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335-- CAPÍTU LO ARCABOUÇO TORÁCICO, ESTERNO E COSTELAS CO LABORAÇÕES DE: CINDY MURPHY, ACR COLABORA DOR NAS EDIÇÕES ANTRIORES: JOHN P. LAMPIGNANO, M ED, RT (R) CONTEÚDO Anatomia Radiográfica Arcabouço torácico, esterno e pontos de referência palpáveis, 336 Costelas, 337 Articulações do tórax, 338 Posicionamento Radiográfico Considerações sobre o posicionamento do esterno, 339 Considerações sobre o posicionamento das costelas, 340 Incidências recomendadas para costelas, 341 Aplicações pediátricas e geriátricas, 341 Modalidades e procedimentos alternativos, 342 Indicações patológicas, 342 Informações de pesquisas e incidências básicas e especiais, 343 Posicionamento Radiográficos-cont. Esterno: OAD, 344 Lateral, 345 Articulações esternoclaviculares: PA, 346 Oblíquas anteriores, 347 Costelas: Costelas posteriores (AP), 348 . Costelas anteriores (PA), 349 . Costelas axilares (oblíquas), 350 Radiografias para crítica, 352 � 336-- ARCABOUÇO TORÁCICO, ESTERNO E COSTELAS ANATOMIA RADIOGRÁ.FICA Arcabouço Torácico A principal função do arcabouço torácico é servir como uma câmara expansível semelhante a um fole cuja capacidade interior aumenta e diminui durante a inspiração e a expiração, respectivamente. Isso é calsado pela ação alternada dos músculos inseridos no gradil costa e pela pressão atmosférica fazendo com que o ar se mova para dentro e para fora dos pulmões durante a respiração. O arcabouço torácico consiste no esterno anteriormente, nas vértebras torácicas posteriormente (Fig. 10.3) e nos 12 pares de costelas ligando o esterno à coluna vertebral. O arcabouço torácico protege importantes órgãos do sistema respiratório e estruturas vitais dentro do mediastino, como o coração e os grandes vasos.O esterno é também um lugar comum para biopsia de medula no qual, sob anestesia local, uma agulha é inserida na cavidade medular do esterno para retirar uma amostra da medula vermelha do osso.O desenho na Fig. 10.3 mostra a relação do esterno com os 1 2 pares de costelas e com as 12 vértebras torácicas. Como se vê nesse desenho, o esterno delgado superpõe-se às estruturas dentro do mediastino e à coluna torácica densa na posição frontal direta. Por conseguinte, uma radiografia em AP ou em PA mostraria a coluna torácica, mas mostraria pouco o esterno ou nem o mostraria. ESTERNO O esterno adulto é um osso delgado, estreito e achatado. com três divisões.A porção superior é o manúbrio. O manúbrio adulto tem em média 2 polegadas (5 em) de comprimento. A parte mais longa do esterno é o corpo, que tem cerca de 4 polegadas (1 O cm) de comprimento. A união dos quatro segmento do corpo começa durante a puberdade e não se completa até cerca de 25 anos de idade.A porção mais inferior do esterno é o processo xifóide, que é composto de cartilagem durante a infância e a adolescência e geralmente não se toma totalmente ossificado até cerca de 40 anos de idade. a processo xifóide é geralmente muito curto; contudo, ele pode variar em tamanho, forma e grau de ossificação. Pontos de Referência Palpáveis A borda superior do manúbrio é fácil de palpar e é chamada de incisura jugular (Fig. 10.3). Outros nomes secundários para essa área são incisura supra-esternal ou do manúbrio, que descrevem a área ligeiramente entalhada entre as duas clavículas ao longo da borda superior do esterno. A incisura jugular está no nível de T2-T3.A extremidade inferior do manúbrio junta-se ao corpo do esterno para formar uma proeminência palpável, o ângulo esternal. Esse também é um limite facilmente palpável usado para a localização de outras estruturas do corpo torácico. O ângulo esternal está no nível do espaço do disco entre T4 e T5 de um adulto normal.a apêndice xifóide corresponde ao nível de T9- T10. a ângulo costal inferior (borda costal inferior) corresponde ao nível de L2 ou L3. Articulação Esternoclavicular Cada clavícula une o manúbrio lateralmente à incisura jugular de cada lado e é chamada articulação esterno clavicular, que é a única conexão óssea entre cada membro superior e o arcabouço torácico. � 337--ARCABOUÇO torácico, ESTERNO E COSTELAS Articulações Esterno costais As clavículas e as cartilagens dos sete primeiros pares de costelas se conectam diretamente com o esterno. Sob cada incisura clavicular e articulação esterno clavicular existe uma depressão ou faceta para articulação com a primeira costela.As costelas anteriores não se unem diretamente com o esterno, mas sim com um pequeno pedaço de cartilagem denominado cartilagem costal (Fig. 1 OA). As cartilagens costais e as costelas foram adicionadas a um lado desse desenho para mostrar essa relação.A segunda cartilagem costa I conecta o esterno ao nível do ângulo esternal. Um modo fácil de localizar a extremidade anterior da segunda costela é primeiro localizar o ângulo este mal, então palpar lateralmente a cartilagem e o osso da costela.Da terceira até a sétima cartilagem costaI existe uma conexão direta com o corpo do esterno.As costelas 8, 9 e 10 também possuem cartilagens costais, mas essas se conectam a cartilagem costal número 7, que então faz a conexão ao esterno. COSTELAS Cada costela é numerada de acordo com a vértebra torácica à qual se conecta; por esse motivo, as costelas são numeradas de cima para baixo. Os setes primeiros pares de costelas são consideradas costelas verdadeiras. Cada costela verdadeira conecta-se diretamente ao esterno por sua própria cartilagem costal. O termo costelas falsas se aplica aos cinco últimos pares de costelas, numeradas 8, 9, 10, 11 e 12.O desenho da Fig 10.5 mostra, mais uma vez, claramente que, embora as costelas de 8 até 10 tenham cartilagens costais, elas se unem à cartilagem costaI da sétima costela.Os dois últimos pares das costelas falsas são os únicos que não possuem cartilagens costais. O termo costelas flutuantes pode ser usado para designar esses dois pares de costelas. Resumo As costelas de 1 a 7 são denominadas costelas verdadeiras e se conectam diretamente ao este mo. Os cinco últimos pares de costeias, de 8 a 12, são denominados costelas falsas. Os dois últimos pares de costelas, 11 e 12, que são também costelas falsas, são denominadas