Buscar

Benefícios como incentivo na remuneração

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 73 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 73 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 73 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

5 
 
Faculdade Cenecista de Capivari - Curso de Administração 
CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE 
 FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI – FACECAP 
 
 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Benefícios como parte de incentivo a remuneração nas 
Organizações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FABIANA MARIA ASSALIN 
FERNANDA BROSSI ARANHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capivari – SP 
2010 
 
6 
 
FABIANA MARIA ASSALIN 
FERNANDA BROSSI ARANHA 
 
 
 
 
 
Benefícios como parte de incentivo a 
 Remuneração nas Organizações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capivari – SP 
2010 
Trabalho de conclusão de curso 
apresentado à banca examinadora 
do curso de graduação da 
Faculdade Cenecista de Capivari 
como requisito parcial para a 
obtenção do titulo de Bacharel em 
Administração de Empresas, sob 
a orientação do Prof. Marcelo 
Mader de Melo. 
7 
 
ASSALIN, Fabiana Maria. ARANHA, Fernanda Brossi. Benefícios como parte de incentivo 
a remuneração nas Organizações. Projeto de Pesquisa de Monografia de Conclusão de Curso. 
Curso de Graduação em Administração. Faculdade Cenecista de Capivari – CNEC. 73 
páginas, 2010. 
 
 
Resumo 
Estão muito claras as mudanças de incentivo ao funcionário que vem ocorrendo nas 
empresas nos últimos tempos. A dificuldade em manter os funcionários motivados vem 
fazendo com que as empresas estudem e encontrem meios de motivação e assim atribuam 
benefícios a eles. Existem vários tipos de benefícios, os quais são bastante flexíveis e alguns 
interferem no meio social. Essa pesquisa procura mostrar os benefícios propostos na 
literatura, os que existem atualmente e a importância da motivação dos funcionará rios. Isso 
tudo com a finalidade de que a empresa estude e selecione o melhor a ela e aos seus 
funcionários. 
 
Palavras Chaves: 1. Aposentadoria 2. Benefícios Legais. 3.Beneficios Flexíveis. 4. Tipos de 
Benefícios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
Introdução………………………………………………………………………………………
…..…05 
Capítulo 
I.......................................................................................................................................07 
1.1 Caracterização do 
Problema......................................................................................................07 
8 
 
1.2 Apresentação e 
Justificativa......................................................................................................08 
1.3 Relevância do 
Trabalho.............................................................................................................09 
1.4 Objetivos do 
Estudo..................................................................................................................09 
1.5 Estrutura do 
Trabalho................................................................................................................10 
1.6 
Metodologia..............................................................................................................................10 
Capítulo 
II......................................................................................................................................11 
2.1 Os 
Benefícios............................................................................................................................11 
2.2 Tipos de 
Benefícios...................................................................................................................13 
2.3 Planos de 
Benefícios.................................................................................................................16 
2.4 Vantagens para as organizações com planos de 
benefícios........................................................18 
2.5 Benefícios Sociais nas 
empresas................................................................................................18 
Capítulo 
III.....................................................................................................................................21 
3.1 Remuneração 
Variável……………………………………………………………………………..21 
3.2 Stock 
Options………………………………………………………………………………………….
21 
3.3 EVA - Economic value added (valor econômico 
agregado)……………………………………….23 
3.4 PLR (programa de participação nos lucros ou 
resultados)…………………………………………..24 
3.5 Benefícios 
Flexíveis…………………………………………………………………….………….25 
3.6 Benefício Tradicional Versus Benefício 
Flexível………………………………………………….26 
3.7 Implantação de Benefícios 
Flexíveis……………………………………………………...………27 
3.8 Recursos Humanos e Benefícios 
Flexíveis……………………………………………………………28 
3.9 Processo de Implantação de Benefícios 
Flexíveis…………………………………………………….28 
3.10 Horário 
Flexível……………………………………………………………………………………29 
Capítulo 
IV………………………………………………………..................…………………….....…..
30 
4.1 Benefícios 
Legais……………………………………………………………………................…..30 
9 
 
4.2 Encargos Sociais e Trabalhistas………………………………………..........….……31 
4.3 Encargos Sociais…………...…………………………………………...........…..…..31 
4.4Encargos Trabalhistas………………………………………………………..........…36 
4.5 Benefícios do Trabalhador com Previdência Social.....................................................40 
4.5.1 Aposentadoria por idade............................................................................................40 
4.5.2 Aposentadoria por Invalidez......................................................................................40 
4.5.3 Aposentadoria por tempo de contribuição.................................................................41 
4.5.4 Aposentadoria de professor…………………………………………………….….42 
4.5.5 Aposentadoria especial.............................................................................................42 
4.5.6 Auxílio – Doença......................................................................................................43 
4.5.7 Auxílio Reclusão.......................................................................................................44 
4.5.8 Pensão Por Morte......................................................................................................44 
4.5.9 Salário Maternidade..................................................................................................45 
4.5.10 Salário – Família......................................................................................................47 
4.6 Benefício Assistencial..................................................................................................48 
4.6.1 Amparo Assistencial ao Idoso e ao Deficiente.........................................................48 
4.6.2 Reabilitação Profissional...........................................................................................48 
4.7 Demais Benefícios.......................................................................................................49 
4.7.1 Plano de Saúde.........................................................................................................50 
4.7.2 Educação..................................................................................................................50 
4.7.3 Previdência Privada..................................................................................................50 
4.8 Caixa Beneficente.......................................................................................................52 
4.8.1 Introdução ao sistema de Caixa Beneficente..........................................................52 
4.8.2 Procedimentos de Administração em Benefícios Sociais........................................53 
4.9 Participação nos Lucros e Resultados – PLR............................................................55 
Capítulo V..................................................................................................................….595.1 Teoria de Maslow x Área de Benefícios....................................................................59 
Capítulo VI….................................................................................................................71 
6.1 Considerações Finais.................................................................................................71 
Bibliografia............ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
Introdução 
 
Em termos legais benefícios podem constituir em um diferencial a mais para o empregado, 
que passa a vislumbrar um ganho pelo seu maior esforço. Um ganho maior proporcionará a 
melhoria da qualidade de vida das pessoas e seus familiares, que passam a ter mais poder 
aquisitivo e, com isso, satisfazer suas necessidades básicas e requintadas. Tornam-se legais 
devido a sua inclusão na legislação e também as conquistas que os sindicatos vêm obtendo nas 
convenções coletivas. Segundo Chiavenato (1999) benefícios constituem pagamentos financeiros 
indiretos oferecidos aos funcionários. 
Segundo Coopers e Lybrand (1997), “As empresas que pretendem serem competitivas no 
futuro terão de promover o aprendizado, tanto no nível das pessoas quanto no nível da 
organização. Além disso, é preciso sustentar a mudança com sistemas mais modernos de 
recompensa”. 
Os programas de benefícios reconhecem e procuram atender a essas necessidades e são 
bons para as organizações. As empresas cada vez mais, estão notando que o dinheiro utilizado 
com benefícios pode ser considerado investimento e não gasto, visto que não é possível avaliar o 
quanto vale (em moeda) para a empresa um bom profissional, nem o quanto a empresa pode 
perder se ele migrar para outra organização que lhe ofereça melhores condições. Não podendo 
esquecer que benefícios são bons, pois os impostos atribuídos às organizações são licitamente 
deduzidos de suas obrigações tributárias. O grande avanço dos planos de benefícios ocorreu 
durante a II Guerra Mundial. As necessidades da guerra criaram séria escassez de trabalhadores. 
Uma vez que os aumentos salariais eram controlados pelo governo federal, os empregadores e os 
sindicatos descobriram novas formas de atrair e manter os empregados. As organizações 
ofereciam vantagens que não eram controladas pelo governo. Se o governo não permitia salários 
mais altos, então os empregadores ofereciam outras coisas, como pagamento de assistência 
médica e do seguro de vida. Hoje os planos de benefícios estão intimamente relacionados com a 
gradativa conscientização da responsabilidade social da organização. As origens e o crescimento 
acelerado dos planos de benefícios devem-se aos seguintes fatores: 
a) exigências dos empregados quanto aos benefícios; 
b) exigências dos sindicatos e das negociações coletivas; 
c) legislação trabalhista e previdenciária imposta pelo governo; 
d) competição entre as organizações na disputa pelos recursos humanos disponíveis, seja 
para atraí-los ou para mantê-los; 
11 
 
e) controles salariais exercidos pelo governo, principalmente no caso de salários 
elevados, seja no caso da regulamentação de índices oficiais de reajustamento salarial por 
dissídio ou acordo sindical, seja no caso de controles indiretamente efetuados nos reajustes de 
preços dos produtos ou serviços fornecidos pelas organizações; 
f) altos impostos atribuídos às organizações e aos empregados: ambos passaram a 
localizar e a explorar meios lícitos de fazer deduções de suas obrigações tributárias. 
Como descreve Maximiano (2000) o reconhecimento e auto-estima são necessidades 
importantes para qualquer pessoa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
Capítulo I – Apresentação do Trabalho 
 
