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Historia da idade media ocidental exercicios

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Historia da idade media ocidental
	1a Questão (Ref.: 201509313081)
	 Fórum de Dúvidas (4)       Saiba  (0)
	
	A divisão histórica do tempo deve ser constantemente relativizada, por isso podemos pensar em muitos inícios e muitos fins para Idade Média. Pensando neste prisma, marque a alternativa que melhor define os marcos temporais deste período:
		
	
	Econômico - Início- Fim do Escravismo e fim - nascimento do trabalho assalariado.
	 
	Política - Início - Coroação de Carlos Magno e Fim - Coroação de Luís XIV.
	
	Religião - Início em Constantino e a afirmação do Cristianismo e fim com Tomás de Aquino e a Reforma Protestante.
	 
	Militar - Início - Invasões Bárbaras e fim - Invasões Turcas.
	
	Política - Início - Desestruturação do Império Romano do Oriente e fim derrota do Império Romano do Ocidente
	
	 2a Questão (Ref.: 201509473536)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 4)       Saiba  (0)
	
	A concepção de Idade Média é carregada de estereótipos, de visões distorcidas. Durante muito tempo, foi analisada como Idade das Trevas. Acerca dessa concepção deturpada do período podemos afirmar que:
		
	
	Está associada a tudo de negativo que aconteceu no período, ou seja, a Inquisição, as heresias e a perseguição aos cristãos pelos pagãos.
	 
	Está impregnada de uma concepção religiosa de mundo. Como nesse contexto aconteceram muitos conflitos religiosos, é uma fase tenebrosa da história.
	
	Está relacionada a uma análise exagerada do mundo em que somente os feitos realizados pelos homens pós descobrimentos merecia algum mérito.
	
	Está associada a uma visão dicotômica de mundo, onde o que aconteceu antes do século XIX não deve ser levado em consideração
	 
	Está relacionada ao contexto Iluminista, onde os homens de então desejavam resgatar tudo de bom da Antiguidade e negar o que os antecedeu imediatamente.
	
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201509313064)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 4)       Saiba  (0)
	
	A Idade Média já foi vista e chamada de muitas formas, como, por exemplo, pelos homens do Iluminismo, que a tratavam como:
		
	
	Idade da Razão
	
	Idade do Ouro
	 
	Idada das Trevas
	
	Idade da Igreja
	
	Idade dos Bárbaros
	
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201509313067)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 4)       Saiba  (0)
	
	Durante o século XIX a Idade Média foi reabilitada como período histórico com o elogio idealizado às suas figuras. O nome deste movimento que valorizou a Idade Média foi:
		
	 
	Romantismo
	
	Neo-clássicismo
	
	Modernismo
	 
	Iluminismo
	
	Racionalismo
	
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201509223826)
	 Fórum de Dúvidas (4)       Saiba  (0)
	
	"Como todos os homens de todos os períodos históricos, eles [os medievais] viam-se na época contemporânea. De fato, falarmos em Idade Antiga ou Média representa uma rotulação a posteriori, uma satisfação da necessidade de se dar nome aos momentos passados. No caso do que chamamos de Idade Média, foi o século XVI que elaborou tal conceito." 
(FRANCO JÚNIOR, Hilário. Feudalismo. São Paulo: Editora Moderna, 2001) 
Por que os renascentistas cunharam o preconceituoso termo "Idade Média" para denominar o período compreendido entre a Antigüidade e o século XVI?
		
	
	Porque a quantidade de obras artísticas e literárias da Idade Média foi baixa em relação a Antigüidade Clássica e ao século XVI.
	 
	Porque compreendiam o período medieval como um intervalo entre dois picos de criação artístico-literária: a Antigüidade e o próprio século XVI.
	
	Porque desprezavam o pensamento filosófico medieval, uma vez que este era incapaz de comprovar adequadamente a relação entre Criador e criatura.
	
	Porque os artistas renascentistas, desejando tornar suas obras mais atraentes aos mecenas, depreciavam os artistas tradicionais com os quais concorriam.
	
	Porque não se dedicavam mais ao estudo dos autores medievais, o que os fez acreditarem que nada havia sido produzido antes do Renascimento.
	
	
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201509290890)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 4)       Saiba  (0)
	
	Os estudos recentes sobre a Idade Média avaliam esse período da história como um(a):
		
	
	época que pode ser chamada de "Idade Negra" em razão do predomínio das religiões pagãs, que, com sua ideologia, afastavam o homem do Cristianismo e insituiam o culto à natureza.
	 
	período de obscurantismo e atraso cultural conhecido como "a longa noite de mil anos" em virtude do desprezo dado à herança intelectual grega e romana da época precedente.
	
	período de dez séculos durante o qual houve intensa atividade industrial e comercial, sendo a cultura intelectual exclusividade dos mosteiros e da Igreja.
	 
	época que não se constitui uma unidade: em sua primeira fase, houve retrocesso cultural e econômico, porém, posteriormente, ressurgiu a vida econômica e houve grande florescimento cultural.
	
	época que pode ser chamada de "Idade das Trevas", em razão do predomínio da Igreja, que, com sua ideologia, contribuiu para a estagnação cultural, a opressão política e o fanatismo religioso.
	1a Questão (Ref.: 201509225695)
	 Fórum de Dúvidas (2)       Saiba  (0)
	
	Ao longo da primeira unidade do curso, discutimos sobre o papel do cristianismo entre a Antiguidade e Idade Média. Ainda que a religião em seu cunho ortodoxo tenha sido adotada oficialmente por Imperadores como Constantino e Teodósio, isto não impede sua contestação e dificuldades para se estabelecer junto aos novos reinos no espaço europeu ocidental. Sobre as dificuldades e estratégias desta Igreja Cristã, reconhecida como ortodoxa, nos reinos germanos sucessores do Império Romano do Ocidente devemos sinalizar que:
		
	 
	substitui o império como maior força institucional unificada, passando a ser o poder realmente reconhecido e sob o qual os reinos germânicos buscam apoiar-se.
	 
	apesar de afirmar uma ortodoxia no seu discurso, a Igreja passa a ser um instrumento importante da elites locais em negociação com os novos poderes políticos e militares nos reinos germânicos
	
	a igreja mudou sua forma de agir, por isso se fala em um cristianismo pagão, ou impuro durante a Alta Idade Média, período tratado como obscuro pela historiografia.
	
	a igreja passa por uma crise clara pela falta de apoio institucional. No Ocidente, seus sinais ficam restritos ao entorno da cidade de Roma.
	
	a igreja se opõem frontalmente aos reis bárbaros, possibilitando a ascensão de poderes locais como pode ser visto com os capetíngios e o o reino de Castela.
	
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201509943173)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 2)       Saiba  (0)
	
	A respeito do período de transição entre a Antiguidade e a Idade Média a historiografia tem questionado alguns termos tradicionalmente utilizados. A este respeito marque a alternativa correta:
		
	
	Os termos invasões bárbaras tem sido substituídos por invasões germânicas enfatizando o caráter de invasão de povos que não tinham contato com Roma e tomaram o Império a partir de violentos combates
	 
	Os termos migrações bárbaras tem sido substituídos por invasões bárbaras buscando enfatizar o caráter bárbaro do processo, onde muitas Igrejas católicas foram destruídas por povos sem fé ou religião
	 
	Os termos invasões bárbaras tem sido substituídos por migrações germânicas buscando enfatizar o caráter migratório do processo, além de evitar assumir uma perspectiva romana e parcial da história
	
	Os termos invasões germânicas tem sido substituídos por invasões bárbaras buscando enfatizar o caráter migratório do processo, além de ressaltar as características violentas dos povos do norte
	
	Os termos invasões bárbaras tem sido substituídos por migrações bárbaras, enfatizando o caráter migratório de povosbárbaros, sem uma cultura definida e com características de violência natural
	
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201509943161)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 2)       Saiba  (0)
	
	A passagem da Antiguidade romana para a Idade Média foi marcada por profundas transformações políticas, econômicas, sociais e culturais. A respeito deste período podemos afirmar:
		
	 
	O processo de migrações germânicas ocorreu de forma lenta e gradual marcado, especialmente numa fase inicial, por trocas econômicas e culturais e mesmo pela participação destes povos no exército romano
	
	O processo de migrações bárbaras se deu durante um período específico, marcado pela conquista de territórios estratégicos dos romanos que não conseguiram resistir ao poderio da cavalaria bárbara e sucumbiram em poucos anos
	 
	O processo de invasões germânicas foi pontual, pegando os romanos desprevenidos, posto que seus exércitos estavam voltados para as disputas nas guerras médicas
	
	O processo de invasões bárbaras foi muito intenso, marcado por grandes lutas e batalhas que os bárbaros venciam por serem mais agressivos e violentos que os romanos, especialmente impiedosos com mulheres e crianças
	
	O processo de migrações germânicas foi entendido pela historiografia como sendo um período que põe fim ao império Bizantino, pois os bárbaros participavam dos exércitos com muito vigor e entusiasmo para se tornarem grandes generais.
	
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201509446902)
	 Fórum de Dúvidas (2)       Saiba  (0)
	
	A Idade Média formou-se a partir de uma base cultural heterogênea. Sendo assim, podemos afirmar que o mundo medieval foi o somatório de certas tradições culturais, tais como:
		
	
	o romanismo, o germanismo e o islamismo
	
	o romanismo, o germanismo, o judaísmo
	
	o romanismo, o germanismo, o cristianismo e o judaísmo
	
	o romanismo, o germanismo, o cristianismo e o islamismo
	 
	o romanismo, o germanismo e o cristianismo
	
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201509313000)
	 Fórum de Dúvidas (2)       Saiba  (0)
	
	A Igreja Cristã romana esteve desde Constantino apoiada na estrutura do Império, com sua fragilização no oriente temos algumas teorias sobre os motivos da Igreja ter conseguido se manter viva. Seguindo as linhas historiográficas mais recentes podemos afirmar que a Igreja na Primeira Idade Média:
		
	
	Acabou no Ocidente, vendo surgir um novo modelo no Oriente, que só mais tarde voltaria a Europa como a Igreja nicena.
	 