costelas flutuantes, pois não são conectados anteriormente. Costela Típica Vista Inferior Uma costela típica vista por sua superfície inferior está ilustrada na Fig. 10.6. Uma costela central é usada para mostrar as características comuns de uma costela típica. Cada costela tem duas extremidades, uma posterior ou extremidade vertebral, e uma anterior ou extremidade esternal. Entre as duas extremidades está a diáfise ou corpo da costela.A extremidade vertebral consiste em uma cabeça, que se articula com um ou dois corpos de vértebras torácicas, e um pescoço achatado. Lateralmente ao pescoço está um tubérculo elevado que se articula com o processo transverso da vértebra e permite a inserção de um ligamento. A crista se estende lateralmente a partir do tubérculo, e então forma um ângulo para frente e para baixo. A área de angulação para frente é denominada ângulo da costela. Vista Posteriores Vistos nessa posição posteriores estão a cabeça, o pescoço e os tubérculos na extremidade vertebral da costela. Progredindo lateralmente, o ângulo da costela é aquela parte onde a crista se curva para frente e para baixo em direção à extremidade do estemo.Como se vê na Fig. 10.7, a extremidade posterior ou vertebral de uma costela típica é de 3 a 5 polegadas (7,5 a 12,5 em) mais altas do que a extremidade anterior ou do estemo. Por esse motivo,ao observar uma radiografia do arcabouço torácico ou de uma costela, lembre-se de que a parte mais superior da costela é a extremidade posterior, ou a extremidade mais próxima das vértebras. A extremidade anterior é mais inferior.A borda inferior interna de cada costela abriga uma artéria, uma veia e um nervo; portanto, as lesões em uma costela são muito dolorosas e podem estar associadas a uma hemorragia substancial. Essa margem interna, contendo vasos sanguíneos e nervos, é denominada de sulco costal. � 338-- ARCABOUÇO TORÀCICO, ESTERNO E COSTELAS GRADIL COSTAL A Fig. 10.8 ilustra o arcabouço torácico com o esterno e as cartilagens costais removidas. O quinto par de costelas foi sombreado para mais bem ilustrar a angulação para baixo das costelas.Nem todas as costelas têm a mesma aparência. O primeiro par de costelas é curto e amplo e é o mais vertical de todas as costelas. Contando de cima para baixo desde o primeiro par menor, as costelas ficam cada vez maiores até o sétimo par. Do sétimo par em diante, as costelas vão diminuindo de tamanho até o décimo segundo ou último par de costelas, bem menor. As primeiras costelas são as que possuem uma curvatura mais acentuada. O arcabouço torácico é mais largo na margem lateral da oitava ou da nona costela Articulações do Arcabouço Torácico ARTICULAÇÕES ANTERIORES A visão frontal de um tórax articulado é mostrada na Fig. 10.9. As articulações do arcabouço torácico anterior são identificadas nessa fotografia. As articulações acompanhadas de suas classificações e dos tipos de movimentos permitidos são como se seguem:A parte A (mostrada do lado esquerdo da quarta costela) é a articulação entre a cartilagem costal e a extremidade esternal da quarta costeIa e é chamada de articulação ou união costocondral. Esses (costelas 1-10) são os únicos tipos de união onde a cartilagem e o osso estão certamente unidos pelo perióstio do próprio osso. Isso não permite nenhum movimento, e por isso eles são sinartrodiais. À parte B é uma articulação esterno clavicular. A articulação esterno clavicular é uma articulação sinovial, contendo cápsulas articulares que permitem um movimento deslizante, e são, portanto, articulações diartrodiais.À parte C é a articulação esterno costal da primeira costela. A cartilagem da primeira costela se insere diretamente no manúbrio com a cápsula sinovial, não permitindo movimentação alguma (sinartrodiai). Logo, essa é uma articulação cartilaginosa do tipo sincondrose.À parte D é a quarta articulação esterno costal típica da segunda as sétimas articulações entre o esterno e a cartilagem costal. Essas são articulações sinoviais, que permitem uma ligeira movimentação plana (deslizante), tornando-as articulações diartrodiais.À parte E representa as bordas contínuas da articulação intercondral entrem a cartilagem costal da sexta anterior até a décima costela. Elas são todas interconectadas por um tipo de articulação sinovial com uma longa cápsula delgada ligada por uma membrana sinovial. Elas permitem um tipo de movimento (diartrodial) plano (deslizante), facilitando o movimento do arcabouço torácico durante o processo de respiração. ARTICULAÇÕES POSTERIORES O restante dos tipos de articulações posteriores do arcabouço torácico, as partes F e G, é ilustrado na Fig. 10.10. As articulações entre as costeIas e a coluna vertebral, as articulações costotransversais(F) e as articulações costovertebrais (G), são sinoviais, com cápsula articular ligada por membrana sinovial, o que permite uma movimentação deslizante, e elas são por esse motivo diartrodiais. SUMÁRIO DAS ARTICULAÇÕES DO TÓRAX ARTICULAÇÕES CLASSIFICAÇÃO TIPO DE MOVIMENTO (A) União costocondral da primeira até a décima (entre cartilagens e costelas) Único tipo de união Imóveis - sinartrodial (B) Articulações esternoclaviculares (entre clavículas e esterno) Sinovial Plano (deslizante) - diartrodial (C) Primeiras articulações esterno costais (entre primeira costela e esterno) Cartilaginoso - sincondrose Imóveis - sinartrodial (D) Articulações esterno costais da segunda até a sétima (entre segunda e sétima costelas e este rn o) Sinovial Plano (deslizante) - diartrodial (E) Sexta e décima articulações intercondrais (entre sexta e décima cartilagens costais anteriores) Sinovial Plano (deslizante) - diartrodial (F) Primeira e décima articulações costotransversais (entre costelas e processos transversais das vértebras T) Sinovial Plano (deslizante) - diartrodial (G) Primeira e décima segunda articulações costovertebrais (entre cabeças de costelas e vértebras T) Sinovial Plano (deslizante) - diartrodial 339--ARCABOUÇO TORÁCICO, ESTERNO E COSTELAS POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO Considerações sobre o Posicionamento do Esterno o esterno é difícil de ser radiografado em função de sua composição óssea e posição dentro do