1.1 Caracterização do Problema 
 
A valorização do ser humano dentro das organizações é uma forma de melhoria das 
condições de trabalho que está advindo como uma resposta à necessidades de mudanças de 
práticas como pagamento por função através de um salário fixo. 
Segundo Chiavenato (2002), a gestão de RH envolve seis processos básicos: agregar, 
aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas”\. Nesses processos estão 
envolvidas as seguintes atividades: Recrutamento, Seleção, Planejamento de RH, Desenho e 
Análise de Cargos, Avaliação de Desempenho, Remuneração, Benefícios, Higiene/Segurança, 
Relações Sindicais, Treinamento e Desenvolvimento de pessoas e organização. É através 
desses processos que se consegue sustentar a organização dos recursos mais importantes para 
se alcançar a excelência nos negócios. Todas essas atividades estão intimamente interligadas. 
Diante dessas mudanças ocorridas ao longo do tempo, a atividade de Recursos Humanos 
ocupou a posição estratégica dentro da organização, ou seja, está agregando valor aos 
negócios. Para isso o RH deve oxigenar a empresa com talentos, sendo responsáveis por 
desenvolver o potencial humano e gerar a competência necessária para o crescimento das 
organizações. Isso inclui manter a força de trabalho qualificada, motivada e comprometida. 
com os objetivos propostos, estabelecendo o relacionamento entre os seres humanos e a 
organização. 
Entre as facilidades e vantagens da área de benefícios que podem ser oferecidas pela 
organização estão: assistência médico-hospitalar, seguro de vida, alimentação subsidiada, 
transporte, pagamento de tempo não trabalhado. A remuneração variável pode ser exemplificada 
por benefícios como aluguel, automóvel, bolsa de estudo, creche, mas pode ser observada através 
de pesquisa, nos seus aspectos financeiros e que são acostados por Wood (1999) como 
alternativas para tornar factível a remuneração variável. 
O único problema do mau aproveitamento deste recurso ocorre principalmente em 
empresas de pequeno porte, que na maioria das vezes são conduzidas por administrações 
familiares que se negam a fazer alterações em sua cultura a menos que a lei obrigue. Além deste 
agravante algumas também não possuem setor de Recursos Humanos e nem um profissional 
especializado em Gestão de Pessoas. A empresa que se adaptar aos novos modelos de Gestão de 
13 
 
Pessoas não correrá o risco de ficar parada no tempo e tendo despesas desnecessárias, como: 
rotatividade, processos legais, entre outros. 
 
 
 
 
 
 
Além disto, pode-se cobrar dos funcionários uma pequena taxa que diminui os custos e 
fazem com que os funcionários vejam os benefícios como eles realmente são e não como uma 
obrigação da empresa. Assim, as organizações podem reter os bons funcionários e reduzir a 
rotatividade, avaliar os propósitos, custos e valores que são apresentados na elaboração de 
projetos. 
 
1.2 Apresentação e Justificativa 
 
Este trabalho se propõe abordar os benefícios onde a história recente está relacionada 
com a conscientização da responsabilidade social da empresa. As origens e o crescimento 
acelerado dos planos de serviços e benefícios sociais devem-se aos seguintes fatores: 
• Nova atitude do empregado quanto aos benefícios sociais; 
• Exigências dos sindicatos; 
• Legislação trabalhista e previdenciária imposta pelo governo; 
• Competição entre as empresas na disputa pelos recursos humanos disponíveis, seja 
para atraí-los ou para mantê-los; 
• Controles Salariais exercidos pelo governo, principalmente no caso de salários 
elevados, seja no caso da regulamentação de índices oficiais de reajustamento 
salarial por dissídio ou acordo sindical, seja no caso de controles indiretamente 
efetuados nos reajustes de preços dos produtos e serviços; 
• Altos impostos atribuídos às empresas; estas passaram a localizar e a explorar 
meios lícitos de fazeremdeduções de suas obrigações tributárias. 
 
 
“A Remuneração não visa apenas recompensar os funcionários pelo seu 
trabalho e dedicação, mas tornar sua vida mais fácil e agradável. Uma das 
maneiras de facilitar a vida dos funcionários é oferecer-lhes benefícios e 
serviços que, não sendo proporcionados pela organização, teriam de ser 
comprados no mercado com o salário recebido. Os benefícios e serviços 
aos funcionários são formas indiretas da compensação total. O salário 
pago em relação ao cargo ocupado representa apenas uma parcela do 
pacote de recompensa que as organizações oferecem ao seu pessoal” 
(CHIAVENATO, 1999). 
14 
 
“Em muitas empresas brasileiras, o aparecimento dos planos de serviços e 
benefícios foi inicialmente orientado para uma perspectiva paternalista e limitada, 
justificada geralmente pela preocupação de reter mão-de-obra e baixar a rotação de 
pessoal. Esta preocupação, embora muito maiôs nas empresas cujas atividades se 
desenvolvem em condições rudes e adversas e onde se torna crítica a definição de 
incentivos monetários e não monetários para fixar o pessoal, logo se espalharam as 
demais empresas. Hoje, os serviços e benefícios sociais, além do aspecto 
competitivo no mercado de trabalho, constituem em atividades da empresa voltadas 
para a preservação das condições físicas e mentais dos seus empregados. Além da 
saúde, as atitudes dos empregados são os principais objetivos desses planos” 
(CHIAVENATO, 1999). 
 
Em empresas de pequeno porte percebe-se que os funcionários ficam desmotivados 
frequentemente, mas não podemos dizer que benefícios resolveriam completamente o 
problemas e sim ajudariam na busca da solução. Muita coisa precisa ser revista, como 
cuidados com o departamento de Recursos Humanos. Os projetos visariam, neste sentido, 
levar os proprietários a enxergarem as vantagens de uma implantação, uma vez que os 
funcionários, na maioria dos casos, não reclamam diretamente aos responsáveis. 
 
 
1.3 Relevância do Trabalho 
 
A definição deste estudo teve base tanto a relevância do tema como o interesse 
acadêmico científico. 
A escolha deste tema teve grande influência pelo diferencial que traz as organizações 
independentes do seu porte, pois proporciona um elevado desempenho nos resultados. 
 
1.4 Objetivos do Estudo 
 
Identificar através de revisão bibliográfica como um plano de benefícios atende as 
necessidades dos funcionários, não deixando de lado os proprietários. Identificar as principais 
questões discutidas pelos autores do assunto abordado. Também avaliar os recursos que 
proporcionará melhores condições físicas, psicológicas e qualidade de trabalho, resultando em 
investimento para as empresas. 
 
15 
 
1.5 Estrutura do Trabalho 
 
Este trabalho está organizado da forma que no Capitulo I foram apontados os 
problemas e a apresentação e justificativas para o estudo dos mesmos. 
 Os próximos capítulos falam sobre os programas de incentivo que já existem, a 
diferença entre eles e onde são aplicados, assim como os benefícios existentes suas diferenças 
e direitos e deveres do trabalhador e da empresa. 
Capitulo VI mostra a metodologia utilizada no trabalho e o Capitulo VII a conclusão 
obtida através dele. 
 
1.6 Metodologia 
 
A metodologia utilizada foi uma pesquisa exploratória sobre um levantamento 
bibliográfico, seguindo a literatura de Chiavenato (2002) As informações que foram 
analisadas foram retiradas de: Carvalho (2000) e de órgãos públicos como o FGTS. Busca-se 
através da metodologia, identificar, comparar e analisar em forma de direitos e deveres os 
tipos de benefícios que já existem, mostrando o que há de bom e ruim parar o contribuinte 
para o governo e para as empresas envolvidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
Capítulo II – Revisão da Bibliografia 
 
2.1 Os Benefícios 
 
Os benefícios atingem dois objetivos: o da organização e o das pessoas. Os objetivos 
das organizações são estar competitivas no mercado de trabalho, melhorar a qualidade de vida 
dos empregados, melhorar o clima organizacional, reduzir a rotatividade de pessoal e o 
absenteísmo, facilitar a atração e manutenção dos recursos humanos e aumentar produtividade 
em geral. 
Para as pessoas os benefícios atingem principalmente o atendimento de suas neces-
sidades intrínsecas e extrínsecas. Necessidades intrínsecas são as endógenas, que nascem e 
florescem no interior do indivíduo e são, em geral, de caráter psicológico. Por exemplo: 
necessidades sociais, de relacionamento, de status etc., e podem ser supridas pela organização 
graças às políticas sociais, valores culturais, práticas gerenciais e outras formas que privile-
giem o atendimento desse tipo de necessidade de acordo com a tipicidade do ambiente, no 
momento vivido pela empresa e a intensidade das necessidades sentidas. 
Necessidades extrínsecas são as exógenas, que têm origem no mundo externo do 
indivíduo e que lhe fornecem, em geral, a satisfação de fatores físicos. Por exemplo: 
incentivos financeiros, serviços, seguros etc. Essas necessidades são satisfeitas pelas empresas 
por meio de “pacotes” (conjunto de benefícios), que, somados ao salário percebido pelo 
empregado, formam concretamente a sua remuneração. Os benefícios dão um grande suporte 
para que as pessoas consigam satisfazer também segundo Chiavenato (2002) “os fatores 
insatisfacientes (ambientais ou higiênicos), bem como fatores satisfacientes (motivacionais ou 
intrínsecos) descritos por Goleman”. 
Segundo o Ministério do Trabalho Benefício para o Trabalhador significa: 
• Melhoria de suas condições nutricionais e de qualidade de vida; 
• Aumento de sua capacidade física; 
• Aumento de resistência à fadiga; 
• Aumento de resistência a doenças; 
• Redução de riscos de acidentes de trabalho. 
17 
 