	A Igreja Nicena é a vertente que dominou a Europa durante toda a Idade Média usando um discurso de que o fim do mundo se aproximava e não adiantava seguir as lideranças políticas.
	 
	Aproximou-se das lideranças locais, assumindo características muito mais locais, ainda que seu discurso o tempo todo reafirmasse unidade.
	
	Foi a sucessora do Império e toda a população e os reinos passaram a ter que obedecê-la.
	
	Concentrou seus poderes em Roma, partindo deste ponto para conquistar religiosamente o mundo Ocidental.
	
	
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201509290914)
	 Fórum de Dúvidas (2)       Saiba  (0)
	
	Considere as afirmativas abaixo.
I. "Segundo Tácito, essa sociedade (...) desconhecia o Estado e a cidade como organismos político-administrativos. O poder político estava nas mãos de uma Assembléia de Guerreiros, que posteriormente deu origem à nobreza medieval. O elemento de maior prestígio era o guerreiro, o homem livre, e a vida social centrava-se na tribo ou clã, ou seja, nos laços de sangue."
II. "A base de toda a estrutura social residia no sippe - comunidade de linhagem que assegurava a proteção do grupo sob sua autoridade. (...) O casamento era monogâmico (...) A mulher dividia com o marido as tarefas de proteção ao grupo familiar (...)."
III. "A economia dessas tribos (...) estava baseada na agricultura e na pecuária (...): plantavam e colhiam em grupo. Além disso, praticavam a caça e a pesca e não excluíam a pilhagem como atividade complementar (...)."
IV. "A metalurgia ocupou papel importante na sociedade (...). O grande desenvolvimento da atividade bélica foi responsável para fabricação de armas, carros de combate e barcos bastantes eficientes."
Eles identificam os costumes dos povos:
		
	
	tártaros
	
	mongóis
	
	eslavos
	
	sarracenos
	 
	germânicos
	1a Questão (Ref.: 201509312991)
	 Fórum de Dúvidas (2 de 3)       Saiba  (0)
	
	Os visigodos foram um dos grupos de maior romanização, tendo inclusive lutado ao lado dos romanos em diversas batalhas importantes. No entanto, como reino sofreram um importante revés no princípio do século VI.
		
	
	Foram derrotados pelos romanos ao tentar saquear Roma, fugindo por mar para um região menos importante, a Península Ibérica.
	 
	Foram vencidos por vândalos, fugindo pelo norte da África, nunca conseguindo fundar um reino.
	 
	Foram derrotados pelos Francos e acabaram por conta disso migrando para a Península Ibérica. Lá, após quase cinquenta anos, conseguiram se reorganizar como reino.
	
	Na verdade nunca foram um reino, mas sim um grupo que representava a organização política bizantina no Ocidente Europeu.
	
	Foram derrotados pelos Suevos e por conta disso não conseguiram conquistar o noroeste da Península Ibérica.
	
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201509446923)
	 Fórum de Dúvidas (2 de 3)       Saiba  (0)
	
	A organização política e social europeia entre os séculos VI e VIII, é caracterizada pela formação dos chamadosreinos germânicos. Desta forma, suevos, anglo-saxões, ostrogodos, francos, visigodos, entre outros, formaram seus respectivos reinos. Sobre este último reino citado, os visigodos, a história nos mostra que seus monarcas empregaram grande esforço para unificar o território que ocupavam, concentrando o domínio nas mãos de seus reis e, nesta empreitada, a igreja católica, a partir de 589, exerceu um papel importante, pois:
		
	
	representava a religião oficial, serviu de base de apoio para o povo, pois atuou como mecanismo defesa dos pobres.
	
	representava a religião oficial, se considerava superior aos reis e comandava a sociedade através das escrituras bíblicas.
	
	representava o poder principal, desestimulava movimentos golpistas e queria que os bispos pudessem ser candidatos ao trono.
	 
	representava a religião oficial, participava da eleição dos reis, elevou os cânones conciliares ao status de lei civil.
	
	representava a religião de Estado, procurou ensinar aos reis e serviu como instrumento pedagógico para a dominação eclesiástica.
	
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201509313021)
	 Fórum de Dúvidas (2 de 3)       Saiba  (0)
	
	A organização dos visigodos teve fase bastante específicas, uma das mais especiais é a de sua aliança com a Igreja Católica.  Podemos entender este momento como:
		
	 
	A aliança entre a visigodos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite político-militar romana.
	
	O rompimento da aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite político-militar visigótica.
	
	A aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha nos generais romanos sua liderança, e a elite político-militar visigótica.
	
	A aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite religiosa ariana visigótica.
	 
	A aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite político-militar visigótica.
	
	 4a Questão (Ref.: 201509943196)
	 Fórum de Dúvidas (3)       Saiba  (0)
	
	A respeito do povo Vândalo identifique a alternativa correta:
		
	
	Os vândalos foram povos de língua latina, que invadiram o Império Romano a partir das fronteiras BizantinasOs vândalos foram povos violentos vindos do Norte da África que invadiram à Escandinávia no século V
	
	Os vândalos foram povos de língua árabe, com forte cultura islâmica que tomaram o território do Antigo Império Romano do Oriente
	
	Os vândalos foram povos de origem Alemã, que negociaram com os germânicos a invasão do Império Romano
	 
	Os vândalos foram povos de origem germânica que entraram no território romano no período das chamadas migrações germânicas
	
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201509454418)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 3)       Saiba  (0)
	
	Os suevos foram um dos povos que ocuparam o Império Romano a partir do século V. Sobre sua organização sócio-política antes da sedentarização nas áreas conquistadas é correto afirmar que:  
		
	
	criaram uma sociedade harmônica, onde as decisões eram realizadas sempre em assembleias.
	 
	estabeleceram uma sociedade hierarquizada com um rei justificado pela ideia de origem divina.
	
	possuíam uma sociedade igualitária, que tinha por hábito escolher a liderança através de sorteio.
	 
	viviam sob uma organização tribal em que a liderança estava associada a fatores de natureza bélica. 
	
	difundiram a tese da divindade do monarca e uma sociedade sem classes.
	
	
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201509446907)
	 Fórum de Dúvidas (2 de 3)       Saiba  (0)
	
	A organização política e social europeia entre os séculos VI e VIII, é caracterizada pela formação dos chamadosreinos germânicos. Desta forma, suevos, anglo-saxões, ostrogodos, francos, visigodos, entre outros, formaram seus respectivos reinos. Sobre este último reino citado, os visigodos, a história nos mostra que seus monarcas empregaram grande esforço para unificar o território que ocupavam, concentrando o domínio nas mãos de seus reis e, nesta empreitada, a igreja católica, a partir de 589, exerceu um papel importante, pois:
		
	
	representava a religião oficial, serviu de base de apoio para servos, pois atuou como mecanismo defesa dos pobres
	 
	representava a religião de Estado, procurou ensinar aos reis e serviu como instrumento pedagógico para a dominação eclesiástica.
	 
	representava a religião oficial, participava da eleição dos reis, elevou os cânones conciliares ao status de lei civil.
	
	representava a religião oficial, se considerava superior aos reis e comandava a sociedade através das escrituras bíblicas.
	
	representava o poder principal, desestimulava movimentos golpistas e queria que os bispos pudessem ser candidatos ao trono.
	
	
	1a Questão (Ref.: 201509313009)
	 Fórum de Dúvidas (3)       Saiba  (0)
	
	A organização do reino Merovíngio relata um hiato nas documentações: de um lado a Igreja afirma sua unidade, do outro havia uma concepção patrimonial do poder. Podemos pensar nesta questão a partir...
		
	
	Da vitória de Carlos Martel sobre os muçulmanos, uma vez que Carlos Martel queria dominar a Aquitânica e a Igreja o transforma em rei dos Francos.
	 
	Da sucessão de Clóvis, em que ele divide o território entre seus filhos e Gregório de Tours afirmava que seu papel era de unificar os Francos.
	
	Da sucessão de Clóvis, em que ele deixa seu trono para um só filho, defendendo a continuidade do reino e a igreja propõe uma divisão entre terras laicas e terras da Igreja.
	
	Da chegada de Chilperico ao poder Franco, que usa seu pai, Meroveu, para aformar que a unidade dos Francos precisava ser estabelecida.
	
	Da sucessão de Carlos Magno, que estabelece uma dinastia enquanto a Igreja, com a Doação de Constantino, defendia seu direito sobre a Itália.
	
	 2a Questão (Ref.: 201509828138)
	 Fórum de Dúvidas (2 de 3)       Saiba  (0)
	
	Os francos não formavam um grupo coeso e sua relação com os romanos muda ao longo dos séculos IV e V. Sobre esta mudança é correto afirmar que:
		
	
	os francos se estabeleceram na Bretanha romana e, de lá, passaram a negociar a rendição dos romanos.
	
	os francos organizaram um exército de coligação com os visigodos, os hunos e os vândalos contra os romanos.
	
	os francos passaram a administrar as províncias romanas em nome do imperador.
	 
	os francos lutavam ao lado dos romanos contra os invasores e depois passaram a combater os antigos aliados.
	
	os francos foram estabelecidos como cobradores de impostos oficiais dos romanos.
	