tórax. É uma estrutura da linha média anterior que está no mesmo plano da coluna torácica. Como a coluna torácica é muito mais densa, é praticamente impossível ver o esterno em uma incidência AP ou PA verdadeira. Por esse motivo, o paciente é inclinado m 15° a 20° em posição OAD para deslocar o esterno apenas para a esquerda das vértebras torácicas e para dentro da sombra cardíaca homogênea. (Veja Fig. 10.11.) O grau de obliqüidade necessário depende do tamanho da cavidade torácica. Para projetar o esterno para fora da coluna torácica, um paciente com um arcabouço torácico magro ou fino exige maior obliqüidade do que um paciente com um arcabouço torácico profundo. Por exemplo, um paciente com um tórax grande, em barril, com diâmetro antero-posterior maior, exige menor rotação (15°), enquanto um paciente com um tórax estreito exige maior rotação (20°). Esse princípio é ilustrado pelos desenhos nas Figs. 1 0.11 elO. 1 2. FATORES DE EXPOSiÇÃO É difícil obter densidade e contrastes radiográficos ótimos nas imagens do esterno. O esterno é constituído basicamente de osso esponjoso com uma lâmina fina de osso duro e compacto envolvendo-o. Essa característica, combinada com a facilidade de penetrar nos pulmões, e com a dificuldade de penetrar no mediastino/coração, faz da seleção do fator de exposição um desafio. A recomendação é de aproximadamente 70 kVp para pacientes estênicos a fim de conseguir um contraste aceitável na Imagem. Técnica respiratória pode ser usada para exames radiográficos do esterno. Uma técnica respiratória inclui respiração superficial do paciente durante a exposição. Se adequadamente realizado, as impressões dos pulmões sobrepostas pelo esterno tornarão-se obscuras, enquanto a imagem do esterno permanece nítida e bem-definida.(Veja Fig. 10.13.Isso demanda uma baixa). kVp (65+/ 5), baixo mA e longo tempo de exposição de 3 ou 4 segundos. O técnico de radiologia precisa ter certeza de que o tórax realmente não está se movendo durante a exposição, além do movimento suave de respiração. DFoFi A DFoFi mínima para a radiografia do esterno é de 40 polegadas (1 00 cm). No passado, uma prática comum era diminuir a DFoFi para aumentar as costelas posteriores sobrepostas resultando em falta de nitidez (borramento). Embora isso produzisse imagens de qualidade do esterno, também resultava em aumento da radiação à qual o paciente era exposto.Por essa razão, essa prática não é recomendada. � 340- ARCABOUÇO TORÁClCO, ESTERNO E COSTELAS � Considerações sobre o Posicionamento das Costelas Incidências específicas realizadas em um exame radiográfico das costeIas são determinadas pela história clínica do paciente e pelo protocolo do serviço.Se não é fornecida pelo médico que solicitouo exame, o técnico de radiologia precisa obter a história completa do paciente, que inclui (a) a natureza do traumatismo ou as queixas do paciente, (b) a localização da dor ou da lesão na costela e (c) se o paciente tem apresentado tosse com sangue. O técnico de radiologia também precisa determinar se o paciente está apto a ficar de pé.As diretrizes de posicionamento a seguir possibilitarão ao técnico de radiologia fazer uma boa radiografia das costelas. ACIMA OU ABAIXO DO DIAFRAGMA A localização do traumatismo e/ou a queixa do paciente determinam quais regiões das costelas são radiografadas. Costelas acima do diafragma exigem fatores de exposição diferentes, instruções de respiração diferentes, e geralmente posições do corpo diferentes de quando as costelas estão localizadas abaixo do diafragma.As 10 costelas posteriores superiores são geralmente o número mínimo de costelas acima da cúpula ou da porção central do diafragma em uma inspiração total, como descrito no Capo 2. Contudo, com lesões olorosas da costela o paciente pode não conseguir inspirar tão profundamente e apenas nove, ou até oito costelas posteriores podem ser vistas acima do diafragma em inspiração. Acima do Diafragma Para mais bem demonstrar as costelas acima do diafragma, o técnico de radiologia deve fazer o seguinte:1. Tirar a radiografia em posição ortostática, se o paciente conseguir ficar de pé ou sentado. A gravidade ajuda a rebaixar o diafragma quando o paciente está em posição ereta. Essa posição também permite uma inspiração mais profunda, que força o diafragma à sua posição mais baixa. Além disso, lesões nas costelas, são criando pressão contra o gradil costal, como os movimentos na mesa de raios-X, pode causar sérias dores e desconforto. 2. Suspender a respiração e expor sobre a inspiração. Isso deve projetar o diafragma abaixo da nona ou da décima costelas na inspiração total. 3. Selecionar uma kVp relativamente baixa (65-75). Uma vez que as costelas superiores estão cercadas por tecido pulmonar, uma kVp menor preservará o contraste radiográfico e permitirá a visualização das costelas através dos pulmões cheios de ar. Entretanto, se a localização da lesão está sobre a área do coração, uma kVp maior pode ser usada para obter uma escala de contraste maior para visualizar costelas tanto através da sombra do coração quanto através dos campos pulmonares. Abaixo do Diafragma Para mais bem demonstrar essas costelas abaixo o diafragma, o técnico de radiologia deve fazer o seguinte: 1. Tirar as radiografias com o paciente deitado (decúbito dorsal). Isso permite que o diafragma suba até sua posição mais alta e também resulta em um abdome "menos grosso" (especialmente em pacientes hiperestênicos, porque o abdome se achata quando deitado). Isso resulta em melhor visualização das costelas inferiores através das estruturas abdominais. 2. Suspender a respiração e expor durante a expiração. Isso deve permitir que o diafragma suba até o nível da sétima ou oitava costelas posteriores, novamente fornecendo uma densidade uniforme para costelas abaixo do diafragma. 