Para Empresas: 
• Aumento de produtividade; 
• Maior integração entre trabalhador e empresa; 
• Redução do absenteísmo (atrasos e faltas); 
• Redução da rotatividade; 
• Isenção de encargos sociais sobre o valor da alimentação fornecida; 
• Incentivo fiscal (dedução de até quatro por cento no imposto de renda devido). 
Para o Governo 
• Redução de despesas e investimentos na área da saúde; 
• Crescimento da atividade econômica; 
• Bem-estar social. 
Segundo Chiavenato (1999) “Benefícios são certas regalias e vantagens concedidas pela 
organização, a título de pagamento adicional dos salários à totalidade ou à parte de seus 
funcionários”. 
De acordo com Marras (2003) denominan-se “Benefícios o conjunto e programas ou 
planos oferecidos pela organização como complemento ao sistema de salários. O somatório 
compõe a remuneração do empregado” Os Benefícios surgiram com a preocupação de reter o 
pessoal e reduzir a rotatividade, principalmente onde as condições eram adversas. Hoje, eles 
são discutidos por diversos aspectos quanto aos seus propósitos. Existe uma dificuldade muito 
grande em classificar os benefícios sociais e segundo Chiavenato apresenta três: 
 
A. Quanto à sua exigibilidade legal: 
- Legais – Legislação trabalhistas ou previdenciária e convenção coletiva entre sindicatos. 
Ex: férias, 13° salário, salário-familia... 
- Espontânesos – Não são exigidos por lei. 
Ex: refeições, empréstimos... 
 
B. Quanto à sua natureza: 
18 
 
- Monetários – Concedidos em dinheiro, geralmente na folha de pagamento e que germa 
encargos sociais. 
Ex: férias, 13° salário... 
- Não Monetários: Serviços, vantagens ou facilidades. 
Ex: transporte, refeitório, clube... 
 
C. Quanto aos seus objetivos: 
- Assistenciais – Prover aos funiconáriose suas famílias de certas condições em caso de 
emprevistos ou emergências. 
Ex: Assistência médica,odontológicas,financeiras,creches... 
- Recreativos – Proporcionam condições físicas e psicológicas de 
repouso,diversão,recreação,higiene mental ou lazer. 
Ex: clube, música ambiente, passeios... 
 
 
2.2 Tipos de Benefícios 
 
Os benefícios oferecidos pelas empresas podem ser subdivididos, segundo 
Marras (2003, p.139) em: 
 
• Benefícios Compulsórios são aqueles que a empresa concede ais seus empregados 
em atendimento às exigências da lei ou de normas legais como acordos ou 
convenções coletivas de trabalho, como: complemento auxilio – doença, 13° Salário, 
Salário-Família, Salário-Maternidade, Férias remuneradas, Repouso Semanal 
Remunerado, Auxílio-Doença, FGTS, Adicional de 50% para Horas-Extras, Abono 
de 1/3 sobre as férias, Adicional Periculosidade etc. 
 
• Benefícios Espontâneos são aqueles que a empresa oferece aos seus empregados por 
vontade própria, onde geralmente o objetivo é atender às necessidades dos 
empregados ou de tornar o perfil da remuneração atraente e competitiva no mercado 
de trabalho, tanto para atrair novos recursos humanos quanto para manter os atuais. 
19 
 
Conforme quadro 1 abaixo, Marras (2003), demonstram os seguintes benefícios 
espontâneos mais encontrados no mercado: 
 
Quadro 1. Benéficos Espontâneos 
Tipo de Benefício % de incidência na amostra 
Restaurante 100 
Seguro de vida 100 
Assistência Médica 100 
Festa para Empregados 75 
Transporte 70 
Cesta Básica 60 
Seguro de Acidentes Pessoais 60 
Veículo Designado 58 
Clube para Empregados 58 
Pagamento de Quilometragem 55 
Assistência Odontológica 50 
Fonte: Marras, 2003. 
 
Para Chiavenato (1999), existem objetivos nos planos de benefícios, classificados em: 
• Individuais: “Benefícios procuram atender às necessidades individuais das pessoas, 
proporcionando vida pessoal e familiar, e de trabalho mais tranqüila e produtiva” 
(Chiavenato, 1999, p.275). 
• Econômicos: Elemento de atração e retenção de pessoal que reduzem a fadiga física e 
psicológica, melhora a qualidades de vida. 
• Sociais: Procuram preencher deficiências, lacunas ou carências da previdência social, 
da educação, e outros serviços prestados pelo governo. 
Neste contexto surge a necessidade das empresas elaborarem um desenho do pacote de 
benefícios, o que de forma geral, cada uma elabora o seu. Algumas elaboram o desenho de 
forma que atenda todos os funcionários igualmente, sem diferenciações. Outras preferem 
classificar os funcionários por níveis e oferecer planos de acordo com caráter elitista. 
Então a empresa estabelece objetivos e estratégias de benefícios que podem ser de 
pacificação no caso de atender o desejo dos funcionários, de comparativa de benefícios 
quando proporcionam programas similares aos programas existentes no mercado ou de 
20 
 
benefícios mínimos quando são atendidos apenas os exigidos por lei e espontâneos de 
menor custo. 
 Depois disto ela envolve todos os participantes e sindicatos, comunicam os 
benefícios para todos compreenderem o plano utilizando os meios de comunicação para 
fazê-lo (boletins, relatórios. etc) e por fim monitoram os custos onde começam a 
acompanhar o processo e avaliar o desempenho e os custos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os benefícios levam em conta dois critérios importantes. O primeiro é o princípio do 
retorno do investimento que “ ... significa que todo benefício deve trazer alguma contribuição 
à organização, no sentido de compensa-lo ou reduzi-lo, trazendo algum retorno” (Chiavenato, 
1999, p.276). Os exemplos que ele cita são: aumento da produtividade, elevação da moral, 
melhoria da qualidade e retenção de talentos. O segundo é o princípio da mútua 
responsabilidade onde o custo dos benefícios deve ser compartilhado entre a organização e os 
funcionários beneficiados. “ A mútua responsabilidade é característica das pessoas que 
colaboram entre si para promover um propósito de interesse comum” (Chiavenato, 1999, 
p.276). Alguns pacotes são pagos totalmente pela empresa ( pagamento das horas não 
trabalhadas), e outros são rateados (refeições e transporte) e outros, ainda, pagos pelos 
funcionários ( seguro de vida em grupo ou convênio com farmácias e supermercados). 
 Muitas vezes os funcionários não reconhecem os custos dos benefícios, mas eles 
ocupam lugar de destaque no orçamento de despesas da organização. Em alguns casos existe 
uma pequena compensação dos custos, pois proporcionam deduções de impostos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“ A tendência aponta para uma evolução no sentido da satisfação 
das necessidades sociais, de auto-estima e de auto-realização. 
Para tanto as organizações precisam preparar-se para atender a 
essa futura demanda” (CHIAVENATO, 1999, p. 276). 
“ Muitas empresas estão comunicando os custos dos 
benefícios para seus funcionários como forma de 
conscientiza-los da sua importância e do volume de dinheiro 
aplicado. Outras organizações criam equipes de trabalho para 
avaliar o desempenho dos benefícios, controlar seus custos e 
melhorar continuamente sua qualidade e adequação” 
(CHIAVENATO, 1999, p.279). 
 
21 
 
2.3 Planos de Benefícios 
 
 Os planos de benefícios concedidos pelas organizações brasileiras podem ser 
classificados de conformidade com os grupos hierárquicos da estrutura organizacional. Ou 
seja, é comum verificar que cada nível da pirâmide organizacional (estratégico, tático e 
operacional) há um tipo de plano de benefícios diferenciado. 
 Algumas empresas começam a implantar planos de benefícios flexíveis em que o 
empregado pode optar, dentro de critérios determinados pela empresa, por quais benefícios 
quer receber e em que valores-teto. Assim, alguns colaboradores por vezes, quando são 
admitidos possuem outro Plano de Assistência Médica (privado) e fazem a opção de não 
querer o Plano oferecido para a empresa. Para esses colaboradores, eles poderiam requerer a 
parte de contribuição da empresa no Plano ofertado, por exemplo, para melhorar a cesta de 
alimentação. Sempre que a empresa implanta uma política de benefícios devem se preocupar 
com a natureza jurídica desse fornecimento. A legislação trabalhista considera salário 
utilidade as vantagens fornecidas ao empregado e que configurem uma economia de seus 
gastos quando tais vantagens não são fornecidas como ferramentas ou instrumentos de seu 
trabalho. Há ainda que se analisar e evitar a configuração de prejuízo ao empregado dos 
benefícios atuais. 
 