	
	
	
	A Império Carolíngio entende-se como o momento de restabelecimento do Império Romano do Ocidente, principalmente sob Carlos Magno (filho de Pepino, o Breve).  Carlos Magno estabeleceu um domínio que ia dos Pireneus a sudoeste (depois de 795 incluiu uma área do Norte da Península Ibérica, a chamada Marca Hispânica), incluía quase toda a França de hoje (mas não a Bretanha) e avançava para o leste sobre quase todo o território da moderna Alemanha, incluindo o norte da península Itálica e o que hoje é a Áustria. A Igreja, bispos e abades procuravam apoio no palácio real. Carlos emergia como o grande líder da cristandade ocidental. Nesse sentido, qual afirmativa expressa o caráter a expansionista da Cristandade no Império Carolíngio?
		
	
	Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio através do forte vínculo governativo que Carlos Magno estabeleceu com o Papa Leão III. Ambos dividiam o poder das áreas conquistadas, facilitando a entrada da doutrina cristã em todo o território ocupado por Carlos Magno.
	 
	Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio de duas formas: territorial (através das doações feitas por Carlos Magno a Igreja das áreas conquistadas) e religiosa (feita pela conversão dos povos não-cristãos derrotados nos conflitos). Além disso, para sedimentar o Cristianismo nessas regiões, assinala-se a fundação de diversas dioceses.
	 
	Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio por sua forte submissão a Igreja, que indicava áreas a serem convertidas e eram, rapidamente, dominadas pelos exércitos Carolíngios, com a posterior construção de dioceses e monumentos relacionados à cultura Cristã.
	
	Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio através do forte poderio militar dos exércitos, que aniquilaram todos os grupos considerados heréticos pelo Rei, preservando apenas os cristãos.
	
	Podemos entender a expansão da Cristandade no Império Carolíngio somente através do movimento das Cruzadas, que perseguiram os ditos infiéis e a construção de dioceses para sedimentação do domínio cristão.
	
	
	
	
	
	
	
	A conversão de Clóvis ao cristianismo niceno, ou católico, pode ser entendido pelo historiador como:
		
	 
	O estabelecimento de uma aliança entre as lideranças francas e as lideranças galo-romanas, representada então pela Igreja romana.
	
	Busca de aproximação com a população local de origem romana e afastamento da influência dos clérigos.
	
	Um ato de fé, isolado, mas que acaba servindo de inspiração ao povo.
	
	A tentativa de aliança política com os visigodos, que professavam a fé católica.
	
	Um ato de se tornarem romanos, pois não queriam o fim do Império e com a Igreja lutariam para devolver sua grandiosidade.
	
	
	
	
	
	
	
	"Naquele dia santíssimo da Natividade do Senhor, quando o rei se ergueu depois de orar na missa [rezada] em frente ao túmulo do bem-aventurado Pedro apóstolo, o Papa Leão colocou-lhe uma coroa na cabeça e todo o povo dos Romanos o aclamou: "Vida e Vitória para Carlos Augusto, coroado por Deus grande e pacífico Imperador dos Romanos!¿ E depois deste louvor foi adorado pelo apostólico à maneira dos antigos príncipes e, posta de parte a denominação de patrício, foi chamado imperador e augusto".
(Annales Laurissenses. A. 801, Fernanda Espinosa, Monumenta Germaniae Histórica ¿ Scriptores, t. I, Hannover. Citado em Antologia de textos históricosmedievais)
"[Carlos Magno] foi a Roma a fim de restaurar a ordem nos negócios muito perturbados da Igreja e aí permaneceu durante todo o Inverno. Nessa altura, recebeu os títulos de Imperador e Augusto. Mas a princípio desagradou-lhe tanto este acto que declarou que se acaso tivesse podido conhecer com antecedência a intenção do pontífice, não teria entrado na Igreja naquele dia, embora fosse um dia muito festivo."
(Vita Karoli Imperatoris Einhardi, caps. XXVII e XXVIII, A. Teulet, Euvres Completes d' Eginhard, t. I, Société de l'Histoire de France. Citado em: Fernanda Espinosa, Antologia de textos históricos medievais)
Os textos tratam do mesmo fato histórico, sobre o qual é correto afirmar que:
		
	
	Carlos, rei da França, tornou-se imperador do Ocidente por decisão da Igreja, que queria ver reconstituído o Império Romano do Oriente sob sua autoridade.
	
	a coroação como Imperador não se realizou, porque o rei franco não aceitou a submissão ao papa Leão III.
	 
	embora tenha aceitado o ritual de sagração da Igreja, Carlos Magno não se esforçou para restaurar a ordem nos negócios da Igreja.
	
	Carlos Magno mostrou-se habilidoso politicamente, porque soube administrar a cobiça de outros candidatos à sagração e sua ascensão resultou da submissão dos demais pretendentes ao trono.
	 
	a coroação de Carlos Magno no natal do ano de 800 consolidou a posição dos francos como os senhores do Ocidente, dada a conquista militar dos territórios e também a aliança com a Igreja.
	
	
	
	
	
	
	
	Há duas versões para a coroação de Carlos Magno:
1. é o escolhido do papa, mas se recusa. No entanto, resolve aceitar, usando o discurso de que foi o próprio Deus o escolheu;
2. versão do biógrafo de Carlos Magno:  Ele retira a coroa das mãos do papa e se auto-coroa.
A segunda representação significa:
		
	
	A submissão do rei ao poder da Igreja.
	
	A submissão da Igreja ao Rei.
	 
	A afirmação da legitimidade de Carlos Magno independente da Igreja.
	
	A derrota da Igreja frente ao poder do Rei.
	
	A equiparação dos poderes da Igreja e do Rei.
	
	
	
	A partir do século IX o cristianismo começou a ganhar espaço entre as populações que ocupavam o norte da Europa, os escandinavos. Esta ampliação da religião cristã não se deu através de uma dominação violenta ou opressora, mas como o resultado do início de um processo de diálogo e aproximações. Assim, estes grupos viam a aceitação do cristianismo como uma forma de:
		
	
	promover a paz no continente europeu
	
	se opor ao crescente poderio da Igreja
	 
	se ligar ao poder mais forte dos carolíngios
	
	inserir-se nas questões dogmáticas exclusivas dos ocidentais
	
	contar com o apoio dos clérigos contra Carlos Magno
	
	
	
	
	
	
	
	"O enfraquecimento gradual do poder central (...) leva insensivelmente, e sem que se dê por isso, ao deslocamento dos diretos do Estado. Os Condes, Duques etc. alcançam tão grande poderio, no decorrer do século X, que as suas funções se tornam, de fato, hereditárias (...). Nesta altura, reduzido o soberano à simples função de senhor feudal, como suserano dos suseranos, a organização dos feudos transforma-se em regime político e aparece verdadeiramente constituído o Feudalismo." Mattoso. In: Aquino et al, p. 387.
O texto aborda um dos principais elementos constitutivos do sistema feudal vigente, nas sociedades da Europa ocidental, durante a Idade Média, ou seja:
		
	 
	a estrutura política radicalmente democrática predominante nos feudos
	
	o crescente predomínio do Império Romano sobre os poderes locais.
	 
	a descentralização política e administrativa.
	
	a pequena interferência da Igreja Católica nos assuntos de natureza política.
	
	o absolutismo monárquico dos soberanos franceses e ingleses.
	
	
	
	
	
	
	
	Ao estudarmos a Idade Média certamente nos depararemos com um território chamado "Germânia". Esta região era um espaço que, apesar de ter pertencido ao domínio de Carlos Magno, situava-se para além do Danúbio. Sobre as populações que habitavam esta região, podemos afirmar que:
		
	 
	populações representantes dos carolíngios e locais, tais como, alamanos, frísios, eslavos e outros.
	 
	a heterogeneidade estava presente, mas os povos frísios formavam a maioria
	
	populações locais, tais como, alamanos, frísios, eslavos e outros e a maior parte de bizantinos
	
	era composta exclusivamente por germanos da linhagem pura dos vândalos
	
	era de base bastante homogênea, o que comprova a tese dos germanos puros
	
	
	
	
	4
	
	
	No século IX a realidade histórica na qual se encontrava a Igreja a fazia dividir-se, basicamente, em dois espaços característicos da prática religiosa, assim, falamos:
		
	
	do espaço do Trono e da religião
	 
	do espaço do século e das catedrais
	
	do espaço da religião e do monacato
	 
	do espaço do século e dos mosteiros
	
	do espaço do mundo e do século
	
	
	
	
	5
	
	
	A literatura de corte, característica do mundo feudal, reproduzia elementos míticos associados aos personagens que compunham aquela sociedade, assim, criou-se a figura da "bela donzela", do "cavaleiro errante", do "rei heroico" (Arthur) etc. Estas literaturas surgem em um contexto no qual se constatava:
		
	
	uma prática de manipulação da verdade, pois os personagens eram reais e não apenas míticos
	
	a criação de castelos para servirem de espaço adequado para a criação dos contos e redação dos textos
	 
	a ampliação da produção literária, chegando a despertar o interesse dos camponeses pela leitura
	 
	ampliação da leitura palaciana e a uma maior inserção das mulheres no hábito da leitura
	
	um conflito maior entre os estamentos sociais, pois o clero queria monopolizar a produção literária
	
	
	
	
	6
	
	
	Todo período histórico tem no seu cerne transformações marcadas por continuidades e rupturas, de modo que nunca os sucessores são algo realmente novo e o antigo é o fim ou a queda de toda uma Era. Apoiado neste raciocínio os seguintes elementos exprimem continuidade na transição entre Antiguidade e Idade Média. 
I - A organização da Igreja Católica Apóstólica Romana 
II- A manutenção de Roma como a cidade mais importante do Ocidente 
III - O centro comercial ao longo dos século V e VI é o mediterrâneo 
IV - O monarca Ostrogodo, Teodorico, se auto-proclama Imperador Romano 
V - Carlos Magno é coroado como o legítimo sucessor de Constantino, com base em um testamento que a Igreja diz ter sido deixado por este. 
Estão corretas:
		
	
	Somente I e V
	
	Somente I, II e IV
	 
	Somente II e IV
	
	Somente I e IV
	 
	Somente I, III e V
	1a Questão (Ref.: 201509223880)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Como a Historiografia entende a Idade Média contemporaneamente?
		
