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Exercícios Teoria da Historia

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Exercícios Teoria da Historia
	
		1.
		"A captura desta salutar utopia, pensou-se, deveria passar pelo manejo de tipos específicos de fontes e técnicas de investigação informadas pela representação estatística. Isso significava privilegiar fontes de natureza maciça e cuja estrutura fosse temporalmente recorrente. Dito de outro modo, definido um determinado campo de investigação, procurava-se abarcar a vivência do maior número possível de agentes históricos na longa duração. A busca de fenômenos/relações sociais recorrentes deveria suceder, agora, sim, a construção de quadros explicativos eficazes." (FLORENTINO, Manolo, FRAGOSO, João. História Econômica. In: CARDOSO, Ciro Flamarion, VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História. Rio de Janeiro: Elsiever, 1997. P. 33). Os autores estão se referindo à seguinte tradição historiográfica:
		
	
	
	
	
	História Social Inglesa, representada por nomes como Eric Hobsbawm e Quentin Skinner.
	
	 
	Escola dos Annales, representada por nomes como Jacques Le Goff e Michel de Certeau.
	
	
	Ao estruturalismo cultural, representado por Levi-Strauss.
	
	
	Historicismo alemão, representado por nomes como Jacob Burckhardt e Leopold Ranke.
	
	 
	Escola dos Annales, representada por nomes como Fernand Braudel e Jacques Le Goff.
	
	
		2.
		Em nossa primeira aula, discutimos alguns conceitos fundamentais para os historiadores, como teoria, metodologia, campo histórico, paradigma e matriz disciplinar. Marque a alternativa que define de maneira INCORRETA esses conceitos:
		
	
	
	
	
	Metodologia: corresponde ao modo como os historiadores lidam com suas fontes.
	
	
	Matriz disciplinar: conjunto de pressupostos aceitos de forma generalizada pelos profissionais de um campo do saber.
	
	
	Teoria: corresponde a uma determinada maneira de ver as coisas e interpretar o mundo.
	
	
	Paradigma: é um modelo aceito pelos praticantes de um determinado campo de saber, são maneiras específicas de conceber a história.
	
	 
	Campo histórico: nome que se dá a um grupo de autores que partilham de uma mesma forma de compreender a história.
	
	
		3.
		Como sabemos, o conhecimento histórico é o resultado do trabalho desenvolvido pelo historiador, que opera com modelos científicos que chamamos de "paradigmas". Assinale, entre as opções apresentadas abaixo, aquela que apresenta exemplos de paradigmas históricos que nasceram no século XIX.
		
	
	
	
	
	O logos socrático, o positivismo, a história social francesa.
	
	
	O logos socrático, o marxismo, a história social francesa.
	
	
	O logos socrático, a antropologia levi-straussiana, a história social francesa.
	
	
	A antropologia levi-straussiana, o marxismo, o positivismo.
	
	 
	O positivismo, o historicismo e o marxismo.
	
	
		4.
		Quando estamos em nossa prática diária, percebemos que precisamos utilizar uma teoria para entendimento do objeto de estudo. O que pode ser entendido enquanto teoria?
		
	
	
	
	
	A teoria não é útil ao historiador, pois ele pode usar ou não para desenvolver seu objeto de estudo.
	
	
	A teoria é uma ferramenta do historiador para criar versões sobre os fatos e modificar os documentos.
	
	
	A teoria para história não significa muita coisa. Muito do que o historiador escreve são narrativas factuais relacionadas a documentos oficiais, que não precisam ser contestados
	
	 
	A teoria é, de fato, um certo modo de ver as coisas, ou de conceber um determinado tema que está em pauta.
	
	
	Durante muitos anos a teoria era importante para a história, entretanto nos dias de hoje, não há necessidade de utilizar teoria.
	
	
		5.
		A história é uma ciência que os homens acabam por formar um conhecimento com uma teoria e muita análise do objeto de estudo. A assertiva correta é:
		
	
	
	
	
	Como operação mecânica realizada um profissional treinado para juntar os documentos e criar a verdade sobre os fatos, essa é o verdadeiro conceito de história
	
	
	A história é fruto de uma operação intelectual realizada por um historiador, e por isso neutro, pois os historiadores foram treinados para criar uma história neutra.
	
	
	A história não é desenvolvida pela inteligência do homem, é na verdade uma simples narrativa de documentos.
	
	
	A história hoje pode ser vista de forma oficial e linear, depois foi comprovado que não há necessidade de análise e nem teoria para o estudo da história.
	
	 
	A história é fruto de uma operação intelectual realizada pelo historiador; por isso, o texto historiográfico é marcado pela subjetividade autoral.
	
	
	
		6.
		Está no campo da metodologia da História:
		
	
	
	
	 
	A seleção e análise das fontes históricas.
	
	
	A definição do objeto da pesquisa.
	
	
	A definição dos conceitos-chave da pesquisa.
	
	
	A escolha do tema da pesquisa.
	
	
	A seleção da bibliografia a ser lida.
	
		1.
		A moderna História oral surgiu na década de 1940, pós-segunda guerra mundial nos Estados Unidos. Essa metodologia tornou possível a transformação de objetos de estudo em sujeitos, uma vez que:
		
	
	
	
	
	Defende que as sociedades não letradas são sociedades sem história, uma vez que não tem como registrar o passado.
	
	 
	Contribui para uma história mais rica e viva, pois os entrevistados são ao mesmo tempo os objetos a serem estudado e podem contribuir para a construção de sua história.
	
	
	Acredita que as fontes orais são apenas complementos das fontes escritas.
	
	
	Não serve como instrumento para informação sobre o passado, pois o que interessa é apenas a objetividade dos narradores
	
	
	Promove a separação entre sujeito e objeto colocando o historiador em uma imparcialidade necessária para o desenvolvimento de seus trabalhos
	
	
	
		2.
		Segundo o historiador Ciro Flamarion Cardoso, no final do século XX, o campo científico da história foi marcado por profundas mudanças teórico/metodológicas. Assinale, entre as opções abaixo, aquela que apresenta, corretamente, a forma como o autor define esse cenário de transformações.
		
	
	
	
	 
	Cenário de fortalecimento dos modelos iluministas, em especial da retórica latina.
	
	 
	Cenário de ceticismo epistemológico e fortalecimento de uma mentalidade relativista.
	
	
	Cenário de fortalecimento dos modelos iluministas, em especial da metafísica platônica.
	
	
	Cenário de fortalecimento dos modelos iluministas, em especial o marxismo.
	
	
	Cenário de fortalecimento da identidade científica da história,
	
	
	
		3.
		Assinale, entre as opções abaixo, aquela que apresenta, corretamente, o nome de um pensador que, no século XIX, questionou a cientificidade da história.
		
	
	
	
	
	Platão
	
	
	Aristóteles.
	
	 
	Friedrich Nietzsche,
	
	 
	Leopold Ranke.
	
	
	Karl Marx.
	
	
	
		4.
		O estruturalismo foi muito importante para a historiografia do século XX. Dentre as afirmativas abaixo a correta é:
		
	
	
	
	 
	A sociologia durkheimiana considera o indivíduo mais importante que a estrutura social
	
	
	O estruturalismo não foi um paradigma relevante para o estudo da história.
	
	 
	O marxismo trata o indivíduo como uma parte das estruturas produtivas.
	
	
	O marxismo trata o indivíduo como um ser autônomo e não como parte de um todo.
	
	
	Dentro do estruturalismo o indivíduo é o mais importante para a análise.
	
	
	
		5.
		Quando falamos sobre história aprendemos que o Ofício do Historiador possui peculiaridades, dentre as afirmativas abaixo, qual está incorreta.Uma reflexão sobre a teoria da história não pode prescindir da definição dos conceitos de ¿paradigma¿ e ¿campo¿.
	
	 
	O historiador trabalha sempre com verdades absolutas, não existe texto de história baseado em hipóteses.
	
	 
	O trabalho do historiador é permeado pela sua vivência e por sua leitura, logo, também podemos afirmar que o trabalho do historiador está sempre contaminado pelos seus valores e inquietações.
	
	
	Não há verdades absolutas e universalmente aceitas no campo dos estudos históricos; o que temos são hipóteses, possibilidades de respostas, transitórias e questionáveis.
	
	
	A reflexão teórico-metodológico é fundamental para o ofício do historiador.
	
	
	
		6.
		Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que apresenta, corretamente, o nome do pensador que sistematizou, no século XIX, o modelo historiográfico que chamamos de "Materialismo Histórico".
		
	
	
	
	
	Platão
	
	
	Sócrates.
	
	
	Friedrich Nietzsche.
	