Tendência atual – salário utilidade 
 Acompanhando uma tendência que se iniciou na jurisprudência, a legislação trabalhista 
foi alterada com uma nova redação do artigo 458 da CLT, excluindo do rol de vantagens que 
possam configurar salário utilidade alguns benefícios: 
 
I - vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no 
local de trabalho, para a prestação do serviço; 
II - educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os 
valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático; 
III - transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou 
não por transporte público; 
IV - assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-
saúde; 
V - seguros de vida e de acidentes pessoais; 
22 
 
VI - previdência privada; 
 
 
Assim, qualquer que seja a forma de fornecimento desses benefícios, havendo ou não 
co-participação do empregado, desde que efetuada a opção escrita pela participação nos 
benefícios e autorizadosexpressamente por eles os descontos em folha, os benefícios acima 
não configuram salário utilidade (art 458, § 2º CLT). 
 Há, no entanto, outros benefícios que são considerados como salário utilidade pelo 
mesmo artigo 458 da CLT em seu caput: “(...) compreendem-se no salário, para todos os 
efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações in natura que a 
empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado”. A 
alimentação, no entanto, para as empresas inseridas no PAT – Programa de Alimentação do 
Trabalhador não têm natureza salarial, conforme artigo 6o. Do Dec nº 05, de 14 de janeiro de 
1991. Assim, desde que a empresa esteja inserida no PAT ao fornecer alimentação (seja vale-
refeição, seja cesta básica, seja alimentação em refeitório), e forneça como demais benefícios 
os previstos no parágrafo 2o. Do artigo 458 da CLT, os riscos de configuração de salário 
utilidade são muito remotos. 
Existem também alguns benefícios que poderíamos chamar de “especiais”, o 
executivo pode ter direito a receber pacote idêntico ao oferecido ao pessoal gerencial (grupo 
tático, do meio da pirâmide), que poderia estar composto entre outros, dos seguinte itens: 
 
• Plano especial de assistência médica; 
• Seguro de acidentes pessoais; 
• Refeitório e menus especiais; 
• Estacionamento reservados; 
• Horários flexíveis. 
 
 Ao pessoal operacional, as empresas oferecem um plano “básico” de benefícios: 
• Refeitório ou ticket-refeição subsidiados; 
• Plano Standard de assistência médica; 
• Seguro de vida em grupo; 
• Transporte subsidiado; 
• Cesta básica. 
 
23 
 
2.4 Vantagens para as organizações com planos de benefícios 
 
As vantagens podem ser diretas ou indiretas conforme abaixo: 
• Maior capacidade de atração de bons profissionais; 
• Maior capacidade de manutenção de bons profissionais; 
• Maior competitividade; 
• Maior comprometimento dos funcionários; 
• Maior controle sobre os funcionários; 
• Maior produtividade e mão de obra mais saudável; 
• Menor absenteísmo; 
• Menor pressão sobre os salários; 
• Menor rotatividade de pessoal; 
• Melhor clima organizacional; 
• Melhor imagem perante a comunidade; 
• Melhor índice de qualidade; 
• Redução de solicitações de adiantamentos. 
 
2.5 Benefícios Sociais nas empresas 
 
0 salário pago em relação ao cargo ocupado constitui somente uma parcela do pacote de 
compensações que as organizações costumam oferecer aos seus empregados. A remuneração 
geralmente é feita de muitas outras formas além do pagamento em salário: uma considerável 
parte da remuneração total é constituída de benefícios sociais e de serviços sociais. 
Um dos custos de maior relevância e importância para as organizações é representado pela 
remuneração -direta ou indireta -dos seus empregados, em todos os níveis hierárquicos. A 
remuneração direta - isto é, o salário - dentro dessa abordagem, é proporcional ao cargo 
ocupado, enquanto a remuneração indireta - isto é, os serviços e benefícios sociais - é 
geralmente comuns para todos os empregados, independentemente do cargo ocupado. 
 
 
 
 
 
 
24 
 
Quadro 2. Vantagens de um plano de benefícios sociais e seus objetivos 
 
Para a organização 
 
Para o empregado 
Eleva a moral dos empregados 
 
Oferece conveniências não avaliáveis em 
 dinheiro 
Reduz a rotatividade e o absentismo 
 
Oferece assistência disponível na solução de 
problemas pessoais 
Eleva a lealdade do empregado face à 
empresa 
 
Aumenta a satisfação no trabalho 
Aumenta o bem-estar do empregado 
 
Contribui para o desenvolvimento pessoal e bem-
estar individual 
Facilita o recrutamento e a retenção do 
pessoal 
 
Oferece meios de melhor relacionamento social 
entre os empregados 
Aumenta a produtividade e diminui e 
diminui o custo unitário de trabalho 
Reduz sentimentos de insegurança 
Demonstra as diretrizes e os propósitos da 
empresa para com os empregados 
 
Oferece oportunidades adicionais de assegurar 
status social 
 
Reduz distúrbios e queixas 
 
Oferece compensação extra 
 
Promove relações públicas com a 
comunidade 
 
Melhora as relações com a empresa 
 
Fonte: Centro Paula Souza (2010) 
 
Segundo Chiavenato (1999, p.276) os principais princípios para a concessão de benefícios são: 
• Princípio do retorno do investimento: Não se deve empreender voluntariamente 
nenhum benefício ao empregado, a menos que haja, como retorno para a organização, 
um rendimento em termos de produtividade e moral por parte dos empregados. 
• Princípio da mútua responsabilidade: Os custos dos benefícios devem ser 
compartilhados entre as organizações e os empregados beneficiados ou, pelo menos, a 
concessão de um benefício deve repousar na solidariedade das partes envolvidas. 
 
A concessão de benefícios deve: 
• Satisfazer a alguma necessidade real; 
• Confinar-se a atividades em que o grupo é mais eficiente que o indivíduo; 
• Estender-se sobre a mais ampla base possível de pessoas; 
• Evitar conotações de paternalismo benevolente; 
25 
 
• Repousar em financiamento sólido e garantido. 
 
Principais quesitos a serem considerados: 
 
• Ser vantajoso, a longo tempo, para empresa e empregado; 
• Ser aplicável em base econômico – financeiras defensáveis; 
• Ser planejado e custeado entre a empresa e empregados, no que se refere o tempo, 
dinheiro, tarefas e especialmente à administração dos serviços. 
 
 
3.1 Remuneração Variável 
 
 
 Funcionários motivados são sinônimos de maior produtividade, novas idéias e, portanto, 
mais crescimento e lucro para a empresa. Altos salários e benefícios, porém, não bastam para 
manter a motivação dos profissionais. Para estimular a paixão pelo trabalho, os departamentos de 
Recursos Humanos das grandes empresas estimulam desafios, projetam planos de carreira, 
investem em comunicação interna e capacitam gestores. Existem quatro tipos de remuneração 
variável que estão sendo muito utilizadas atualmente, estas formas estão presentes em diversos 
artigos sobre remuneração. Estas formas de remuneração são: “Stock options” (programa de 
compra de ações); “EVA” (valor econômico agregado); “PLR” (programa de participação nos 
lucros ou resultados) e benefícios flexíveis, serão mais bem analisados a seguir. 
 
3.2 Stock Options 
 
 
 São programas de incentivo de longo prazo, aponta Hansen (2003), que permitem aos 
funcionários comprar ações da companhia onde trabalham por um preço abaixo do mercado. 
Se dentro de alguns anos tudo der certo, a empresa crescer e ganhar valor, esse pacote de 
ações poderá transformar-se na tão sonhada independência financeira. Os programas de stock 
options estão longe de ser uma novidade no Brasil. Eles chegaram aqui na década de 70, na 
carona dos programas de remuneração adotados pelas multinacionais norte-americanas. No 
início, foi um privilégio oferecido apenas a poucos executivos do primeiríssimo escalão das 
empresas. Agora esses programas estão se popularizando cada vez mais. 
26 
 
As stock options são, acima de tudo, aponta Tomlinson (2001), uma arma poderosa 
das organizações para reter profissionais fundamentais para os seus negócios. Geralmente há 
uma carência mínima para o funcionário poder exercer o seu direito de compra e venda das 
ações. 
Esse período é chamado de "vesting", ciclos que normalmente vão de três a cinco 
anos. Se por 
algum motivo o executivo deixar a empresa nesse período, ele perde o direito às ações. Não é 
atoa que no universo corporativo as stock options ganharam o sugestivo nome de algemas de 
ouro. Há uma infinidade de variações deplanos de stock options no mercado, que são 
adotados pelas empresas de acordo com o seu perfil e o dos funcionários e de acordo com o 
setor em que atuam. Isso faz com que não haja unanimidade nem mesmo entre as consultorias 
na hora de definir cada modelo. 
De uma forma geral, no entanto, os planos podem ser divididos em quatro modelos 
básicos: 
 
A- Stock options 
A empresa concede ao funcionário o direito às ações com preço definido e prazo 
determinado de carência (vesting) para a compra. 
 
B- Restricted stocks 
Nesse caso, normalmente não há compra de ações por parte do funcionário. A empresa dá 
um pacote de ações, mas estabelece algumas restrições ao uso. A mais comum é a permanência 
do profissional por um determinado número de anos na organização. Algumas companhias 
estabelecem também uma valorização mínima acumulada no preço da ação. Se a pessoa deixar a 
empresa ou se as ações não alcançarem a valorização prevista, adeus bolada. Como se trata de 
uma doação, as ações pertencem de fato ao funcionário. 
 