	
	A historiografia entende a Idade Média como um período importante em si mesmo, mas concorda que se tratou de um momento com pouco progresso humano e sem desenvolvimentos científicos e culturais.
	
	A historiografia entende a Idade Média como um período importante em si mesmo, ou seja, que possui seu próprio papel no desenrolar dos acontecimentos históricos. No entanto, as instituições surgidas nessa época (políticas, econômicas, religiosas... etc), não tiveram sua própria especificidade e valor, visto serem reproduções fiéis do período anterior, a Idade Antiga.
	 
	A historiografia entende a Idade Média como um período importante em si mesmo, ou seja, possui seu próprio papel no desenrolar dos acontecimentos históricos. As instituições surgidas nessa época (políticas, econômicas, religiosas... etc), tiveram sua própria especificidade e valor.
	
	A historiografia continua a entender a Idade Média comoum período de decadência entre a Idade Antiga e Moderna, sendo classificado como uma interrupção no progresso humano, sem desenvolvimentos científicos e culturais.
	
	A historiografia entende a Idade Média como um período importante, porém inacabado. Devido a imprecisão das datas e a carência de documentação, a Idade Média é vista como difícil de ser pesquisada.
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201509831151)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	O conceito de Idade Média foi estabelecido ao longo do século XVIII pelos iluministas. Sobre a concepção iluminista acerca do período é correto afirmar que:
		
	
	os iluministas eram entusiastas do período e diziam que Idade Média significava meio, caminho a ser tomado para o esclarecimento.
	
	os iluministas se percebiam como continuadores da Idade Média, por isso a expressão idade do meio.
	
	os iluministas eram admiradores do período e costumavam imitar várias práticas desta época.
	 
	os iluministas eram muito críticos em relação ao período, pois julgavam que apenas atrocidades haviam ocorrido.
	
	os iluministas eram imparciais: entendiam os problemas do período, mas exaltavam as realizações.
	
	 3a Questão (Ref.: 201509290920)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Assim como a Antiguidade foi exaltada pelos renascentistas, a Idade Média foi, conforme a expressão do historiador Roberto Lopes, "a grande caluniada", pois foi chamada de "idade das trevas", "longa a noite de mil anos", dentre outros adjetivos pejorativos. Essa visão, hoje, é contestada por muitos historiadores que afirmam ser o feudalismo e outras instituições medievais a resposta mais adequada que a sociedade daquele período encontrou para enfrentar seus problemas. Sobre a Idade Antiga e a Época Medieval, considere as afirmativas abaixo:
 I - Na Idade Média, em razão da fraqueza do poder real, os laços de dependência (como os que uniam os suseranos aos vassalos e os senhores aos servos) foram um importante elo de ligação da sociedade européia, que se contrapunha às várias forças desagregadoras, como a economia praticamente auto-suficiente, as guerras e a dificuldade de comunicações;
II - Assim como o pensamento de Platão e de Aristóteles são uma forte referência à filosofia política até os dias de hoje, a democracia ateniense representou a forma mais apurada de igualdade e de participação política das classes sociais, sendo utilizada pelos senhores feudais no trato com seus vassalos durante o medievo;
III - O Cristianismo, tão forte na Idade Média, teve sua origem no Império Romano. Nascido no período de Augusto, foi perseguido violentamente por Constantino, por meio do Edito de Milão, e por Teodósio, para ser posteriormente aceito e oficializado por Diocleciano;
IV - A perseguição aos cristãos decorria do fato de que estes se opunham à religião oficial de Roma, a várias instituições romanas e ao culto ao imperador. Séculos depois, a Igreja Católica recorria às mesmas práticas para enfrentar as heresias, as religiões nascentes ou mesmo pessoas que detinham conhecimentos que fugiam do saber oficial monopolizado pelo clero. Por isso, várias parteiras e curandeiras foram queimadas como bruxas.
V - Dentre as importantes contribuições culturais do medievo, podemos citar: as instituições jurídicas e a arquitetura funcional de Roma católica; os estilos arquitetônicos romântico e gótico europeus; os cantos gregorianos, na música; na literatura, obras como A divina comédia, de Dante Alighieri.
São corretas:
		
	
	Somente as afirmativas II - III - IV - V
	
	Somente as afirmativas I - III - IV
	
	Somente as afirmativas I- II - III
	
	Somente as afirmativas I - II - IV - V
	 
	Somente as afirmativas I - IV - V
	
	 4a Questão (Ref.: 201509290914)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Considere as afirmativas abaixo.
I. "Segundo Tácito, essa sociedade (...) desconhecia o Estado e a cidade como organismos político-administrativos. O poder político estava nas mãos de uma Assembléia de Guerreiros, que posteriormente deu origem à nobreza medieval. O elemento de maior prestígio era o guerreiro, o homem livre, e a vida social centrava-se na tribo ou clã, ou seja, nos laços de sangue."
II. "A base de toda a estrutura social residia no sippe - comunidade de linhagem que assegurava a proteção do grupo sob sua autoridade. (...) O casamento era monogâmico (...) A mulher dividia com o marido as tarefas de proteção ao grupo familiar (...)."
III. "A economia dessas tribos (...) estava baseada na agricultura e na pecuária (...): plantavam e colhiam em grupo. Além disso, praticavam a caça e a pesca e não excluíam a pilhagem como atividade complementar (...)."
IV. "A metalurgia ocupou papel importante na sociedade (...). O grande desenvolvimento da atividade bélica foi responsável para fabricação de armas, carros de combate e barcos bastantes eficientes."
Eles identificam os costumes dos povos:
		
	
	sarracenos
	
	mongóis
	
	tártaros
	
	eslavos
	 
	germânicos
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201509454418)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Os suevos foram um dos povos que ocuparam o Império Romano a partir do século V. Sobre sua organização sócio-política antes da sedentarização nas áreas conquistadas é correto afirmar que:  
		
	
	criaram uma sociedade harmônica, onde as decisões eram realizadas sempre em assembleias.
	 
	viviam sob uma organização tribal em que a liderança estava associada a fatores de natureza bélica. 
	
	possuíam uma sociedade igualitária, que tinha por hábito escolher a liderança através de sorteio.
	
	difundiram a tese da divindade do monarca e uma sociedade sem classes.
	
	estabeleceram uma sociedade hierarquizada com um rei justificado pela ideia de origem divina.
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201509446907)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	A organização política e social europeia entre os séculos VI e VIII, é caracterizada pela formação dos chamadosreinos germânicos. Desta forma, suevos, anglo-saxões, ostrogodos, francos, visigodos, entre outros, formaram seus respectivos reinos. Sobre este último reino citado, os visigodos, a história nos mostra que seus monarcas empregaram grande esforço para unificar o território que ocupavam, concentrando o domínio nas mãos de seus reis e, nesta empreitada, a igreja católica, a partir de 589, exerceu um papel importante, pois:
		
	 
	representava a religião oficial, participava da eleição dos reis, elevou os cânones conciliares ao status de lei civil.
	
	representava a religião oficial, serviu de base de apoio para servos, pois atuou como mecanismo defesa dos pobres
	
	representava a religião oficial, se considerava superior aos reis e comandava a sociedade através das escrituras bíblicas.
	
	representava a religião de Estado, procurou ensinar aos reis e serviu como instrumento pedagógico para a dominação eclesiástica.
	
	representava o poder principal, desestimulava movimentos golpistas e queria que os bispos pudessem ser candidatos ao trono.
		
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201509460784)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Costumamos dizer que os francos possuíam uma visão diferenciada sobre seus domínios. Não tinham o mesmo tipo de política e preocupação romanas. Sobre esse aspecto da organização franca é correto afirmar que:
		
	
	os francos não foram expansionistas como os romanos, apenas mantiveram as terras que possuíam.
	
	os francos invejavam os romanos e copiaram todas as formas políticas que eles utilizaram no passado.
	
	os francos eram desorganizados politicamente e nunca conseguiram estabelecer uma dinastia.
	 
	os francos buscaram um poder hiper centralizada na figura de um imperador autocrático.
	 
	os francos valorizavam mais as relações pessoais, com uma concepção patrimonial do poder.
		
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201509232378)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Depois de CarlosMagno, o império Carolíngio:
		
	
	Foi substituído por Carlos o Gordo, que não deu continuidade a sua política fragmentando o poder.
	
	Proporcionou a valorização da autoridade dos papas;
	
	Legitimou seu domínio sobre outros povos, além dos francos, e proporcionou à cristandade os meios materiais para alcançar a salvação eterna;
	 
	Sofreu a contradição entre a noção de império e a tradição patrimonial, derivada dos francos, que levava a divisão territorial do reino para a sua partilha entre os filhos;
	
	Seus filhos perderam o poder para os Mordomos do norte da Francia, os capetíngios, que formaram o poder hegemônico até a modernidade.
		