3. Selecionar uma kVp média (75-85). Uma vez que as costelas inferiores estão cercadas pelo diafragma muscular e pelas estruturas abdominais densas, uma kVp média garantirá a penetração apropriada nesses tecidos. � � 341--ARCABOUÇO TORÀCICO, ESTERNO E COSTELAS � INCIDÊNCIAS RECOMENDADAS Rotinas de serviço para costelas podem variar dependendo da preferência do radiologista. Uma rotina recomendada é a seguinte: Selecionar as incidências que mostrarão a área desinteresse mais próximo à do filme, e fazer com que a coluna gire de acordo com a área de interesse (evita que). a coluna se superponha à área de interesse).Por exemplo, se um paciente tem uma história de traumatismo nas costelas inferiores esquerdas, as duas incidências preferidas com essa rotina é uma AP reta e uma oblíqua posterior esquerda. (A técnica acima ou abaixo do diafragma seria determinada). pelo nível da lesão das costelas.) A posição OPE moverá os processos espinhosos da coluna, afastando-se do lado esquerdo. As costelas posteriores esquerdas estão próximas ao filme e também se mostram mais paralelas ao filme para reduzir o encurtamento dianteiro dessas costelas.Um segundo exemplo é um paciente que tem um trauma nas costeias anteriores direitas. Duas incidências preferidas são uma rigorosa PA e uma oblíqua anterior esquerda. A PA mostrará o lugar da lesão mais próximo ao filme e na OAE o processo espinhoso da vértebra se afastará do local do trauma. MARCANDO O LUGAR DA LESÃO Alguns protocolos de serviço solicitam que o técnico de radiologia grave um pequeno "88" metálico ou algum outro tipo pequeno de marcador radiopaco sobre o lugar da lesão antes de obter as imagens. Isso garante que o radiologista tenha certeza da localização do trauma ou da patologia como indicado pelo paciente.Observação: Cada técnico de radiologia deve determinar o protocolo de serviço nessa prática antes de utilizar esse método de identificação do potencial lugar da lesão. RADIOGRAFIAS DO ARCABOUÇO TORÁCICO OS protocolos de serviço também diferem levando em consideração à inclusão dos raios X do arcabouço torácico como parte do exame dos arcos costais. Lesão no arcabouço torácico pode causar disfunções respiratórias, e pacientes com história de lesão nas costelas devem ter uma projeção de PA ereto (e lateral se possível) do arcabouço torácico para excluir um possível pneumotórax, hemotórax, contusão pulmonar ou outra patologia. Se o paciente não pode assumir uma posição ereta e a presença de nível de ar/líquido deve ser afastada, uma imagem com o paciente em posição de decúbito usando feixes horizontais deve ser incluída. Isso é descrito no Cap.2. � APLICAÇÕES PEDIÁTRICAS Comunicação Uma explicação clara do procedimento é necessária para se obter o máximo de veracidade e cooperação do paciente e do responsável. Técnicas de distração que usem brinquedos, animais de pelúcia ete, são também muito eficazes para manter a cooperação do paciente.Imobilização Paciente pediátrico (dependendo da idade e da conição) são geralmente incapazes de manter a posição solicitada.A utilização de dispositivos de imobilização para ajudar o paciente é recomendada para reduzir a necessidade de segurar o paciente, além de reduzir a exposição à radiação. (O Capo 20 fornece uma descrição profunda sobre tais dispositivos.) Se o paciente precisa estar seguro pelo responsável, o radiologista precisa fornecer um avental e/ou luvas de chumbo, e, se o responsável é uma mulher, certificar-se de que não há possibilidade de gravidez.Fatores Técnicos Fatores técnicos irão variar como resultado de vários tamanhos de pacientes. O uso de curtos períodos de exposição (associado ao uso de mA alto) é recomendado para reduzir o risco de movimento do paciente. A técnica da respiração não é indicada para pacientes pediátricos jovens. APLICAÇÕES GERIÁTRICAS Comunicação e Conforto A perda de sentidos (visão, audição etc.) associada à idade ou ao envelhecimento pode fazer com que o paciente geriátrico necessite de assistência adicional, tempo e paciência para se obter as posições necessárias para o esterno e as costelas. A falta de cuidados com a posição pode causar medo de queda da mesa de radiografia quando esses pacientes são radiografados deitados. Confiança e cuidados adicionais do radiologista farão o paciente sentir-se seguro e confortável.Se o exame é realizado com o paciente na posição deitada, um colchão radiotransparente ou uma maca colocada na mesa de exame proporcionará conforto. Mantas ou cobertores extras também podem ser necessários para manter o paciente aquecido.Fatores Técnicos Devido à alta incidência de osteoporose em pacientes geriátricos, os mAs podem requerer uma diminuição se fatores de exposição manual estiverem sendo usados (umajuste mínimo de 25 a 30% é necessário para ter um efeito visível na imagem). Pacientes mais velhos podem ter tremores ou dificuldade para ficarem parados. O uso de períodos curtos de exposição (associado ao uso de mA alto) é recomendado para reduzir o risco de movimento. � � 342- ARCABOUÇO TORÁClCO, ESTERNO E COSTELAS � Modalidades e Procedimentos Alternativos TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (Te) A tomografia computadorizada proporciona imagens seccionadas do arcabouço torácico. Detalhes do esqueleto e tecidos moles associados podem ser avaliados com a TC quando indicado clinicamente. A TC é útil na visualização de patologias envolvendo o estemo e/ou articulações esterno claviculares sem superposição de estruturas densas. MEDICINA NUCLEAR A tecnologia da medicina nuclear proporciona um diagnóstico sensível (cintigrafia óssea) para a detecção de patologias do esqueleto do gradil torácico, como por exemplo metástases e fraturas ocultas. Um agente rastreador radio-farmacêutico marcado é injetado, e irá se concentrar em áreas de alta atividade óssea, demonstrando um "ponto quente" na imagem da medicina nuclear. Qualquer área anormal é então investigada mais profundamente com radiografia. É prático comum o exame de cintigrafia óssea nos pacientes que estão em risco ou que possuem metástase óssea sintomática (pacientes com mieloma múltiplo são uma exceção). Indicações Patológicas Fraturas: A palavra fratura refere-se a uma quebra na estrutura de um osso. Fraturas no arcabouço torácico podem ser especialmente perigosas devido à proximidade com os pulmões, o coração e grandes vasos. SUMÁRIO DAS INDICAÇÕES PATO_ÓGJÇ_S Costelas: Fraturas da costela geralmente são mais causadas portra uma ou patologia das estruturas adjacentes. Fraturas do primeiro par de costelas são em geral