C- Phantom stocks 
As empresas que adotam esse plano normalmente são as de capital fechado ou aberto que 
não querem diluir o seu capital. Nesse modelo, o funcionário não tem direito à posse das ações. 
A companhia define a cota à qual ele tem direito, mas não a entrega. Depois do período de 
vesting, ela paga ao profissional o equivalente à sua valorização. Esse modelo também é 
conhecido como SAR, sigla em inglês para Direito sobre Valorização de Ações. 
 
27 
 
D- Planos de desempenho 
São aqueles cuja premiação é vinculada a um indicador de desempenho financeiro ou 
econômico da empresa. Esses programas podem utilizar ações ou ser baseados em unidades de 
valor da empresa criadas especificamente para esse fim. O objetivo dos pacotes oferecidos a toda 
a equipe, ao contrário dos assinados pelos altos executivos, é motivar os funcionários a buscar o 
melhor resultado e dividir com eles parte do sucesso da empresa. 
 
 
3.3 EVA - Economic value added (valor econômico agregado) 
 
 
A idéia de beneficio residual apareceu na literatura da teoria contábil nas 
primeiras décadas deste século, se definia como a diferença entre a utilidade operacional e o 
custo de capital. Uma noção do EVA foi primeiramente mencionada por Alfred Marshall 
(1980) em sua obra “Capital, the principles of economics”, o valor econômico agregado 
(EVA) está sendo considerado o principal direcionamento do mercado globalizado, o EVA 
revela se os gestores estão sendo eficazes. A companhia americana Stern Stewart & Co. 
Desenvolveu uma metodologia sobre este tema e patenteou este produto denominado de EVA 
como uma marca registrada, mas é um conceito geral baseado na teoria financeira e 
econômica de muitos anos. 
O EVA é também chamado de EP (economic profit) lucro econômico ou utilidade 
econômica, terminação usada por outra firma consultora, MC Kinsey & Co. , outros termos 
são utilizados por outras consultoras, ainda que não tendo as mesmas características do EVA 
originalmente patenteadas pela Stern Stewart & Co. Pela metodologia do EVA, supõe-se que 
o sucesso da organização esta relacionado diretamente com a geração de valor econômico, 
que se calcula subtraindo-se os resultados operacionais dos custos financeiros e dos ativos 
utilizados na geração desta receita. É a diferença entre a rentabilidade dos ativos da 
organização e o custo do financiamento ou do capital requerido para gerar o resultado. 
O EVA é uma medida de atuação, é parte de uma cultura de gerencia de valor, que é 
uma forma utilizada para que todos que tomam decisões em uma organização se coloquem em 
posição que permitam delinear estratégias e objetivos encaminhados fundamentalmente à 
criação de valor. Por tanto, esta medida leva em consideração a produtividade de todos os 
fatores utilizados para desenvolver a atividade empresarial. Pelo EVA, o custo do capital é 
considerado a cada passo. Um exemplo: o sistema de metas que a maioria das empresas usa 
28 
 
pode fazer com que o funcionário, faltando pouco tempo para fechá-las e ganhar o bônus, 
acerte um negócio significativo, mas com prazo de pagamento muito longo. A meta está 
cumprida, mas a vantagem está com a varejista, que foi financiado. A decisão que focaliza a 
geração de valor levaria o executivo a refletir sobre o que seria mais vantajoso. Ou seja, valor 
econômico agregado se fundamenta em que os recursos empregados por uma empresa devam 
produzir uma rentabilidade superior a seu custo, pois não sendo assim, será melhor para a 
organização investir seu capital em outra atividade, conforme destacado por Ittner e Lacker 
(1998) e Shinder e Macdowell (1999). 
 
 
3.4 PLR (programa de participação nos lucros ou resultados) 
 
 
A participação nos resultados é muitas vezes confundida com a participação nos 
lucros, combinando um sistema de recompensa ou bônus com a prática do gerenciamento 
participativo e vinculando o valor do bônus ao cumprimento de determinadas metas 
previamente discutidas e aceitas pela administração e empregados. 
Assim, sustentam Davis e Newstrom (1992) e Flannery (1997), são estabelecidas 
fórmulas para a mensuração de desempenho, buscando converter os resultados obtidos pelos 
empregados, nos referidos valores de prêmios. Na remuneração por resultados, os indicadores 
de desempenho previamente estabelecidos, devem ser totalmente conhecidos e controlados 
pelos empregados. Desta forma, os empregados assumirão mais riscos e responsabilidade pela 
empresa, aponta Garrido (1999) e Flannery et al.(1997). Rosa (2000) sustenta que as metas 
não contemplam apenas indicadores de lucro ou financeiros, mas também indicadores de 
qualidade, market share, redução de custos, prazo de entrega do produto vendido, reclamações 
de clientes, etc. A grande vantagem do programa é que ele é autofinanciável: O PPR 
programa de participação nos resultados) não garante os ganhos, é baseado em resultados, 
assim, todos participam do projeto. Programas dessa natureza estimulam as pessoas a se 
esforçarem para obter melhores resultados, que são, então, compartilhados. O PPR (programa 
de participação nos resultados) surgiu em decorrência da legislação brasileira, que livra as 
empresas do recolhimento de encargos sobre os valores pagos por esses programas. Ou seja, 
essa abertura permite que a organização conceda mais benefícios com menos ônus. 
É grande a tendência de as empresas adotarem o PPR (programa de participação 
nos resultados) como forma de remuneração variável porque ele estimula a produtividade e 
29 
 
implica menos gastos com encargos para as empresas. O PPR (programa de participação nos 
resultados) é muito mais abrangente e democrático que os antigos programas de bônus, que só 
contemplavam executivos. 
A participação nos lucros é um sistema de remuneração variável que distribui aos 
empregados uma parte dos lucros obtidos pelos negócios, logo após o fechamento do ano 
fiscal, ou em data previamente combinada, argumenta Davis & Newstrom (1992). Wood & 
Picarelli (1999) sustenta que, a participação nos lucros difere da participação nos resultados, 
por não utilizar fórmulas ligando os indicadores de desempenho aos respectivos prêmios e 
também pelo fato do premio ser distribuído de acordo com os relutados gerais da empresa e 
não de metas específicas. 
3.5 Benefícios Flexíveis 
 
 
Pesquisa realizada por Hansen (2003) nos EUA, identifica que os benefícios 
flexíveis estão ganhando popularidade dentre os empregados americanos. No pacote de 
benefícios de uma empresa um bom plano de saúde, com cobertura completa certamente não 
seduzirá um jovem profissional na faixa dos 20 anos. Já, para um executivoacima dos 40 
anos isso pode ser determinante na hora de analisar uma proposta de trabalho. Para atender 
essa diversidade de perfis dentro de uma organização e criar uma política eficiente de captar e 
reter talentos. Especialistas prevêem que o sistema de benefícios flexíveis, prática 
amplamente utilizada nos EUA, venha a crescer no Brasil nos próximos anos. Isso significa 
que os profissionais terão liberdade para escolher o que querem receber da companhia numa 
espécie de cardápio com diversas opções. Por terem pouco conhecimento sobre benefícios 
flexíveis às empresas tendem a achar que a administração do programa é complicada, o que 
acaba criando uma barreira para a implementação. No entanto, a principal dificuldade para 
implantação do programa está relacionada a custo. Como o processo de escolha é anti-
seletivo, o programa de benefícios flexíveis pode trazer, num primeiro momento, um impacto 
financeiro que a maioria das empresas não pode assumir. Um dos complicadores, por 
exemplo, é o cuidado que a empresa deve tomar em fazer com que o valor dos diversos 
pacotes seja igual para funcionários do mesmo nível hierárquico. Os aspectos legais acabam 
refletindo na administração fazendo com que a maioria das empresas não pense na idéia em 
curto prazo. 
Um dos fatores fundamentais para viabilizar a implantação do benefício flexível é ter 
uma boa negociação com os provedores, ou seja, as empresas que possuem os produtos e 
30 
 
serviços que serão incluídos nos pacotes. Por isso, benefícios básicos na área de saúde, seguro 
de vida e previdência normalmente são itens para todos. Segundo Marras (2003, p.138) os 
planos flexíveis de benefícios, adotados mais recentemente por organizações de países 
desenvolvidos, são aqueles em que os empregados têm a opção de escolher entre os 
funcionários disponíveis aqueles que acham mais interessantes. Benefícios flexíveis 
oferecidos em adição, complementação ou suplementação aos benefícios gerais. Cada 
empregado seleciona aqueles benefícios que caibam na sua cota, que sejam mais adequados às 
suas necessidades incluindo: Assistência Médica; Auxílio Creche; Auxílio Doença 
Complementar; Empréstimo de Emergência; Seguro de Vida; Transporte Fretado; Vale 
Refeição; Previdência Privada e Compra de Produtos da própria empresa. 
Uma pesquisa realizada pela “Mercer Human Resource Consulting” em 2002, onde 
participaram 189 empresas nacionais e internacionais, com um universo pesquisado de 
585.000 empregados, obteve como resultados que: apenas 3% das empresas adotam um 
programa formal de benefícios flexíveis, mas 25% das empresas participantes informaram já 
ter realizado algum estudo a respeito, embora incipiente no Brasil, o tema desperta grande 
interesse; prover benefícios mais adequados às necessidades pessoais de cada empregado e 
atrair e reter pessoal qualificado, forma as principais motivações mencionadas pelas empresas 
que implantaram o programa e por aqueles que pretendem implementá-lo no futuro; as 
preocupações principais foram os riscos de mudanças na tributação desses benefícios, 
controle administrativo e desenvolvimento de sistemas complexos e dentre as empresas 
participantes da pesquisa, reportou-se o interesse em participar de grupos de discussão sobre o 
tema Benefícios Flexíveis ou receber informações adicionais. 
A pesquisa da Mercer (2002), ainda identificou que, dentre as empresas que utilizam o 
programa: Assistência médica, seguro de vida, assistência odontológica e vale refeição são os 
benefícios mais freqüentes oferecidos pelos programas; em 60% das empresas, todos os 
empregados são elegíveis; 80% das empresas administram o programa com as ferramentas 
internas disponíveis e 20% desenvolveram ou compraram uma ferramenta própria para esta 
administração e em 60% das empresas, o veiculo financeiro utilizado foi à própria empresa e 
40% estão utilizando a entidade de previdência como veiculo. 
 