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201509782165)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	A partir do século IX o cristianismo começou a ganhar espaço entre as populações que ocupavam o norte da Europa, os escandinavos. Esta ampliação da religião cristã não se deu através de uma dominação violenta ou opressora, mas como o resultado do início de um processo de diálogo e aproximações. Assim, estes grupos viam a aceitação do cristianismo como uma forma de:
		
	
	se opor ao crescente poderio da Igreja
	
	contar com o apoio dos clérigos contra Carlos Magno
	 
	se ligar ao poder mais forte dos carolíngios
	
	promover a paz no continente europeu
	
	inserir-se nas questões dogmáticas exclusivas dos ocidentais
		
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201509474752)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	A literatura de corte é bastante interessante. Ela aparece em um momento da ampliação da leitura nos palácios e nas cortes. São exemplos desse tipo de literatura:
		
	
	Orlando Furioso e Utopia.
	
	Gârgantua e Pantagruel e Odisseia.
	
	Ilíada e Rapunzel
	 
	Rei Arthur e Tristão e Isolda.
	
	Abelardo e Heloisa e O Mito de Sísifo.
	
	1.
		Considere os fatores abaixo: 
1. Desagregação da economia escravista romana. 
2. As instituições do Benefício e Colonato. 
3. O desenvolvimento do artesanato, comércio e vida urbana. 
4. A conquista da Itália e as Guerras Púnicas. 
5. O processo de ruralização. 
6. A expansão muçulmana. 
Assinale a alternativa que identifica, entre os fatores listados, os que podem ser corretamente associados à formação do feudalismo. (Questão adaptada de concurso público municipal)
		
	
	
	
	
	Apenas os fatores 1, 4, 5 e 6.
	
	 
	Apenas os fatores 1, 2, 3 e 4.
	
	 
	Apenas os fatores 1, 2, 5 e 6.
	
	
	Apenas o fator 5.
	
	
	Apenas os fatores 1 e 5.
	
		2.
		"Como os laços familiares não bastavam, criaram-se laços artificiais, uns ligando homens livres entre si, outros ligando homens livres a dependentes. (...) A relação entre nobres, baseada na igualdade, fundamentava-se no contrato feudo-vassálico." 
(FRANCO JÚNIOR, Hilário. Feudalismo. São Paulo: Editora Moderna, 2001. p. 31)
 
Quais as obrigações do senhor com relação ao seu vassalo pressupostas no contrato feudo-vassálico?
		
	
	
	
	
	O senhor deveria conceder feudos e servos aos vassalos e prepará-los para servirem nas Cruzadas.
	
	
	O senhor deveria auxiliar o vassalo na proteção do seu feudo e auxiliá-lo na construção de muralhas para defesa das terras.
	
	 
	O senhor deveria acolher o vassalo em seu castelo e permitir o livre-acesso do vassalo à reserva senhorial.
	
	
	O senhor deveria ensinar ao vassalo os preceitos da fé cristã e ceder-lhe parte do que era produzido no feudo.
	
	 
	O senhor deveria defender o vassalo de seus inimigos e fornecer-lhe os meios necessários para seu sustento.
	
	
	
		3.
		Ao longo do contexto medieval, as cidades aumentaram de número e tiveram incremento no quantitativo de habitantes. Podemos definir como significativas funções das cidades neste período as seguintes:
		
	
	
	
	
	abastecer os feudos em momentos de guerra e peste.
	
	
	local de busca de novos servos para compor o espaço deixado por aqueles que abandonavam os feudos.
	
	 
	negociação dos excedentes dos colonos e do senhor, além de negociação com comerciantes vindo de outras regiões.
	
	 
	desenvolvimento de grandes descobertas científicas acompanhadas e certificadas pela Igreja.
	
	
	espaço em que a religião era de fato vivenciada através dos encontros religiosos.
	
		4.
		Como um dos construtos ideológicos formadores do imaginário medieval, temos a Sociedade das três ordens. Inicialmente enunciada por Aldeberon de Laon no século X, este ideal de sociedade tripartida propunha papéis específicos para um dos grupos sociais do período medieval e influenciou a sociedade francesa até às vésperas da Revolução francesa. Sobre este ideal de representação social podemos afirmar que:
		
	
	
	
	 
	Embora os três grupos fossem descritos neste modelo como complementares; esta complementaridade estava pautada na desigualdade considerada como natural.
	
	
	Este modelo de sociedade era fragmentado e hierárquico, não havendo percepção de unidade na totalidade do corpo social.
	
	
	Era uma razoável descrição da real sociedade medieval a partir do século X.
	
	
	Neste modelo ideal, aos bellatores, postos no topo desta sociedade, cabia a função de sustento do restante da sociedade.
	
	
	Constituía-se a partir de um ideal de igualdade entre os grupos, a saber: os oratores, bellatores e laboratores, aos quais destinavam-se funções determinadas.
	
		5.
		"O feudo é um pedaço de terra de tamanho variado, utilizado exclusivamente para o cultivo de cereais e habitado somente pelos servos" Podemos afirmar que esta assertiva é imprecisa porque:
		
	
	
	
	
	no feudo existia, de fato, uma produção exclusiva de cereais, contudo, além dos servos, era permitido aos judeus habitarem e comercializarem no espaço de propriedade do senhor.
	
	
	no feudo existia além da exploração agrícola, a sistemática busca por metais para a produção dos objetos de trabalho. Desta forma, havia uma expressiva quantidade de escravos habitando este espaço.
	
	 
	no feudo existia a produção agrícola e também a atividade industrial. Não podemos esquecer que é neste contexto que a industrialização assume suas primeiras formas.
	
	 
	no feudo, em geral, existem áreas camponesas, uma pequena cidade, um moinho, territórios destinados à caça e terras de produção comum, além de um pequeno centro vinícola, ou seja, ele não era destinado exclusivamente ao cultivo.
	
	
	no feudo existia uma produção agrícola muito mais diversificada do que a assertiva aponta, além disso, ele possui um tamanho padrão, com pouquíssimas variantes ao longo dos séculos.
	
		6.
		Na sociedade feudal, o vínculo humano característico foi o elo entre subordinado e chefe mais próximo. De escalão em escalão, os nós assim formados uniam, tal como se se tratasse de cadeias infinitamente ramificadas, os menores e os maiores. A própria terra só parecia ser uma riqueza tão preciosa por permitir obter homens, remunerando-os." (BLOCH, Marc. A Sociedade Feudal.) O texto descreve a:
		
	
	
	
	 
	relação de suserania e vassalagem;
	
	 
	relação de tipo comunitário dos camponeses;
	
	
	hierarquia nas corporações de ofício;
	
	
	hierarquia eclesiástica da Igreja Católica;
	
	
	organização política das cidades medievais.
	
		1.
		Nos séculos XII e XIII, a Europa cristã empenhou-se numa vasta campanha contra o mundo muçulmano. Foram alegados para este empreendimento, a necessidade de recuperar os lugares santos e assegurar o controle das rotas de peregrinação. Essas expedições bélicas, conhecidas como cruzadas, contribuíram:
		
	
	
	
	
	Para o fortalecimento dos senhores feudais que passaram a administrar as ligas hanseáticas no Báltico.
	
	
	Parao nascimento de uma nova forma de governo com forte participação dos servos e vilões.
	
	 
	Para o fomento do comércio e da navegação no Mediterrâneo e para a ascensão da burguesia na Europa.
	
	
	Para o surgimento de novas religiões como o anglicanismo e luteranismo.
	
	
	Para o congraçamento de forças antagônicas como a burguesia e o proletariado.
	
	
	
		2.
		Como uma das formas de reagir contra a influência laica nos cargos eclesiásticos, surgiu na região de Borgonha o mosteiro de Cluny. Tornando-se posteriormente uma poderosa ordem monástica, tinha como prerrogativa:
		
	
	
	
	 
	A preparação de monges pregadores para combater os movimentos religiosos considerados heréticos.
	
	 
	A independência frente aos poderes locais e a vinculação direta a Santa Sé.
	
	
	O direito de nomeação dos bispos para o arcebispado cada região ficava a cargo do abade do mosteiro cluniacense ali instalado.
	
	
	A adoção da regra franciscana adaptada para as especificidades locais de cada uma de suas 1200 casas.
	
	
	O fornecimento de monges preparados militarmente para combater nas cruzadas no Oriente.
	
	
	
		3.
		No século XIII, o papa Inocêncio III pregou uma Cruzada contra um grupo de hereges do sul da França que dispunha de uma Igreja organizada. Qual grupo era esse?
		
	
	
	
	 
	Cátaros.
	
	
	Donatistas.
	
	
	Valdenses.
	
	 
	Arianos.
	
	
	Maniqueístas.
	
	
	
		4.
		O Papa João Paulo II pediu perdão ao mundo por todas as atrocidades ocorridas durante as Cruzadas. Qual das alternativas abaixo corresponde às características desse movimento?
		
	
	
	
	
	As Cruzadas foram a organização de um grande exército cristão para a tomada de Jerusalém. Foi liderada por reis, como Ricardo Coração de Leão, e líderes eclesiásticos como Guilherme Marechal e os Templários;
	
	 
	A complexidade do movimento não pode ser explica em um objetivo, mas uma série de confluências que posteriores ao seu início ganhou a denominação de Cruzadas.
	