associadas a lesões nas artérias e veias adjacentes, enquanto fraturas nas costelas inferiores (8-12) podem estar associadas a lesões nos órgãos abdominais: baço, fígado ou rim. A fratura de costela pode causar lesões pulmonares ou cardio vasculares (por exemplo, pneumotórax, contusão pulmonar ou cardíaca). Tórax instável: Essa fratura costa I, em dois ou mais lugar, é causa das por um trauma brusco e é associada a lesões pulmonares. Esterno: Tipicamente causada por um trauma brusco, fraturas do es terno são associadas a lesões cardíacas. Metástases: Essas neoplasias malignas primárias espalham-se até lugares distantes pelo sangue e linfáticos. As costelas são lugares comuns de lesões metastáticas, que podem ser caracterizadas e visualizadas na Imagem como a seguir: Osteolítica lesões destrutivas com margens irregulares Osteoblástica - lesões ósseas proliferativas de densidade aumentada Combinação osteolítica e osteoblástica - lesões em "roído de traça" resultantes da mistura de lesões destrutivas e blásticas Osteomielite: Essa infecção localizada no osso e na medula pode ser associada a complicações pós-operatórias de toracotomia em que foi realizada estemotomia. � CONDIÇÃO OU DOENÇA PROCEDIMENTO DE IMAGEM MAIS COMUM POSSIVEL APARENCIA RADIOGRAFICA AJUSTE MANUAL DO FATOR DE EXPOSIÇÃO Fraturas: Costelas / tórax instável Incidência radiográfica de rotina das costelas e arcabouço torácico Rotura da cortical óssea da costela; radiotransparência linear através da costela Nenhum Esterno Incidências de esterno radiográficas de rotina, TC Rotura da cortical óssea do esterno; radiotransparência linear ou um segmento estemal deslocado Nenhum Metástases Incidência de rotina radiográfica, cintigrafia óssea Depende do tipo de lesão:Margens destrutivas-irregulares e densidade baixa Lesões osteoblásticas densidade alta Combinação-aspecto em "roído de traça" Nenhum, aumentado ou diminuído, dependendo do tipo de lesão e do estágio da patologia Osteomielite Incidências radiográficas de rotina, cintigrafia óssea Erosão das bordas ósseas Nenhum Dependente do estágio ou da gravidade da doença ou condição. � 343-- ARCABOUÇO TORÀCICO, ESTERNO E COSTELAS � Informações de Pesquisas Veja o Apêndice no final deste livro para diferenças regionais específicas nos EUA. Respostas canadenses estão também incluídas na pesquisa de 1999. SUMÁRIO DO RESULTADO DA PESQUISA Esterno A incidência lateral continua a ser a mais comum (96%) tanto nos EUA quanto no Canadá. A segunda incidência mais comum para o esterno é a OAD, com 83% indicando técnica respiratória nos EUA e 28% inspiração OAD. No Canadá, 55% indicaram técnica respiratória e 21 %, inspiração. Tomogramas foram indicados como incidências especiais para o esterno e articulações EC por 23% nos EUA e 16% no Canadá. Algumas diferenças regionais significativas ocorreram, com 20% no Oeste indicando que os tomogramas eram rotina ou básicos para o esterno e articulações EC e somente 4% no Meio-Oeste e 6% nos estados do Leste, e 4% no Canadá. Articulações Esterno claviculares A PA e as oblíquas anteriores direitas e esquerda 10° a 15° continuam a ser incidências básicas comuns em todas as regiões dos EUA e do Canadá. Costelas AP ou PA (acima ou abaixo do diafragma) continuam a ser as incidências básicas mais comuns em todas as regiões dos EUA e Canadá. Na pesquisa realizada nos EUA em 1995, duas oblíquas (direita e esquerda) foram mais comuns (55%) do que oblíquas simples (45%). Isso mudou na pesquisa de 1999 para 65% de oblíquas simples nos EUA e 49% duas oblíquas. Essa diferença em rotinas de costelas foi mais radical no Canadá em 1999 com 86%, indicando a oblíqua simples como básica ou rotina e 18% duas oblíquas. Incluindo o arcabouço torácico em PA como parte da rotina de costela houve um aumento nos EUA para 67% em 1 999 de 59% em 1995. No Canadá, 79% indicaram o arcabouço torácico como parte da rotina de séries de costela. A prática de marcar uns “88" pequeno e metálico no lugar da lesão antes de obter a imagem foi indicada como rotina ou básica em 20% e especial em 23% nos EUA. No Canadá, isso é menos comum, com somente 3% indicando que essa seja rotina e 9% que seja especial. Procedimentos Padrões e Especiais Protocolos e procedimentos variam entre instalações, dependendo das estruturas administrativas, das responsabilidades e de outros fatores. Cada técnico precisa se familiarizar com os atuais padrões de prática, protocolos e incidências de rotina ou básicas e especiais para qualquer instalação na qual estão trabalhando. Certas incidências básicas e especiais para o esterno, articulações esterno claviculares e costelas são demonstradas e descritas nas próximas páginas como padrões e rotinas de serviço especiais ou procedimentos sugeridos. INCIDÊNCIAS BÁSICAS Incidências padrões ou básicas, algumas vezes também referidas como incidências de rotina, ou rotinas de serviço, são aquelas incidências comumente tomadas em pacientes comuns que são prestativos e que podem cooperar na execução do procedimento. INCIDÊNCIAS ESPECIAIS Incidências especiais são aquelas incidências mais comuns tomadas como incidências extras ou adicionais para melhor demonstrar certas condições patológicas ou partes específicas do corpo. INCIDÊNCIAS BÁSICAS E ESPECIAIS Esterno Básicas OAD 344 Lateral 345 Articulações Esternoclaviculares Básicas PA 346 Oblíqua 347 COSTELAS Costelas posteriores (AP) 348 Ou Costelas anteriores (PA) 349 . Costelas auxiliares (oblíquas anteriores ou posteriores) 350 Arcabouço torácico em PA (Cap.2) � � 344- ARCABOUÇO TORÀCICO, ESTERNO E COSTELAS posição o a d: esterno Patologia Demonstrada Patologia do esterno, incluindo fraturas e processos inflamatórios. Esterno BÁSICO . OAD . lateral Fatores Técnicos . Tamanho do filme -24 x 30 cm (10 x 12polegadas), em sentido longitudinal. Grade móvel ou estática .Mínimo de 3 segundos de exposição se utilizar à técnica respiratória . Faixa de 65 +/- 5 kVp . Técnicae dosagem: Proteção Proteger a região gonadal. Posição do Paciente Posição ortostática (preferência) com os braços ao lado ou em semidecúbito ventral ligeiramente oblíqua, braço direito abaixado ao lado do corpo, braço direito levantado. Posição da