 
3.6 Benefício Tradicional Versus Benefício Flexível 
 
31 
 
 O Benefício Tradicional oferece assistência médica, odontológica, seguro de vida,etc. 
São definidos como: 
• Para o mercado: prático; 
• Para a empresa: estabilização por nível ou grade; padronização; custos 
compartilhados. 
 O Benefício Flexível promove benefícios adequados aos empregado, por ele quem 
escolhe de acordo com suas necessidades, sendo importante atrativo no recrutamento de pessoas. 
São definidos como: 
• Para o mercado: alinhamento em relação aos custos; 
• Para a empresa: inovação quanto à forma de concessão. 
Diferenças entre as duas abordagens são: 
 
• Tradicional: poucas opções, quem toma as decisões são os empregadores, menor 
custo, pequena ligação com remuneração total, difícil mudança. 
• Flexível: existe escolha, a decisão é tomada pelo empregado, muitas opções, 
maior custos, adaptabilidade fácil, maior ligação com remuneração total. 
 
 
3.7 Implantação de Benefícios Flexíveis 
 
Como os benefícios são direcionados aos funcionários e suas famílias, as empresas 
assumiram a responsabilidade de suprir esta necessidade buscando o alinhamento da força 
humana com os objetivos da empresa. Este é um grande desafio para os profissionais de 
recursos humanos, onde para muitas empresas a mudança de benefícios é radical, pois estas 
são hierárquicas e oferece um plano flexível a todos, é inaceitável. Mas a escolha de um 
plano, feita pelo empregado, nem sempre é baseada na hierarquia ou faixa salarial, mas sim 
nas suas necessidades. “Dar aos empregados a oportunidade de alterar seus benefícios de 
acordo com as mudanças que acontecem em suas vidas, é um fator muito importante” ( Boog 
e Boog, 2002, p.404). Quando o empregado escolhe seu benefício ele sente-se independente, 
motivado e inovado, e isso para a empresa é altamente desejável, onde se torna uma 
ferramenta para atração e retenção de talentos. A diferença de valor para um empregado é 
analisada através dos benefícios de sua empresa com outra. “Um programa de benefícios 
32 
 
flexíveis permite ao empregado mudar a escolha de benefícios ao longo do tempo, à medida 
que muda sua necessidade de certos benefícios” (Boog e Boog, 2002, p.403). 
 
 
3.8 Recursos Humanos e Benefícios Flexíveis 
 
Dentro do R H o benefício flexível é parte importante da estratégia que integram todos 
os componentes de remuneração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.9 Processo de Implantação de Benefícios Flexíveis 
 
Primeiramente identificar claramente a estratégia de negócio do empregador, realizar 
uma análise demográfica dos empregados, descobrir práticas de benefícios competitivas para 
o nicho de mercado, determinar preferências e necessidades do empregado. No fim do 
processo de obtenção de informações, os objetivos do programa flex devem estar claramente 
definidos e a linha do tempo projetada. Sem um programa efetivo de educação e 
comunicação, os empregados não entenderão o programa e, portanto, não comprarão o 
conceito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
“ Em primeiro lugar precisamos avaliar o contexto genérico de 
gerenciamento de pessoas que engloba não só benefícios e 
remuneração, mas também a carreira e desenvolvimento, 
desempenho, competências, papéis posições e comunicação. Todo 
esse conjunto deve estar integrado no objetivo maior da empresa: a 
estratégia de negócio, o modelo organizacional, a estratégia maior 
da empresa” (BOOG e BOOG, 2002, p. 404). 
 
“Dentro do processo de desenvolvimento, estão as decisões 
sobre os quais benefícios incluir na estrutura flex, as escolhas dentro 
de cada categoria de benefício, as regras do programa – inclusive 
quando os empregados poderão fazer as mudanças - e a escolha de 
seu administrador, internoou terceirizado. Outras decisões a tomar 
dizem respeito à extensão do programa a todos os empregados ou 
apenas a um grupo-piloto, deixando para expandir-se mais tarde. 
Um ponto importante é confirmar se os benefícios serão 
igualmente flexibilizados ou se a flexibilização vai variar em função 
de fatores como salário, senioridade e estrutura familiar. Todas essas 
informações devem ser tomadas de acordo com as informações 
obtidas no começo do projeto” (BOOG e BOOG, 2002, p.406) 
33 
 
 
 
 
 Todo processo de mudança, uns saem ganhando e outros perdendo. Para que a 
implantação seja bem sucedida, é importante verificar, sobretudo que empregados, 
eventualmente, sairiam perdendo com ele, além de identificar qual abordagem será usada em 
relação a eles. O empregador deve avaliar todos os riscos potenciais associados com a 
implantação de um programa flexível. Dependendo do projeto o risco poderá ser tanto neutro 
quanto maior que na situação atual. Antes de tomar a decisão final, a gerência precisa decidir 
se as vantagens potenciais de um programa flex são suficientemente grandes para superar 
qualquer aumento potencial de risco para a organização. O projeto apropriado do programa 
pode reduzir muito a aumento desse tipo de risco. 
“Em relação à administração do programa, atualmente existem ferramentas que 
reduzem o trabalho operacional do flex, pois são adaptadas às necessidades dos 
empregadores” (Boog e Boog, 2002, p. 408). 
 
 
 
3.10 Horário Flexível 
 
Quando o assunto é motivação e conflito interno a empresa pode resolver diretamente 
os problemas, mas quando existem preocupações externas a empresa deve entender que nem 
sempre é possível conseguir tempo para resolve problemas pessoais. No entanto, algumas 
empresas já adotam a filosofia de que, em determinados momentos, é muito mais vantagem 
deixar o colaborador resolver seu problema pessoal o mais rápido possível. Assim ele poderá 
ficar tranqüilo e desempenhar sua tarefa com rendimento satisfatório e o benefício que 
permite isto é o horário flexível. O horário flexível reflete diretamente na qualidade de vida 
das pessoas, pois os profissionais podem resolver problemas pessoais e evitar, com isso, 
estresse diário. 
 Todo esse trabalho, de adoção do horário flexível, é realizado com base na 
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, que exige saber a que horas o colaborador entrou 
e saiu da empresa, e para isto a empresa pode se utilizar uma ferramenta eletrônica que pode 
ficar disponível no site da empresa, pois na prática existe uma quantidade certa de horas para 
34 
 
o trabalho e aquele que não alcançar este limite terá que compensar a horas não trabalhada ou 
sofrerá descontos diretamente no seu salário. 
 Quem recorre ao horário flexível precisa avisar com antecedência o momento em que 
estará ou não presente na empresa, para que o andamento dos trabalhos não seja 
comprometido. Portanto, é extremamente importante que todo este processo deva ser 
acompanhado pela área de RH da empresa. 
 
 
4.1 Benefícios Legais 
 
Hoje, alguns benefícios como, férias, 13° salário, vale-transporte, insalubridade e 
creche, são benefícios que foram conquistados ao longo de vários anos pelos brasileiros e que 
se tornaram obrigatórios pela Legislação Trabalhista. Quando as empresas oferecem 
benefícios espontâneos a exemplo do auxilio alimentação, auxílio moradia, planos de saúde 
ou previdência privada ela acredita que seja imprescindível oferecer estes benefícios 
principalmente aqueles funcionários de baixa renda, pois no nosso país existem muitas 
carências nas áreas de saúde, educação e transporte. 
Para que as empresas começassem a enxergar os benefícios como uma ferramenta 
tiveram que mudar a cultura paternalista que existia antes, abandonado a ideia de que os 
benefícios são apenas uma obrigação legal do empregador, passando-se a encara-los como 
uma necessidade vital da empresa para atrair e reter os talentos existentes no mercado de 
trabalho. 
As organizações recebem constante pressão dos sindicatos, que a cada ano, incluem 
mais um benefício nas convenções coletivas. Na atualidade, as pessoas buscam empresas 
onde possam trabalhar e crescer profissionalmente, oferecendo planos de carreira porque 
querem ser reconhecidas por seus valores e desempenho. Estes trabalhadores procuram 
espaço para a criatividade e precisam de oportunidades para discutir suas avaliações. Neste 
contexto surge a importância da área de treinamento, uma vez que é dentro dela que o 
funcionário desenvolve-se e se prepara para novos desafios. Por diversos motivos, a área de 
benef´cios da empresa deve estar enfocada no desenvolvimento de programas de prevenção 
do uso de drogas e de álcool, apoio para doenças cardiovasculares e diabetes, programas de 
ginástica, horário flexível, disponibilização de facilidades para o trabalho virtual, treinamento 
35 
 
via internet de forma a minimizar os custos advindos da falta de prevenção nos planos de 
saúde e incremento da qualidade de vida. 
 