	
	As Cruzadas foram uma contra-ofensiva da cristandade diante do avanço dos persas:
	
	
	As Cruzadas tinham seu caráter unicamente restrito à questão religiosa;
	
	
	As Cruzadas tiveram seus objetivos efetivados com a tomada da Terra Santa de volta aos domínios da cristandade;
	
	
	
		5.
		O crescimento das cidades foi um fenômeno característico da Baixa Idade Média Ocidental. A Igreja, contudo, teve uma atitude muitas vezes apreensiva em relação às atividades e personagens encontrados nas cidades. O espaço urbano representava para a Igreja:
		
	
	
	
	
	O lugar privilegiado para a salvação dos cristãos, posto que somente através do trabalho, especialmente nos navios comerciais e tabernas, poderiam alcançar a purificação da alma
	
	
	O lugar do lucro e da usura, que a Igreja incentivava no intuito de aumentar suas riquezas e o luxo dos clérigos, especialmente em Roma
	
	 
	O lugar das atividades que buscavam o lucro, especialmente condenado pela Igreja e, além disso, o lugar do pecado em função da presença de tabernas, prostitutas e pregadores urbanos que poderiam representar ameaças ao poder eclesiástico
	
	
	O lugar da salvação terrestre representado no seu auge pela Jerusalém celeste e pelo Paraíso Terrestre
	
	 
	O lugar dos personagens católicos e mendicantes, que pregaram po fim do comércio e das atividades que geravam lucro para os ricos
	
		6.
		O período entre os séculos XI e XIII é chamado por Jaques Le Goff de "bela Idade Média", por nos apresentar uma Idade Média que oscila entre o maravilhoso e o religioso, uma Idade Média que apresenta seus honrados cavaleiros, seus castelos, suas fantásticas aventuras. É a Idade Média dos contos de fada, em que mito e realidade se misturam, em que, na medida em que se fortalecem os espaços urbanos, passam a circular histórias fantásticas, sejam de santos, que tem peças realizadas nos mais diversos locais, ou seres diabólicos e mitológicos. É o momento também da literatura de corte, romanesca. No entanto, essas estórias, nos revelam um pouco do cotidiano das cidades, dão vozes a seres até então abandonados. Este é o momento da Idade Média em que encontramos os marginais, entre os quais as mulheres. Um dos indícios da mudança do discurso sobre o feminino são.
		
	
	
	
	 
	Existe um aumento da santificação feminina e o discurso transforma a Igreja na esposa de Cristo, dando a mulher um papel destacado, era a forma de aumentar o número de cristãos na cidade.
	
	
	O discurso de aceitação sobre a prostituição, que passou a ser homogêneo.
	
	
	Não há mudança significativa. As mulheres estavam fora da preocupação eclesiásticas, devendo ser controladas por conta da sua imensa fragilidade, revelada desde Eva.
	
	
	A adulação as damas da corte, que passaram a aparecer como mulheres espertas como Guinevere e Isolda.
	
	 
	O fortalecimento ao culto de Madalena, um modelo feminino mais palpável que o modelo Mariano.
		1.
		Assinale a alternativa correta. Acerca das cruzadas podemos afirmar que:
		
	
	
	
	
	Os primeiros homens que voltavam das cruzadas vieram extremamente empobrecidos e viram reduzir suas possibilidades de ascensão social, que antes eram muito maiores.
	
	 
	Aqueles que voltavam das Cruzadas procuravam reproduzir os grandes castelos e organizações sociais vistas no mundo Oriental.
	
	
	Reduziu as possibilidades de trocas no mediterrâneo, afastando o mundo europeu do lucrativo comércio Oriental.
	
	
	Foi um movimento puramente religioso.
	
	
	Embora sejam um fato histórico importante, as Cruzadas não têm relação direta com as transformações políticas e sociais que ocorreram no período medieval.
	
	
	
		2.
		As mulheres na Idade Média passaram por várias adversidades graças ao papel subalterno que ocupavam. Exemplo de marginalizadas, temos as prostitutas, cuja atuação era constantemente avaliada pelos membros da Igreja. Sobre a prostituição medieval é correto afirmar que:  
		
	
	
	
	
	era uma atividade disseminada por toda Europa, mas exercida apenas por mulheres estrangeiras. 
	
	
	foi sempre condenada pela Igreja como uma prática demoníaca e nociva à sociedade.
	
	 
	não foi sempre condenada. Os posicionamentos da Igreja mudaram de acordo com a necessidade e  o contexto.
	
	 
	sempre foi aceita pois havia o discurso de que algumas mulheres só serviam para exercer esse papel. 
	
	
	é uma prática vigente apenas até o século VIII. Depois passou a ser perseguida.
	
	
	
		3.
		O desenvolvimento do aparelho urbano está diretamente relacionado com as funções que a cidade assumia na Idade Média. Além da importância das feiras e do comércio que conferiam à cidade a função econômica, merece destaque a função religiosa, esta última sendo executada:
		
	
	
	
	
	pelos clérigos seculares
	
	 
	pelas ordens mendicantes
	
	
	pelos monges copistas
	
	
	pelos grupos heréticos
	
	
	pelo papado romano
	
		4.
		O estilo artístico denominado Gótico surgiu no medievo como uma resposta da Igreja às grandes cidades, buscando marcar seu lugar e função social. Nesse sentido, os prédios crescem e a arquitetura e a engenharia alcançam grandes progressos. Um dos fenômenos marcantes do estilo arquitetônico gótico, é:
		
	
	
	
	
	as salas sombrias das Igrejas
	
	
	os mosaicos tridimensionais
	
	 
	os arcos de Ogiva das catedrais
	
	
	construções em formato de cruz
	
	
	pequenas construções religiosas
	
		5.
		Na Idade Média a mulher não tinha um papel tão submisso, se comparado comoutros períodos da história, entretanto, essa "mulher submissa" que aparece nos documentos medievais, era o resultado:
		
	
	
	
	
	do fato da mulher ser mãe e ter que criar filhos, o que a fazia inferior
	
	
	de uma produção feminina, construída por freiras devotas da virgindade
	
	
	da falha no registro do escritor, pois, não era algo intencional
	
	 
	da realidade que existia, pois, a mulher deveria ser muito submissa
	
	 
	da imagem construída da mulher, sobretudo, por clérigos homens
	
	
	
		6.
		Assinale a alternativa correta. ¿A história do apogeu das cidades medievais está relacionada com o progresso da civilização material, fruto da produção de excedente agrícola e da evolução demográfica assistida na Europa ocidental a partir do século X. Acerca desse processo podemos afirmar que:
1. A maior parte das cidades no período considerado se originam das cidades da época romana, dos castelos e dos mosteiros, embora também ocorra o surgimento de novos núcleos urbanos.
2. Além da importância das feiras e do comércio, que conferem à cidade sua função econômica, merece destaque a função religiosa, exercida pelas ordens mendicantes.
3. É preciso considerar primeiramente que o crescimento desses centros urbanos está diretamente relacionado com a centralização do poder político, havendo uma ligação direta entre a vitalidade urbana do ano mil e a consolidação das monarquias absolutas europeias que ocorrem no mesmo período.
		
	
	
	
	 
	Somente as alternativas 1 e 2 estão corretas.
	
	
	Todas as alternativas estão corretas
	
	 
	Somente as alternativas 2 e 3 estão corretas.
	
	
	Somente a alternativa 2 está correta.
	
	
	Somente as Alternativas 1 e 3 estão corretas
		1.
		Leia as afirmativas e marque a opção correta correspondente: I - Portugal não existia até o século XII, era apenas uma região conhecida como "Portucale" II - Os poderes locais eram marcadamente militares, mas liderados pelos muçulmanos estrangeiros III - Afonso Henrique assina um acordo de fidelidade com o rei de Castela, um nobre da região
		
	
	
	
	 
	apenas as alternativas I e III estão corretas
	
	
	apenas as alternativas I e II estão corretas
	
	 
	apenas a alternativa III está correta
	
	
	apenas a alternativa II está correta
	
	
	apenas a alternativa I está correta
	
	
		2.
		Sobre as transformações na educação, de um modelo romano para um eclesiástico, é correto afirmar que: 
		
	
	
	
	 
	houve o desaparecimento da escolas romanas de uma hora para outra com o fim do Império.
	
	
	Que as escolas romanas deixarão de ser o modelo para o sistema de formação do clero
	
	
	a tradição eclesiástica bebeu somente em elementos helênicos e gregos.
	
	
	Que não há um processo de empobrecimento dos conteúdos por conta do direcionamento eclesiástico
	
	 
	O monopólio que a Igreja busca das escolas e da educação, negando a qualquer segmento social este direito
	
	
	
		3.
		As Universidades Medievais foram surgindo aos poucos, fruto de um processo, da sofisticação de modelo já existente. Sobre elas é correto dizer que:
		
	
	
	
	
	as universidades foram criadas com intuito de democratizar o saber, ou seja, qualquer um poderia frequentá-las. 
	
	
	as universidades pouco avançaram no contexto medieval. Só foram importantes como centros produtores de saber a partir do século XX. 
	
	
	as universidades dedicavam-se apenas aos estudos bíblicos. Nada além era discutido em seus bancos. 
	
	 
	as universidades já nasceram laicas, ou seja, não tinham vínculo com a Igreja Católica.
	
	 
	o acesso às universidades era elitizado. Apenas alguns jovens poderiam frequentá-la, desde que tivessem recursos ou apoio de um mecenas.
	
	
	
		4.
		A escolástica foi um movimento que ganhou força entre os clérigos medievais, sobretudo, a partir do século XII, com Tomás de Aquino. A premissa principal de ação deste teólogo, assim como, dos demais integrantes do movimento escolástico era:
		
	
	
	
	
	estudar a filosofia para entender o mundo que se vive
	
	 
	alcançar a Deus pelo exercício da razão.
	
	
	o estudo da teologia deveria ser obrigatório a todo cristão
	
	 
	a ideia de que conhecer a Deus só estava acessível aos universitários
	
	
	a necessidade de estudar a Bíblia para ser clérigo
	
	
	
		5.
		O crescimento populacional na Europa ocidental, a partir do século XI, implicou dificuldades sociais, devido à
		
	
	
	
	
	população exígua das cidades medievais, comprimidas no interior de muralhas.
	
	 
	baixa produtividade da economia medieval e a sua limitada possibilidade de expansão.
	
	
	mentalidade teocêntrica típica da Idade Média, que condenava o trabalho produtivo.
	
	
	descentralização política feudal, que impedia a livre circulação da mão-de-obra.
	
	
	regulamentação das Corporações de Ofício, que proibia a formação de artesãos.
	