	 
	Karl Marx.
	
	
	Leopold Ranke.
	
		1.
		Sobre a história quantitativa, é possível dizer que:
	
	
	
	
	
	aplica-se, exclusivamente, à história econômica.
	
	
	consiste, tão somente, na descrição numérica das fontes, podendo, podendo, portanto, ser identificada em diversas abordagens.
	
	 
	consiste, fundamentalmente, no tratamento das fontes a partir de uma ênfase numérica, podendo, portanto, ser identificada em diversas abordagens.
	
	 
	aplica-se à história econômica e à história cultural.
	
	
	aplica-se, exclusivamente, à história social.
	
	
	
		2.
		Os historiadores econômicos têm como chave de interpretação e entendimento do passado:
	
	
	
	
	 
	O foco sobre os fenômenos políticos que influenciaram a economia de determinado lugar em diferentes momentos.
	
	
	O entendimento sobre as memórias e as diferentes formas de lembrar os processos econômicos das sociedades.
	
	
	O olhar sobre as trajetórias individuais e coletivas dos agentes históricos que movimentaram a economia de um lugar.
	
	 
	A visão sobre os modos de produção, distribuição, circulação e consumo das riquezas.
	
	
	A análise dos saberes e fazeres econômicos das diferentes sociedades.
	
	
	
		3.
		Assinale, entre as opções abaixo, aquela que apresenta, corretamente, o nome de um dos autores mais importante pelo delineamento da abordagem da história quantitativa.
	
	
	
	
	
	Lucien Febvre.
	
	 
	Ernest Labrousse.
	
	
	Pierre Chaunu.
	
	
	Marc Bloch.
	
	 
	Fernand Braudel.
	
	
	
		4.
		A Economia, Dimensão examinada em primeiro plano pelos historiadores econômicos, refere-se a vários aspectos que interagem reciprocamente. De modo mais geral são eles:
	
	
	
	
	
	Financeiros, Políticos e Comerciais.
	
	 
	Produção, Distribuição, Circulação e Consumo.
	
	
	Sociais, Militares, Econômicos e Culturais.
	
	
	Seriais e Quantitativos.
	
	
	Moedas, Balanças Comerciais, Desenvolvimento, Crise e Inflação.
	
	
	
		5.
		Ao longo do século XX, especialmente nos anos 1950 e 1960, percebemos um grande diálogo entre a história e a economia. Isso pode ser explicado, em parte, pela importância que os assuntos econômicos ganhavam para uma Europa que precisava se reconstruir após o impacto da Segunda Guerra. Em sintonia com o crescimento da história econômica, desenvolveram-se estudos pautados em análises seriais. Nesse contexto historiográfico,
 I. A história serial era entendida como uma possibilidade "mais científica"
PORQUE
II. Permitia formar séries documentais e criar gráficos que ajudavam o historiador a construir um conhecimento mais seguro e acompanhar aquilo que se repetia ao longo do tempo.
	
	
	
	
	
	As afirmativas I e II são verdadeiras e a segunda NÃO justifica a primeira.
	
	
	A afirmativa I é verdadeira e a II é falsa.
	
	 
	As afirmativas I e II são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
	
	
	A afirmativa I é falsa e a II é verdadeira.
	
	
	Ambas as afirmativas são falsas.
	
	
		6.
		De acordo com João Fragoso a História Econômica há tempo deixou de estar limitada aos dados quantitativos e às tabelas. Dentro desta perspectiva, podemos afirmar que hoje o historiador que pretende desenvolver uma pesquisa neste campo necessariamente deve:
	
	
	
	
	
	Desenvolver uma análise estruturalista incorporando os dados mais recentes dos estudos desenvolvidos no campo da história da economia.
	
	 
	Distinguir as diferentes formas de analises qualitativas e dialogar com os estudos desenvolvidos no campo da economia.
	
	 
	Estar atento para hábitos, costumes e identidades presentes em uma mesma cultura e que podem influenciar na forma de produção, circulação e consumo de bens.
	
	
	Dialogar com a historiografia positivista do século XIX e incorporar os dados das análises econômicas recentes.
	
	
	Investigar os conflitos entre classes e identificar a sucessão de modos de produção a partir da relação dialética entre meios e relações de produção.
	
		1.
		Quando trabalhamos com a história política temos que possuir em nossa visão alguns conceitos claros sobre esse campo historiográfico, em relação a o conceito principal da história política podemos afirmar que:
	
	
	
	
	 
	Não existe divisão em relação a história, não há conceitos diferenciados, a história é única e deve ser contada sempre de forma igual.
	
	
	A história política ignora as relações de poder dentro de uma sociedade.
	
	 
	A história política é uma abordagem historiográfica interessada nas relações de poder em uma determinada sociedade.
	
	
	A história política trabalha com o conceito de política somente em relação as grandes instituições.
	
	
	Dentre os conceitos relacionados a história política podemos apontar o social como principal conceito.
	
	
	
		2.
		Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que apresenta o nome de um autor que, nas últimas décadas, se destacou por complexificar as relações de poder.
	
	
	
	
	 
	Mas Weber.
	
	
	Marc Bloch.
	
	 
	Michel Foucault.
	
	
	Karl Marx.
	
	
	Edward Thompsom.
	
	
	
		3.
		Assinale, entre as alternativas apresentadas abaixo, aquela que apresenta, corretamente, o nome da abordagem historiográfica que se interessa pelas relações de poder.
	
	
	
	
	
	História serial.
	
	
	História econômica.
	
	
	História quantitativa.
	
	 
	História política.
	
	
	História demográfica.
	
	
	
		4.
		"Esses avanços se operam muitas vezes em detrimento de outro ramo, como se todo avanço devesse ser pago com algum abandono, duradouro ou passageiro, e o espírito só pudesse progredir rejeitando a herança da geração anterior. Era pois provavelmente inevitável que o desenvolvimento da história econômica ou social se fizesse às custas do declineo da história dos fatos políticos, daí em diante lançada num descrédito aparentemente definitivo. Ora, o movimento que leva a história, o mesmo que acerretou o declínio da história do político , hoje traz de volta essa história em primeiro plano, Ao lado da história das relações internacionais, profundamente renovada, da história religiosa, também reformada e em pleno desenvolvimento da história cultural, a última a chegar e que desfruta de um entusiasmo comparável àquele de que se beneficiaram tempos atrás a história econômica e a história social, eis que a história política experimenta uma espantosa volta da fortuna cuja importância os historiadores nem sempre têm percebido."
RÉMOND, Réne. "Por uma história presente". In: ____________. "Por uma história política". Riode Janeiro: Editora da FGV, 2003. p. 13-14.
Qual o objetivo do autor com a passagem acima?
	
	
	
	
	 
	Anunciar uma nova forma de pensar a história política atráves da conexão entre os campos de estudo.
	
	
	Exaltar o renascimento da política nos estudos históriográficos recentes.
	
	
	Demonstrar que a competição entre os campos historiográficos é corrente e alguns serão beneficiados e outros esquecidos.
	
	
	Prever o esquecimento da história cultural, tal como aconteceu com a história econômica e política.
	
	
	Protestar contra os historiadores que ignoram os fatos políticos em suas análises.
	
	
		5.
		Tucídides, o grego que no século V a.c escreveu a história da Guerra do Peloponeso, evento do qual ele foi participante. Sobre Tucídides não podemos afirmar:
	
	
	
	
	
	Para Tucídides, o passado não tinha valor em si, sendo apenas o prelúdio do presente.
	
	
	Tucídides foi um grande crítico de Heródoto. O primeiro acusou o segundo de ter se interessado mais pelos bárbaros do que pelos gregos.
	
	 
	Para Tucídides, o passado é muito importante e deveria ser valorizado, junto com a participação de diversos atores sociais, dentre eles os gregos e os bárbaros.
	
	
	Tucídides afirmou que Heródoto mentiu ao afirmar que os bárbaros, tais como os gregos, também eram protagonistas de grandes feitos e, por isso, também eram dignos de honrarias.
	
	
	As críticas de Tucídides levaram a tradição posterior a denegrir a imagem de Heródoto
	
	
	
		6.
		Assinale, entre as opções abaixo, aquela que melhor apresenta o conceito de poder que está no fundamento analítico dos atuais estudos de história política.
	
	
	
	
	
	Não é possível falar em uma "história política" no atual momento da historiografia, pois o estruturalismo da história social francesa ainda continua hegemônico na nossa disciplina.
	
	
	Tal como a história política oitocentista, a atual história política está preocupada, exclusivamente, com o as relações de poder a nível do Estado.
	