 
 
 
 
4.2 Encargos Sociais e Trabalhistas 
 
Os segmentos que mais empregam em nosso país estão limitados a uma legislação que 
encarece muito o trabalho, enquanto cresce o déficit de empregos formais disponíveis. O novo 
cenário engloba o aumento considerável das inovações em tecnologia organizacional e a 
introdução de novas tecnologias incorporadas em bens, fortemente redutoras do uso do 
trabalho, que vêm diminuindo a competitividade. Neste cenário o Brasil tem a desvantagem 
de ser um país onde os encargos sociais e trabalhistas, agravam fortemente o custo da mão de 
obra. 
Um dos maiores problemas é o excesso de mão de obra disponível face à oferta de 
emprego. Este é também o maior problema sócio econômico que o Brasil enfrenta: o da falta 
de emprego para os brasileiros que necessitam para sua sobrevivência física e desejam, para 
sua sobrevivência psíquica, ser cidadãos economicamente ativos. Os custos indiretos do 
trabalho abrangem os encargos sociais e os encargos trabalhistas. 
 
4.3 Encargos Sociais 
 
São taxas e contribuições pagas pelo empregados para financiamento das políticas que 
beneficiam de forma indireta o trabalhador. Incluem-se como seguridade e Previdência Social: 
• INSS ou PSS – Plano de Seguridade Social do Servidor Público; 
• FGTS, PIS/PASEP; 
• Salário- educação – emprego no setor privado empresarial; 
• Sistema S – emprego no setor privado empresarial. 
 
Seguridade e Previdência Social: 
 
36 
 
“ A Seguridade Social compreende um conjunto de ações de iniciativa dos Poderes 
Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à 
assistência social” (Dias, 2005). 
A previdência social, mediante contribuição, atenderá, nos termos da lei, a cobertura 
de eventos de doença, invalidez, morte, incluída os resultantes de acidente do trabalho, 
velhice e reclusão, a ajuda à manutenção dos dependentes dos segurados de baixa renda, a 
proteção à maternidade, especialmente à gestante, a proteção ao trabalhador em situação de 
desemprego involuntário e a pensão por morte de segurado, homem ou mulher, ao conjugue 
ou companheiro e dependentes. Segundo as informações disponíveis no site do Ministério do 
Trabalho não há encargos previdenciários para as empresas optantes pelo Simples. As 
empresas optantes pelo Simples têm a taxa de 20% sobre folhe de pagamentos. 
 
FGTS- Fundo de Garantia por Tempo de Serviço: 
 
 
 
 
 
 
 
 
É constituído pelos saldos das contas vinculadas e outros recursos a ele incorporados. 
Para isto, são recolhidos 8% sobre a remuneração paga aos trabalhadores que devem ser 
aplicadoscom atualização monetária e juros, de modo a assegurar a cobertura das obrigações. 
Caso o empregado seja dispensado sem justa causa, o empregador deve depositar na conta 
vinculada do empregado os depósitos referentes ao mês de rescisão e ao mês imediatamente 
anterior. Neste caso também tem que depositar 40% do total de todos os depósitos realizados 
durante o contrato de trabalho. 
Segundo Carvalho (2000) o trabalhador também poderá movimentar sua conta 
vinculada no caso de extinção total da empresa, fechamento de seus estabelecimentos, filiais 
ou agências, supressão de parte de suas atividades ou, ainda por morte do empregador 
individual, sempre que destes casos decorrer rescisão do contrato de trabalho. Também por 
aposentadoria concedida pela Previdência Social, falecimento do trabalhador (seus 
dependentes ou herdeiros receberão), pagamento de prestações decorrentes do Sistema 
“O FGTS foi criado com a intenção de proporcionar 
recursos que administrados pelos órgãos 
competentes, pudessem ser investidos em planos de 
habitação para as classes populares e, também, com a 
finalidade de criar um substituto ao antigo regime de 
estabilidade decenal” (CARVALHO, 2000). 
 
37 
 
Financeiro da Habitação, liquidação ou amortização do saldo de financiamento imobiliário, 
pagamento (total ou parcial) de aquisição de casa própria, quando o trabalhador permanecer 
ininterruptos fora do regime do FGTS e no caso de extinção do contrato com prazo 
determinado e quando houver suspensão do trabalho do trabalhador avulso por no mínimo 90 
dias. 
 
 
PIS/PASEP: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Foram unificados em Julho de 1976. De acordo com o livro conheça seus direitos, este 
fundo é destinado ao financiamento do seguro desemprego e ao pagamento de um salário 
mínimo anual para aqueles cuja remuneração é de até dois salários mínimos, e finalmente para 
os saques que poderão ser feitos nas condições previstas em lei. 
 “Todo trabalhador deve ser cadastrado no PIS uma única vez, na sua primeira 
admissão. A empresa deve fazer o cadastramento na Caixa Econômica Federal e na sua falta, 
nas agências dos Correios” (Carvalho, 2000). 
 De acordo com a Constituição, que altera a Lei Complementar que criou o 
PIS/PASEP, o empregado poderá sacar o total da importância creditada na sua conta quando 
se aposentar, na reforma ou transferência para reserva remunerada (militares), em caos de 
morte (será paga aos seus dependentes na forma de legislação específica, ou na falta desses, 
aos sucessores do titular, nos termos da lei civil) e em invalidez permanente. A alíquota é de 
0,65% sobre a receita bruta e não é cobrado dos optantes pelo Simples. 
 
Abono Salarial: 
 
“O programa de Integração Social é um fundo 
composto por depósitos mensais efetuados pelas 
empresas privadas.E o programa de formação do 
Patrimônio do Servidor Público é constituído pelas 
contribuições mensais da União, dos estados, dos 
municípios, Distrito Federal, autarquias, sociedades de 
economia mista e fundações instituídas pela União, 
estados e municípios” (CARVALHO, 2000). 
 
38 
 
 Um benefício Constitucional, no valor de um salário mínimo. Têm este direito os 
trabalhadores cadastrados como participantes no PIS que tenham recebido de empregadores 
contribuintes uma remuneração mensal de até dois salários mínimos em média durante o ano 
base que estiver sendo considerado, que tenham exercido atividade remunerada durante pelo 
menos 30 dias no ano base apurado; e tenham tido seus dados corretamente informados na 
Relação Anual de Informações Sociais. 
 Não tem direito, os empregados urbanos ou rurais vinculados a empregadores que 
sejam pessoas físicas, os empregados domésticos e dos diretores sem vínculo empregatícios, 
mesmo que tenham optado pelo recolhimento do FGTS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pagamento de rendimentos: 
 
 “Tem direito ao recebimento de rendimentos, os trabalhadores cadastrados até 04 de 
outubro de 1988 que possuam saldo de quotas e não tenham direito ao abono salarial” 
(Carvalho, 2000). 
 Estes rendimentos equivalem aos juros de 3% ao ano, mais o Resultado Líquido 
Adicional que é calculado sobre o saldo atualizado das quotas existentes na conta individual 
do Trabalhador e creditado a cada ano na mesma. A Caixa Econômica Federal irá indicar as 
datas em que estes funcionários poderão retirar os rendimentos. 
 
Saque de Cotas: 
 
 Ter direito ao saque os trabalhadores cadastrados no PIS até Outubro de 1988 que 
tenham saldo de contas a receber. A Caixa Econômica Federal deve pagar o valor após cinco 
dias que o trabalhador tenha solicitado. Os trabalhadores também terão direito por ocasião da 
aposentadoria, em casos de invalidez permanente, reforma militar ou transferência para a 
“Este benefício será pago nas datas previstas 
pelo calendário aprovado pelo Conselho 
Deliberativo do Fundo de Amparo ao 
Trabalhador e pelo Conselho Diretor do Fundo. 
E se não ficarem atentos e perderem os prazos 
ara o recebimento, não poderão receber o 
benefício no período seguinte”. 
(CARVALHO, 2000) 
 
39 
 
reserva remunerada, e por fim, se ele ou um de seus dependentes, contraírem câncer ou AIDS. 
Este saque poderá ser feito no caso de falecimento do participante. 
 
 
 
 
COFINS: 
 
 Porcentagem de 3% que não é cobrada dos optantes pelo Simples. 
 
Contribuição Sindical: 
 
 Não é cobrada dos optantes pelo Simples e é descontada dos empregados anualmente e 
corresponde a um dia de salário. 
 
Salário Educação: 
 
 “São recursos aplicados na manutenção e desenvolvimento do encino fundamental 
público e para a valorização do magistério. São recolhidos 2,5% sobre a folha de pagamento” 
(Dias, 2005). 
 