		6.
		Durante a Idade Média, a Igreja Cristã guiava todos os passos do homem comum, desde o seu nascimento ao sepultamento, educando as crianças e orientando os adultos. As paróquias constituíam-se como importantes unidades administrativas. No concernente à influência da Igreja Cristã durante a Idade Média, analise as afirmativas constantes dos itens abaixo e assinale a alternativa CORRETA:
 
I - A Igreja regulava boa parte das práticas sociais do período, inclusive em relação ao casamento e às relações familiares;
 
II - A Igreja monopolizou o ensino até o século XVI, fazendo com que o período medieval fosse iletrado;
 
III - Os clérigos defendiam a monarquia feudal centralizada, forte e absoluta, graças ao Direito Divino, usado também para justificar as relações de dominação entre senhores e servos;
 
IV - A Igreja foi capaz de resistir à queda do Império Romano do Ocidente graças à sua capacidade de manter-se centralizada e hierarquizada.
 
V - Interferia até nas relações econômicas, ao condenar a prática da usura.
 
Assinale a alternativa CORRETA:
		
	
	
	
	
	Apenas as afirmativas constantes dos itens I e III estão corretas.
	
	 
	Apenas as afirmativas constantes dos itens II e IV estão corretas.
	
	 
	Apenas as afirmativas constantes dos itens I, IV e V estão corretas.
	
	
	Apenas as afirmativas constantes dos itens I, II e V estão corretas.
	
	
	Apenas as afirmativas constantes dos itens III, IV e V estão corretas.
		1.
		A Peste Negra foi a grande "vilã" do século XIV, embora o homem medieval já convivesse com as doenças em geral há tempos. Sobre a peste podemos afirmar que:
		
	
	
	
	 
	a doença fez um estrago maior nas cidades do que no campo porque chegava, sobretudo, em navios com os mercadores. 
	
	 
	a doença causou mortalidade, mas não o suficiente para atrapalhar a economia vigente. 
	
	
	a doença atacou mais o campo do que as cidades porque a população rural era, tradicionalmente, mais vulnerável .
	
	
	a doença foi menos impactante do que nos séculos anteriores, pois a população desenvolvera anticorpos para a peste. 
	
	
	a doença causou mortalidade pouco representativa se comparada àquela ocorrida no século XII.
	
	
	
		2.
		"Retornos periódicos da peste negra, efeitos destruidores das guerras e das grandes companhias, Grande Cisma da Igreja: os contemporâneos tinham razões para se sentir assolados pela Providência e as cores outonais pintadas por Johan Huizinga não saíram do nada. O pessimismo invade os espíritos e o sentimento de viver em um mundo que agoniza, que chega ao seu fim, se faz mais presente do que nunca."
(BASCHET, Jérôme. A civilizaçãofeudal: do ano 1000 à colonização da América. São Paulo: Globo, 2006. p. 251-252)
No texto acima, o historiador Jérôme Baschet apresenta os efeitos da crise do século XIV no imaginário medieval. Com base nas informações apresentadas, marque a alternativa correta:
		
	
	
	
	
	Os medievais compreendiam a crise como um castigo de Deus pelas injustiças praticadas contra as minorias.
	
	
	Os medievais reconheceram sua incapacidade de superar a crise e, por isso, tornaram-se pessimistas.
	
	 
	Os medievais interpretavam os elementos da crise como punições de Deus e como sinais do Apocalipse.
	
	 
	Os medievais acreditavam estar num outono perpétuo e que as demais estações jamais retornariam.
	
	
	Os medievais percebiam que seus saberes médicos e diplomáticos eram insuficientes para lidar com a crise.
	
	
	
		3.
		Sobre o imaginário medieval referente à Peste Negra, temos:
		
	
	
	
	
	A peste era considerada como uma doença tratável pela medicina da época.
	
	 
	A peste era considerada como um castigo de Deus, o que gerou o aparecimento dos grupos de flagelantes.
	
	 
	A epidemia fez com que a Igreja permitisse o uso do conhecimento popular na cura dos doentes.
	
	
	A doença era um passível de ser curada pela impostação das mãos dos reis considerados taumaturgos.
	
	
	A proliferação da doença era atribuída à derrota dos cavaleiros nas cruzadas pela retomada da Terra Santa.
	
	
	
		4.
		Inúmeros fatores contribuíram para o colapso do sistema feudal, a saber:
I. Novas técnicas de cultivo, novas formas de utilização dos animais e das carroças - permitiu a produção agrícola garantir um aumento significativo, surgindo, assim, a necessidade de comercialização dos produtos excedentes.
II. Renascimento do comércio e o conseqüente aumento da circulação monetária - reabilita a importância social das cidades.
III. Cruzadas - esboça-se uma abertura para o mundo, quebrando-se o isolamento do feudo, restabelecendo o comércio com o Oriente Próximo.
IV.Desenvolvimento das grandes cidades - aumenta a demanda de produtos agrícolas para o abastecimento da população urbana.
V. Formação dos exércitos profissionais - o Rei, agora, não dependeria mais dos serviços militares prestados por seus vassalos.
VI. Insurreição camponesa - levantes populares que tomaram o poder dos senhores feudais, estabelecendo um nova forma de poder político.
São causas da crise do sistema feudal:
		
	
	
	
	
	Somente as afirmativas II-IV-VI
	
	
	Somente as afirmativas III-IV-V-VI
	
	 
	Somente as afirmativas I-II-III-IV-V
	
	
	Somente as afirmativas I-II-IV-V
	
	
	Somente as afirmativas I-II-III-V
	
	
	
		5.
		A partir de 1348, irrompeu na Europa, proveniente do continente asiático, a chamada Peste Negra. Seu efeito foi devastador, chegando a provocar a morte de mais de 25% da população européia durante o século XIV. Sobre a Peste Negra, podemos afirmar que: 
I. comunidades judaicas foram responsabilizadas pela epidemia e perseguidas pelos cristãos, que acionavam o sentimento antijudaico existente na Idade Média. 
II. a epidemia foi responsável pela recuperação econômica da Europa medieval após séculos de retração e crises de abastecimento. 
III. a epidemia provocou a busca de novas terras protegidas do contágio com a peste, resultando na conquista do norte da África e da Palestina pelos europeus. 
IV. a epidemia freou o processo de dissolução do feudalismo e provocou a implementação de práticas escravistas em toda a Europa Ocidental. 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões):
		
	
	
	
	
	II, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
	 
	II e III, apenas.
	
	 
	I, apenas.
	
	
	I e III, apenas.
	
		6.
		OS SÉCULOS XIV E XV PODEM SER CONSIDERADOS COMO UM PERÍODO DE TRANSIÇÃO ENTRE A IDADE MÉDIA E A MODENA, POIS A EUROPA ENFRENTOU SÉRIA CRISE RELACIONADA COM O TRINÔMIO: FOME, PESTE E GUERRA. SENDO ASSIM, É CORRETO AFIRMAR QUE:
		
	
	
	
	
	CRISES FORAM CONSTANTES NO MEDIEVO, POR ISSO, A IDADE MODERNA SIGNIFICOU UMA RUPTURA DRÁSTICA COM AQUELA REALIDADE, POIS AS ESTRUTURAS MEDIEVAIS FORAM RAPIDAMENTE SUPERADAS COM A CHEGADA DO ANO DE 1453.
	
	 
	APESAR DA CRISE QUE A FOME, A PESTE E A GUERRA GERARAM, O MUNDO MEDIEVAL SOBREVIVEU COM TODAS AS SUAS ESTRUTURAS INABALADAS, GRAÇAS A ATUAÇÃO DOS REIS QUE AJUDAVAM A POPULAÇÃO A CONSEGUIR ALIMENTOS.
	
	
	A FOME, A PESTE E A GUERRA, SÃO CARACTERÍSTICAS SUFICIENTES PARA ENTENDERMOS OS PROCESSOS HISTÓRICOS OCORRIDOS EM TODA A IDADE MÉDIA, POIS ESTE PERÍODO FOI BASTANTE CONTURBADO.
	
	
	O FEUDALISMO GEROU MUITAS CRISES, POIS É UMA CARACTERÍSTICAS COMUM DOS SISTEMAS DE SUBSISTÊNCIA A PRODUÇÃO DE CONFLITOS NO CAMPO, SOBRETUDO, QUANDO ESTAVA EM JOGO A SOBREVIVÊNCIA DA POPULAÇÃO.
	
	 
	A FOME, A PESTE E A GUERRA PRODUZIRAM UM QUADRO PROBLEMÁTICO NO MEDIEVO, MAS ESTES ELEMENTOS NÃO SÃO SINÔNIMOS DE IDADE MÉDIA, POIS PODEM SER ENCONTRADO EM OUTRAS SOCIEDADES.
	 1a Questão (Ref.: 201301074457)
	6a sem.: Feudalismo
	Pontos: 0,8  / 0,8 
	Complete a frase: "O feudalismo foi um modo de organização..."
		
	
	... social e cultural baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando pouco de acordo com a época e o local e possuindo a terra como principal bem de riqueza, uma estrutural social com grande mobilidade social, pouco hierarquizada e com uma política centralizada (o rei representava uma forte autoridade). 
	