	 
	Diferente da história política oitocentista, a atual história política não se limita a examinar as relações de poder no nível do Estado, mas se fundamenta em uma concepção "microfísica" de poder.
	
	
	Diferente da história política oitotencista, a atual história política tem preocupação, exclusivamente, biográfica.
	
	
	Tal como a história política oitocentista, a atual história política está preocupada, exclusivamente, com a ação dos grandes homens.
	
		1.
		Uma das principais características do campo de estudos da história cultural, tal como vem sendo desenvolvida nas ultimas décadas, é:
	
	
	
	
	
	a ausência de interesses pelas práticas culturais individuais.
	
	
	a restrição da noção de cultura às parcelas mais elitizadas da sociedade.
	
	 
	a tendência de examinar as práticas culturais a partir da perspectiva da história política.
	
	
	a tendência de examinar as práticas culturais a partir da perspectiva da história econômica.
	
	 
	a circulação cultural, o que significa a crítica à dicotomia "cultura popular X cultura erudita".
	
	
		2.
		Sobre a história social, analise as proposições a seguir e assinale a alternativa correta:
 I) Seu desenvolvimento ocorre no final do século XIX, como resposta às intensas transformações pelas quais a história passava nesse período.
II) Nas décadas de 1950 e 1960, a história social se constitui no interior de uma nova postura historiográfica e pela explosão de tensões sociais que dificilmente poderiam ser ignoradas pelos historiadores.
 III) O desenvolvimento da história social não tem nenhum envolvimento com a Escola dos Annales pois ambas apresentavam propostas opostas.
IV) A história social, em sentido restrito, surgiu como abordagem que buscava formular problemas históricos específicos quanto ao comportamento e as relações entre os diversos grupos sociais.
V) No âmbito político, o avanço das ideias socialistas e o crescimento do movimento operário levou um pouco, em toda parte, ao desenvolvimento de uma história social do trabalho.
	
	
	
	
	
	São corretas as afirmativas III, IV e V
	
	 
	São corretas as afirmativas I, II, III
	
	
	São corretas as afirmativas I, III e IV
	
	 
	São corretas as afirmativas II, IV e V
	
	
	São corretas as afirmativas II, III e V
	
		3.
		Sobre a história das mentalidades NÃO se pode afirmar que:
	
	
	
	
	
	Dentre os objetos típicos da História das mentalidades pode-se citar, por exemplo, as sensibilidades do Homem diante da morte e a história dos grandes medos estudadapor Jean Delumeau.
	
	 
	É um tipo de historiografia que privilegia os modos de pensar e de sentir dos indivíduos de uma mesma época e um de seus principais representantes é Michel Vovelle.
	
	
	É uma história que contempla o sistema de crenças, de valores e de representações próprios a uma época ou grupo.
	
	
	É uma historiografia que volta-se para as ideias que os indivíduos formam das suas condições de existência.
	
	 
	É associada a história de curta duração, pois as mentlidades constituem-se em padrões de pensamento que modificam-se em um curto espaço de tempo.
	
	
	
		4.
		Sobre a História Cultural, analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	
	
	Ela revela especial apreço pelas manifestações das massas anônimas tais como festas, resistências e crenças heterodoxas.
	
	
	Revela forte afeição por aquilo que é informal e, sobretudo, popular.
	
	 
	Há uma preocupação em resgatar o papel das classes sociais, da estratificação e mesmo do conflito social.
	
	
	Ela é uma história plural, apresentando caminhos alternativos para a investigação histórica.
	
	 
	Ela se aproxima intensamente da história das ideiais, história do pensamento formal, da filosofia e dos grandes pensadores.
	
		5.
		A história cultural é uma das abordagens mais visitadas pelos historiadores profissionais. Nas últimas décadas, na esteira dos estudos desenvolvidos por importantes autores, como, por exemplo, o historiador francês Roger Chartier, a história cultura vive um momento de revisão teórica e metodológica. No entanto, os estudos em história cultural podem ser situados já no período compreendido entre o final do século XIX e o início do século XX. Assinale, portanto, entre as alternativas apresentadas abaixo, aquela que apresenta exemplos de representantes dos estudos culturalistas nesse período.
	
	
	
	
	 
	Jacob Burkhardt e Johan Huizinga.
	
	 
	François Simiand e Max Weber.
	
	
	Max Weber e Karl Marx.
	
	
	Michel Foucault e Karl Marx.
	
	
	François Simiand e Karl Marx.
	
		6.
		Ao longo da história da ciência histórica, alguns autores se dedicaram aos estudos culturalistas, o que fez com que o conceito de "cultura", que é o fundamento teórico dessa abordagem, tenha sido objeto de constante reflexão. Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela apresenta o nome do autor que ampliou o conceito de "cultura" e, consequentemente, o leque de interesses da história cultural.
	
	
	
	
	
	Leopold Ranke.
	
	 
	Karl Marx.
	
	
	François Simiand.
	
	 
	George Duby.
	
	
	Max Weber.
	
		1.
		Entre 1981 e 1988 surgiu uma coleção, na Itália, organizada pelos historiadores Carlo Ginzburg e Giovanni Levi e intitulada de Microstorie. A coleção fez muito sucesso apresentando sua forma inovadora de se abordar o objeto de pesquisa e passou a influenciar historiadores em várias partes do mundo com as novas metodologias.
Sobre a micro-história podemos afirmar:
	
	
	
	
	 
	É apenas o nome de um movimento surgido na Itália que não apresentanenhuma novidade no campo da teoria e metodologia da História
	
	 
	É uma forma de se pesquisar e escrever História na qual a escala de observação é reduzida. Sem deixar de levar em consideração as estruturas estabelecidas pela História Geral
	
	
	Se constituiu em uma forma de pesquisa fragmentada e sem relação com a História Geral
	
	
	Desconsidera qualquer questão teórica e preocupa-se apenas com a metodologia da redução de escala
	
	
	Tenta explicar a sociedade apenas pelo o que acontece no micro, não tendo preocupação na formulação da relãção entre o micro e o macro
	
	
	
		2.
		Após a década de 1980, ganhou força, a partir do espaço acadêmico italiano, uma abordagem que, herdeira da sociologia weberiana, criticou ó estruturalismo da história social francesa. Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que apresenta o correto nome dessa abordagem.
	
	
	
	
	
	Historicismo.
	
	 
	História Política.
	
	
	Positivismo.
	
	
	História das Mentalidades.
	
	 
	Micro História.
	
		3.
		A micro-história é considerada:
	
	
	
	
	
	Uma disciplina investigativa
	
	
	Uma análise investigativa
	
	 
	Um ramo investigativo
	
	
	Um campo de investigação
	
	 
	Uma metodologia de investigação
	
		4.
		O historiador pode utilizar a documentação escrita e impressa, entretanto, é no trabalho de campo, com as pessoas, que se traçam os principais caminhos da investigação histórica, a partir de um trabalho de entrevistas pautado na memória social.
O trecho acima está relacionado com qual das alternativas abaixo?
	
	
	
	
	
	Micro-história
	
	
	História econômica
	
	 
	História cultural
	
	 
	História oral
	
	
	História serial
	
	
	
		5.
		De acordo com Giovanni Levi, a micro história nasceu a partir de uma série de propostas enunciadas há dez ou quinze anos por um grupo de historiadores italianos dedicados a empreitadas comuns. Não constituiu absolutamente uma técnica, menos ainda uma disciplina, ao contrário do que por vezes se tentou fazer dela: uma opinião historiográfica ávida ao mesmo tempo de novidades e certezas.
Marque a alternativa que melhor interpreta a leitura do texto:
	
	
	
	
	
	Percebe-se que a principal metodologia utilizada pela micro-história é a utilização de uma leitura histórica abrangente.
	
	
	A micro-história pretende tornar-se a principal interpretação acerca da sociedade, não descartando, contudo a história positivista.
	
	 
	A micro-história deve ser compreendida como a um momento específico da história social, da qual pretende reformar certos procedimentos.
	
	
	A micro-história propõe-se como um movimento independente e autônomo que vê crescendo sobretudo na historiografia inglesa.
	
	
	Esse método descarta a utilização de diversas fontes históricas em sua análise, dando preferência apenas as fontes oficiais políticas.
	
		6.
		Sobre a Micro História NÃO se pode afirmar que:
	
	
	
	
	 
	É uma narrativa histórica que privilegia a compreensão das macro estruturas sociais.
	
	
	É uma prática metodológica que possibilita, por meio do jogo de escalas de análise, a apreensão de aspectos que passariam despercebidos em escalas macroanalítica.
	
