acima referidas, representam 
adequadamente em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da 
......... (NOME DA ENTIDADE AUDITADA), em 31 de dezembro de 2002 e de 2001, o 
resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e 
aplicações de seus recursos referentes aos exercícios findos naquelas datas, elaboradas de 
acordo com os Princípios Fundamentais da Contabilidade. 
Local e data: 
NOME DA EMPRESA DE AUDITORIA: 
CRC-(UF) ......... 
NOME DO AUDITOR SIGNATÁRIO 
Contador 
CRC-(UF) ......... 
 
2- Parecer com ressalva: Emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer 
discordância ou restrição na extensão de um trabalho não é de tal magnitude que requeira 
parecer adverso ou abstenção de opinião. 
Exemplo: 
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 
Aos 
Administradores e Acionistas (Quotistas) da 
NOME DA ENTIDADE AUDITADA 
Cidade - Estado 
1. Examinamos os balanços patrimoniais da ...... (NOME DA ENTIDADE 
AUDITADA), levantados em 31 de dezembro de 2002 e de 2001, e as respectivas 
demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e 
aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados 
sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar 
uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 
2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e 
compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, 
considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de 
controles internos da entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e 
dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a 
16 
 
avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela 
administração da sociedade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis 
tomadas em conjunto. 
3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas, representam 
adequadamente em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira 
da (NOME DA ENTIDADE AUDITADA), em 31 de dezembro de 2002 e de 2001, o 
resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e 
aplicações de seus recursos referentes aos exercícios findos naquelas datas, elaboradas de 
acordo com os Princípios Fundamentais da Contabilidade. 
Local e data: 
NOME DA EMPRESA DE AUDITORIA: 
CRC-(UF) ......... 
 
NOME DO AUDITOR SIGNATÁRIO 
Contador 
CRC-(UF) ......... 
2. Exercício anterior auditado por outros auditores 
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 
Aos 
Administradores e Acionistas (Quotistas) da 
NOME DA ENTIDADE AUDITADA 
Cidade - Estado 
1. Examinamos o balanço patrimonial da (NOME DA ENTIDADE AUDITADA), 
levantado em 31 de dezembro de 2002, e as respectivas demonstrações de resultado, das 
mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes 
ao exercício findo naquela data, elaborado sob a responsabilidade de sua administração. 
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações 
contábeis. 
2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e 
compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, 
considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábeis e 
de controles internos da entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e 
dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a 
avaliação das práticas contábeis e estimativas mais representativas adotadas pela 
administração da sociedade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis 
tomadas em conjunto. 
 3. As demonstrações contábeis do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2001, 
apresentadas para fins comparativos, foram auditadas por outros auditores independentes, 
cujo parecer datado de ..... de ...... de 2002, não continha ressalva. 
17 
 
4. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas, representam 
adequadamente em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da 
........... (NOME DA ENTIDADE AUDITADA), em 31 de dezembro de 2002, o resultado 
de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de 
seus recursos referentes ao exercício findo naquela data, elaboradas de acordo com os 
Princípios Fundamentais da Contabilidade. 
Local e data: 
NOME DA EMPRESA DE AUDITORIA: 
CRC-(UF) ......... 
 
NOME DO AUDITOR SIGNATÁRIO 
Contador 
CRC-(UF) ......... 
 
3 - Parecer adverso: Emitido quando verificar que as demonstrações contábeis estão 
incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emissão do parecer com 
ressalva. 
Exemplo: 
Este parecer decorre de demonstrações contábeis incorretas ou incompletas. 
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 
Aos 
Administradores e Acionistas(Quotistas) da 
NOME DA ENTIDADE AUDITADA 
Cidade - Estado 
1. Examinamos os balanços patrimoniais da (NOME DA ENTIDADE AUDITADA), 
levantados em 31 de dezembro de 2002 e 2001, e as respectivas demonstrações de 
resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos 
correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade 
de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas 
demonstrações contábeis. 
2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com…….. 
3. Nos exercícios de 2002 e 2001, a entidade não contabilizou os encargos financeiros 
compreendidos de juros, correção monetária e variação cambial sobre os empréstimos e 
financiamentos em divisas estrangeiras a curto e longo prazos no montante anual de R$ 
700 mil e R$ 300 mil, respectivamente. Como conseqüência, os resultados dos exercícios 
findos em 31 de dezembro daqueles exercícios, estão demonstrados a maior em valores 
equivalentes aos mencionados acima, respectivamente, R$ 700 mil e R$ 300 mil. 
18 
 
4. Em nossa opinião, considerando a relevância dos efeitos dos fatos mencionados no 
item 3, as demonstrações contábeis mencionadas no item 1, não representam 
adequadamente em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da 
.......... (NOME DA ENTIDADE AUDITADA), em 31 de dezembro de 2002 e 2001, nem 
o resultado de suas operações, nem as mutações de seu patrimônio líquido e tampouco as 
origens e aplicações de seus recursos referentes aos exercícios findos naquelas datas, de 
acordo com os Princípios Fundamentais da Contabilidade. 
Local e data: 
NOME DA EMPRESA DE AUDITORIA 
CRC-(UF) ..... 
NOME DO AUDITOR SIGNATÁRIO 
 Contador 
 CRC-(UF) ..... 
 