	... social e político baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando muito de acordo com a época e o local e possuindo a terra como principal bem de riqueza, uma estrutural social com pouca mobilidade social, fortemente hierarquizada e com uma política descentralizada (embora houvesse um rei, ele não representava uma forte autoridade). 
	
	... cultural e político baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando muito de acordo com a época e o local e possuindo os metais preciosos como principal bem de riqueza, uma estrutural social com muita mobilidade social, apesar de fortemente hierarquizada e com uma política descentralizada (embora houvesse um rei, ele não representava uma forte autoridade). 
	
	... social, político e cultural baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando pouco de acordo com a época e o local e possuindo a terra como principal bem de riqueza, uma estrutural social com grande mobilidade social, fortemente hierarquizada e uma política centralizada (o rei representava uma forte autoridade). 
	
	... social e econômico baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando muito de acordo com a época e o local e possuindo os palácios como principal bem de riqueza, uma estrutural social com grande mobilidade social, pouco hierarquizada e com uma política descentralizada (embora houvesse um rei, ele não representava uma forte autoridade). 
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201301074431)
	15a sem.: Idade Média
	Pontos: 0,8  / 0,8 
	Se utilizássemos em uma conversa com homens medievais a expressão "Idade Média", eles não entenderiam. Eles, como todos os homens de todos os tempos históricos, se viam vivendo na época contemporânea. Assim, falarmos em Idade Média representa uma rotulação, uma necessidade de se dar nome aos períodos passados. Foi o século XVI que elaborou tal conceito, que acabou por absorver concepções dos homens renascentistas. Com relação ao termo "Idade Média", é correto afirmar que: 
		
	
	Expressava um período de Romantismo, da primeira metade do século XIX. Vista como época de fé, autoridade e tradição o período medieval oferecia um remédio à insegurança e aos problemas decorrentes de um culto exagerado ao cientificismo. 
	
	Expressava como um período de extrema dominação religiosa pagã e que relegando a IgrejaCatólica a um segundo plano. A hegemonia Católica, de fato, só viria no Período Moderno. Como conseqüência, há uma desvalorização do período medieval pelos eclesiásticos, que viam os medievos como hereges. 
	
	Expressava como um período visto como de barbárie, ignorância e superstição. Logo, de um tempo intermediário, de uma Idade Média, situada entre o apogeu das sociedades greco-romanas e da retomada de seus valores, já na Idade Moderna. 
	
	Expressava uma valorização indisfarçada pelos séculos localizados entre a Antiguidade Clássica e o próprio século XVI. Tudo que estivera entre estes dois períodos de criatividade artístico-literário (do ponto de vista do século XVI) era apreciado e entendido como berço da civilização moderna. 
	
	Expressava s valorização de um período que seria lembrado como o berço dos futuros estados europeus. Assim vista como momento de origens das nacionalidades ela satisfazia os novos sentimentos políticos do século XIX. 
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201301034654)
	11a sem.: Renascimento urbano
	Pontos: 0,8  / 0,8 
	O século XII foi o cenário do aumento de população nas cidades medievais, evento denominado pela historiografia como Renascimento urbano. Sobre a cidade medieval, deste período, podemos afirmar que: 
		
	
	Em geral as cidades medievais surgiram de forma espontânea sem relação com os antigos núcleos romanos. 
	
	O rendimento das cidades medievais pouco se relacionava ao campo, já que dependia exclusivamente das atividades comerciais realizadas em seu interior. 
	
	Os jornaleiros foram a base da formação do lumpemproletariado urbano.
	
	A manutenção das muralhas ficava a cargo somente do senhor das terras em que estas eram construídas.
	
	A muralha da cidade foi a base material de identidade urbana, conquanto permanecia mesclada ao campo; ao mesmo tempo que o deixa de fora, recebe em seu interior pedaços do campo, terrenos cultivados e os camponeses refugiados. 
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201301043095)
	4a sem.: Carlos Magno
	Pontos: 0,8  / 0,8 
	"Naquele dia santíssimo da Natividade do Senhor, quando o rei se ergueu depois de orar na missa [rezada] em frente ao túmulo do bem-aventurado Pedro apóstolo, o Papa Leão colocou-lhe uma coroa na cabeça e todo o povo dos Romanos o aclamou: "Vida e Vitória para Carlos Augusto, coroado por Deus grande e pacífico Imperador dos Romanos!" E depois deste louvor foi adorado pelo apostólico à maneira dos antigos príncipes e, posta de parte a denominação de patrício, foi chamado imperador e augusto". (Annales Laurissenses. A. 801, Fernanda Espinosa, Monumenta Germaniae Histórica - Scriptores, t. I, Hannover. Citado em Antologia de textos históricos medievais)
 "[Carlos Magno] foi a Roma a fim de restaurar a ordem nos negócios muito perturbados da Igreja e aí permaneceu durante todo o Inverno. Nessa altura, recebeu os títulos de Imperador e Augusto. Mas a princípio desagradou-lhe tanto este acto que declarou que se acaso tivesse podido conhecer com antecedência a intenção do pontífice, não teria entrado na Igreja naquele dia, embora fosse um dia muito festivo." (Vita Karoli Imperatoris Einhardi, caps. XXVII e XXVIII, A. Teulet, Euvres Completes  - Eginhard, t. I, Société de le Histoire de France. Citado em: Fernanda Espinosa, Antologia de textos históricos medievais)  
Os textos tratam do mesmo fato histórico, sobre o qual é correto afirmar que: 
		
	
	A vitória de Pepino III, o Breve, coroado pelo papa em Roma. 
	
	Coroação de Luís, o Piedoso, o primeiro imperador franco católico. 
	
	Coroação de Oto I, sucessor de Carlos Magno como Imperador do Ocidente. 
	
	Coroação de Carlos Magno em Roma, com a ideia de restituição do Império. 
	
	A vitória de Carlos Martel e a coroação na igreja de Arlés. 
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201301052967)
	3a sem.: Reinos germânicos
	Pontos: 0,8  / 0,8 
	"Neste tempo [governo de Ramismundo], Ajax, de origem gálata, feito apóstata ariano, surgiu entre os suevos, com a ajuda de seu rei, como inimigo da fé católica e da divina trindade, levando a região galiciana dos godos este pestífuro vírus e contagiando toda a terra dos suevos com esta enfermidade moral. Depois de muitos reis dos suevos permaneceram com fé na heresia ariana, Teodomiro restabeleceu a potestade verdadeira." (Tradução livre)
 
	Exemplifique e explique duas características da relação da Igreja e as lideranças políticas dos reinos germanos ao longo dos séculos VI e VII:
		
	
Resposta: A igreja buscava laços com esses grupos, e os mesmos com a igreja em busca de interesses próprios. podemos ver grupos germanicos sendo convertidos e a igreja buscando poder com essas alianças.
	
Gabarito: Podem ser citados Francos e Gregório de Tours, a conversão dos visigodos ou Martinho de Braga e o reino suevo.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201301101570)
	11a sem.: Comércio
	Pontos: 0,8  / 0,8 
	O crescimento do comércio e das cidades na Baixa Idade Média:
		
	
	fez surgir um novo grupo social, ligado às atividades artesanais e mercantis; 
	
	expandiu as atividades agrícolas, com o declínio do uso de moedas nas trocas; 
	
	permitiu o desenvolvimento do trabalho livre, isento de quaisquer restrições; 
	
	consolidou as estruturas feudais, como a economia de subsistência e a suserania; 
	
	criou uma infra-estrutura tão adequada, que provocou intenso êxodo rural 
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201301123716)
	3a sem.: Visigodos
	Pontos: 0,8  / 0,8 
	A organização dos visigodos teve fase bastante específicas, uma das mais especiais é a de sua aliança com a Igreja Católica.  Podemos entender este momento como: 
		
	
	O rompimento da aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite político-militar visigótica.
	
	A aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha nos generais romanos sua liderança, e a elite político-militar visigótica. 
	
	A aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite político-militar visigótica. 
	
	A aliança entre a população local de hispano-romanos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite religiosa ariana visigótica. 
	
	A aliança entre a visigodos, que tinha no episcopado sua liderança, e a elite político-militar romana.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201301039460)
	3a sem.: Invasões Barbaras
	DESCARTADA 
	"Já que quase todas as nações bárbaras beberam sangue romano e rasgaram nossas entranhas, por que será que nosso Deus entregou o mais poderoso dos Estados e o povo mais rico, que leva o nome de romano, ao forte domínio de inimigos que eram tão fracos? Por que? A menos que reconheçamos [...] que é uma questão de mérito, e não de força [...]." 
(Biblioteca de História Universal LIFE. Os Povos Bárbaros na História, 1970.) 
O texto refere-se à hostilidade dos romanos em relação aos povos bárbaros e à idéia de que os bárbaros representavam castigo divino pelos pecados de Roma. Marque a assertiva correta sobre o contexto apresentado pelos historiadores em relação às invasões bárbaras. 
		
	
	Os hunos, diferentemente dos germanos, entraram de forma pacífica nos limites do Império Romano, sendo inclusive, alguns deles, aceitos como soldados. 
	
	Com o aumento do número de soldados, algumas fronteiras ficaram desprotegidas o que facilitou a penetração de povos bárbaros no território romano. 
	
	Os germanos - subdivididos em anglo, saxões, lombardos, francos e muçulmanos foram o principal e mais numeroso grupo bárbaro a invadir o Império Romano. 
	
	Os bárbaros foram tão importantes para a formação da Europa atual que muitos lugares ainda têm nomes originários dos grupos que os ocuparam, a exemplo dos francos que formaram a atual França. 
	
	Os romanos chamavam de bárbaros todos os povos que viviam fora de seu

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