	 
	É uma estratégia narrativa que situa o sujeito e suas relações como protagonistas do processo histórico, sem perder de vista as outras escalas que se inter-relacionam e compõem uma complexa trama histórica.
	
	
	
	
	
	
		
		Em seu livro O Queijo e os Vermes, datado de 1976, o historiador Carlo Ginzburg analisa o cotidiano, a vida e o julgamento inquisitorial de um moleiro italiano conhecido como Menocchio, que foi perseguido pela Inquisição por disseminar suas ideias, consideradas heréticas, ao povo de sua aldeia. O autor buscou reconstruir a história do moleiro com base na análise dos documentos processuais que o condenaram à morte. Ao trabalhar com as fontes documentais do processo inquisitorial do moleiro, Ginzburg procura analisar as classes subalternas e acaba desenvolvendo uma hipótese sobre a cultura popular naquele período. Seu trabalho se insere em um ramo da história que passou a se desenvolver a partir da década de 1980 e se denomina:
	
	
	
	
	 
	Micro-história
	
	
	História do Poder
	
	 
	História Cultural
	
	
	História Social
	
	
	Macro-história
	
		2.
		"De facto, para os inquisidores, sempre tão profundamente desconfiado, qualquer pequena pista podia constituir um avanço considerável no sentido da verdade. Não é minha intensão afirmar que estes documentos são neutros ou transmitem informação objetiva. Devem ser lidos com o produto de uma inter-relação especial, em que há um desequilíbrio total das partes envolvidas. Para a decifrar, temos de aprender a captar, para lá da superfície aveludada do texto, a interação sutil de ameaças e medos, de ataques e recuos. Temos, por assim dizer, de aprender a desembaraçar o emaranhado de fios que formam a malha textual destes diálogos."
O que Ginzburg deixa exposto nestas palavras:
	
	
	
	
	
	As fontes dos inquisitores são diferentes das tradicionalmente encontradas, por isso estas não transmitem informações objetivas.
	
	 
	As fontes são marcadas pelas relações de poder nas quais foram criadas, são produtos do tempo e do lugar onde foram produzidas possuindo intensões específicas.
	
	
	As fontes nada mais são do que um discurso que enuncia um lugar de poder por isso o historiador não deve acreditar na sua imparcialidade.
	
	
	As fontes preservadas não dão conta dos amplos setores subalternos sendo possível reconstruir através delas somente parte da realidade.
	
	
	As fontes são os únicos materiais que possibilitam aos historiados chegarem a verdade, como elas são imparciais a história não se constitui como uma ciência.
	
	
	
		3.
		De acordo com a investigação histórica na Micro-História, é correto afirmar que:
	
	
	
	
	 
	Defende uma delimitação temática extremamente específica por parte do historiador, inclusive em termos de espacialidade e de temporalidade, mas não se reduz apenas a isto.
	
	
	Utiliza como recurso metodologia a ampliação do escopo de análise.
	
	 
	Sua principal característica é a utilização de uma leitura histórica total.
	
	
	Tem como preocupação apenas construir uma história do cotidiano das classes pobres, por isso a preferência pela micro-análise da sociedade.
	
	
	Descarta a utilização de diversas fontes históricas em sua análise, dando preferência apenas as fontes oficiais políticas.
	
	
	
		4.
		"Pode-se afirmar que a micro-história foi um movimento de reação à história social, sobretudo aquela que seguia apenas aos moldes da história econômica. Essa metodologia representou uma reação, visando promover a discussão de temas aos quais as grandes narrativas haviam deixado de fora da história." Marque a alternativa abaixo que melhor explica o fragmento:
	
	
	
	
	 
	A micro-história possibilita, por meio do jogo de escalas de análise, a apreensão de aspectos que passariam despercebidos em escalas macroanalíticas, em análises estruturais, quantitativas e seriais.
	
	 
	Para a micro-história o individual é contraditório ao social por aquele possibilitar a apreensão de aspectos diferentes do último.
	
	
	A micro-história, a partir da década de 60 passou a priorizar a narrativa dos grandes acontecimentos políticos.
	
	
	A micro-história não foge das generalizações, dos apegos a contextualizações e explicações, buscando uma análise macroscópia investigativa e criteriosa capaz de revelar fatos e personagens que outrora passariam desapercebidos
	
	
	A micro-história representou umareação contra a história social inaugurada pelos Annales, pois estes ao trabalhavam com uma metodologia que incluía a política.
	
	
	
		5.
		Em um primeiro momento na história da ciência história, especificamente no século XIX, quando a história se tornou uma disciplina autônoma, as fontes se tornaram um elemento fundamental para o estatuto científico do conhecimento histórico. Assinale, entre as opções apresentadas abaixo, aquela que melhor apresenta o tipo de documentação valorizado nos primeiros momentos da crítica historiográfica.
	
	
	
	
	 
	Documentação textual.
	
	
	Documentação iconográfica.
	
	 
	Numismática.
	
	
	Cultura material.
	
	
	Documentação oral.
	
	
	
		6.
		Assinale a alternativa correta.
Fontes de todos os tipos de suportes têm sido amplamente utilizadas pelos historiadores das últimas décadas, mas um tipo específico ocupa inegavelmente uma posição dominante no trabalho dos historiadores. São as chamadas fontes
	
	
	
	
	
	Arqueológicas
	
	
	Oficiais.
	
	 
	Textuais
	
	
	Imagéticas
	
	
	Imateriais
	
	"Efetivamente, a memória, e a história, precisamente na medida em que é constituída sobre farrapos da memória são obrigatoriamente seletivas. Os vestígios de que falamos não estão uniformemente repartidos. Há buracos nos tecidos; mas estes buracos nem todos são acidentais, nem todos são efeitos de uma degradação, da usura do tempo; existem lacunas, porque certos elementos do passado deixaram vestígios menos duradouros que outros."
DUBY, Georges & LARDREAU, Guy. Diálogos sobre a nova história. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1989. pp.61-62.
Sobre esta passagem é possível afirmar:
	
	
	
	
	
	As fontes orais são as únicas fonte utilizadas pelos historiadores que são definidas como neutras e imparciais.
	
	 
	A memória e o esquecimento são pares que o historiador deve considerar ao trabalhar com certas tipologias de fontes.
	
	
	Os relatos baseados em memórias não são fontes possíveis ao historiador, pois não são comprovadamente verdadeiras.
	
	
	A história oral é a metodologia básica da chamada ¿nova história¿ que se propõe democrática, mostrando personagens e projetos que não foram registrados em fontes oficiais.
	
	
	O esquecimento é produto da ação das ideologias de direita ou esquerda sobre as pessoas comuns.
	
	
	
		2.
		Para o historiador Pierre Nora,  os lugares de memória são interpretados como: lugares materiais onde a memória social se ancora e pode ser apreendida pelos sentidos; lugares funcionais porque tem ou adquirirem a função de alicerçar memórias coletivas e são lugares simbólicos  onde essa memória coletiva se expressa e se revela.  São, portanto, lugares carregados de uma vontade de memória.  Longe de ser um produto espontâneo e natural, oslugares de memória são uma construção histórica e o interesse em seu estudo vem, exatamente, de seu valor como documentos e monumentos reveladores dos processos sociais.
A afirmação que melhor expressa a relação entre a história e a memória presente no pensamento de Pierre Nora é:
	
	
	
	
	 
	A memória coletiva se expressa através de lugares de memória, construções históricas muito características de nossa sociedade.
	
	
	História e memória são conceitos diferentes que só se relacionam em museus e arquivos, não necessitando da intervenção do historiador.
	
	
	A memória seria a única fonte para a história, enquanto a história seria a responsável pela manutenção dos principais monumentos da humanidade.
	
	 
	A história e a memória existem apenas nas lembranças das pessoas responsáveis pela manutenção das tradições locais
	
	
	A memória está ligada a idéia de história oral tida enquanto escolha do historiador.
	
	
	
		3.
		A renovação do campo da história política trouxe também uma renovação do gênero biográfico. Sobre as possibilidades e contribuições da biografia para a construção do conhecimento histórico, podemos afirmar:
	
	
	
	
	
	Possibilita a análise mais aprofundada da estrutura econômica de uma sociedade e o conflito entre classes
	
	
	Limita-se a classificação e organização da trajetória de um indivíduo
	
	
	É responsável por registrar as contribuições e os atos das personalidades públicas
	
	 
	A trajetória de um indivíduo pode ajudar na análise da relação entre indivíduo e sociedade e os limites das regras sociais
	
	
	Ajuda a identificar as características das longas durações de tempo
	
	
	
		4.
		Assinale a alternativa ERRADA.
	
	
	
	
	 
	O historiador deve estar sempre consciente de que a chamada memória individual, deve ser analisada apenas em sua singularidade, pois pertence a um indivíduo específico e não sofre influências das instâncias coletivas.
	
