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Resenha cap 3 e 4 - Pratica da psicoterapia

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UniCesumar – Centro Universitário de Maringá
Supervisão de Estágio Clínico
Professora Orientadora: Jhainieiry Cordeiro Famelli Ferret
Acadêmico: Wilson Idogawa Junior			RA: 1208550-2
Livro: A Pratica da Psicoterapia
Autor: C.G. Jung
Cap. III – Alguns aspectos da psicoterapia moderna
	No período em que o autor publica a obra, ele deixa claro que a psicoterapia moderna ainda possui uma posição muito modesta ao lado das grandes organizações e instituições criadas para o bem-estar publica, se limitando ao atendimento pessoal e tiveram quase nenhuma aplicação coletiva.
	Ao que parece os estudos de Freud proporciona o início de um olhar mais respeitoso por parte da medicina tradicional. Apesar desse espaço que a psicologia médica começa a conquistar o autor demonstra uma preocupação a respeito da formação dos estudantes de medicina.
	Jung aponta que os postulados de Freud foram impactante para a população, mexendo com preconceitos arraigados. De forma geral, o pai da psicanalise ressalta o lado obscuro do ser humano. O autor acredita nessa afirmação, mas não apenas nisso, Jung deixa claro sua crença em uma dualidade.
	O autor também contradiz Freud que valoriza demasiadamente o inconsciente. Ele afirma a importância inegável que o inconsciente possui, mas acredita que o inconsciente não pode ser mais valorizado que o consciente.
	Nesse paragrafo Jung aponta como a psicologia não é algo restrito a especialistas, mas algo universal e humano, pois assim como a humanidade é diversificada. A psicologia não pode se restringir ao biológico, pois ela abarca aspectos sociais e culturais do ser humano, pois sem eles, seria impossível imaginar a psique humana.
	Nesse ponto do texto Jung aponta mais um aspecto que descorda de Freud: para Jung a historia do individuo tem sua importância, porém ele não pode ficar preso aquilo e tem que aceitar o que já passou e tomar uma atitude adequada. Mas para Freud a etiologia possui importância primordial, pois a cura só se concretiza assim que as causas da neurose emergem para o campo da consciência.
	Para o autor a psicoterapia tem por objetivo mudar a atitude consciente, em não em correr atrás de reminiscências submersas da infância. Uma coisa não é possível sem a outra, certamente, mas a ênfase deveria ser posta na atitude.
	Novamente o autor aponta a sua discordância com os métodos aplicados pelo Dr. Freud no quesito, interpretação. Jung acusa Freud de fazer interpretações acerca dos conteúdos do paciente de forma negativa e sugestiona o fato de Freud estar contaminando os conteúdos dos seus pacientes com seus conteúdos por estar olhando através de sua ótica.
	 Novamente noto a importância que o autor proporciona à dualidade. Em “Tipos Psicológicos” ele diz apresentar duas atitudes básicas, a introspecção e a extroversão e aponta que ambas são importantes para o indivíduo, porém deve haver um equilíbrio entre as duas e que só se torna perigosas quando existe uma predominância de uma delas. Pois como consequência dessa predominância, o sujeito tende a ter uma visão unilateral, podendo limitar suas escolhas, proporcionando um adoecimento.
	Para Jung o inconsciente é mais que do que um deposito, é “a base, a condição preliminar da consciência. Representa a função inconsciente do psiquismo. É a vida psíquica antes, durante e depois da tomada de consciência”.
Cap. IV – Os objetivos da psicoterapia
	Todos apontam as neuroses como sendo fonte dos distúrbios das funções psíquicas e por isso deve-se o encargo do tratamento psíquico. Apesar de haver um consenso mutuo sobre esta afirmação, está muito longe de chegar ao mesmo consenso, qual é o método para se chegar a cura, devido às inúmeras abordagens. – Jung aponta que isso não é um problema, pois a variabilidade de curar é plausível para a variabilidade encontrada na humanidade – Sendo assim Jung aponta que apesar das linhas (que em sua época era as que mais tinham peso) de Freud e Adler terem suas parcelas consideráveis de verdade seria um erro tomar uma delas como a única verdade.
	Jung diz: “Se hoje existe um campo, em que é indispensável ser humilde e aceitar uma pluralidade de opiniões aparentemente contraditórias, esse campo é o da psicologia aplicada. Isto porque ainda estamos longe de conhecer a fundo o objeto mais nobre da ciência – a própria alma¹ humana”.
“Qualquer pessoa pode ter êxito na psicoterapia, a começar pelo xamã primitivo e o benzedor. O psicoterapeuta pouco ou nada aprende com os sucessos, principalmente porque o fortalecem no seus enganos. Os fracassos, ao invés, são experiências preciosíssimas, não só porque através deles se faz a abertura para uma verdade maior, mas também porque nos obrigam a repensar nossas concepções e métodos.
	Jung aponta algumas dificuldades que se deparou com pessoas de mais idade, através de suas experiências profissionais e estudos, constatou que a realidade psíquica do indivíduo, muda conforme este vai envelhecendo. A diferenciação que o autor faz é que uma pessoa mais jovem é tomada por um signo de expansão geral, em vista de uma meta precisa a ser atingida. Parece que as neuroses provem de uma hesitação ou do recuo diante de um rumo a seguir. Em contrapartida, a vida da pessoa que envelhece está sob o signo da contração das forças, da confirmação do que já foi alcançado e da diminuição da expansão. Jung até ilustra essa diferença comparando-as com uma psicologia do amanhecer e psicologia do entardecer.
	Jung destaca que a psique humana apresenta diversas ambiguidades e que um pensamento binário acerca do que é falso e verdadeiro pode levar a cometer inúmeros erros, como ele mesmo afirma já ter sido vítima. Assim como afirma Jung fez com que ele tomasse uma postura de abster-se da teoria e deixar a cargo da experiência decidir quanto aos objetivos.
	Jung fala sobre os pacientes que não possuem sentido de vida, e suas resistências aos métodos racionais de tratamentos, dos quais ele acredita que essa resistência se deve ao fato que eles são socialmente bem ajustados, muitas vezes altamente capacitados, para os quais a normalização não tem o menor sentido. Assim como para todas as outras, não existe uma filosofia de vida pronta. Jung aponta os mitos que possui o tema da estagnação na vida, essa falta de sentido, que seriam os mitos que falam da chave mágica para abrir um portão trancado, ou então de um animal prestativo que vem ajudar alguém a encontrar o caminho oculto.
	O autor aponta que os sonhos podem ajuda em um início, pois eles podem estar relacionados com os conflitos do paciente, apesar de deixar bem claro que questiona chamar o trabalho com sonho de método, e saber que seus resultados não são científicos, mas aponta que as vezes uma boa meditação verdadeira e profunda sobre o sonho pode proporcionar bons frutos.
¹ Jung utiliza muitas vezes o termo alma em suas obras para se referir à mente, psique.

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