Sistema S: 
 
 SENAI – Lei n° 4.408, de 22/01/42. Organização e administração de escolas de 
aprendizagem industrial, estendida às de transporte e comunicações, cuja contribuição básica 
é de 1,0% incidente4 sobre o total da remuneração paga pelas empresas do setor industrial aos 
empregados. 
 SENAC – Responsável pelo financiamento de atividades de organização e 
administração de escolas de aprendizagem comercial. Sua contribuição básica é de 1,5% 
incidente sobre o total da remuneração paga pelas empresas do setor industrial aos 
empregados e avulsos que prestem o serviço durante o mês. Lei n° 8.621/46. 
 SESC – Tem aplicação em programas que contribuam para o bem estar social dos 
empregados e suas famílias, das empresas relacionadas. Corresponde a 1,0% incidente sobre o 
40 
 
total da remuneração paga pelas empresas comerciais aos empregados e avulsos que lhe 
prestem serviços. Lei n° 9.853 de 13 de agosto de 1946. 
 SESI – Organização e administração de escolas de aprendizagem industrial também 
estendida ás áreas de transporte e comunicações. A taxa é de 1,5% incidente sobre o total da 
remuneração paga pelas empresas do setor industrial aos empregados e avulsos que prestem o 
serviço durante o mês de acordo com a lei n° 9.403 de 25/06/46. 
 
4.4 Encargos Trabalhistas 
 
 São os valores pagos diretamente ao empregado mensalmente ou no final de seu 
contrato de trabalho que incluem também benefícios não expressos em valores. Estão inclusos 
o décimo terceiro salário, adicional de remuneração, adicional de férias, ausência remunerada, 
férias, licenças, repousos remunerados e feriado, rescisão contratual, salário família ou auxilio 
pré-escolar, vale transporte ou auxílio transporte, indenização por tempo de serviço e outros 
benefícios. 
 
Décimo Terceiro Salário: 
 
 Corresponde a um salário mensal do trabalhador. Este benefício será pago em duas 
parcelas: 1° parcela até o dia 30de novembro e a 2° parcela até o dia 20 de dezembro. A 
exceção acontecerá se o empregado a recebeu na ocasião das férias. 
 
Adicional de Remuneração: 
 
 É pago as atividades penosas, insalubres e perigosas. Os percentuais variam entre 5% 
a 40%. 
• Adicional de Periculosidade é pago aos funcionários que trabalham com 
habitualidade em locais perigosos e são consideradas atividades perigosas, de acordo 
com o Ministério do Trabalho aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, 
impliquem no contato permanente com inflamáveis oi explosivos em condições de 
risco acentuado. 
41 
 
• Adicional de Insalubridade é pago ais trabalham com habitualidade em locais 
insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com 
risco de vida. 
 
Férias: 
 
 Se o empregador não pagar as férias do empregado antes de completar os doze meses 
que se seguem a data a partir da qual o empregado passa a ter direito as férias quando ele 
completa um ano de trabalho, o empregador terá que pagar ao empregado o valor da 
remuneração em dobro no período de férias. 
 O trabalhador só terá direito aos 30 dias de férias se ele não tiver cinco faltas no 
período anterior ao das férias. A proporção do desconto nas férias dos dias faltados é a 
seguinte: 
• Faltas de 6 a 14 dias, o empregado terá direito a 24 dias corridos de férias; 
• Faltas de 15 a 23 dias, ele terá direito a 18 dias corridos; 
• E de 24 a 32 faltas, ele só descansará 12 dias. 
• Caso falte mais de 32 vezes o funcionário perderá o direito ao gozo das férias. 
Somente em casos excepcionais, as férias poderão ser concedidas em dois períodos mais 
um deles não pode ser inferior a dez dias. 
 “Os adicionais por horas extras, horas noturnas, insalubridade e periculosidade são 
computados no salário que serve de base para o cálculo da remuneração das férias” (Conheça 
seus Direitos, 2000). 
 
Adicional de Férias: 
 
 O pagamento deve ser feito por ocasião do gozo de férias anuais remuneradas. De 
acordo com a Constituição Federal, será concedido o Adicional de Férias ou Abono 
Constitucional que é a complementação correspondente a 1/3 (um terço) do período de férias, 
calculado sobre a remuneração vigente a época da concessão das mesmas. 
 O funcionário pode vender dez dias de suas férias. É o chamado abono pecuniário e só 
pode ser pago se ele realmente tirar as férias pois se não houver descanso não pode haver 
pagamento. 
 
42 
 
Ausência Remunerada: 
 
 Pode – se faltar do serviço por um dia sem que haja descontos no pagamento, o 
funcionário que doar sangue, comprovado por atestado do banco de sangue ou hospital,por 
dois dias para tirar título de eleitor, comprovados por declaração da Justiça Eleitoral ou com o 
próprio título e por oito dias corridos em caso de casamento, falecimento de cônjuge, 
companheiro, pais, madrasta, padrasto, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmão. Em 
todos os casos devem ser comprovados com certidões de casamento e óbito. O estudante tem 
direito à horário especial quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o 
do expediente, sem prejuízo do exercício do cargo. 
 
Licenças: 
 
 As licenças, também chamadas de afastamentos, são períodos em que o servidor deixa 
de exercer atribuições do seu cargo, função ou emprego, por razões apontadas na lei, podendo 
perceber ou não perceber seus vencimentos. 
 As principais são: licença paternidade, licença maternidade, licença para tratamento de 
saúde, entre outras. 
 
 
Repouso Remunerado e Feriado: 
 
 Todo trabalhador tem direito ao repouso remunerado de no mínimo onze horas 
consecutivos para descanso entre duas jornadas de trabalho. Trata-se de um descanso semanal 
de 24 horas consecutivas, devendo coincidir no todo ou em parte com o domingo, exceto 
quando ocorra motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa de serviço, a critério 
da autoridade competente. 
 Também deve ser considerado nos feriados civis e religiosos de acordo com a tradição 
local. Se a empresa for autorizada a funcionar aos domingos, o funcionário terá direito a uma 
folga compensatória ou o pagamento daquele dia em dobro. Se a atividade exercida pela 
empresa requer trabalhão aos domingos habitualmente, uma escala de revezamento deve ser 
organizada para favorecer o repouso aos domingos para todos os empregados. 
 
 
43 
 
Aviso Prévio: 
 
 Período anterior à demissão ou período de dispensa do empregado. A empresa deve 
manter redução das horas diárias ou dar sete dias consecutivos, sem redução salarial. 
 
 
 
 
Rescisão Contratual: 
 
 “A Constituição Federal garante ao trabalhador aviso prévio proporcional ao tempo de 
serviço. No caso dos trabalhadores que recebem salários mensalmente, o aviso deverá ser de 
no mínimo de 30 dias de antecedência” (Dias,2005). 
 
Salário Família ou Auxílio Pré – Escolar: 
 
 É um benefício privendiário concedido aos ervidor para auxiliar nas despesas pre-
escolares de filhos ou dependentes na faixa etária compreendida do nascimento até 7 (sete) 
anos incompletos. 
 
Vale Transporte ou Auxílio – Transporte: 
 
 Destina-se ao custeio parcial das despesas realizadas com transporte coletivo 
municipal, intermunicipal ou interestadual, nos deslocamentos dos trabalhadores de suas 
residências para os locais de trabalho e vice-versa. Este benefício antecipado ai trabalhador é 
custeado em 6% pelo mesmo. 
 
Indenização por tempo de serviço: 
 
 Na demissão o empregado tem direito a receber indenização pelos anos trabalhados. 
São eles: 
• 13° salário proporcional equivalente a 1/12 da remuneração mensal por mês de 
trabalhão ou fração igual ou superior a 15 dias; 
• Férias vencidas a às férias proporcionais equivalentes a 1/12 da remuneração 
mensal por mês de trabalhão ou fração igual ou superior a 15 dias. 
44 
 
 
 Outros benefícios: são oferecidos ao trabalhador que não são considerados como salário: 
• Vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e 
utilizados no local de trabalhão, para a prestação do serviço; 
• Educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo 
os valores relativos à matricula, mensalidade, anuidade, livros e material didático; 
• Transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso 
servido ou não por transporte público; 
• Assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante 
seguro-saúde; 
• Seguros de vida e de acidentes pessoais; 
• Previdência Privada. 
 
 
 
4.5 Benefícios do Trabalhador com Previdência Social 
 
4.5.1 Aposentadoria por idade 
 
 Segundo o site do Ministério da Previdência Social, quem tem direito a este benefício 
são os trabalhadores urbanos do sexo masculino a partir dos 65 anos e do sexo feminino a 
partir dos 60 anos de idade. Os trabalhadores rurais podem pedir aposentadoria por idade com 
cinco anos a menos: a partir dos 60 anos, homens, e a partir dos 55 anos, mulheres. Para 
solicitar o benefício, os trabalhadores urbanos inscritos na Previdência Social a partir de 25 de 
julho de 1991 precisam comprovar 180 contribuições mensais. Os rurais têm de provar, com 
documentos, 180 meses de atividade rural. 
Segundo a Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003, a perda da qualidade de segurado não 
será considerada para a concessão de aposentadoria por idade, desde que o trabalhador tenha 
cumprido o tempo mínimo de contribuição exigido. Nesse caso, o valor do benefício será de 
um salário mínimo, se não houver contribuições depois de julho de 1994. A aposentadoria por 
idade é irreversível e irrenunciável: depois que

Outros materiais