	
	A dimensão coletiva da memória, compreendida como fenômeno social, começou a ser pensada e examinada mais sistematicamente pela historiografia e pelas demais ciências humanas a partir de meados do século XX.
	
	
	Ao deixar de se referir apenas ao processo de registro de acontecimentos pela experiência humana, a memória passou também a remeter à construção de referenciais sobre o passado e sobre o presente.
	
	 
	A construção da memória coletiva está diretamente relacionada as tradições de um determinado grupo social e intimamente associada as mudanças culturais.
	
	
	O historiador deve estar sempre consciente de que a memória não é constituída de registros do que aconteceu, mas sim de releituras desses registros que são elaboradas e reelaboradas pelo indivíduo que lembra e que fala de suas lembranças.
	
	
	
		5.
		Nos últimos anos, o campo disciplinar da história vive um momento de intensas transformações teórico-metodológicas. Assinale, portanto, entre as opções abaixo, aquela que melhor apresenta exemplos de novas orientações teórico-metodológicas.
	
	
	
	
	
	Marxismo, antropologia lévi-straussiana e historia social francesa.
	
	
	Marxismo, história social francesa.
	
	 
	A história oral e a revitalização da perspectiva biográfica.
	
	
	A história oral e o marxismo.
	
	
	A revitalização da perspectiva biográfica e o marxismo.
	
	
	
		6.
		Nas últimas décadas, as pesquisas ´vinculadas à proposta da "História Oral" vêm, cada vez mais, ganhando espaço entre os historiadores profissionais. Assinale, entre as opções apresentadas abaixo, aquela que apresenta o conceito que é fundamental para a história oral.
	
	
	
	
	 
	Memória.
	
	
	Luta de Classes.
	
	
	Representação.
	
	
	Dialética.
	
	
	Super Estrutura.
		São exemplos de fontes iconográficas:
	
	
	
	
	 
	¿Quadro da Monalisa¿ de Leonardo Da Vinci
	
	 
	¿Carta Testamento¿ de Getúlio Vargas.
	
	
	¿Manifesto dos Mineiros¿ ( carta aberta publicada em 24 de outubro de 1943 carta aberta publicada em 24 de outubro de 1943)
	
	
	¿Cálice¿ de Chico Buarque
	
	
	¿Davi¿ de Miguelangelo
	
	
	
		2.
		Assinale, entre as opções abaixo, aquela que apresenta exemplos de fontes iconográficas:
	
	
	
	
	
	Testemunhos orais e documentos pos-mortem.
	
	 
	Documentos epistolares e inventários pós-mortem.
	
	 
	Fotografia e Pintura.
	
	
	Documentos epistolares e testemunhos horais.
	
	
	Documentos epistolares e pinturas.
	
	
	
		3.
		São exemplos de fontes sonoras:
	
	
	
	
	 
	Cálice de Chico Buarque
	
	 
	A Monalisa, quadro de Leonardo Da Vinci
	
	
	Manifesto dos Mineiros ( carta aberta publicada em 24 de outubro de 1943 carta aberta publicada em 24 de outubro de 1943)
	
	
	Davi de MiguelangeloCarta Testamento de Getúlio Vargas.
	
	
	
		4.
		Entre as opções abaixo, assinale aquela que não apresenta um exemplo de fonte textual.
	
	
	
	
	 
	A gravação de uma música datada da década de 1930.
	
	 
	Os textos de um escritor que foram publicados em um grande jornal francês sob a forme de folhetins ao longo dos anos 1880.
	
	
	Um livro publicado no século XVIII.
	
	
	Cartas trocadas entre dois artistas ao longo dos anos 1870.
	
	
	O diário de bordo de um navegador do século XVI.
	
		5.
		Um historiador separando dados para sua pesquisa para como a cultura era entendida durante o período do Renascimento acaba por deparar-se com diversos quadros de um grande pintor da época. Você como historiador, assinale a alternativa correta de como esse historiador deveria proceder.
	
	
	
	
	
	Não há necessidade de análise, pois eles comunicam aquilo que o autor da imagem desejava, não tendo direito o historiador de compreender o processo por ser pessoal.
	
	 
	Servem como ilustração somente para as fontes textuais.
	
	
	Esses matérias são fidedignos iguais as fontes textuais, pois estão colocados de forma ¿eterna¿ para contemplação.
	
	
	Esses materiais por serem criações abstratas não podem ser usados em história. Podem até servir para ilustrar alguma ideia, mas não como fontes de pesquisa.
	
	 
	Esses materiais comunicam sua mensagem a partir de um lugar específico e que eles não são nem mais e nem menos fidedignos do que as fontes textuais.
	
	
	
		6.
		- O historiador deve saber distinguir entre os diversos tipos de fontes que poderão ser utilizados em sua pesquisa. As fontes sonoras estão definidas em qual alternativa:
	
	
	
	
	
	são documentos escritos em papéis ou digitalizados que registram um acontecimento passado;
	
	
	são casas, monumentos e outras construções edificadas no passado.
	
	 
	são objetos usados no passado;
	
	 
	reproduzem em CDs, MP3, DVDs ou anotações escritas as lembranças que uma pessoa conta sobre um acontecimento ou tempo passado;
	
	
	são imagens sobre um acontecimento passado registradas em fotos, DVDs, quadros, cartões;
	
	São os filmes que buscam representar ou estetizar eventos e processos históricos conhecidos. Esses filmes podem ser considerados representações memorialísticas do evento em questão. Estamos nos referindo nessa questão aos filmes:
	
	
	
	
	
	Filmes modernos
	
	
	Filmes de sucesso.
	
	 
	Filmes Históricos
	
	
	Filmes pós-modernos.
	
	
	Filmes de Ambientação histórica
	
	
		2.
		O trabalho do historiador está sempre pautado nas fontes em que o mesmo consegue coletar para usar em suas reflexões. O documento escrito é uma dessas fontes, a oralidade, a foto, o quadro e o cinema? Podemos entender o cinema como uma fonte histórica?
	
	
	
	
	
	História e Cinema não podem ser visto como possibilidade de compreensão histórica.
	
	
	O cinema é tido como a sétima arte, mas não pode ser usado de forma alguma em relação a história.
	
	 
	Pode ser visto como um produto de sua época e, na condição de objeto de uma poderosa indústria cultural, um poderoso agente de transformação histórica
	
	
	O cinema não pode ser visto como produto de sua época, pois é feito sempre ou visando o passado ou o futuro, não tendo nenhuma interferência sobre a realidade.
	
	
	O cinema pode ser usado em relação a história, mas somente quando há um envolvimento muito grande de diversos profissionais relacionados a disciplina.
	
	
	
		3.
		O trabalho do historiador é sempre lidar com fontes, há necessidade de análise, de compreensão, de reflexão. Observando os filmes podemos dizer que é uma fonte histórica. Dentre as assertivas abaixo qual melhor define essa verdade:
	
	
	
	
	 
	Pode ser visto como um produto de sua época e, na condição de objeto de uma poderosa indústria cultural, um poderoso agente de transformação histórica.
	
	 
	O cinema é tido como a sétima arte, mas não pode ser usado de forma alguma em relação a história.
	
	
	História e Cinema não podem ser visto como possibilidade de compreensão histórica.
	
	
	O cinema pode ser usado em relação a história, mas somente quando há um envolvimento muito grande de diversos profissionais relacionados a disciplina.
	
	
	O cinema pode ser usado em relação a história, mas essa afirmativa só serve em relação a documentários.
	
	
	
		4.
		Assinale a alternativa Correta.
Existem diversas possibilidades de interação entre Cinema e História. Sobre essas interações podemos afirmar que:
	
	
	
	
	
	Os filmes históricos e os documentários são as únicas obras cinematográficas indicadas como instrumentos para o ensino da História.
	
	 
	A utilização do Cinema como fonte histórica é viável somente através dos documentários que trazem imagens reais, produzidas com isenção ideológica.
	
	 
	As obras cinematográficas são fontes históricas significativas para o estudo das sociedades que as produziram.
	
	
	Filmes de ficção científica, como os da série Guerra nas Estrelas, são inutilizáveis como fonte histórica, pois se referem a fatos imaginados no futuro.
	
	
	Embora possa apresentar imagens e fatos históricos reais, o Cinema não é considerado como "Agente Histórico", mas apenas uma forma de expressão cultural.
	
