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25/04/2016 Hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) ­ InfoEscola
http://www.infoescola.com/hormonios/hormonio­liberador­de­gonadotrofina­gnrh/ 1/1
Hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH)
Por Débora Carvalho Meldau
O hormônio liberador de gonadotrofina, de sigla GnRH, é um hormônio polipeptídico sintetizado pelo hipotálamo, que age sobre
a hipófise e leva à liberação dos hormônios LH e FSH (hormônio luteinizante e folículo­estimulante, respectivamente)
No  ano  de  1971,  Matsuo  determinou  a  estrutura  molecular  do  GnRH  como  sendo  um  decaptídeo.  Este  hormônio  se  liga  aos
receptores  de  membrana  presentes  nas  células  da  adeno­hipófise,  ativando  a  adenilciclase  e,  conseqüentemente,  elevando  a
formação de AMP cíclico (AMPc) a partir de ATP dentro das células, estimulando, desta forma, o aumento de retenção de cálcio, e
ainda, a ativação da proteína quinase C, resultando em síntese e secreção dos hormônios LH e FSH .
O GnRH é responsável por regular indiretamente a atividade gonadal por meio de estímulos da secreção de LH e FSH pela hipósfise.
A  frequência  e  amplitude  dos  pulsos  de  GnRH  e  gonadotrofinas  são  responsáveis  pelo  controle  da  atividade  gonadal  e,
consequentemente, das funções reprodutivas.
Nos  gonadotrofos,  o  GnRH  estimula  a  síntese  de  seus  receptores  quando  secretado  em  picos,  gerando  um  up  regulation  da
quantidade  de  receptores.  Fatores  que  levam  à  redução  da  frequência  de  pulsos  de  GnRH  diminuem  a  sensibilidade  dos
gonadotrofos,  comprometendo  a  função  reprodutiva.  Contudo,  a  exposição  contínua  da  hipófise  ao  GnRH  resulta,  após  uma
estimulação inicial, em dessensibilização hipofisária com redução da secreção de LH.
A  frequência  e  amplitude  dos  pulsos  de  secreção  de  GnRH  dependem  de  neuromodulações  e  podem  variar  de  acordo  com  a
maturação sexual e  fase do ciclo reprodutivo.
A conversão de estímulos elétricos em hormônio, realizada pelos neurônios secretores de GnRH, pode ser evidenciada pelo aumento
na secreção de GnRH após estimulação elétrica da  região pré­optica ou do hipotálamo anterior. Em contrapartida, o bloqueio de
impulsos adrenérgicos ou da atividade dopaminérgica inibe a secreção de GnRH.
Nos  humanos,  este  hormônio  é  comumente  utilizado  no  tratamento  da  amenorréia  de  etiologia  hipotalâmica,  um  problema  que
causa a ausência de menstruação em consequência de uma produção insuficiente de GnRH. É um tratamento considerado seguro e
pouco oneroso. Assim como acontece naturalmente, este hormônio é  liberado em pequenos “pulsos”, por meio do auxilio de uma
pequena bomba que funciona 24 horas por dia, acoplada a um cinto, com a agulha encontrando­se  introduzida normalmente por
debaixo da pele na região abdominal.
Na Medicina Veterinária, este hormônio é muito utilizado na sincronização de cio e transferência de embriões, levando a maturação
dos folículos, fazendo com que o animal ovule mais rapidamente, diminuindo assim, o período estral.
Fontes: 
http://www.fertilidadeumaviagem.com/opcoes_terapeuticas/terapeutica_farmacologica/terapeutica_de_inducao_da_ovulacao/GnRH/index.asp?
C=83455406039634143518 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Horm%C3%B4nio_liberador_de_gonadotrofina
Farmacologia  Aplicada  à  Medicina  Veterinária  –  Helenice  de  Souza  Spinosa,  Silvana  Lima  Górniak  e  Maria  Martha  Bernardi;  4°
edição. Editora Guanabara Koogan, 2006.
Arquivado em: Hormônios, Reprodução

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