4- Parecer com abstenção de opinião: Emitido quando houver limitação significativa 
na extensão de seus exames que impossibilitem o auditor expressar opinião sobre as 
demonstrações contábeis por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la. 
Exemplo: 
 
Aos 
Administradores e Acionistas (Quotistas) da 
NOME DA ENTIDADE AUDITADA 
Cidade - Estado 
1.Examinamos o balanço patrimonial da ........... (NOME DA ENTIDADE AUDITADA), 
levantado em 31 de dezembro de 2002, e as respectivas demonstrações de resultado, das 
mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes 
ao exercício findo naquela data, elaborado sob a responsabilidade de sua administração. 
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações 
contábeis. 
2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com…….. 
3. Tendo em vista terem os trabalhos de auditoria sido contratados após 31 de dezembro 
de 2002, não acompanhamos os inventários físicos dos estoques naquela data, nem foi 
possível satisfazermo-nos sobre a existência dos estoques mediante aplicação de 
procedimentos alternativos de auditoria. 
19 
 
4.Considerando a relevância do fato mencionado no item 3, a extensão dos exames não 
foram suficientes para expressarmos uma opinião sobre as demonstrações contábeis da 
......... (NOME DA ENTIDADE AUDITADA), conforme mencionado no item 1. 
Local e data: 
NOME DA EMPRESA DE AUDITORIA: 
CRC-(UF) ......... 
NOME DO AUDITOR SIGNATÁRIO 
Contador 
CRC-(UF) ......... 
 
Auditoria em prática (Análises) 
� Caixa e Banco 
Entre os objetivos específicos de auditoria de caixa e bancos encontram-se a verificação 
da existência da propriedade, da exatidão dos valores e a descoberta de eventuais 
restrições na apresentação fidedigna das demonstrações financeiras. 
Procedimentos: 
Contagem de Caixa - Desenvolver a contagem simultânea de todos os caixas e valores 
mobiliários. 
 
Circularização dos Saldos Bancários - Solicitar preenchimento da carta de confirmação 
bancária. Conferir as informações da carta antes de ser expedida. 
 
Cutoff de Cheques - (Cutoff - representa corte na relação de auditoria) - Obtenha ou 
prepare uma relação do último cheque emitido e dos cheques em brancos para a data do 
exame. 
 
Teste das Conciliações Bancárias - Normalmente, as empresa preparam em base mensal 
as conciliações bancárias, as quais representam uma reconciliação do saldo da conta 
corrente bancária pelo extrato (registro no banco) com saldo pelo razão analítico (registro 
da empresa). As conciliações demonstram as transações registradas pelo banco e não pela 
empresa e as contabilizações pela empresa e não pelo banco. Na prática, a reconciliação 
é elaborada tomando como base o último dia do mês e consiste em eliminar as transações 
que aparecem em ambos os registros (extrato bancário e razão analítico). 
 
Testes das Transferências bancárias - Ao executar os passos dos testes das conciliações 
bancários, passa a identificar itens pendentes que correspondam á transferência entre 
bancos, verificando toda a movimentação existente nestas movimentações. 
 
Revisão das conciliações bancárias preparadas durante o exercício - Verificar se a 
empresa preparou durante o exercício (controles mensais) as conciliações bancárias de 
20 
 
todas as contas bancárias. Verificar que preparou a devida conciliação no decorrer do 
exercício. 
 
Papéis de Trabalho - Devem ser organizada através do programa de auditoria de caixa 
e bancos, folha de guia analisando o saldo do razão juntamente com os extratos bancários. 
Montar folha de caixa. Contagem de caixa. Informações do cutoff. Folha de bancos. 
Reconciliações bancárias, arquivando a respectiva carta de confirmação bancária e folha 
de transferências bancárias. Para o auditor registrar o seu trabalho, não tem necessidade 
de arquivar as reconciliações bancárias realizadas, pode ser elaborado o papel de trabalho, 
este servirá como documento de análise e oficial perante a apresentação do exame final 
caso necessite rever para fins de comprovação o levantamento.

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