	
	
		5.
		Quando vemos um filme histórico ele pode ser usado para diversos entendimentos e entretenimento, um filme histórico pode ser definido como:
	
	
	
	
	
	São filmes que pelo sucesso são considerados como históricos em sua época, tendo alcançado muitas pessoas.
	
	
	São filmes que reproduzem a verdade do que aconteceu nos eventos, colocando somente pessoas diferentes, mas com as mesmas falas e mesmos movimentos.
	
	
	São filmes que buscam representar ou estetizar eventos e criar fontes para estudo, pois reproduzem fielmente o que aconteceu nos eventos retratados
	
	 
	São os filmes que buscam representar ou estetizar eventos e processos históricos conhecidos. Esses filmes podem ser considerados representações memorialísticas do evento em questão.
	
	
	Os filmes históricos são representações da realidade, visando criar novos entendimentos sobre os eventos do passado, pois assim podem escrever uma nova história.
	
	
		6.
		O Cinema deve ser usado como análise da realidade social humana, pois:
	
	
	
	
	
	Na qualidade de prática social humana, o cinema não pode ser interrogado pelo historiador, pois é uma tarefa sem sentido, posto que é uma indústria com interesses próprios por trás do filme.
	
	 
	Quando um filme é feito, principalmente em relação a documentários e filmes históricos, ele é a criação mais fiel possível da realidade e por isso pode ser usado na análise da realidade social.
	
	 
	Na qualidade de uma prática social humana, o cinema deve ser interrogado pelo historiador interessado na análise da modernidade
	
	
	Enquanto fonte confiável, o cinema precisa ser estudado caso algum pesquisador queira entender a sociedade nos dias de hoje, senão não há como entender essa sociedade.
	
	
	A prática do ser humano e a realidade dentro dos filmes garante aos mesmos o direito de estar em todas as análises dos historiadores, que não podem ignorar a fonte cinema nos dias de hoje.
	1a Questão (Ref.: 201509314657)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	"A captura desta salutar utopia, pensou-se, deveria passar pelo manejo de tipos específicos de fontes e técnicas de investigação informadas pela representação estatística. Isso significava privilegiar fontes de natureza maciça e cuja estrutura fosse temporalmente recorrente. Dito de outro modo, definido um determinadocampo de investigação, procurava-se abarcar a vivência do maior número possível de agentes históricos na longa duração. A busca de fenômenos/relações sociais recorrentes deveria suceder, agora, sim, a construção de quadros explicativos eficazes." (FLORENTINO, Manolo, FRAGOSO, João. História Econômica. In: CARDOSO, Ciro Flamarion, VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História. Rio de Janeiro: Elsiever, 1997. P. 33). Os autores estão se referindo à seguinte tradição historiográfica:
		
	
	Escola dos Annales, representada por nomes como Jacques Le Goff e Michel de Certeau.
	
	Ao estruturalismo cultural, representado por Levi-Strauss.
	
	História Social Inglesa, representada por nomes como Eric Hobsbawm e Quentin Skinner.
	
	Historicismo alemão, representado por nomes como Jacob Burckhardt e Leopold Ranke.
	 
	Escola dos Annales, representada por nomes como Fernand Braudel e Jacques Le Goff.
	
	 2a Questão (Ref.: 201509460811)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Em nossa primeira aula, discutimos alguns conceitos fundamentais para os historiadores, como teoria, metodologia, campo histórico, paradigma e matriz disciplinar. Marque a alternativa que define de maneira INCORRETA esses conceitos:
		
	
	Paradigma: é um modelo aceito pelos praticantes de um determinado campo de saber, são maneiras específicas de conceber a história.
	
	Metodologia: corresponde ao modo como os historiadores lidam com suas fontes.
	 
	Campo histórico: nome que se dá a um grupo de autores que partilham de uma mesma forma de compreender a história.
	
	Teoria: corresponde a uma determinada maneira de ver as coisas e interpretar o mundo.
	
	Matriz disciplinar: conjunto de pressupostos aceitos de forma generalizada pelos profissionais de um campo do saber.
	
	 3a Questão (Ref.: 201509933515)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Segundo o historiador Ciro Flamarion Cardoso, no final do século XX, o campo científico da história foi marcado por profundas mudanças teórico/metodológicas. Assinale, entre as opções abaixo, aquela que apresenta, corretamente, a forma como o autor define esse cenário de transformações.
		
	 
	Cenário de ceticismo epistemológico e fortalecimento de uma mentalidade relativista.
	
	Cenário de fortalecimento dos modelos iluministas, em especial da metafísica platônica.
	
	Cenário de fortalecimento dos modelos iluministas, em especial da retórica latina.
	
	Cenário de fortalecimento da identidade científica da história,
	
	Cenário de fortalecimento dos modelos iluministas, em especial o marxismo.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201509933501)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que apresenta, corretamente, o nome do pensador que sistematizou, no século XIX, o modelo historiográfico que chamamos de "Materialismo Histórico".
		
	
	Sócrates.
	
	Leopold Ranke.
	
	Friedrich Nietzsche.
	 
	Karl Marx.
	
	Platão
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201509879766)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	A história econômica, tal como todos os outros modelos de interpretação histórica, é dotada de historicidade, ou seja, se transformou, em seus métodos e abordagens, ao longo do tempo. Recentemente, ganhou força na historiografia brasileira um tipo de abordagem econômica que prioriza a vinculação da racionabilidade econômica com as outras esferas sociais. Assinale, entre as alternativas apresentadas abaixo, aquela que apresenta corretamente um exemplo de estudo que pode ser inserido nessa tendência.
		
	
	O livro "A Formação do Brasil Contemporâneo", de Caio Prado Jr, onde o autor analisa a história do Brasil a partir da noção de "sentido da colonização", segundo a qual a economia nacional, desde os tempos coloniais, é condicionada pelos interesses do capitalismo internacional.
	
	O livro "Raízes do Brasil", de Sérgio Buarque de Holanda, no qual o autor explica a construção da "cordialidade brasileira".
	
	O livro "A Brecha Camponesa no sistema escravista", de Ciro Flamarion Cardoso, onde o autor demonstra como nas franjas do sistema escravista existiu a possibilidade de existência de uma atividade econômica escrava com algum grau de autonomia.
	
	O livro "Casa Grande & Senzala", de Gilberto Freyre, no qual o autor examina a formação do patriarcalismo brasileiro.
	 
	O livro "O Arcaísmo como Projeto", de Manolo Florentino e João Fragoso, no qual os autores explicam como a cultura aristocrática, na América Portuguesa, condicionou um movimento de conversão do capital fora dos padrões estipulados pela mentalidade burguesa.
	
	 6a Questão (Ref.: 201509879765)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Sem dúvida, a história econômica é um dos campos mais visitados pelos historiadores. Assinale, portanto, entre as opções apresentadas abaixo, aquele que melhor define o principal objetivo da história econômica.
		
	
	Examinar as relações entre homens e mulheres nas sociedades passadas.
	
	Examinar as relações de poder nas sociedades passadas.
	
	Examinar a cultura intelectual das sociedades passadas.
	 
	Examinar a produção, a circulação e a distribuição da riqueza nas sociedades passadas.
	
	Examinar a mentalidade das sociedades passadas.
	
	 7a Questão (Ref.: 201509881247)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Ao longo da história da ciência histórica, a história política foi constantemente abordada pelos autores que se debruçaram sobre o tema do ofício do historiador. Tendo estado bem presente no historicismo germânico, que, como sabemos, foi o berço de nascimento da nossa disciplina, a história política foi alvo da crítica do movimento historiográfico que aprendemos a chamar de "Escola dos Annales". Atualmente, diante da crise do estruturalismo da história social francesa, a história política, com seus métodos e abordagens renovados, voltou a fazer parte do cardápio teórico dos historiadores profissionais. Diante disso, assinale, entre as opções abaixo, aquela que melhor define os objetivos da história política.
		
	
	Examinar a produção, a circulação e a distribuição de riqueza em uma determinada sociedade.
	
	Examinar exclusivamente o funcionamento do Estado.
	
	Examinar, através de dados estatísticos, o perfil demográfico de uma determinada sociedade sociedade.
	 
	Examinar as relações de poder em uma determinada sociedade.
	
	Examinar, através de uma metodologia baseada na semiótica, a cultura artística de uma determinada sociedade.
	
	 8a Questão (Ref.: 201509947630)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que apresenta, corretamente, o nome de um historiador brasileiro que estabeleceu relações estreitas entre a história e o poder.
		
	
	Manoelo Florentino.
	
	Caio Prado Jr.
	 
	Francisco Falcon.
	
	João Fragoso.
	
	Ciro Flamarion Cardoso.
	
