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Equipe: 5º Período Matutino Anderson Pontes Cleibson Pacheco Jocelia Tavares Maxwell Matos Paula Jorge Rufino Carvalho UNIVERSIDADE PAULISTA DISCIPLINA DE MICOLOGIA CLÍNICA COCCIDIOIDOMICOSE 1 1. INTRODUÇÃO É uma doença causada pelo fungo dimórfico e habitante do solo, Coccidioides sp. EPIDEMIOLOGIA EUA Noroeste Brasil (AM) Não Há 2 2.0 SINTOMATOLOGIA Expectorar muco e ocasionalmente sangue; Reumatismo do deserto (conjuntivite) e das articulações (artrite) e na formação de nódulos na pele (eritema nodoso). Febre; Dor no peito e arrepios; A infecção aguda primária; Diminuição da força; Infecção pulmonar (pulmões aos ossos, às articulações, ao fígado e ao baço, aos rins, ao cérebro e às membranas que o reveste); Perda de apetite, Eritema nodoso. 3 3 0 PATOGÊNIA No Brasil, a caça de tatus é uma importante atividade de risco para infecção. O Fungo se dissemina na forma de artroconídio, sendo inalado com a poeira do solo. Agente Etiológico: Coccidioides immitis, um fungo dimórfico. 4.0 CARACTERÍSTICAS GERAIS Reservatório O solo, especialmente, de locais secos e com pH alcalino. A doença acomete o homem e outros animais (gado bovino, ovino, caprino, entre outros). 4 5.0 DIAGNÓSTICO O diagnóstico é clínico, epidemiológico e laboratorial. Parasita em exame micológico direto: Raspado de lesão de pele e biópsia Escarro, pus; Cultura de secreções em ágar sabouraud Líquido cefalorraquidiano Lavado broncoalveolar; 5 5.0 DIAGNÓSTICO A coleta e o processamento de material para cultura devem ser feitos por pessoal treinado, em laboratório de segurança nível II; A manipulação de culturas e/ou material de solo sabidamente contaminado pelo C. Immitis devem ser feitos em nível de contenção de risco NB3; A histopatologia pode ser útil com achado de esférulas com endosporos A sorologia e feita por meio da detecção de IgM e os níveis de IgG requerem criteriosa avaliação; Os testes cutâneos com esferulina tem pouco valor diagnostico, pois permanecem positivos, mesmo após a infecção. 6 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL No Brasil, é importante o diagnóstico diferencial com a leishmaniose visceral (Calazar), sobretudo em áreas onde ocorrem as duas doenças; Tuberculose; Meningite tuberculosa; Paracoccidioidomicose; Esporotricose, histoplasmose, neoplasias; 7 A disseminação da doença constitui sua maior complicação. Por esse motivo os pacientes soropositivos para HIV ou com AIDS devem ser seguidos criteriosamente. COMPLICAÇÕES 8 Anfotericina B, 1 a 3 g, dose total; 6.0 TRATAMENTO Seguida por fluconazol, 400 mg/dia, por 6 a 12 meses ou itraconazol, 300 mg/dia, pelo mesmo período. O critério de cura é clínico, agregado a negativação do exame micológico. O fluconazol está especialmente indicado nas formas que comprometem o SNC, por sua excelente difusão cerebral. 9 7.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS O pulmão é o órgão mais comprometido pela doença; ademais o acometimento cutâneo é comum nas formas disseminadas. Para possibilidade diagnostica de cocciodiodomicose em pacientes com história de exposição ao solo deve ser difundindo o conhecimento sobre a existência dessa vasta área endêmica de coccidioidomicose no nordeste do Brasil para que achados de novos casos,os quais certamente , mostrarão a real importância dessa micose na região. 10 1. Martins Mdos A, de Araújo Eda M, Kuwakino MH, Heins-Vaccari EM, Del Negro GM, Vozza Júnior JA, et al. Coccidioidomicoses no Brasil. A case report. Rev Inst Med Trop São Paulo. 1997;39(5):299-304 3. Ampel NM. Coccidioidomicose. In: Sarosi GA, Davies SF, editora. Doenças fúngicas do pulmão. Rio de Janeiro: Revinter; 2001. p. 57-76. 2. Costa FA, Reis RC, Benevides F, Tomé GS, Holanda MA. Coccidioidomicose pulmonar em caçador de tatus. J. Pneumologia. 2001;27(5):275-8. REFERÊNCIAS 11
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