Parte E8 Posicionar o paciente obliquamente, 1 5° a 20° para o lado direito, OAD (ver Observação 1).Alinhar o eixo longitudinal do esterno com o RC e à linha média da mesa/ BuckyColocar o topo do filme cerca de 1 1/2 polegada (4 cm) acima daincisura jugular. Raio Central RC perpendicular ao filmeRC direcionado para o centro do esterno (para a esquerda da linha central e a meio caminho entre a incisura jugular e o processo xifóide) DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm) Colimação Colimar para o esterno (em torno de 5 polegadas, (ou 13 cm de largura do campo de colimação). Respiração Técnica respiratória preferida se o paciente pode cooperar. Se a técnica respiratória não é possível, suspender a respiração na expiração. Observação 1 - Rotação: Um tórax grande e profundo exige menor rotação que um tórax fino para deslocar o esterno para a esquerda da coluna vertebral sobreposta sobre a sombra homogênea do coração. A rotação exigida pode também ser determinada colocando-se uma das mãos no esterno e a outra nos processos espinhosos e determinando que esses dois pontos não estão sobrepostos como visto da posição do tubo de raios X. Observação 2 - Adaptação: Isso pode ser obtido em uma posição OPE se a condição do paciente não permite uma posição OAD. Se o paciente não pode ser rodado, uma imagem oblíqua pode ser obtida inclinando o RC 15°-20° ao longo do lado direito do paciente para projetar a lateral do esterno para a coluna vertebral, sobre a sombra do coração(Fig. 10.18, detalhe). Uma grade portátil seria necessária e deveria ser colocada longitudinalmente na maca ou no tampo de mesa para evitar corte da grade. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: Esterno visualizado, superposto à imagem do coração. Posição: Corrigir rotação do paciente, o esterno deve ficar ao longo da coluna vertebral sem superposição das vértebras. Colimação e RC:O esterno centralizado em um campo bem colimado.Articulações esterno claviculares Xifóide Critérios de Exposição:Contraste e densidade bem-definidos, ou seja, vê-se o contorno do esterno até costelas, pulmões e coração sobrepostos. Margens ósseas nítidas, mas a trama pulmonar está borrada se a técnica respiratória foi usada. � 345-- ARCABOUÇO TORÁClCO, ESTERNO E COSTELAS Posição lateral – lateral d ou e: esterno Patologia Demonstrada Patologia do esterno, incluindo fraturas e processos inflamatórios. Esterno Básicas OAD Lateral Fatores Técnicos Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), em Sentido Longitudinal 30 x 35 cm (11 x 14 polegadas) Grade móvel ou estática 70 a 75 kVp em kVp mAs Técnica e dosagem: Proteção Proteger a região gonadal. Posição do Paciente Posição ortostática (preferência) ou decúbito lateral. Posição da Parte E8 Posição Ortostátíca: Posicionar o paciente de pé ou sentado com ombros e braços para trás. Decúbito Lateral: Decúbito lateral com os braços acima da cabeça, manter os ombros para trás. Colocar o topo do filme a 1 1/2 polegada (4 cm) acima da incisura jugular.Alinhar o eixo longitudinal do esterno ao RC e à linha média da gradeou mesa / Bucky. Assegurar uma lateral verdadeira, sem rotação. Raio Central RC perpendicular ao filme. RC direcionado para o centro do esterno (para a esquerda). da linha média e a meio caminho entre a incisura jugular (e o processo xifóide). DFoFi de 60 a 72 polegadas (1 50 a 180 cm) é recomendada para reduzir a ampliação do esterno causada pelo aumento do DOF. (Se não for possível obter essa DFoFi e é utilizado um mínimo de 40 polegadas [100 cm], um filme maior de 30 x 35 cm [11 x 14 polegadas] é recomendado para compensar a ampliação.) Centralizar o filme em relação ao RC Colimação Fechar a colimação dos quatro lados do esterno. Respiração Suspender a respiração na inspiração. Observação: As mamas grandes e pendulares das pacientes devem ser afastadas lateralmente e mantidas nessa posição com uma faixa larga, se necessário. Adaptação (Fig. 10.22): A imagem lateral pode ser obtida usando um feixe horizontal com pacientes em decúbito dorsal se sua condição o justificar. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: . Todo o esterno com mínima sobreposição de tecidos moles. Posição: . Corrigir a posição do paciente com nenhuma rotação demonstra o seguinte: Nenhuma superposição do úmero, ombros ou tecido mole no esterno .Todo o esterno com nenhuma superposição das costelas. Colimação e RC: . Esterno concentrado em feixe colimado fechado. Critérios de Exposição: Contraste e densidade ótimos para visualizar o esterno inteiro Nenhum movimento, como indicado pelas margens ósseas nítidas. 346- ARCABOUÇO TORÁClCO, ESTERNO E COSTELAS INCIDENCIA PA: ARTICULAÇÕES ESTERNOCLAVICULARES Patologia Demonstrada Separação da articulação ou outra patologia das articulações estemoclaviculares. Articulações Esterno claviculares Básicas PA Oblíquas anteriores Fatores Técnicos Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), em sentido transversal Grade móvel ou estática Técnica e dosagem: Proteção Proteger a região gonadal. Posição do Paciente em decúbito ventral, travesseiro sob a cabeça virado para um lado, braços para cima ao lado da cabeça, ou para baixo ao lado do corpo (também pode ser tomado em PA ereto). Posição da Parte Alinhar o plano mediossagital ao RC e à linha média da grade ou mesal / Bucky. Não permitir rotação dos ombros. Centralizar o filme ao RC (3 polegadas, ou 7,5 cm distalmente à proeminência vertebral ao nível de T2 a 13). Raio Central RC perpendicular, centrado ao nível de T2 a 13, ou 3 polegadas(7,5 cm) distalmente à vértebra proeminente DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm) Colimação Fechar a colimação da área de interesse. Respiração Prender a respiração na expiração para uma densidade mais uniforme. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: . Aspecto lateral do manúbrio e a porção medial das clavículas visualizados lateralmente à coluna vertebral, através da superposição de costelas e pulmões. Posição: . Sem rotação do paciente, como demonstrado pela distância igual da articulação estemo clavicular da coluna vertebral de ambos os lados. Colimação e RC: . Eixo de colimação fechado centrado nas articulações este moclaviculares. Critérios de Exposição: . Contraste e densidade ótimos para visualizar o manúbrio e a porção medial da clavícula através da superposição das costelas e pulmões. Sem movimento, como indicado pela nitidez das margens ósseas. � 347-- ARCABOUÇO TORÁClCO, ESTERNO E COSTELAS Patologia Demonstrada Separação de articulação ou outra patologia das articulações estemoclaviculares; visualiza melhor a articulação esterno clavicular do lado inferior, que também é demonstrada próximo à coluna na radiografia (veja nota sobre menor obliqüidade para visualizar articulação superior).Imagens das Articulações Direitas e Esquerdas São Obtidas Articulações Esternoclaviculares Básicas PA Oblíquas anteriores Fatores Técnicos Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), em sentido transversal Grade móvel ou estática65 :t: 5 kVp em kVp mAs SI<. LM. Técnica e dose: Proteção Proteger a região gonadal. Posição do Paciente Decúbito ventral, com ligeira inclinação (15°) do tórax com o braço elevado em frente ao paciente e braço opostoatrás do paciente. Posição da Parte Com o paciente inclinado a 15°, alinhar e centralizar o processo espinhoso de 1 a 2 polegadas (3 a 5 cm) lateralmente (para cima) ao RC e à linha média da grade ou mesa/Bucky. Centralizar filme em relação ao RC Raio Central RC perpendicular, ao nível de T2 a B, ou 3 polegadas (7,5 cm) distal à proeminência da vértebra, e 1 a 2 polegadas (3 a 5 cm) lateral (para cima) ao plano mediossagital DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm) Colimação fechada na área de interesse. Respiração Prender a respiração na expiração para uma densidade mais uniforme. Adaptação: (1) Se a condição do paciente exigir, a imagem oblíqua pode ser obtida usando a oblíqua posterior com 15° de inclinação.(2) A imagem oblíqua também pode ser obtida pela angulação de 15° do RC através do paciente para projetar a articulação EC lateralmente à vértebra. Uma grade portátil seria necessária e deve ser colocada em sentido transversal na maca ou tampo da mesa para prevenir o corte da grade. Observação: Com menor obliqüidade (5° a 10°) a articulação EC oposta (a articulação para cima) seria visualizada próxima à coluna vertebral. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: O manúbrio, a porção media I da clavícula e a articulação esterno clavicular são mostrados no lado inferior. A articulação no lado superior estará encurtada. Posição: A rotação correta do paciente demonstra a articulação Estemoclavicular inferior visualizada sem superposição da coluna vertebral. Colimação e RC: . Colimação fechada centrada nas articulações EC Critérios de Exposição: Contraste e densidade ótimos para visualizar as articulações esternoclaviculares através de costela sobrepostas e pulmões. Sem movimento, como indicado pela nitidez das margens ósseas. � 348-- ARCABOUÇO TORÁCICO, ESTERNO E COSTELAS INCIDENCIA AP: COSTELAS POSTERIORES ACIMA OU ABAIXO DO DIAFRAGMA Patologia Demonstrada Patologia das costelas incluindo fratura e processos neoplásicos. Costelas BÁSICAS Costelas posteriores (AP) ou Costelas anteriores (PA) Costelas auxiliares (oblíquas anterior ou posterior) Arcabouço torácico em PA (p. 72) Fatores Técnicos Tamanho do filme - 35 x 43 cm (14 x17 polegadas), em sentido longitudinal ou transversal (veja Observação) Grade móvel ou estática Acima do diafragma: 65 a 75 kVp Abaixo do diafragma: 75 a 85 kVp Técnica e dose: a 72 polegadas (180cm) (acima do diafragma) Proteção Colocar escudo de chumbo sobre região gonadal. Posição do Paciente A posição ortostática é a preferida para acima do diafragma se a condição do paciente o permitir e decúbito dorsal para abaixo do diafragma. Posição da Parte Alinhar o plano mediossagital ao RC e à linha média da grade ou mesa /Bucky. . Ombros rodados anteriormente para afastar a e5cápula dos campos pulmonares. Elevar o queixo para prevenir superposição de costelas superiores. Não permitir rotação do tórax ou pelve. Raio Central Acima do Diafragma: RC perpendicular ao filme, centrado em 3 ou 4 polegadas (8 a 10 cm) abaixo da incisura jugular (nível de T7) Filme centralizado ao nível do RC (o topo do filme deve estar cerca de 1 ½ polegada ou 4 cm acima dos ombros) Abaixo do Diafragma: . RC perpendicular ao filme, centrado a meio caminho entre o xifóide e o gradil costal inferior Filme centralizado ao nível do RC (a crista ilíaca deve ser a margem inferior do filme). DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm) Colimação Colimar para margens externas do tórax. Respiração Prender a respiração em inspiração para as costelas acima do diafragma e em expiração para as costelas abaixo do diafragma. Observação: Se fizer exame de costela bilateral, colocar o filme em sentido transversal para pacientes de grande porte para ambas as costelas acima e abaixo do diafragma para assegurar que as margens das costelas laterais não sejam cortadas. Isso compensa a ampliação causada pela DFoFi de 100 cm (40 polegadas). Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: . Acima do diafragma: Costelas 1 a 9 ou 1 a 10 devem ser visualizadas. . Abaixo do diafragma: Costelas 8 a 12 devem ser visualizadas. Posição: . Rotação do tórax não deve ser evidente. Colimação e RC: . Concentrar campo de colimação apropriadamente, incluindo costelas de 1 a 9, 1 a 10 ou 8 a 12, dependendo da área de interesse. Critérios de Exposição: . Contraste e densidade ótimo? para visualizar costelas através dos pulmões e sombra cardíaca ou através dos órgãos abdominais densos se abaixo do diafragma. Sem movimento, como demonstrado pela nitidez dos marcadores ósseos. � 349-- ARCABOUÇO TORÀCICO, ESTERNO E COSTELAS INCIDENCIA PA: COSTELAS ANTERIORES Acima do Diafragma Patologia Demonstrada As patologias das costelas incluem fratura ou processo neoplásico. (Lesões das costelas abaixo do diafragma são geralmente de costeias posteriores; por esse motivo, incidências AP são indicadas.) Costelas BAslCAS Costelas posteriores (AP) ou Costelas anteriores (PA) Costelas auxiliares (obliquas anterior ou posterior) Arcabouço torácico em PA (p. 72) Fatores Técnicos Tamanho do filme - 35 x 43 cm (14 x 17 polegadas), em sentido