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201509228731)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Sobre a História das Mentalidades marque a alternativa INCORRETA:
		
	 
	É associada a história de curta duração, pois as mentlidades constituem-se em padrões de pensamento que modificam-se em um curto espaço de tempo.
	
	Seu surgimento está ligado ao final da década de 1920, na França, quando surgiu uma nova forma de se pensar as questões historiográficas.
	
	A partir de meados da década de 1980, na França, muitas das temáticas antes abordadas pela História das Mentalidades começaram a ser abordadas pela Nova História Cultural.
	
	É uma abordagem historiografica que privilegia os modos de pensar e de sentir dos indivíduos de uma mesma época e um de seus principais representantes é Michel Vovelle.
	
	É uma história que contempla o sistema de crenças, de valores e de representações próprios a uma época ou grupo.
		
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201509233176)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Sobre a história social, analiseas proposições a seguir e assinale a alternativa correta:
 I) Seu desenvolvimento ocorre no final do século XIX, como resposta às intensas transformações pelas quais a história passava nesse período.
II) Nas décadas de 1950 e 1960, a história social se constitui no interior de uma nova postura historiográfica e pela explosão de tensões sociais que dificilmente poderiam ser ignoradas pelos historiadores.
 III) O desenvolvimento da história social não tem nenhum envolvimento com a Escola dos Annales pois ambas apresentavam propostas opostas.
IV) A história social, em sentido restrito, surgiu como abordagem que buscava formular problemas históricos específicos quanto ao comportamento e as relações entre os diversos grupos sociais.
V) No âmbito político, o avanço das ideias socialistas e o crescimento do movimento operário levou um pouco, em toda parte, ao desenvolvimento de uma história social do trabalho.
		
	
	São corretas as afirmativas III, IV e V
	
	São corretas as afirmativas I, III e IV
	
	São corretas as afirmativas II, III e V
	 
	São corretas as afirmativas II, IV e V
	
	São corretas as afirmativas I, II, III
	1a Questão (Ref.: 201509782900)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Está no campo da metodologia da História:
		
	
	A definição do objeto da pesquisa.
	
	A seleção da bibliografia a ser lida.
	
	A escolha do tema da pesquisa.
	
	A definição dos conceitos-chave da pesquisa.
	 
	A seleção e análise das fontes históricas.
	
	 2a Questão (Ref.: 201509892928)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Quando estamos em nossa prática diária, percebemos que precisamos utilizar uma teoria para entendimento do objeto de estudo. O que pode ser entendido enquanto teoria?
		
	 
	A teoria é, de fato, um certo modo de ver as coisas, ou de conceber um determinado tema que está em pauta.
	
	A teoria não é útil ao historiador, pois ele pode usar ou não para desenvolver seu objeto de estudo.
	
	A teoria é uma ferramenta do historiador para criar versões sobre os fatos e modificar os documentos.
	
	Durante muitos anos a teoria era importante para a história, entretanto nos dias de hoje, não há necessidade de utilizar teoria.
	
	A teoria para história não significa muita coisa. Muito do que o historiador escreve são narrativas factuais relacionadas a documentos oficiais, que não precisam ser contestados
	
	 3a Questão (Ref.: 201509933501)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que apresenta, corretamente, o nome do pensador que sistematizou, no século XIX, o modelo historiográfico que chamamos de "Materialismo Histórico".
		
	
	Platão
	
	Friedrich Nietzsche.
	
	Sócrates.
	
	Leopold Ranke.
	 
	Karl Marx.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201509933515)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Segundo o historiador Ciro Flamarion Cardoso, no final do século XX, o campo científico da história foi marcado por profundas mudanças teórico/metodológicas. Assinale, entre as opções abaixo, aquela que apresenta, corretamente, a forma como o autor define esse cenário de transformações.
		
	
	Cenário de fortalecimento dos modelos iluministas, em especial da metafísica platônica.
	 
	Cenário de ceticismo epistemológico e fortalecimento de uma mentalidade relativista.
	
	Cenário de fortalecimento da identidade científica da história,
	
	Cenário de fortalecimento dos modelos iluministas, em especial o marxismo.
	
	Cenário de fortalecimento dos modelos iluministas, em especial da retórica latina.
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201509935198)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Assinale, entre as opções abaixo, aquela que apresenta, corretamente, o nome de um dos principais autores envolvidos com o delineamento da abordagem da história serial.
		
	
	Lucien Febvre.
	
	Marc Bloch.
	 
	Ernst Labrousse.
	
	Fernand Braudel.
	
	Jacques Le Goff.
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201509944749)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Assinale entre as opções abaixo aquela que apresenta, corretamente, o nome de autores brasileiros que se dedicaram a teorizar sobre a história quantitativa.
		
	 
	Manolo Florentino e João Fragoso.
	 
	Manolo Florentino e José Murilo de Carvalho.
	
	José Murilo de Carvalho e Caio Prado Jr.
	
	Caio Prado Jr e Gilberto Freyre.
	
	José Murilo de Carvalho e João Fragoso.
	
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201509892935)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Tucídides, o grego que no século V a.c escreveu a história da Guerra do Peloponeso, evento do qual ele foi participante. Sobre Tucídides não podemos afirmar:
		
	 
	Para Tucídides, o passado é muito importante e deveria ser valorizado, junto com a participação de diversos atores sociais, dentre eles os gregos e os bárbaros.
	
	Tucídides foi um grande crítico de Heródoto. O primeiro acusou o segundo de ter se interessado mais pelos bárbaros do que pelos gregos.
	
	Para Tucídides, o passado não tinha valor em si, sendo apenas o prelúdio do presente.
	
	As críticas de Tucídides levaram a tradição posterior a denegrir a imagem de Heródoto
	
	Tucídides afirmou que Heródoto mentiu ao afirmar que os bárbaros, tais como os gregos, também eram protagonistas de grandes feitos e, por isso, também eram dignos de honrarias.
		
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201509445331)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Assinale a Alternativa ERRADA.
Além da sua notável expansão de objetos de estudo, a História Política renovou-se também a partir dos seus diálogos intradisciplinares com outros campos da História, bem como de seus diálogos interdisciplinares com outras ciências humanas e sociais.
		
	
	Com relação as novas metodologias que passaram a ser disponibilizadas aos historiadores políticos através da renovação dos diálogos interdisciplinares, podemos citar como exemplos a Linguística e a Estatística.
	
	Outro conceito relevante para a ampliação dos objetos de estudo dos que se dedicam a História Política é o de "Micro Poder", que tem como entre suas principais referências as obras de Michel Foucault.
	
	Entre estas ciências humanas e sociais, destacam-se, entre outras, a Sociologia, a Ciência Política e a Psicologia Social.
	 
	Em função da tentativa de interação com outros campos do saber, a História Política passou a sofrer muitas críticas, sendo acusada de se apropriar indevidamente de técnicas, conceitos, vocabulários e problemáticas que não lhe diziam respeito.
	
	A Ciência Política contribuiu simultaneamente para uma renovação do vocabulário da História Política e para a incorporação de novas noções, tais como o conceito de "poder simbólico", proposto pelo sociólogo Pierre Bourdieu.
	
	 9a Questão (Ref.: 201509224070)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Sobre a história das mentalidades NÃO se pode afirmar que:
		
	
	É uma historiografia que volta-se para as ideias que os indivíduos formam das suas condições de existência.
	 
	É um tipo de historiografia que privilegia os modos de pensar e de sentir dos indivíduos de uma mesma época e um de seus principais representantes é Michel Vovelle.
	
	Dentre os objetos típicos da História das mentalidades pode-se citar, por exemplo, as sensibilidades do Homem diante da morte e a história dos grandes medos estudadapor Jean Delumeau.
	 
	É associada a história de curta duração, pois as mentlidades constituem-se em padrões de pensamento que modificam-se em um curto espaço de tempo.
	
	É uma história que contempla o sistema de crenças, de valores e de representações próprios a uma época ou grupo.
		
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201509782906)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Um dos objetos da História cultural são as práticas culturais. Podemos identificá-las nas seguintes relações:
		
	
	Produção, circulação e recepção de mercadorias.Produção, experimentação, reprodução e distribuição de medicamentos.
	
	Exercício de poder e movimentos de resistência.
	
	Movimentos migratórios e crescimento populacional de determinada localidade.
	 
	Produção, circulação e recepção de um texto.
	1a Questão (Ref.: 201509314657)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	"A captura desta salutar utopia, pensou-se, deveria passar pelo manejo de tipos específicos de fontes e técnicas de investigação informadas pela representação estatística. Isso significava privilegiar fontes de natureza maciça e cuja estrutura fosse temporalmente recorrente. Dito de outro modo, definido um determinado campo de investigação, procurava-se abarcar a vivência do maior número possível de agentes históricos na longa duração. A busca de fenômenos/relações sociais recorrentes deveria suceder, agora, sim, a construção de quadros explicativos eficazes." (FLORENTINO, Manolo, FRAGOSO, João. História Econômica. In: CARDOSO, Ciro Flamarion, VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História. Rio de Janeiro: Elsiever, 1997. P. 33). Os autores estão se referindo à seguinte tradição historiográfica:
		
	
	Historicismo alemão, representado por nomes como Jacob Burckhardt e Leopold Ranke.
	 
	Escola dos Annales, representada por nomes como Fernand Braudel e Jacques Le Goff.
	
	Ao estruturalismo cultural, representado por Levi-Strauss.
	
	Escola dos Annales, representada por nomes como Jacques Le Goff e Michel de Certeau.
	
	História Social Inglesa, representada por nomes como Eric Hobsbawm e Quentin Skinner.
	
	 2a Questão (Ref.: 201509460811)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Em nossa primeira aula, discutimos alguns conceitos fundamentais para os historiadores, como teoria, metodologia, campo histórico, paradigma e matriz disciplinar. Marque a alternativa que define de maneira INCORRETA esses conceitos:
		
	 
	Campo histórico: nome que se dá a um grupo de autores que partilham de uma mesma forma de compreender a história.
	
	Teoria: corresponde a uma determinada maneira de ver as coisas e interpretar o mundo.
	
	Metodologia: corresponde ao modo como os historiadores lidam com suas fontes.
	
	Matriz disciplinar: conjunto de pressupostos aceitos de forma generalizada pelos profissionais de um campo do saber.
	
	Paradigma: é um modelo aceito pelos praticantes de um determinado campo de saber, são maneiras específicas de conceber a história.
	
	 3a Questão (Ref.: 201509892931)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	O estruturalismo foi muito importante para a historiografia do século XX. Dentre as afirmativas abaixo a correta é:
		
	
	A sociologia durkheimiana considera o indivíduo mais importante que a estrutura social
	 
	O marxismo trata o indivíduo como uma parte das estruturas produtivas.
	 
	Dentro do estruturalismo o indivíduo é o mais importante para a análise.
	
	O estruturalismo não foi um paradigma relevante para o estudo da história.
	
	O marxismo trata o indivíduo como um ser autônomo e não como parte de um todo.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201509892937)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Há diferenças e semelhanças entre os escritos de Heródoto e Tucidides. Entre esses dois grandes escritores podemos afirmar ser uma semelhança:
		
	 
	Semelhanças: Ambos utilizaram o recurso da ¿autópsia¿, ou seja, somente a visão, a posição de testemunha ocular era capaz de conferir credibilidade à narrativa.
	
	As semelhanças existentes entre os dois não é só em relação a como contar a história e como analisar determinado período, segundo o estruturalismo de Durkheim
	 
	Pode ser entendida também como uma forma de teoria social do trabalho que ambos utilizam em relação a sociedade em que viveram.
	
	Semelhanças: podem ser apontadas também na forma de análise relacionada ao materialismo dialético que os dois utilizam
	
	As semelhanças vistas entre os dois está na forma de contar a história e de dividir a história em campos dos saberes.
	
	 5a Questão (Ref.: 201509935197)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Trata-se de uma abordagem historiográfica que nasceu em meados do século XX e que propôs a análise histórica quantitativa. Assinale, entre as opções abaixo, aquela que apresenta, corretamente, o nome dessa proposta.
		
	
	História cultural.
	
	História social.
	 
	História serial.
	
	História das mentalidades.
	
	História política.
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201509782902)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Os historiadores econômicos têm como chave de interpretação e entendimento do passado:
		
	
	O olhar sobre as trajetórias individuais e coletivas dos agentes históricos que movimentaram a economia de um lugar.
	 
	A análise dos saberes e fazeres econômicos das diferentes sociedades.
	
	O foco sobre os fenômenos políticos que influenciaram a economia de determinado lugar em diferentes momentos.
	 
	A visão sobre os modos de produção, distribuição, circulação e consumo das riquezas.
	
	O entendimento sobre as memórias e as diferentes formas de lembrar os processos econômicos das sociedades.
		
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201509223837)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	"Esses avanços se operam muitas vezes em detrimento de outro ramo, como se todo avanço devesse ser pago com algum abandono, duradouro ou passageiro, e o espírito só pudesse progredir rejeitando a herança da geração anterior. Era pois provavelmente inevitável que o desenvolvimento da história econômica ou social se fizesse às custas do declineo da história dos fatos políticos, daí em diante lançada num descrédito aparentemente definitivo. Ora, o movimento que leva a história, o mesmo que acerretou o declínio da história do político , hoje traz de volta essa história em primeiro plano, Ao lado da história das relações internacionais, profundamente renovada, da história religiosa, também reformada e em pleno desenvolvimento da história cultural, a última a chegar e que desfruta de um entusiasmo comparável àquele de que se beneficiaram tempos atrás a história econômica e a história social, eis que a história política experimenta uma espantosa volta da fortuna cuja importância os historiadores nem sempre têm percebido."
RÉMOND, Réne. "Por uma história presente". In: ____________. "Por uma história política". Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2003. p. 13-14.
Qual o objetivo do autor com a passagem acima?
		
	 
	Anunciar uma nova forma de pensar a história política atráves da conexão entre os campos de estudo.
	
	Protestar contra os historiadores que ignoram os fatos políticos em suas análises.
	
	Demonstrar que a competição entre os campos historiográficos é corrente e alguns serão beneficiados e outros esquecidos.
	
	Prever o esquecimento da história cultural, tal como aconteceu com a história econômica e política.
	
	Exaltar o renascimento da política nos estudos históriográficos recentes.
	
	 8a Questão (Ref.: 201509882309)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Assinale, entre as opções abaixo, aquela que melhor apresenta o conceito de poder que está no fundamento analítico dos atuais estudos de história política.
		
	
	Diferente da história política oitotencista, a atual história política tem preocupação, exclusivamente, biográfica.
	 
	Diferente da história política oitocentista, a atual história política não se limita a examinar as relações de poder no nível do Estado, mas se fundamenta em uma concepção "microfísica" de poder.
	
	Tal como a história política oitocentista, a atual história política está preocupada, exclusivamente, com a ação dos grandes homens.
	
	Não é possível falar em uma "história política" no atual momento da historiografia, pois o estruturalismo da história social francesa ainda continua hegemônico na nossa disciplina.
	
	Tal como a história política oitocentista, a atual história política está preocupada, exclusivamente,com o as relações de poder a nível do Estado.
		
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201509233176)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Sobre a história social, analise as proposições a seguir e assinale a alternativa correta:
 I) Seu desenvolvimento ocorre no final do século XIX, como resposta às intensas transformações pelas quais a história passava nesse período.
II) Nas décadas de 1950 e 1960, a história social se constitui no interior de uma nova postura historiográfica e pela explosão de tensões sociais que dificilmente poderiam ser ignoradas pelos historiadores.
 III) O desenvolvimento da história social não tem nenhum envolvimento com a Escola dos Annales pois ambas apresentavam propostas opostas.
IV) A história social, em sentido restrito, surgiu como abordagem que buscava formular problemas históricos específicos quanto ao comportamento e as relações entre os diversos grupos sociais.
V) No âmbito político, o avanço das ideias socialistas e o crescimento do movimento operário levou um pouco, em toda parte, ao desenvolvimento de uma história social do trabalho.
		
	 
	São corretas as afirmativas II, IV e V
	
	São corretas as afirmativas I, II, III
	
	São corretas as afirmativas I, III e IV
	
	São corretas as afirmativas III, IV e V
	
	São corretas as afirmativas II, III e V
	
	 10a Questão (Ref.: 201509233653)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Sobre a história social, não podemos afirmar que:
		
	
	Existem várias modalidades de história social, com pressupostos diferentes que foram realizadas ao longo do tempo.
	
	A história social influenciada pelos Annales entrou em crise nas décadas de 70 e 80 quando novas abordagens foram propostas.
	
	Apesar de todas as diferenças que existem na história social há semelhanças essenciais entre elas, como a preocupação com o coletivo e com o compartamento de identidades coletivas por exemplo.
	 
	Praticamente deixou de ser aplicada com o surgimento da Escola dos Annales que priorizou uma abordagem cultural da sociedade
	
	A fragmentação da história social é um fato, que não permite mais que a história social seja considerada uma disciplina homogênea.

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