transversal ou longitudinal Grade móvel ou estacionária 65 :t 75 kVp (acima do diafragma) Técnica e dose Proteção Colocar escudo de chumbo sobre a região gonadal. Posição do Paciente Ereta preferida ou decúbito ventral se necessário, com os braços para baixo. Posição da Parte Alinhar o plano mediossagital ao RC e à linha média da grade ou mesa / Bucky. Ombros rodados anteriormente para remover a escápula dos campos pulmonares. Não permitir rotação do tórax ou da pelve. Raio Central RC perpendicular ao filme, centralizado em T7 (7 a 8 polegadas, ou 18 a 20 cm, abaixo da vértebra proeminente como para PA do tórax) Filme centralizado em relação ao RC (topo do filme cerca de 1 ½ polegada, ou 4 cm acima dos ombros) DFoFi mínima de 40 polegadas (100, cm) Colimação Colimar para margens externas do tórax. Respiração Suspender respiração em inspiração. PA do arcabouço torácico: A rotina comum na série das costelas (ver Resultados das Pesquisas) inclui incidência PA com o arcabouço torácico ereto com técnicas de exposição do pulmão para excluir disfunção respiratórias como pneumotórax (setas brancas) ou hemotórax (setas pretas) que podem acompanhar lesões das costelas (Fig. 10.36). Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas: . Costelas 1 a 9 ou 10 visualizadas acima do diafragma. Posição: . Sem rotação do tórax. Colimação e RC: . Campo de colimação centrado em T7, incluindo costelas 1 a 9 ou 1 alO. Critérios de Exposição: . Contraste e densidade ótimos para visualizar costelas através dos pulmões e coração' Sem movimento, como demonstrado pela nitidez dos pontos de referência ósseos. 350-- ARCABOUÇO TORÀCICO, ESTERNO E COSTELAS POSIÇÕRS OBLÍQUAS POSTERIOR OU ANTERIOR: COSTELAS ACIMA OU ABAIXO DO DIAFRAGMA Patologia Demonstrada Patologia das costelas, incluindo fratura e processos neoplásicos. Lesão posterior/lateral: Oblíqua posterior, lado afetado em direção ao filme.Lesão anterior/lateral: Oblíqua anterior, lado afetado em direção ao filme (veja Observação) Costelas BÁSICAS Costelas posteriores (AP) ou Costelas anteriores (PA) Costelas auxiliares (oblíquas anterior ou posterior) PA de tórax (p. 72) Fatores Técnicos Tamanho do filme - 35 x 43 cm (14 x 17 polegadas), em sentido longitudinal Grade móvel ou estacionária 70 a 75 kVp acima do diafragma, ou 80 a 85 kVp abaixo do diafragma Técnica e dose: Oblique post. Oblíqua ant.Proteção Colocar protetor de chumbo sobre a região gonadal. Posição do Paciente A posição ortostática é a preferida para acima do diafragma se a condição do paciente o permitir ou decúbito dorsal para abaixo do diafragma. Posição da Parte Girar o paciente em 45° em oblíqua posterior ou anterior, com o lado afetado próximo ao filme, em oblíqua posterior e lado afetado distante do filme em oblíqua anterior. (Afastar a coluna do local da lesão.) Elevar o braço acima da cabeça; estender o braço oposto abaixo e atrás do paciente longe do tórax. Se deitado, flexionar o joelho do lado elevado para ajudar a manter essa posição.Apoiar o corpo com blocos de posicionamento, se necessário.Alinhar o plano do tórax no meio entre a coluna e a margem lateral do tórax do lado de interesse ao RC e à linha mediana da grade ou mesal Bucky. (Certificar-se de que o lado de interesse não seja cortado.) Raio Central RC perpendicular ao filme, centrado no meio entre a margem lateral das costelas e a coluna Acima do Diafragma: RC 3 ou 4 polegadas (8 a 10 cm) abaixo da incisura jugular (17) (topo do porta-filme cerca de 1 1/2 polegada ou 4 cm acima dos ombros) Abaixo do Diafragma: RC ao nível do meio entre o xifóide e o gradil costa I inferior (fundo do porta-filme ao nível da crista ilíaca) DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm) Colimação Colimar próximo às bordas do filme em todos os quatro lados para que não seja cortado o gradil costa I de possíveis locais primários ou secundários de lesões da costela. Respiração Prender a respiração em inspiração para costelas acima do diafragma e em expiração para costelas abaixo do diafragma. Observação: Seguindo essa rotina, uma lesão (ou outra patologia) do lado direito exigiria uma OPD ou uma OAE; do lado esquerdo, exigiria uma orE ou uma OAD para afastar a coluna da área de interesse. 351-- ARCABOUÇO TORÀCICO, ESTERNO E COSTELAS Incidência adicional colimada: Algumas rotinas de serviço incluem uma projeção bem-colimada da região da lesão tomada num filme menor Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas:Acima das costelas do diafragma: Costelas de 1 a 9 ou 10 devem ser incluídas e vistas acima do diafragma. . Abaixo das costelas do diafragma: Costelas de 8 a 12 devem ser incluídas e vistas abaixo do diafragma; a porção axilar das costelas sob exame é projetada sem se sobrepor. Posição: Uma exata posição oblíqua a 45° deve mostrar as costelas auxiliares de perfil com a coluna afastada da área de interesse. Colimação e RC: Campo de colimação centrado apropriadamente, incluindo costelas 1 a 9 ou 10 ou de 8 a 12, dependendo da área de interesse. Critérios de Exposição: Contraste e densidade ótimos para visualizar costelas através dos pulmões e sombra do coração ou através dos órgãos abdominais densos se estiverem abaixo do diafragma. Sem movimento, como demonstrado pela nitidez dos marcadores ósseos. � 352-- ARCABOUÇO TORÁCICO, ESTERNO E COSTELAS � Radiografias para Crítica Os estudantes devem determinar se podem analisar cada uma dessas quatro radiografias com base nas categorias como descrito no livro e como esboçado à direita. A título de exercício de análise inicial, fazer uma verificação em cada categoria que demonstre um erro que exija a repetição da radiografia.Os cadernos de exercícios* dos estudantes fornecem mais espaço para escrever comentários e respostas de análise completa para cada uma dessas radiografias. As respostas são fornecidas no Apêndice B, ao final deste livro. RADIOGRAFIAS 1. Estruturas mostradas A B C D 2. Posicionamento 3. Colimação e RC 4. Critérios de exposição 5. Marcadores *Disponíveis apenas na versão em inglês, diretamente da editora Mosby, Inc.Fig. (10.43 Costelas - acima do diafragma. (Cortesia de Bill Collins, RI.) �
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